sábado, 30 de outubro de 2010

A FTU inaugura e exercita a pós-modernidade nas religiões Afro-brasileiras

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

 

No dia 10 de março de 2009, Pai Rivas – ao vivo pela internet – apresentou o pronunciamento carregando o título "A FTU inaugura a pós-modernidade na Umbanda" – disponível em http://www.ftu.edu.br/Site/assistePronunciamento.php?id_tv=10. Na ocasião, alguns conceitos básicos sobre modernidade e pós-modernidade foram apresentados. Pai Rivas também nos brindou com conceitos filosóficos, lembrando Wittgenstein, mostrando o papel procedimental da linguagem.

Todo este cabedal teórico entrou como insumo para sustentar o argumento de que as Religiões estão relacionadas diretamente com os aspectos positivos da pós-modernidade. Entre eles a possibilidade de perceber a verdade como algo relativo, adaptado aos ângulos de interpretação de cada um, no que pese possuir um ponto de convergência com a realidade ultérrima. Esta realidade pela ótica da teologia umbandista é o Espírito. Continuando o raciocínio, Pai Rivas nos apresenta que a Unidade se expressa na Diversidade. No caso da Umbanda inserida nas Religiões Afro-brasileiras por analogia wittgensteiniana teríamos a Umbanda como uma idéia e que se expressa em várias Escolas, ou seja, uma pluralidade de linguagens.

Como filósofo realmente me encanto, em sentido físico e metafísico, com a beleza e solidez da teoria apresentada pelo meu pai espiritual. Contudo, seu ápice está longe do que pode ser registrado num papel. Ela se realiza na prática não por um grupo restrito de terreiros, mas pela totalidade de templos que, independentemente da consciência deste conceito, praticam os seus valores diuturnamente. Em paz, sem disputas, sem brigas.

É por isso que Pai Rivas nos explica que não criticamos outras Escolas. Quando uma visão crítica é aplicada a este ou aquele conceito, nos referimos aos valores que praticamos ou não dentro de nossa linhagem. A única exceção desta premissa é quando um grupo ou setor, que conceitualmente pode ser compreendido como seita, tenta ferir esta harmonia intrínseca das religiões Afro-brasileiras. Tentam inventar fundadores, anunciadores, codificadores, papas, enfim criar pontífices (o único que faz a ponte com o Sagrado) para nós; como se não fosse o máximo da realização o contato com os Ancestrais Ilustres (Guias) e a orientação que recebemos de nossos pais e mães espirituais. Gostaríamos que este parágrafo fosse muito bem analisado e discutido nos fóruns e na internet com os demais irmãos das religiões afro-brasileiras.

Bem, falamos de um conjunto de idéias que vem em uma crescente construção e ampliação pelo nosso Pai espiritual desde muito tempo e que foram claramente registradas no vídeo em questão. E agora outra publicação, o do Blog Espiritualidade e Ciência, nos convida a verificar a aplicação destes conceitos. O texto Foi uma noite para entrar na História... disponível em http://sacerdotemedico.blogspot.com/2010/10/foi-uma-noite-para-entrar-na-historia.html mostra em palavras, mas principalmente em fotos o que foi e o que é a Espiritualidade vivente em todos nós. Como somos diferentes, mas como as semelhanças são muito maiores. Como podemos viver em paz. Como podemos nos unir sem unificar. Queremos a unidade e não a codificação. Somos livres e como ouvimos no rito e escrevemos anteriormente, Exu foi para rua nos libertar. Exu foi para a rua socializar o poder dos orixás, enfim Exu foi para rua para umbandizar o mundo...

Esta é a inauguração da pós-modernidade na Umbanda inaugurada pela FTU. Todos juntos, pais e mães espirituais do Brasil e fora dele, trabalhando pela paz nas religiões Afro-brasileiras, pela convivência pacífica no planeta.

E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A paz é possível: Vamos trabalhar juntos?

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários!

Saíram as primeiras fotos do Rito de Exu na FTU. Elas foram disponibilizadas na publicação 86 com o título "Foi uma noite para entrar na História..." http://sacerdotemedico.blogspot.com/2010/10/foi-uma-noite-para-entrar-na-historia.html.

 

Aproveitando o texto significativo que introduz as fotos, conversamos com o Pai Rivas sobre o sucesso absoluto do rito de Exu e a mobilização que este evento proporcionou pelo Brasil a fora. Nesta prazerosa conversa, aliás uma de várias, pois na tradição de Síntese vivenciamos o diálogo como terapia e Iniciação, Pai Rivas nos ensinava um pouco mais sobre o conceito de Escolas e como este consegue fomentar a paz por dentro das religiões Afro-brasileiras.

Não podemos olvidar que este rito e seus respectivos registros são provas insofismáveis desta possibilidade de convivência pacífica fomentada pelas Escolas. Muitos irmãos planetários estão nas suas respectivas casas espirituais e não conhecem outras formas de conectar-se com o Sagrado. Este desconhecimento do outro pode gerar brigas, problemas em aceitar as diferenças e, em alguns casos isolados de seitas, doenças sociais como concorrência e disputa de mercado religioso.

Estas palavras do nosso pai espiritual reforçam a necessidade de nos conhecermos mais, respeitando as nossas diferenças e igualmente valorizando os nossos pontos comuns. Certamente este rito apresentou muito bem a Unidade na Diversidade que são as Religiões Afro-brasileiras e todos que acompanham as publicações do Blog Espiritualidade e Ciência, as vídeo-aulas e pronunciamentos da FTU, bem como outras iniciativas do Pai Rivas já conseguem compreender e, se desejarem, vivenciar mais claramente a proposta de paz que as Escolas evocam.

Em tempo. A série histórica inaugurada no blog será retomada tão logo as publicações ligadas ao Rito de Exu e Congresso estejam postadas. Na mesma conversa estabelecida com Pai Rivas ouvimos que são inúmeros os registros que permitem incontáveis publicações, afinal o tempo não para e a história do nosso povo do santo também não...



Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica com texto+fotos do Rito Exu na FTU (23/10)

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos mais um texto+fotos inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":


Foi uma noite para entrar na História...


As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia. 

