terça-feira, 31 de maio de 2011

Blog Espiritualidade e Ciência presta homenagem ao Prof. e Sacerdote José Flávio Pessoa de Barros

Aranauan, Saravá, Axé,

Pai Rivas acaba de publicar palavras que tocam fundo a nossa alma sobre o querido professor e sacerdote José Flávio Pessoa de Barros. 


Nada de morte, só vida!


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto "A existência na visão das Religiões Afro-brasileiras: Axé – princípio propulsor e mantenedor de equilibrio"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

A existência na visão das Religiões Afro-brasileiras

AXÉ – PRINCÍPIO PROPULSOR E MANTENEDOR DE EQUILIBRIO

 

Leia o Resumo:

O conceito simplificado colocado à discussão é corrente na maioria das religiões afro-brasileiras, principalmente na Umbanda Traçada, Candomblé de Caboclo, e outros cultos deles derivados.

Acredita-se que a Essência só se manifesta, tem existência efetiva, quando em contato com a Substância. Portanto, a Substância (matéria/energia) permite a Existência da Essência (Espírito).

Prosseguindo o conceito, afirma-se que o corpo (Substância) só é vivo quando respira, tem vida, ou seja, o corpo (Ará) manifesta a alma, o sopro vital (Emi). Disto conclui-se que corpo e alma são princípios de realidades diferentes. Sim, a alma (Emi) se faz presente no mundo físico (aye), sendo sua origem, todavia, no orun (mundo sobrenatural).

Palavras-chave: Axé, Ayê, Existência, Orun, Religiões Afro-brasileiras


Continua em: http://espiritualidadeciencia.wordpress.com


As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia.




sábado, 28 de maio de 2011

Fwd: [apometria_umbanda] Uma vitória das Religiões Afro-brasileiras que marcou história...Parte II

Aranauan, Saravá, Axé,

Yacyrê. Ontem celebramos juntamente com nossos irmãos espirituais, assistência e, principalmente, nosso Pai e Ancestrais Ilustres mais uma vitória.

Permita-me divulgar suas palavras nas outras listas.

Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas) 

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: yacyre yacyre <yacyre.yacyre@gmail.com>
Data: 28 de maio de 2011 14:30
Assunto: Re: [apometria_umbanda] Uma vitória das Religiões Afro-brasileiras que marcou história...Parte II
Para: apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br


Aranauan, axé!

Agradeço novamente as palavras do Yabauara que percorreu esse caminho
no mestrado e agora aprofunda-se em seu doutorado. Esses processos, de
fato, só existem pela nossa sólida formação. Realmente essa segunda
conquista foi igualmente importante para mim!
Ontem tivemos o rito de exu na FTU, em que fiz questão de estar
presente apenas para agradecer pessoalmente ao Sr. Exu Capa Preta e
também ao Sr. Exu Marabô que já haviam me encaminhado nessa direção
pedindo apenas que eu tivesse paciência que no momento exato colheria
o que me era de direito e dever.
Radiante de alegria agradeci aos dois e também pela benção de estar
numa legítima casa de iniciação tendo como entidade responsável
Caboclo Sr. Urubatão da Guia e seu médium, Pai Rivas (Mestre
Arhapiagha).
Meus pedidos sempre renovados de bençãos ao mundo espiritual superior
e também meu profundo MO-JU-BA Sr. Capa Preta. Laroyê!