Para conhecê-las, acesse: http://sacerdotemedico.blogspot.com/

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)













quarta-feira, 27 de outubro de 2010

As Escolas fomentam paz!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Em nosso último texto reforçamos como o conceito de Escolas fomenta a paz, principalmente depois da demonstração viva conduzida pelo Pai Rivas e a FTU(Faculdade de Teologia Umbandista) no último dia 23/10 – Rito de Exu: O Guardião da Era Dourada das Encruzilhadas da Vida e do Destino. Este tema foi fruto de uma conversa com Pai Rivas por telefone e gostaria de trazer um pouco de Sua Sabedoria para compreendermos os momentos auspiciosos que vem gradativamente se concretizando nas Religiões Afro-brasileiras.

No rito de Exu verificamos uma amostra significativa da quantidade de Escolas existentes pelo país e fora dele. Como afirmou Pai Rivas, todas estas Escolas são "Santas" em suas nobres intenções de conduzir os filhos de fé à Espiritualidade, ao Sagrado. Mas o que é o Sagrado?

Segundo Pai Rivas, o Sagrado é a Espiritualidade vivente no interior de todos. A grande questão é como vivenciar mais este Sagrado. Neste ponto novamente vem o Rito em mente e lembramos o conceito de Sabedoria Cósmica que nada mais é que convergência do Amor e do Conhecimento. Sendo assim, não precisamos brigar com os outros, quanto mais entre nós das religiões Afro-brasileiras. Precisamos sim dialogar mais uns com os outros buscando a Unidade e não a codificação.

Pai Rivas nos diz que quando o indivíduo qualificou a sua Escola, ele pode a criticar internamente. Mas quem codifica, já não faz mais Escola. Quando criticamos, nos referimos aos que querem codificar a Umbanda com seus padrões, com o seu setor. Onde está o respeito pelas diferenças nesta postura codificadora? Se as pessoas que querem codificar o fazem apenas para o seu setor, que fique claro. Se dizem que a Umbanda tem que se reduzir a um único formato, compreenda que está fazendo seita.

Repetimos com convicção crescente. Só discutimos a nossa Escola. Nós discutimos outras Escolas, quando algum segmento tenta codificar ou dominar o todo. Pai Rivas afirma que nunca escreveu um "Código da Umbanda". As pessoas podem até não concordar com o que escrevemos, diz Pai Rivas, mas não podem acusá-lo de querer tomar a parte pelo todo. Se não quer codificar a Umbanda com a doutrina dos outros, muito menos com a sua própria doutrina. Frisou mais uma vez: muito menos com a doutrina dele. A Umbanda está muito bem representada pela Diversidade.

O trabalho da FTU expressa isto. Todas as Escolas são contempladas em princípio/essência. Sendo assim meus irmãos, precisamos nos proteger das seitas. Afinal:

 

Que religião é essa que briga?

 

Que religião é essa, onde seus adeptos falam mal dos outros?

 

Que religião é essa que fala do Cristo, mas não pratica seus valores?

Estas reflexões ensejadas pelo nosso Pai não podem ser olvidadas. Podemos sim viver em paz e as milhares de pessoas presentes no rito deram a máxima demonstração que não querem ser únicos, mas Unos com os Ancestrais Ilustres que trabalham na Aruanda e todas as cidades espirituais ligadas ao nosso povo, a nossa gente.

A Umbanda não exalta um em detrimento dos outros. Pegando carona nas palavras de uma irmã de Goiás que estava no rito, Pai Rivas não fez o que fez para ter quórum pessoal. Quer sim, com a força das centenas de pais de santo presentes, fazer quórum para a Umbanda. Como diz Mestre Aramaty: Ponto para a Umbanda. Ou como sempre disse Mestre Yapacany: A Umbanda é de todos nós!

Ps: Disponibilizaremos as fotos logo, logo!


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Re: ***SPAM*** [apometria_umbanda] O Rito de Exu na FTU: Um rito para marcar a História!

Aranauan, Saravá a todos os irmãos planetários,

Grande Yorotaman. Você foi muito feliz nas suas palavras. Realmente o Rito de Exu marcou-nos profundamente. Conversando com Pai Rivas mais cedo, ouvimos algumas palavras que gostaríamos de compartilhar com todos os irmãos que nos lêem.

Pai Rivas gostaria de parabenizar a todos os sacerdotes presentes pela sensibilidade, harmonia, comunhão, enfim, verdadeira demonstração de amor para com todos os presentes. Diversos dirigentes espirituais irmanados pelos pensamentos e sentimentos mais nobres.

Estas palavras de Pai Rivas refletem um trabalho que não iniciou no sábado as 23:00hs, horário do rito, mas uma semana antes com o auxílio de todos os seus filhos espirituais. Como resido em outro estado, só consegui chegar à FTU na quinta-feira e durante os três dias que lá permaneci trabalhando vivenciamos a harmonia e força dos trabalhos espirituais.

Outro fato interessante é o relato de uma irmã nossa que acompanhou o rito pela internet, pois o mesmo foi transmitido ao vivo pelo site da FTU – www.ftu.edu.br. Soubemos por ela que o Exu ... incorporou exatamente à meia noite do dia 23 para o dia 24 de outubro...

Não poderia deixar de encerrar sem registrar o que todos os presentes que estiveram lá perceberam. O ritual, que contou com a presença de milhares de pessoas e sacerdotes das mais variadas Escolas, iniciou em paz e foi encerrado em paz. Aliás, o conceito de Escolas na prática gera a paz. Conversaremos sobre isto mais adiante.


E deixa a Gira girar! 


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


Em 25 de outubro de 2010 15:47, S É R G I O <sard@gold.com.br> escreveu:
 

  Aranauam a todos

 

   Não poderia também deixar de externar minha alegria em ter participado desse acontecimento histórico. Como é tradicional e marca registrada dos irmãos da FTU, o evento brilhou (como sempre) pela organização, disciplina e gentileza de todos trabalhadores. Salta aos olhos a alegria, o amor e o comprometimento que todos tem com a causa. Impecável.

   Tive a oportunidade de conversar com várias pessoas de vários locais diferentes e todos estavam radiantes por estarem ali vivenciando de forma explícita a unidade na diversidade. Todos se identificaram uns nos outros apesar das roupagens e formas diferentes. Naquele momento mágico cessaram as individualidades do Pedro, Paulo, Maria... existia apenas o filho das religiões Afrobrasileiras, apenas isso era importante. Como é bom ficar feliz com a felicidade do outro! Me lembro que em um dos textos de Pai Rivas,  ele falava em diminuir a distância entre centro e a periferia e aproximar o desejável do possível. Na hora que estávamos todos ali no meio da rua tive a certeza que era exatamente isso que estava ocorrendo...