Yacyrê.
Em 27/05/11, Yabauara<yabauara@gmail.com> escreveu:
> Aranauan, Saravá, Axé!
>
> Meus irmãos. Não obstante ao resultado significativo alcançado pela teóloga
> Yacyrê na academia, marcando a história como a primeira pós-graduada strico
> senso oriunda da Teologia com ênfase nas Religiões Afro-brasileiras,
> acabamos de ler no twitter do Pai Rivas (http://twitter.com/rivasneto) outra
> notícia igualmente importante!
>
> Nossa irmã de *santé*, além de ser mestranda da UFABC agora também é
> professora-pesquisadora. Ela foi aprovada em processo seletivo interno e
> está avançando na vida acadêmica com maestria!!!
>
> Não poderia deixar de encerrar esta notícia sem ratificar o que discutimos
> ontem e a própria Yacyrê comentou. Esta formação acadêmica é oriunda da
> formação espiritual com Pai Rivas por mais de uma década. É uma pesquisa
> acadêmica de ponta que não nega a espiritualidade, pelo contrário, a partir
> dela se desenvolve.
>
> Mana, não me canso de parabenizá-la. Juntos estamos sustentando para a
> sociedade que nossa força é coletiva e vem do terreiro conduzido por um
> Mestre de mãos cheias.
>
> E deixa a Gira girar!
>
> Aranauan, Saravá, Axé,
> Yabauara (João Luiz Carneiro)
> Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)
>
>
> Em 27 de maio de 2011 12:03, Yabauara <yabauara@gmail.com> escreveu:
>
>> Aranauan, Saravá, Axé!
>>
>>  Gostaria de encaminhar as palavras da minha irmã Yacyrê sobre o trabalho
>> desenvolvido por ela e os agradecimentos que externa ao seu Pai
>> Espiritual,
>> demonstrando de forma inequívoca o que é ser filho de Orixá.
>>
>> Mais uma vez, Yacyrê, parabéns. Você, sem se esconder, vive o estilo de
>> vida do povo do santo.
>>
>> Aranauan, Saravá, Axé,
>>
>> Yabauara (João Luiz Carneiro)
>> Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)
>>
>>
>> ---------- Mensagem encaminhada ----------
>> De: yacyre yacyre <yacyre.yacyre@gmail.com>
>> Data: 26 de maio de 2011 23:41
>> Assunto: Re: [apometria_umbanda] Uma vitória das Religiões
>> Afro-brasileiras
>> que marcou história...
>> Para: apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br
>>
>>
>>
>> Aranauan, saravá e axé.
>>
>> Agradeço as palavras de meu irmão Yabauara que acompanhou passo a
>> passo do meu ingresso no Programa de Mestrado em Ciências Humanas e
>> Sociais da UFABC. Obrigada pelos momentos de discussão que travamos,
>> sempre muito enriquecedores.
>>
>> Porém permita-me deixar registrados agradecimentos maiores, em função
>> de sua vital importância para que eu tivesse essa conquista. Falo
>> especificamente de minha formação espiritual, como discípula há 15
>> anos de Pai Rivas (Mestre Arhapiagha) na Ordem Iniciática do Cruzeiro
>> Divino. Com os ensinamentos vivenciados (não retóricos) de meu Mestre
>> adentrei em perspectivas muito maiores quanto à iniciação que se
>> refletem em nossa prática diária e que não se encerram nunca, aliás,
>> estamos apenas no início de uma longa jornada, a qual compartilho com
>> muitos outros irmãos de santé, mais de 500 espalhados pelo Brasil.
>> Agradeço ao meu Mestre por isso. Mas não só por isso.
>> A Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino me fez encontrar a FTU -
>> Faculdade de Teologia Umbandista - instituição essa que, embora
>> legitimada pelo Ministério da Educação e Cultura e reconhecida
>> amplamente pelo meio acadêmico brasileiro e internacional, ainda não
>> foi bem compreendida pelos próprios adeptos das religiões
>> afro-brasileiras. Sabemos que esse é um caminho longo a ser trilhado,
>> mas pontuo também que muitas das dificuldades se fazem em função do
>> nosso próprio universo religioso que se constitui originalmente pelas
>> bases da diversidade mas não aplicada na prática.
>>
>> Voltando ao intento da minha mensagem, reitero meus agradecimentos
>> pela minha formação espiritual (da qual me sinto muito honrada e
>> espero retribuir a ela) mas também de minha formação acadêmica, tendo
>> como referencial meu bacharelado em Teologia com ênfase nas Religiões
>> Afro-brasileiras na FTU. Meu percurso espiritual atrelado ao caminho
>> acadêmico proporcionado pela FTU possibilitaram o ingresso no
>> mestrado. Meu projeto trata exatamente dessa aproximação e gostaria de
>> comentar que os examinadores da banca no momento da entrevista ficaram
>> exultantes com a proposta e citaram a maturidade e inovação da mesma.
>> Deixei claro que não era uma construção minha, mas uma ideia da FTU
>> que se concretizou pelos ensinamentos e experiências de seu fundador e
>> mestre raiz da OICD, Pai Rivas.
>>
>> Enfim, ao Mestre meus pedidos de bençãos.
>>
>> E aos meus irmãos umbandistas, do Culto de Nação, Candomblé de
>> Caboclo, Jurema, Toré, Xambá e muitas outras modalidades das religiões
>> afro-brasileiras, nós possuimos há muito tempo  tradição, mas ela
>> precisa ser expandida para além de nossos templos, terreiros,
>> choupanas, roças, a Tradição precisa ir para o mundo, ser ouvida e