   Só mesmo alguém com a vivência e conhecimento de causa de Pai Rivas e sua capacidade de realização poderiam conduzir um rito tão vibrado, em que todas as escolas se sentissem representadas.

 

  Ficam as perguntas: Onde estão aqueles que duvidaram do que poderia realizar a FTU? Onde estão aqueles que duvidaram da proposta de Pai Rivas de aproximar pelas semelhanças, mesmo reconhecendo as diferenças?

 

   Pois é... a verdade é parceira do tempo e ambas mostraram sua face...

 

 

Yorotaman  

 


De: apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br [mailto:apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br] Em nome de Yabauara
Enviada em: segunda-feira, 25 de outubro de 2010 14:18
Para: apometria_umbanda; conub; conub_rj
Assunto: ***SPAM*** [apometria_umbanda] O Rito de Exu na FTU: Um rito para marcar a História!

 

 

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários!

Conforme divulgamos na última semana, a FTU (Faculdade de Teologia Umbandista) – primeira faculdade de teologia das religiões afro-brasileiras do mundo – autorizada e credenciada pelo MEC (Ministério da Educação) realizou o seu tradicional Rito de Exu - O Guardião da Era Dourada das Encruzilhadas da Vida e do Destino. O rito, sempre significativo, ficou marcado por dois pontos que gostaria de comentar neste texto.

O primeiro trata-se da grande presença popular e sacerdotal no evento. Mais de duas mil pessoas estiveram presentes para confraternização e louvação de Exu. Contamos também com a presença de sacerdotes e sacerdotisas de todas as regiões do país e sacerdotes do MERCOSUL (Uruguai) que muito nos honraram.

Todos os Estados do Sul (Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina); do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais); do Centro-Oeste (Mato Grosso, Goiás); do Norte (Amapá); Nordeste (Ceará, Piauí, Alagoas, Pernambuco) estavam lá na FTU e participaram ativamente do Rito. Cada um com as suas diferenças, cada um carregando a sua Tradição; porém todos dialogando pelos seus pontos de semelhança os quais Pai Rivas, com sua sabedoria e vivência sacerdotal, conseguiu concretizar no ritual. Afirmamos com alegria e plena convicção que não só ouvimos naquele dia sobre convivência pacífica, nós a vivenciamos.

Alguns irmãos poderiam nos perguntar como a FTU conseguiu reunir tantas pessoas em número, pois foi o rito com o maior número de presentes; e representação, várias Escolas de vários locais do Brasil e fora dele. A resposta é simples. Estes nobres pais e mães de santo já conheciam o trabalho sério que é desenvolvido pela FTU.  Muitos participaram das vídeo-conferências com Pai Rivas pela FTU, alguns também são coordenadores de pólos telepresenciais dos cursos de extensão. Estes dirigentes se deslocaram quilômetros, pois acreditam na proposta da FTU. Confiam e trabalham firme pela causa em uma parceria que respeita as diferenças e valoriza as semelhanças.

O segundo ponto que gostaríamos de destacar é a ação promovida pela FTU com a prefeitura de SP. A faculdade formalizou e foi atendida pela CET-SP (Companhia de Engenharia de Tráfego) para o fechar a Avenida Santa Catarina no trecho onde ela está localizada. Isto mostra um diálogo pacífico com o poder público. Esta ação muito bem organizada rendeu frutos para o rito. Tão logo o Exu ... incorporado no Pai Rivas chegou no reio, levou toda a comunidade para a rua. E uma vez lá, em perfeita segurança garantida pelas firmezas da casa e o apoio da prefeitura de São Paulo, todos os presentes dos dois lados da vida vivenciaram um rito de Axé.

O Exu... provou mais uma vez que os Ancestrais da Kimbanda são o povo da rua. Mas a rua em um sentido mais profundo do que se possa inicialmente imaginar. A rua é o lugar onde todos transitam independente das condições sociais ou econômicas. Quem está "preso" não pode caminhar na rua. Logo, Exu trabalhou pela liberdade e inclusão total. No ato rito-litúrgico de trabalhar na rua, Exu também nos ensina que o templo para as entidades não está limitado por quatro paredes. O terreiro da Umbanda e da Kimbanda é o próprio mundo .

E deixa a Gira girar!

Em tempo. Dentro de poucos dias disponibilizaremos as fotos do Rito.



Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

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Atividade nos últimos dias:
Umbanda: Uma forma inteligente e espiritualizada de se bem viver
por Pai Rivas
.

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O Rito de Exu na FTU: Um rito para marcar a História!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários!

Conforme divulgamos na última semana, a FTU (Faculdade de Teologia Umbandista) – primeira faculdade de teologia das religiões afro-brasileiras do mundo – autorizada e credenciada pelo MEC (Ministério da Educação) realizou o seu tradicional Rito de Exu - O Guardião da Era Dourada das Encruzilhadas da Vida e do Destino. O rito, sempre significativo, ficou marcado por dois pontos que gostaria de comentar neste texto.

O primeiro trata-se da grande presença popular e sacerdotal no evento. Mais de duas mil pessoas estiveram presentes para confraternização e louvação de Exu. Contamos também com a presença de sacerdotes e sacerdotisas de todas as regiões do país e sacerdotes do MERCOSUL (Uruguai) que muito nos honraram.

Todos os Estados do Sul (Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina); do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais); do Centro-Oeste (Mato Grosso, Goiás); do Norte (Amapá); Nordeste (Ceará, Piauí, Alagoas, Pernambuco) estavam lá na FTU e participaram ativamente do Rito. Cada um com as suas diferenças, cada um carregando a sua Tradição; porém todos dialogando pelos seus pontos de semelhança os quais Pai Rivas, com sua sabedoria e vivência sacerdotal, conseguiu concretizar no ritual. Afirmamos com alegria e plena convicção que não só ouvimos naquele dia sobre convivência pacífica, nós a vivenciamos.

Alguns irmãos poderiam nos perguntar como a FTU conseguiu reunir tantas pessoas em número, pois foi o rito com o maior número de presentes; e representação, várias Escolas de vários locais do Brasil e fora dele. A resposta é simples. Estes nobres pais e mães de santo já conheciam o trabalho sério que é desenvolvido pela FTU.  Muitos participaram das vídeo-conferências com Pai Rivas pela FTU, alguns também são coordenadores de pólos telepresenciais dos cursos de extensão. Estes dirigentes se deslocaram quilômetros, pois acreditam na proposta da FTU. Confiam e trabalham firme pela causa em uma parceria que respeita as diferenças e valoriza as semelhanças.