>> respeitada. Isso não significa de maneira alguma levar fundamentos e
>> erós, mas dar visibilidade e permitir que cada vez mais as Religiões
>> Afro-Brasileiras estejam em patamar de igualdade com as demais e
>> mostrem sua contribuição à sociedade.
>>
>> Axé,
>> Yacyrê.
>>
>> Em 25/05/11, Yabauara<yabauara@gmail.com> escreveu:
>> > Aranauan, Saravá, Axé!
>> >
>> > Meus irmãos planetários. Com grande felicidade divulgo as palavras do
>> > Pai
>> > Rivas registradas em seu twitter – http://twitter.com/rivasneto. Na
>> > oportunidade em questão, foi comentada a entrada da sua filha espiritual
>> > Yacyrê – teóloga com ênfase nas Religiões Afro-brasileiras e professora
>> da
>> > FTU –  no programa de Mestrado em Ciências Humanas e Sociais da UFABC
>> > (Universidade Federal do ABC).
>> >
>> > Gostaria de destacar alguns pontos simbólicos desta conquista individual
>> da
>> > Yacyrê, porém que também é coletiva e espiritual na justa medida em que
>> > insere ainda mais o povo no santo nos pólos de discussão na esfera
>> pública
>> > por excelência, ou seja, as universidades públicas.
>> >
>> > Primeiro que a nossa irmã de *santé* vem e é do terreiro. Conquistou
>> > predicados importantes para adentrar o mundo acadêmico graças aos
>> > ensinamentos de seu Pai Espiritual, seu Mestre que sempre a estimulou
>> > por
>> > meios éticos e verdadeiros. Dentro do terreiro Pai Rivas despertou o
>> > interesse dela em aprofundar sua iniciação na academia como outra forma
>> de
>> > concretização do Sagrado e não algo estranho ao mesmo.
>> >
>> > Aqui entra o segundo ponto. Por meio deste estímulo anteriormente citado
>> e
>> > em sendo umbandista ou adepta das Religiões Afro-brasileiras, como
>> queiram,
>> > entrou na primeira Faculdade de Teologia Umbandista do mundo que oferece
>> um
>> > curso de bacharelado de Teologia com ênfase nas Religiões
>> Afro-brasileiras.
>> > No final do ano passado conquistou o diploma da FTU e compôs a primeira
>> > turma de teólogos das Religiões Afro-brasileiras da história, sendo o
>> mesmo
>> > diploma emitido pela FTU e chancelado pelo MEC.
>> >
>> > Marcado por uma religião cívica que é o Cristianismo, suas dificuldades
>> não
>> > foram poucas.  Como as denominações cristãs utilizam a teologia como
>> parte
>> > da formação sacerdotal e estes na igreja católica são todos homens e em
>> > outros setores são a maioria, ela, ao lado de outras aguerridas
>> > trabalhadoras da nossa religião, também marcou história por ser teólogA.
>> >
>> > O último ponto é o curso que a Yacyrê entrou. Um curso multidisciplinar
>> em
>> > uma instituição de referência no país que é a Federal do ABC. Sua
>> formação
>> > acadêmica, tenho certeza, permitirá discutir questões humanas, portanto
>> > sociais, em níveis diferentes e mais profundos do habitual quando
>> contempla
>> > a visão também desde dentro da Religião. De igual maneira, as
>> contribuições
>> > que receberá dos nobres professores e discentes de lá serão
>> importantíssimas
>> > para, em contínua mudança, aprimorarmos o conteúdo oferecido aos alunos
>> da
>> > FTU.
>> >
>> > Finalizando, sem o intuito de encerrar o assunto, Yacyrê: você provou o
>> > porquê de não sermos cultura de periferia. Não saímos do terreiro de
>> nosso
>> > Pai para entrar na Academia. Muito pelo contrário, foi por meio das
>> > orientações Dele, por causa da nossa Tradição Oral e da nossa Raiz que
>> > nósconseguimos estar hoje pesquisando em instituições de alto nível
>> > acadêmico. Mas permita dizer que você foi além, pois entrou num curso de
>> > pós-graduação *stricto senso *portando um diploma confessional das
>> Religiões
>> > Afro-brasileiras.
>> >
>> > Você não escondeu sua condição, você "escancarou" que seu estilo de vida
>> é o
>> > das Religiões Afro-brasileiras. Minha irmã, talvez nós não tenhamos a
>> exata
>> > noção da importância desta conquista. Contudo, afirmo com convicção:
>> > como
>> > discípula do Pai Rivas, como adepta das Religiões Afro-brasileiras e
>> > acadêmica formada em Teologia destas mesmas Religiões Afro-brasileiras,
>> este
>> > feito é histórico.
>> > Honrado em ser filho do Pai Rivas e, consequentemente, seu mano de
>> *santé*.
>> > Orgulhoso por ser adepto das Religiões Afro-brasileiras. Sinceramente,
>> sinto
>> > a sua vitória como minha também. Afinal, aprendemos com o nosso mais
>> Velho,
>> > com nosso Mestre que não somos pela concorrência. Nossa ética é a
>> > interdependência. Não é mesmo?
>> > Vamos celebrar esta vitória durante o rito de Caboclo na FTU?
>> >
>> > Paóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóó
>> >
>> >
>> > Aranauan, Saravá Fraternal,
>> > Yabauara (João Luiz Carneiro)
>> > Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)
>> >
>>
>>
>> ------------------------------------
>>
>> Umbanda: Uma forma inteligente e espiritualizada de se bem viver
>> por Pai Rivas
>> Links do Yahoo! Grupos
>>
>>
>>
>>
>>
>


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Umbanda: Uma forma inteligente e espiritualizada de se bem viver
por Pai Rivas
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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Uma vitória das Religiões Afro-brasileiras que marcou história...Parte II

Aranauan, Saravá, Axé!

Meus irmãos. Não obstante ao resultado significativo alcançado pela teóloga Yacyrê na academia, marcando a história como a primeira pós-graduada strico senso oriunda da Teologia com ênfase nas Religiões Afro-brasileiras, acabamos de ler no twitter do Pai Rivas (http://twitter.com/rivasnetooutra notícia igualmente importante! 

Nossa irmã de santé, além de ser mestranda da UFABC agora também é professora-pesquisadora. Ela foi aprovada em processo seletivo interno e está avançando na vida acadêmica com maestria!!!

Não poderia deixar de encerrar esta notícia sem ratificar o que discutimos ontem e a própria Yacyrê comentou. Esta formação acadêmica é oriunda da formação espiritual com Pai Rivas por mais de uma década. É uma pesquisa acadêmica de ponta que não nega a espiritualidade, pelo contrário, a partir dela se desenvolve.

Mana, não me canso de parabenizá-la. Juntos estamos sustentando para a sociedade que nossa força é coletiva e vem do terreiro conduzido por um Mestre de mãos cheias. 

E deixa a Gira girar!

Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


Em 27 de maio de 2011 12:03, Yabauara <yabauara@gmail.com> escreveu:
Aranauan, Saravá, Axé!

Gostaria de encaminhar as palavras da minha irmã Yacyrê sobre o trabalho desenvolvido por ela e os agradecimentos que externa ao seu Pai Espiritual, demonstrando de forma inequívoca o que é ser filho de Orixá.

Mais uma vez, Yacyrê, parabéns. Você, sem se esconder, vive o estilo de vida do povo do santo.

Aranauan, Saravá, Axé,

Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: yacyre yacyre <yacyre.yacyre@gmail.com>
Data: 26 de maio de 2011 23:41
Assunto: Re: [apometria_umbanda] Uma vitória das Religiões Afro-brasileiras que marcou história...
Para: apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br



Aranauan, saravá e axé.

Agradeço as palavras de meu irmão Yabauara que acompanhou passo a
passo do meu ingresso no Programa de Mestrado em Ciências Humanas e
Sociais da UFABC. Obrigada pelos momentos de discussão que travamos,
sempre muito enriquecedores.

Porém permita-me deixar registrados agradecimentos maiores, em função
de sua vital importância para que eu tivesse essa conquista. Falo
especificamente de minha formação espiritual, como discípula há 15
anos de Pai Rivas (Mestre Arhapiagha) na Ordem Iniciática do Cruzeiro
Divino. Com os ensinamentos vivenciados (não retóricos) de meu Mestre
adentrei em perspectivas muito maiores quanto à iniciação que se
refletem em nossa prática diária e que não se encerram nunca, aliás,
estamos apenas no início de uma longa jornada, a qual compartilho com
muitos outros irmãos de santé, mais de 500 espalhados pelo Brasil.
Agradeço ao meu Mestre por isso. Mas não só por isso.
A Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino me fez encontrar a FTU -
Faculdade de Teologia Umbandista - instituição essa que, embora
legitimada pelo Ministério da Educação e Cultura e reconhecida
amplamente pelo meio acadêmico brasileiro e internacional, ainda não
foi bem compreendida pelos próprios adeptos das religiões
afro-brasileiras. Sabemos que esse é um caminho longo a ser trilhado,
mas pontuo também que muitas das dificuldades se fazem em função do
nosso próprio universo religioso que se constitui originalmente pelas
bases da diversidade mas não aplicada na prática.

Voltando ao intento da minha mensagem, reitero meus agradecimentos
pela minha formação espiritual (da qual me sinto muito honrada e
espero retribuir a ela) mas também de minha formação acadêmica, tendo
como referencial meu bacharelado em Teologia com ênfase nas Religiões
Afro-brasileiras na FTU. Meu percurso espiritual atrelado ao caminho
acadêmico proporcionado pela FTU possibilitaram o ingresso no
mestrado. Meu projeto trata exatamente dessa aproximação e gostaria de
comentar que os examinadores da banca no momento da entrevista ficaram
exultantes com a proposta e citaram a maturidade e inovação da mesma.
Deixei claro que não era uma construção minha, mas uma ideia da FTU
que se concretizou pelos ensinamentos e experiências de seu fundador e
mestre raiz da OICD, Pai Rivas.

Enfim, ao Mestre meus pedidos de bençãos.

E aos meus irmãos umbandistas, do Culto de Nação, Candomblé de
Caboclo, Jurema, Toré, Xambá e muitas outras modalidades das religiões
afro-brasileiras, nós possuimos há muito tempo  tradição, mas ela
precisa ser expandida para além de nossos templos, terreiros,
choupanas, roças, a Tradição precisa ir para o mundo, ser ouvida e
respeitada. Isso não significa de maneira alguma levar fundamentos e
erós, mas dar visibilidade e permitir que cada vez mais as Religiões
Afro-Brasileiras estejam em patamar de igualdade com as demais e
mostrem sua contribuição à sociedade.