O segundo ponto que gostaríamos de destacar é a ação promovida pela FTU com a prefeitura de SP. A faculdade formalizou e foi atendida pela CET-SP (Companhia de Engenharia de Tráfego) para o fechar a Avenida Santa Catarina no trecho onde ela está localizada. Isto mostra um diálogo pacífico com o poder público. Esta ação muito bem organizada rendeu frutos para o rito. Tão logo o Exu ... incorporado no Pai Rivas chegou no reio, levou toda a comunidade para a rua. E uma vez lá, em perfeita segurança garantida pelas firmezas da casa e o apoio da prefeitura de São Paulo, todos os presentes dos dois lados da vida vivenciaram um rito de Axé.

O Exu... provou mais uma vez que os Ancestrais da Kimbanda são o povo da rua. Mas a rua em um sentido mais profundo do que se possa inicialmente imaginar. A rua é o lugar onde todos transitam independente das condições sociais ou econômicas. Quem está "preso" não pode caminhar na rua. Logo, Exu trabalhou pela liberdade e inclusão total. No ato rito-litúrgico de trabalhar na rua, Exu também nos ensina que o templo para as entidades não está limitado por quatro paredes. O terreiro da Umbanda e da Kimbanda é o próprio mundo .

E deixa a Gira girar!

Em tempo. Dentro de poucos dias disponibilizaremos as fotos do Rito.


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica com texto+vídeo "O Sagrado nas Religiões Afro-Brasileiras"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos mais um texto+vídeo inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

O Sagrado nas Religiões Afro-Brasileiras


As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia. 

Para conhecê-las, acesse: http://sacerdotemedico.blogspot.com/

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)












quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica com texto+vídeo "Teologia Umbandista e a Convergência do Conhecimento"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos mais um texto+vídeo inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

Teologia Umbandista e a Convergência do Conhecimento



As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia. 

Para conhecê-las, acesse: http://sacerdotemedico.blogspot.com/

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)











quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Convite Oficial da FTU para o Rito de Exu

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Após acessarmos o twitter do Pai Rivas(http://twitter.com/rivasneto), estamos divulgando o convite oficial do Rito Exu - O Guardião da Era Dourada das Encruzilhadas da Vida e do Destino.


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

As Umbandas não podem ser renegadas

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,


Este semana é um momento muito especial para as religiões Afro-brasileiras, afinal se aproxima o Rito Exu - O Guardião da Era Dourada das Encruzilhadas da Vida e do Destino a ser realizado nas dependências da Faculdade de Teologia Umbandista. Porém esta semana recebemos um email e, a partir do que nos foi colocado, gostaríamos de esclarecer alguns pontos que são fundamentais para a convivência pacífica.

A questão trazida pelo email é a seguinte: Por que Pai Rivas teria renegado (sic) a Umbanda Esotérica?

Antes de responder objetivamente a questão, vamos compreender um fato. Pai Rivas, como legítimo sucessor do Vô Matta e Silva, poderia muito bem praticar apenas os rituais da Umbanda Esotérica como Mestre-Raiz Dela. Afinal não só os documentos, mas principalmente pela Iniciação alcançada na Raiz de Guiné. Isto sem falar do rito de transmissão desta Raiz conduzida pelo Vô Matta e Pai Guiné.

Entretanto quem conhece o Pai Rivas sabe que Ele não faz mais do mesmo. Está sempre buscando a contínua transformação que é a constante da Tradição Afro-brasileira. Pai Rivas conduz os aspectos trazidos pelo Vô Matta, ampliando e aprofundando-os. Este caminhar com a coletividade busca concretizar o título do livro de Seu Mestre: Umbanda de Todos Nós. Ou seja, é pela Inclusão Total.

Voltando à pergunta, gostaria de utilizar as palavras que eu mesmo ouvi do Pai Rivas em mais uma das prazerosas conversas entre Mestre e discípulo. Disse-nos:

"Não reneguei a Umbanda Esotérica, a Raiz de Guiné. Também não reneguei as outras Escolas"

Esta resposta é clara e verdadeira, pois expressa o que Pai Rivas pratica e sempre praticou em toda a Sua história nas Religiões Afro-brasileiras. Sendo franco, hoje quem diz que faz a "sua" Umbanda, pensa ser melhor que a Umbanda praticada pelos outros.


Pai Rivas não apenas respeita, mas vive as diferenças. Valoriza em todos os ritos Afro-brasileiros suas expressões plurais e igualmente os pontos de diálogo existentes entre eles. O que dizer contra este argumento? Quem pode negar a força do Astral por meio desta Unidade manifesta na Diversidade?

Reflitamos sobre isto...

 

E deixa a Gira girar!

PS: Quem desejar aprofundar-se no tema, remetemos a publicação 84 de logo mais no blog Espiritualidade e Ciência (http://sacerdotemedico.blogspot.com/). Além do texto, pedimos a gentileza de assistir o vídeo na íntegra. A publicação entrará no ar a partir de 00:00. 


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

--
FTU: Educando para uma Cultura de Paz
(credenciada e autorizada pelo MEC - portaria 3864 de 18/12/2003)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto+vídeo "História na Umbanda - A Tradição em contínua mudança"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé,

É com grande alegria que divulgamos mais um texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":


História na Umbanda - A Tradição em contínua mudança



As publicações do blog têm como proposta fomentar a
 terapia do diálogo ou diálogo como terapia. 

Para conhecê-las, acesse: http://sacerdotemedico.blogspot.com/

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

















quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ângulos de interpretação: caminhando pelo diálogo!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

A unidade umbandista manifestada na diversidade ritualística. É com este texto que Pai Rivas entrega à comunidade a 82ª publicação. Publicação esta que apresenta também o vídeo FTU-Faculdade de Teologia Umbandista, promovendo a diversidade de cultos na Umbanda.

Nesta publicação recebemos profundas demonstrações de respeito às diferenças, diálogo como terapia, enfim meios reais de alcançar a tão propalada paz mundial. Pai Rivas apresenta os 7 ritos – Toque da Jurema, Umbanda Traçada, Umbanda Mista, Kimbanda, Umbanda Esotérica, Fundamentos Cósmicos do Tríplice Caminho, Fundamentos do Ombhandahum. Estes ritos são expressões inequívocas da possibilidade de aproximação das várias Escolas Afro-brasileiras.