Axé,
Yacyrê.

Em 25/05/11, Yabauara<yabauara@gmail.com> escreveu:
> Aranauan, Saravá, Axé!
>
> Meus irmãos planetários. Com grande felicidade divulgo as palavras do Pai
> Rivas registradas em seu twitter – http://twitter.com/rivasneto. Na
> oportunidade em questão, foi comentada a entrada da sua filha espiritual
> Yacyrê – teóloga com ênfase nas Religiões Afro-brasileiras e professora da
> FTU –  no programa de Mestrado em Ciências Humanas e Sociais da UFABC
> (Universidade Federal do ABC).
>
> Gostaria de destacar alguns pontos simbólicos desta conquista individual da
> Yacyrê, porém que também é coletiva e espiritual na justa medida em que
> insere ainda mais o povo no santo nos pólos de discussão na esfera pública
> por excelência, ou seja, as universidades públicas.
>
> Primeiro que a nossa irmã de *santé* vem e é do terreiro. Conquistou
> predicados importantes para adentrar o mundo acadêmico graças aos
> ensinamentos de seu Pai Espiritual, seu Mestre que sempre a estimulou por
> meios éticos e verdadeiros. Dentro do terreiro Pai Rivas despertou o
> interesse dela em aprofundar sua iniciação na academia como outra forma de
> concretização do Sagrado e não algo estranho ao mesmo.
>
> Aqui entra o segundo ponto. Por meio deste estímulo anteriormente citado e
> em sendo umbandista ou adepta das Religiões Afro-brasileiras, como queiram,
> entrou na primeira Faculdade de Teologia Umbandista do mundo que oferece um
> curso de bacharelado de Teologia com ênfase nas Religiões Afro-brasileiras.
> No final do ano passado conquistou o diploma da FTU e compôs a primeira
> turma de teólogos das Religiões Afro-brasileiras da história, sendo o mesmo
> diploma emitido pela FTU e chancelado pelo MEC.
>
> Marcado por uma religião cívica que é o Cristianismo, suas dificuldades não
> foram poucas.  Como as denominações cristãs utilizam a teologia como parte
> da formação sacerdotal e estes na igreja católica são todos homens e em
> outros setores são a maioria, ela, ao lado de outras aguerridas
> trabalhadoras da nossa religião, também marcou história por ser teólogA.
>
> O último ponto é o curso que a Yacyrê entrou. Um curso multidisciplinar em
> uma instituição de referência no país que é a Federal do ABC. Sua formação
> acadêmica, tenho certeza, permitirá discutir questões humanas, portanto
> sociais, em níveis diferentes e mais profundos do habitual quando contempla
> a visão também desde dentro da Religião. De igual maneira, as contribuições
> que receberá dos nobres professores e discentes de lá serão importantíssimas
> para, em contínua mudança, aprimorarmos o conteúdo oferecido aos alunos da
> FTU.
>
> Finalizando, sem o intuito de encerrar o assunto, Yacyrê: você provou o
> porquê de não sermos cultura de periferia. Não saímos do terreiro de nosso
> Pai para entrar na Academia. Muito pelo contrário, foi por meio das
> orientações Dele, por causa da nossa Tradição Oral e da nossa Raiz que
> nósconseguimos estar hoje pesquisando em instituições de alto nível
> acadêmico. Mas permita dizer que você foi além, pois entrou num curso de
> pós-graduação *stricto senso *portando um diploma confessional das Religiões
> Afro-brasileiras.
>
> Você não escondeu sua condição, você "escancarou" que seu estilo de vida é o
> das Religiões Afro-brasileiras. Minha irmã, talvez nós não tenhamos a exata
> noção da importância desta conquista. Contudo, afirmo com convicção: como
> discípula do Pai Rivas, como adepta das Religiões Afro-brasileiras e
> acadêmica formada em Teologia destas mesmas Religiões Afro-brasileiras, este
> feito é histórico.
> Honrado em ser filho do Pai Rivas e, consequentemente, seu mano de *santé*.
> Orgulhoso por ser adepto das Religiões Afro-brasileiras. Sinceramente, sinto
> a sua vitória como minha também. Afinal, aprendemos com o nosso mais Velho,
> com nosso Mestre que não somos pela concorrência. Nossa ética é a
> interdependência. Não é mesmo?
> Vamos celebrar esta vitória durante o rito de Caboclo na FTU?
>
> Paóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóó
>
>
> Aranauan, Saravá Fraternal,
> Yabauara (João Luiz Carneiro)
> Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)
>


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Umbanda: Uma forma inteligente e espiritualizada de se bem viver
por Pai Rivas
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<*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos:
   http://br.yahoo.com/info/utos.html





Fwd: [apometria_umbanda] Uma vitória das Religiões Afro-brasileiras que marcou história...

Aranauan, Saravá, Axé!

Gostaria de encaminhar as palavras da minha irmã Yacyrê sobre o trabalho desenvolvido por ela e os agradecimentos que externa ao seu Pai Espiritual, demonstrando de forma inequívoca o que é ser filho de Orixá.

Mais uma vez, Yacyrê, parabéns. Você, sem se esconder, vive o estilo de vida do povo do santo.

Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
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---------- Mensagem encaminhada ----------
De: yacyre yacyre <yacyre.yacyre@gmail.com>
Data: 26 de maio de 2011 23:41
Assunto: Re: [apometria_umbanda] Uma vitória das Religiões Afro-brasileiras que marcou história...
Para: apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br


Aranauan, saravá e axé.

Agradeço as palavras de meu irmão Yabauara que acompanhou passo a
passo do meu ingresso no Programa de Mestrado em Ciências Humanas e
Sociais da UFABC. Obrigada pelos momentos de discussão que travamos,
sempre muito enriquecedores.

Porém permita-me deixar registrados agradecimentos maiores, em função
de sua vital importância para que eu tivesse essa conquista. Falo
especificamente de minha formação espiritual, como discípula há 15
anos de Pai Rivas (Mestre Arhapiagha) na Ordem Iniciática do Cruzeiro
Divino. Com os ensinamentos vivenciados (não retóricos) de meu Mestre
adentrei em perspectivas muito maiores quanto à iniciação que se
refletem em nossa prática diária e que não se encerram nunca, aliás,
estamos apenas no início de uma longa jornada, a qual compartilho com
muitos outros irmãos de santé, mais de 500 espalhados pelo Brasil.
Agradeço ao meu Mestre por isso. Mas não só por isso.
A Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino me fez encontrar a FTU -
Faculdade de Teologia Umbandista - instituição essa que, embora
legitimada pelo Ministério da Educação e Cultura e reconhecida
amplamente pelo meio acadêmico brasileiro e internacional, ainda não
foi bem compreendida pelos próprios adeptos das religiões
afro-brasileiras. Sabemos que esse é um caminho longo a ser trilhado,
mas pontuo também que muitas das dificuldades se fazem em função do
nosso próprio universo religioso que se constitui originalmente pelas
bases da diversidade mas não aplicada na prática.

Voltando ao intento da minha mensagem, reitero meus agradecimentos
pela minha formação espiritual (da qual me sinto muito honrada e
espero retribuir a ela) mas também de minha formação acadêmica, tendo
como referencial meu bacharelado em Teologia com ênfase nas Religiões
Afro-brasileiras na FTU. Meu percurso espiritual atrelado ao caminho
acadêmico proporcionado pela FTU possibilitaram o ingresso no
mestrado. Meu projeto trata exatamente dessa aproximação e gostaria de
comentar que os examinadores da banca no momento da entrevista ficaram
exultantes com a proposta e citaram a maturidade e inovação da mesma.
Deixei claro que não era uma construção minha, mas uma ideia da FTU
que se concretizou pelos ensinamentos e experiências de seu fundador e
mestre raiz da OICD, Pai Rivas.

Enfim, ao Mestre meus pedidos de bençãos.

E aos meus irmãos umbandistas, do Culto de Nação, Candomblé de
Caboclo, Jurema, Toré, Xambá e muitas outras modalidades das religiões
afro-brasileiras, nós possuimos há muito tempo  tradição, mas ela
precisa ser expandida para além de nossos templos, terreiros,
choupanas, roças, a Tradição precisa ir para o mundo, ser ouvida e
respeitada. Isso não significa de maneira alguma levar fundamentos e
erós, mas dar visibilidade e permitir que cada vez mais as Religiões
Afro-Brasileiras estejam em patamar de igualdade com as demais e
mostrem sua contribuição à sociedade.

Axé,
Yacyrê.