Cada Escola representa um ângulo de interpretação do Sagrado. Pai Rivas utiliza mais frequentemente a expressão "ângulo de interpretação" do que "níveis conscienciais", pois o segundo poderia remeter a uma idéia de hierarquia. Algo como Escolas "mais" adiantas do que outras. Não, sinceramente não é esta a idéia. Já o conceito de ângulo, remete a algo horizontal. Ou seja, as Escolas estão em "posições" diferentes; mas todas em direção ao mesmo ponto: o Sagrado, o ponto de convergência.

Pai Rivas em suas vídeo-aulas utiliza um exemplo muito interessante. Imaginemos 4 pessoas observando o carro de diferentes posições. O primeiro observador olhando para a traseira, outro para o lado direito, um terceiro para o lado esquerdo e, finalmente o quarto observando a frente do carro. Todos estão olhando para o mesmo objeto, o carro porém cada um está observando um aspecto do mesmo. Analogamente o Sagrado é o mesmo para todas as Escolas, porém cada uma possui uma forma específica de percebê-Lo e alcançá-Lo.

Esperamos que a idéia de "ângulos de interpretação" tenha ficado bem claro para discutirmos nos fóruns. São estas idéias que o Pai Rivas apresenta nas Religiões Afro-brasileiras que nos dão esperança de concretizarmos dias melhores para o nosso planeta, uma sociedade mais justa e igualitária com respeito às diferenças.


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto+vídeo "A unidade umbandista manifestada na diversidade ritualística"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé,

É com grande alegria que divulgamos mais um texto com vídeo inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":


A unidade umbandista manifestada na diversidade ritualística



As publicações do blog têm como proposta fomentar a
 terapia do diálogo ou diálogo como terapia. 

Para conhecê-las, acesse: http://sacerdotemedico.blogspot.com/

Aranauan, Saravá Fraternal,
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Trabalho é remédio - palavra de Caboclo

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Trabalho é remédio. Esta célebre frase ouvimos do Caboclo Urubatão da Guia em perfeita incorporação no Pai Rivas dentro da corrente mediúnica da OICD (Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino). Como todos os conceitos que os nossos Ancestrais da Aruanda professam, a expressão é simples e complexa.

Simples, pois todos conseguem compreender o seu significado. Ao mesmo tempo é complexa na justa medida em que requer de seus filhos espirituais compromisso com o trabalho, devoção ao Astral e construção de frutos socializáveis para a comunidade que participam considerando toda a pluralidade que vivenciamos.

Dentro da diversidade que é inerente ao movimento religioso afro-brasileiro dialogamos com todos os ângulos de interpretação. Mas aqui cabe outra frase célebre, agora do Pai Rivas: "Tolerar a diferença não é tolerar o erro". O primeiro possibilita a convivência pacífica, o segundo é desvio de caráter. Afinal, ninguém tolera o homicídio, o furto, o roubo. Não é mesmo?

De igual forma não podemos aceitar a ação de pseudo-lideranças que apóiam políticos com históricos duvidosos. São estes indivíduos que sem o consenso da comunidade afro-brasileira assumiram para si a representação política do povo do santo e fracassaram nas urnas.

Agora estas pseudo-lideranças somem, não falam absolutamente nada. Esperam a "poeira baixar" para voltar em outro momento cometendo os mesmos erros. Isto também é um crime não pelas leis dos homens, mas pelos aspectos éticos. Abrem chagas sociais que demorarão anos para sarar. Estas posturas politiqueiras são difíceis de compreender quando cometidos por setores da sociedade. O que dizer dos que se intitulam espiritualistas !?!?

E se falamos de doenças sociais precisamos de uma cura. Aí novamente as palavras do Caboclo surgem em nossa tela mental, reverberam em nosso coração e estimula-nos a escrever novamente: "Trabalho é remédio"!

E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Adendo: Umbanda – A Proto-Síntese Cósmica; o livro da “Capa Branca”

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Em tempo. Faz alguns minutos que conversarmos com Pai Rivas pelo telefone e na ocasião comentamos o conteúdo de nosso email. Diante dos fatos os quais nosso pai espiritual não sabia antes de nossa conversa, ouvimos considerações importantes que motivaram esse adendo.

Pai Rivas considera Chico Xavier não só um espírita, mas principalmente um universalista ímpar. Sui generis, ou seja, único em seu gênero. É bem verdade que Pai Rivas ouviu mesmo do Reinaldo Leite as palavras que escrevemos no último texto e por ele nutre uma sincera amizade; porém está muito satisfeito por ser umbandista, sacerdote-médico legítimo sucessor de seu pai espiritual W. W. da Matta e Silva. Outro universalista de ponta que realmente fez um trabalho importantíssimo, sendo igualmente singular naquilo que se propôs com a cobertura do Astral.

Encerrando a ligação com nosso pai, mais uma certeza. Aqueles que trabalham em nome do Astral Superior não perdem tempo com comparações, simplesmente trabalham. E mais uma vez evocamos a importância de "Saber, Fazer, Viver e Ser".

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Yabauara <yabauara@gmail.com>
Data: 12 de outubro de 2010 18:11
Assunto: [ftu-teologia1], Umbanda – A Proto-Síntese Cósmica: o livro da "Capa Branca"
Para: apometria_umbanda <apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br>, conub <conub@yahoogrupos.com.br>, conub_rj <conub_rj@yahoogrupos.com.br>


Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Nestes dois últimos dias escrevemos sobre uma obra que marcou positivamente o povo do santo: "Umbanda – A Proto-Síntese Cósmica". A "Proto" ou o livro da "Capa Branca", como carinhosamente chamamos, está chegando a sua 11ª edição, publicada pela primeira vez em 1989. Até mesmo pessoas que discordam do trabalho do Pai Rivas a consideram um "livro fundamental para a Umbanda".

Mas qual seria o motivo desta constatação praticamente unânime no nosso meio religioso? Aqui cabe novamente as palavras do Reinaldo Leite, orador espírita de renome internacional, quando compara o trabalho do Chico Xavier no Espiritismo ("Kardecismo") com o do Pai Rivas na Umbanda. Não pela quantidade de livros, mas pela coerência e – principalmente – qualidade no que foi escrito e entregue para a sociedade. Nestes dois autores encontramos conceitos sérios que quando seguidos dentro das características religiosas de cada segmento só trarão benefícios, alcançarão a Espiritualidade.