Em 25/05/11, Yabauara<yabauara@gmail.com> escreveu:
> Aranauan, Saravá, Axé!
>
> Meus irmãos planetários. Com grande felicidade divulgo as palavras do Pai
> Rivas registradas em seu twitter – http://twitter.com/rivasneto. Na
> oportunidade em questão, foi comentada a entrada da sua filha espiritual
> Yacyrê – teóloga com ênfase nas Religiões Afro-brasileiras e professora da
> FTU –  no programa de Mestrado em Ciências Humanas e Sociais da UFABC
> (Universidade Federal do ABC).
>
> Gostaria de destacar alguns pontos simbólicos desta conquista individual da
> Yacyrê, porém que também é coletiva e espiritual na justa medida em que
> insere ainda mais o povo no santo nos pólos de discussão na esfera pública
> por excelência, ou seja, as universidades públicas.
>
> Primeiro que a nossa irmã de *santé* vem e é do terreiro. Conquistou
> predicados importantes para adentrar o mundo acadêmico graças aos
> ensinamentos de seu Pai Espiritual, seu Mestre que sempre a estimulou por
> meios éticos e verdadeiros. Dentro do terreiro Pai Rivas despertou o
> interesse dela em aprofundar sua iniciação na academia como outra forma de
> concretização do Sagrado e não algo estranho ao mesmo.
>
> Aqui entra o segundo ponto. Por meio deste estímulo anteriormente citado e
> em sendo umbandista ou adepta das Religiões Afro-brasileiras, como queiram,
> entrou na primeira Faculdade de Teologia Umbandista do mundo que oferece um
> curso de bacharelado de Teologia com ênfase nas Religiões Afro-brasileiras.
> No final do ano passado conquistou o diploma da FTU e compôs a primeira
> turma de teólogos das Religiões Afro-brasileiras da história, sendo o mesmo
> diploma emitido pela FTU e chancelado pelo MEC.
>
> Marcado por uma religião cívica que é o Cristianismo, suas dificuldades não
> foram poucas.  Como as denominações cristãs utilizam a teologia como parte
> da formação sacerdotal e estes na igreja católica são todos homens e em
> outros setores são a maioria, ela, ao lado de outras aguerridas
> trabalhadoras da nossa religião, também marcou história por ser teólogA.
>
> O último ponto é o curso que a Yacyrê entrou. Um curso multidisciplinar em
> uma instituição de referência no país que é a Federal do ABC. Sua formação
> acadêmica, tenho certeza, permitirá discutir questões humanas, portanto
> sociais, em níveis diferentes e mais profundos do habitual quando contempla
> a visão também desde dentro da Religião. De igual maneira, as contribuições
> que receberá dos nobres professores e discentes de lá serão importantíssimas
> para, em contínua mudança, aprimorarmos o conteúdo oferecido aos alunos da
> FTU.
>
> Finalizando, sem o intuito de encerrar o assunto, Yacyrê: você provou o
> porquê de não sermos cultura de periferia. Não saímos do terreiro de nosso
> Pai para entrar na Academia. Muito pelo contrário, foi por meio das
> orientações Dele, por causa da nossa Tradição Oral e da nossa Raiz que
> nósconseguimos estar hoje pesquisando em instituições de alto nível
> acadêmico. Mas permita dizer que você foi além, pois entrou num curso de
> pós-graduação *stricto senso *portando um diploma confessional das Religiões
> Afro-brasileiras.
>
> Você não escondeu sua condição, você "escancarou" que seu estilo de vida é o
> das Religiões Afro-brasileiras. Minha irmã, talvez nós não tenhamos a exata
> noção da importância desta conquista. Contudo, afirmo com convicção: como
> discípula do Pai Rivas, como adepta das Religiões Afro-brasileiras e
> acadêmica formada em Teologia destas mesmas Religiões Afro-brasileiras, este
> feito é histórico.
> Honrado em ser filho do Pai Rivas e, consequentemente, seu mano de *santé*.
> Orgulhoso por ser adepto das Religiões Afro-brasileiras. Sinceramente, sinto
> a sua vitória como minha também. Afinal, aprendemos com o nosso mais Velho,
> com nosso Mestre que não somos pela concorrência. Nossa ética é a
> interdependência. Não é mesmo?
> Vamos celebrar esta vitória durante o rito de Caboclo na FTU?
>
> Paóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóó
>
>
> Aranauan, Saravá Fraternal,
> Yabauara (João Luiz Carneiro)
> Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)
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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Do Transe ao Estado de Erê...

Aranauan, Saravá, Axé!

Hoje o Blog Espiritualidade e Ciência – http://espiritualidadeciencia.wordpress.com – apresenta o texto com fotos "Candomblé de Caboclo aproximando as Religiões Afro-brasileiras: Dialogando com o Orixá". Esta publicação foi precedida por outras duas igualmente importantes. Na segunda-feira entrou o texto + vídeo "Culto aos Encantados nas Religiões Afro-brasileiras " . E na semana passada foi ao ar o vídeo "O  Poder das Ervas nas Religiões Afro-Brasileiras ". São publicações que trabalham vários ângulos das Religiões Afro-brasileiras, ou seja, uma ideia que se manifesta por meio de diversas linguagens, como vaticina Pai Rivas.

Observando com atenção esta publicação sobre o Candomblé de Caboclo, o autor apresenta no blog mais uma destas importantes linguagens que são métodos de acessar a Espiritualidade. Aliás, é realizada uma verdadeira defesa da nossa Tradição quando Pai Rivas afirma: "A Tradição Oral nas religiões afro-brasileiras, não é falta de tecnologia, habilidade ou competência, mas o método escolhido. Não se pode estigmatizar determinada religião por ela ser de Tradição Oral, ao contrário, favorecê-la, pois está sempre se ressignificando, propiciando novas leituras que impedem o inconcebível fundamentalismo e a codificação ou engessamento doutrinário-ritualístico".