No caso da "Proto" afirmamos isto com convicção e serenidade, pois ela nada mais é que a concretização da Tradição Oral na Escrita. Lemos na obra aquilo que vivenciamos no terreiro. Quando o Caboclo 7 Espadas e Pai Rivas conversam com o leitor, temos a sensação de estar dentro do terreiro ouvindo as vozes de Aruanda repercutirem em nossa mente e coração. Ou seja, o livro reflete com singular clareza o que aprendemos nas nossas casas por meio das linhas de transmissão afeitas a cada Escola.

Atualmente Pai Rivas utiliza outras formas de diálogo com a sociedade que não só o livro. Trata-se do blog "Espiritualidade e Ciência" (http://sacerdotemedico.blogspot.com/), as vídeo-aulas e pronunciamentos disponíveis no sítio da Faculdade de Teologia Umbandista (FTU) - http://www.ftu.edu.br... Isto sem falar dos vídeos gravados no Youtube http://www.youtube.com/pairivas que reúne desde março até agora mais de 50 vídeos!

Estas novas mídias estão convergentes com a linguagem pós-moderna e com a própria concepção de tradição propugnada pelas Religiões Afro-brasileiras. Nas palavras do Pai Rivas: "A constante da Tradição é a contínua mudança, logo somos uma unidade aberta em transformação". Assim ferramentas interativas permitem um maior contato entre quem produz informação e quem a acessa, construindo um verdadeiro diálogo, como vimos no blog: terapia do diálogo ou diálogo como terapia.

Percebam meus irmãos que esta abordagem inovadora rompe com uma aparente relação de disputa entre Tradição Oral e Tradição Escrita. Nesta visão oferecida pela Escola de Síntese e exercitada diuturnamente por Pai Rivas temos a Tradição Escrita como algo complementar a Tradição Oral, o que está escrito é uma concretização de quem fala. Tão simples e profundo como isto.

Foi e é por isto que hoje possuímos a primeira e única Faculdade de Teologia Umbandista no mundo autorizado e credenciado pelo MEC – Ministério da Educação, responsável pela regulamentação da educação no país. O advento da FTU pelas mãos do Pai Rivas elevou a Umbanda para um patamar nunca antes alcançado. Saímos da visão preconceituosa de cultura de periferia/ cultura de massa, para uma religião que dá acesso à educação com cidadania. Permite aos irmãos que desejarem penetrar na Academia encontrando uma porta aberta.

Novamente os detratores deste projeto tiveram que reconhecer a importância da FTU, chegando a externar isto em emails públicos. Mas também não poderia ser diferente. A FTU hoje é uma realidade: formou os primeiros teólogos umbandistas da história e possui projetos que da teoria à prática apresentam soluções para a convivência pacífica, em última análise, para a Inclusão Total.

E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

--
FTU: Educando para uma Cultura de Paz
(credenciada e autorizada pelo MEC - portaria 3864 de 18/12/2003)

Umbanda – A Proto-Síntese Cósmica: o livro da “Capa Branca”

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Nestes dois últimos dias escrevemos sobre uma obra que marcou positivamente o povo do santo: "Umbanda – A Proto-Síntese Cósmica". A "Proto" ou o livro da "Capa Branca", como carinhosamente chamamos, está chegando a sua 11ª edição, publicada pela primeira vez em 1989. Até mesmo pessoas que discordam do trabalho do Pai Rivas a consideram um "livro fundamental para a Umbanda".

Mas qual seria o motivo desta constatação praticamente unânime no nosso meio religioso? Aqui cabe novamente as palavras do Reinaldo Leite, orador espírita de renome internacional, quando compara o trabalho do Chico Xavier no Espiritismo ("Kardecismo") com o do Pai Rivas na Umbanda. Não pela quantidade de livros, mas pela coerência e – principalmente – qualidade no que foi escrito e entregue para a sociedade. Nestes dois autores encontramos conceitos sérios que quando seguidos dentro das características religiosas de cada segmento só trarão benefícios, alcançarão a Espiritualidade.

No caso da "Proto" afirmamos isto com convicção e serenidade, pois ela nada mais é que a concretização da Tradição Oral na Escrita. Lemos na obra aquilo que vivenciamos no terreiro. Quando o Caboclo 7 Espadas e Pai Rivas conversam com o leitor, temos a sensação de estar dentro do terreiro ouvindo as vozes de Aruanda repercutirem em nossa mente e coração. Ou seja, o livro reflete com singular clareza o que aprendemos nas nossas casas por meio das linhas de transmissão afeitas a cada Escola.

Atualmente Pai Rivas utiliza outras formas de diálogo com a sociedade que não só o livro. Trata-se do blog "Espiritualidade e Ciência" (http://sacerdotemedico.blogspot.com/), as vídeo-aulas e pronunciamentos disponíveis no sítio da Faculdade de Teologia Umbandista (FTU) - http://www.ftu.edu.br... Isto sem falar dos vídeos gravados no Youtube http://www.youtube.com/pairivas que reúne desde março até agora mais de 50 vídeos!

Estas novas mídias estão convergentes com a linguagem pós-moderna e com a própria concepção de tradição propugnada pelas Religiões Afro-brasileiras. Nas palavras do Pai Rivas: "A constante da Tradição é a contínua mudança, logo somos uma unidade aberta em transformação". Assim ferramentas interativas permitem um maior contato entre quem produz informação e quem a acessa, construindo um verdadeiro diálogo, como vimos no blog: terapia do diálogo ou diálogo como terapia.

Percebam meus irmãos que esta abordagem inovadora rompe com uma aparente relação de disputa entre Tradição Oral e Tradição Escrita. Nesta visão oferecida pela Escola de Síntese e exercitada diuturnamente por Pai Rivas temos a Tradição Escrita como algo complementar a Tradição Oral, o que está escrito é uma concretização de quem fala. Tão simples e profundo como isto.

Foi e é por isto que hoje possuímos a primeira e única Faculdade de Teologia Umbandista no mundo autorizado e credenciado pelo MEC – Ministério da Educação, responsável pela regulamentação da educação no país. O advento da FTU pelas mãos do Pai Rivas elevou a Umbanda para um patamar nunca antes alcançado. Saímos da visão preconceituosa de cultura de periferia/ cultura de massa, para uma religião que dá acesso à educação com cidadania. Permite aos irmãos que desejarem penetrar na Academia encontrando uma porta aberta.

Novamente os detratores deste projeto tiveram que reconhecer a importância da FTU, chegando a externar isto em emails públicos. Mas também não poderia ser diferente. A FTU hoje é uma realidade: formou os primeiros teólogos umbandistas da história e possui projetos que da teoria à prática apresentam soluções para a convivência pacífica, em última análise, para a Inclusão Total.

E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Re: [ftu-teologia1], O terreiro do mundo...

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Em tempo. Evocamos as palavras do senhor Reinaldo Leite para mostrar como é possível conviver pacificamente com as diversas denominações religiosas. O diálogo inter-religioso é viável e neste exemplo dado entre umbandistas e espíritas ("kardecistas") aumenta nossa convicção sobre o assunto.

Afinal, foi o próprio Reinaldo Leite que afirmou que o Espiritismo possui um Francisco Cândido Xavier e a Umbanda possui um Francisco Rivas Neto. Ambos alvos de falácias, mas igualmente fimes e serenos na tarefa assumida com o Astral.

É de se pensar...

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


Em 11 de outubro de 2010 18:56, Yabauara <yabauara@gmail.com> escreveu:

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários!


Nesta segunda-feira recebemos mais uma publicação do Blog Espiritualidade e Ciência. Nada mais nada menos que a 81ª!!! O tema não poderia ser melhor: "Fato Histórico - Transmissão do Comando da Raiz de Pai Guiné" disponível em: http://sacerdotemedico.blogspot.com/

 

Tanto no texto como no vídeo aprendemos um pouco mais sobre a história da Umbanda e, uma vez nela, da Escola Esotérica. Como foram os momentos que antecederam o rito de transmissão da Raiz de Pai Guiné, a presença do Astral em todos estes instantes. Não é por menos que uma das obras construídas durante este período e publicada em 1989 foi "Umbanda – A Proto Síntese Cósmica". Autoria espiritual do Caboclo 7 Espadas, psicografado por Pai Rivas – Mestre Arhapiagha.

Gostaríamos de ilustrar os comentários sobre esta obra feitos por dois irmãos bem conhecidos no meio espiritualista. O primeiro é Reinaldo Leite, advogado, escritor renomado, orador espírita internacionalmente conhecido, membro do Núcleo Assistencial Espírita Paz e Amor em Jesus que estabeleceu ao longo de suas atividades mediúnicas contato íntimo com a comunidade espírita e líderes importantes como, por exemplo, Chico Xavier.


"Rivas Neto (Mestre Arhapiagha) veio à Terra com a missão espiritual de resgatar e replasmar a Umbanda em sua total pureza. Nesta obra ímpar, ele reitera a ancestralidade e universalidade da Umbanda que remete-nos à Convergência, à Paz Mundial".

O outro irmão que evocamos é Roger Feraudy – Pai Roger de Oxalá, odontólogo, ensaísta, compositor da MPB, renomado escritor e poeta. Profundo conhecedor da Umbanda em seus aspectos teórico-práticos. Escreveu várias obras umbandistas de alta relevância para o movimento.

 

" Se tivéssemos que sintetizar nossa visão sobre Umbanda – A Proto-Síntese Cósmica, diríamos que é uma obra definitiva, seus conceitos transcendem a visão dos adeptos, dos acadêmicos e mesmo da maioria dos sacerdotes, revelando uma doutrina cuja consistência nem sequer é imaginada".


Estes comentários estão devidamente registrados na "orelha" do mesmo livro a partir das edições que foram publicadas pela Editora Pensamento. Trata-se da edição que carrega a "Capa Branca"...

Importante ressaltar que as palavras do senhor Reinaldo e do Pai Roger vem se concretizando. Com o advento dos 7 ritos da Umbanda e o Centro de Cultura Viva das Tradições Afro-brasileiras, Pai Rivas tem conduzido um importante movimento de aproximação das Escolas Umbandistas por meio de suas semelhanças, respeitando as suas diferenças.

Da mesma forma, em "Umbanda – A Proto-Síntese Cósmica" observamos uma abordagem que encara a Umbanda não como algo ufanista, fechado no país; mas, a partir da diversidade sintetizada na identidade brasileira, a sua possibilidade de se manifestar e dialogar com as diferentes  culturas existentes pelo mundo. Até mesmo a academia tem estudado este fenômeno recentemente, reconhecendo a existência de trabalhos umbandistas no Japão, Uruguai, Portugal, Argentina, Estados Unidos, Venezuela, Reino Unido... Enfim, muitos países nos quais a própria FTU mantém parcerias acadêmicas e contatos com os seus nobres sacerdotes.

Diante de tantos elementos que descrevem uma História verdadeira, que permite hoje avançarmos no diálogo como terapia nos diversos ângulos internos e externos às religiões Afro-brasileiras, não podemos conceber mentiras e ataques descabidos contra Pai Rivas ou as nobres instituições que Ele conduz. Caso o que expusemos sobre a história de nosso Pai Espiritual não esteja condizente com a verdade, insisto: interpele-me judicialmente. Desta forma, temos certeza que o assunto não suscitará mais ataques estéreis e permitirão que nós caminhemos mais celeremente ao encontro dos anseios dos nossos Caboclos e Pai-velhos.
 


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
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(credenciada e autorizada pelo MEC - portaria 3864 de 18/12/2003)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto+vídeo "Fato Histórico - Transmissão do Comando da Raiz de Pai Guiné"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé,

É com grande alegria que divulgamos mais um texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":


Fato Histórico - Transmissão do Comando da Raiz de Pai Guiné



As publicações do blog têm como proposta fomentar a
 terapia do diálogo ou diálogo como terapia. 

Para conhecê-las, acesse: http://sacerdotemedico.blogspot.com/

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
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domingo, 10 de outubro de 2010

Discutindo sempre idéias, nunca pessoas

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Dentro dos fóruns da internet temos discutido vários temas que de alguma forma se relacionam com as religiões Afro-brasileiras. Nestes diálogos evocamos com grande frequência as idéias criadas e desenvolvidas por nosso pai espiritual – Pai Rivas (Mestre Arhapiagha).

Isto se deve a dois motivos. Não é só um discurso, divulgamos o que acreditamos e vivenciamos pelo exemplo que Pai Rivas é para todos os seus filhos. Segundo pela universalidade e aplicabilidade destes conceitos. Pai Rivas fala o que faz, faz porque sabe, sabe pela vivência e só vive o que é. Logo escrevemos a agimos sob os princípios éticos da Raiz que pertencemos. É por esta razão que quando realizamos uma crítica, sempre visamos o conceito e não As pessoas.

Nada contra temos com qualquer instituição de caráter filosófico-iniciático. Pelo contrário, nutrimos um profundo respeito por estas nobres instituições. Buscamos a Verdade e temos certeza que a grande maioria dos adeptos destas casas iniciáticas também A buscam de acordo com seus valores e convicções. Se por algum motivo criticamos uma idéia produzida por alguém que pertence a instituição A ou B, não é por sua filiação, mas pelo impacto que um equívoco conceitual pode gerar na comunidade umbandista.

Isto posto, gostaríamos de comentar sobre um email em privado que recebemos hoje. Nele fora afirmado que o processo contra as idéias de Pai Rivas que foi julgado improcedente pela justiça brasileira em primeira instância seria levada para uma segunda instância onde os responsáveis por julgar seriam maçons e atenderiam ao acusador do Pai Rivas por ser maçom também.

Possuímos amizade com os irmãos maçons, independente de serem umbandistas ou não, que nos afirmaram sobre a impossibilidade dos mesmos em sua maioria agirem desta forma; certamente utilizarão apenas a lei como referência para julgar esta segunda instância. A atitude de uma pessoa não pode ser tomada como posição de uma instituição. Estamos convictos disto e já tínhamos este juízo de valor e é por este exato motivo que ratificamos nosso profundo respeito aos verdadeiros maçons que certamente não compactuam com o erro, lutam para alcançar a luz espiritual.

Acreditamos que estas colocações são suficientes para sanar quaisquer dúvidas sobre esta questão. Não podemos deixar de colocar que quem tenta transformar uma crítica conceitual em crítica institucional, está tomando a parte pelo todo. Em uma atitude alienante, para não dizer megalomaníaca, quer se colocar maior que a causa coletiva de uma nobre fraternidade iniciática. Após este breve esclarecimento, voltemos ao diálogo. A publicação 81 do Blog Espiritualidade e Ciência já está chegando...

Aranauan, Saravá Fraternal,
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Os Saberes e Fazeres da Escola de Síntese: Prática teorizada e Teoria prática

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Esta semana apreciamos com imensa satisfação e alegria as 3 publicações do Blog Espiritualidade e Ciência. Tratam-se dos textos: Convivência Iniciática de Pai Rivas com Pai Matta; A Umbanda é mesmo de todos nós! e Toque da Jurema disponíveis no sítio: http://sacerdotemedico.blogspot.com.

Pai Rivas(Mestre Arhapiagha) já explicou em livros, DVD, vídeos na internet e mais recentemente no blog sua trajetória como sacerdote nas religiões Afro-brasileiras. Passou pela Umbanda popular, Umbanda Mista, Nação, Jurema... Em todas estas formas de conexão com o Sagrado estabeleceu contatos verdadeiros, forjados no templo com sacerdotes de fato (Sr. Antônio Romero, Ernesto de Xangô, Roberto de Guarantan, entre outros). Até (re)encontrar em uma tarde de 1971 o Mestre Yapacany – W. W. da Matta e Silva. Com Ele, nosso avô de santé, Pai Rivas deu continuidade e aprofundou sua tarefa como Sacerdote chegando ao último grau da Iniciação (são "só" 7 em 3 ciclos) sob os auspícios do vô Matta, Pai Guiné, Caboclo Urubatão da Guia e todo o Astral que acoberta esta Escola. Antes de desencarnar, ciente que seu momento estava chegando, Mestre Yapacany transmitiu a Raiz de Guiné para Mestre Arhapiagha.

O que fez Mestre Arhapiagha desde então? Levou a Raiz à frente. Ampliou-A e aprofundou-A construindo com teoria e trabalho real uma visão teológica e religiosa onde as várias expressões da Umbanda não se estabelecem na concorrência, pelo contrário se fortalecem no diálogo, crescem quando estão juntas; afinal possuímos muito mais pontos de semelhança do que diferenças e mesmo estas diferenças precisam ser respeitadas e valorizadas, pois são importantes para receber os inúmeros ângulos de interpretação existentes na sociedade planetária nos dois lados da vida.

Este respeito incondicional às diferenças e aproximação pelas semelhanças foi ao longo do tempo na Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino (OICD) – casa de Iniciação conduzida pelo próprio Mestre-Raiz Arhapiagha - discutido com a sociedade. Temos no texto adaptado "A Umbanda é mesmo de todos nós!", publicado pela primeira vez no livro Umbanda: O Arcano dos 7 Orixás – 1ª ed. (1989) uma prova histórica disto. Nele Pai Rivas afirma, entre outras coisas:

"Mestre Arhapiagha e a Ordem Iniciática são contra qualquer tipo de distinção ou discriminação dentro do Movimento Umbandista. Acreditamos que somos igualmente importantes, independente do tipo de ritual que as pessoas venham a seguir. A marcha da evolução acolhe a todos e se há uma escada, todos os seus degraus são igualmente necessários. Por estes motivos é que deixamos de usar a denominação de "Umbanda Esotérica", herdada do Mestre Matta e Silva (...)A Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino, não pretende qualquer tipo de controle político ou religioso, nem reclama supremacia sobre quem quer que seja. Desejamos convidar a todos os dirigentes de todos os Templos para formarmos uma irmandade, uma congregação que busque a convivência pacífica e com forças multiplicadas entre as várias formas de rituais, entre as várias Escolas ou segmentos das religiões afro-brasileiras".

E o que aconteceu na prática? A OICD nas últimas décadas do século XX, FTU (Faculdade de Teologia Umbandista) no início do século XXI e mais recentemente o Cento de Cultura das Religiões Afro-brasileiras expressam isto em todas as suas atividades. Sejam os 7 ritos instituídos na virada do milênio da OICD, sejam as produções acadêmicas e vivências das várias Escolas na FTU, sejam os ritos no Centro de Cultura exemplificados na publicação com fotos "Toque da Jurema"; em todos eles esta teoria maravilhosa que é a Teologia da Felicidade se realiza pela Vivência!

No jargão popular ouvimos com frequência "Faça o que digo, mas não faça o que faço". Na vida iniciática e uma vez nela dentro das religiões Afro-brasileiras aprendemos com Pai Rivas pelo exemplo que é preciso não só falar e fazer com coerência, mas principalmente Saber, Fazer, Viver e Ser. A questão é que muitos vêem, mas poucos enxergam...

E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá Fraternal,
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