Pai Rivas também introduz outro conceito importante. Esta linguagem religiosa funciona como meio atraumático de aproximação do culto do Orixá e do Ancestral Ilustre. Atraumático, porque é natural. Sem invencionices, sem métodos mirabolantes que só afundam a sociedade em novas ilusões. Pelo contrário, o Candomblé de Caboclo e as Religiões Afro-brasileiras são espaços onde as verdades espirituais são manifestas. Simples. Uma boa árvore só pode dar bons frutos. Observem as construções dentro da nossa religião e rapidamente poderemos associar o que nos beneficia coletivamente como bem comum sem privilégios e o que faz o oposto...

Continuando esta forma coerente de argumentação proporcionada pelo autor, são evocados Orixás, Voduns, Inkices, Caboclos, Gentis (europeus "umbandizados") para exaltar o respeito à alteridade e ao diálogo. De forma aporética apresenta um álbum de fotos manifestando isto: Pai Rivas virado no Ogiyan (também conhecido como Oxaguiã) dentro do roncó fazendo uso dos ojás e atacã.

Mas como diálogo? Orixá não fala! Alguns poderiam questionar.

São diálogos entre espíritos que só podem ser expressos no plano físico por meio do silêncio, ou melhor, por meio dos cânticos sagrados, dos orikis. Ao final do transe, Pai Rivas em genuíno estado de erê é recebido por seu filho espiritual Tata Macaia e neste encontro verdadeiro de Mestre e Discípulo, a Tradição se renova.

Somos oriundos de uma cosmovisão que compreendo o Sagrado como algo vivo e, logo, nossa Tradição está sempre em amplo processo dinâmico de ressignificação, como bem colocou Pai Rivas. Os conceitos esposados e o acervo fotográfico são claros. Só podem ser manifestos por quem é verdadeiramente do santo. Mais do que isto, por quem foi iniciado no terreiro, passou pelas mãos de um outro pai espiritual que passou pelo mesmo processo em uma espiral iniciática que vem de eras primevas. Aliás, esta é uma das funções simbólicas do estado de erê. Rememorar a origem do Homem.

Pai Rivas foi iniciado nestas várias Escolas das Religiões Afro-brasileiras e justamente por este motivo consegue de forma inovadora realizar cada vez mais uma aproximação entre todos estes métodos de (re)encontro do Sagrado respeitando suas características específicas e valorizando os pontos comuns concomitantemente. Como cientista que veio do terreiro pelas mãos de Pai Rivas, contemplo-O convicto por presenciar o trabalho realizada diuturnamente para dar voz e vez para todas as Escolas das Religiões Afro-brasileiras. Ontem, hoje e sempre neste contínuo presente: Axé Babá Mi!


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Fwd: Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto+fotos "Candomblé de Caboclo aproximando as Religiões Afro-brasileiras"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos texto+vídeo inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":
 

Leia um trecho:


Depois de postado texto e vídeo sobre o fundamento dos "Encantados" em suas várias manifestações, faz-se necessário algumas considerações.

As religiões afro-brasileiras se manifestam de formas diferentes nas diversas regiões brasileiras; todas com fator comum, Tradição oral.

A Tradição Oral nas religiões afro-brasileiras, não é falta de tecnologia, habilidade ou competência, mas o método escolhido.

Não se pode estigmatizar determinada religião por ela ser de Tradição Oral, ao contrário, favorecê-la, pois está sempre se ressignificando, propiciando novas leituras que impedem o inconcebível fundamentalismo e a codificação ou engessamento doutrinário-ritualístico.

Continua em: http://espiritualidadeciencia.wordpress.com


As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia.







quarta-feira, 25 de maio de 2011

Uma vitória das Religiões Afro-brasileiras que marcou história...

Aranauan, Saravá, Axé!

Meus irmãos planetários. Com grande felicidade divulgo as palavras do Pai Rivas registradas em seu twitter – http://twitter.com/rivasneto. Na oportunidade em questão, foi comentada a entrada da sua filha espiritual Yacyrê – teóloga com ênfase nas Religiões Afro-brasileiras e professora da FTU –  no programa de Mestrado em Ciências Humanas e Sociais da UFABC (Universidade Federal do ABC).

Gostaria de destacar alguns pontos simbólicos desta conquista individual da Yacyrê, porém que também é coletiva e espiritual na justa medida em que insere ainda mais o povo no santo nos pólos de discussão na esfera pública por excelência, ou seja, as universidades públicas.

Primeiro que a nossa irmã de santé vem e é do terreiro. Conquistou predicados importantes para adentrar o mundo acadêmico graças aos ensinamentos de seu Pai Espiritual, seu Mestre que sempre a estimulou por meios éticos e verdadeiros. Dentro do terreiro Pai Rivas despertou o interesse dela em aprofundar sua iniciação na academia como outra forma de concretização do Sagrado e não algo estranho ao mesmo.

Aqui entra o segundo ponto. Por meio deste estímulo anteriormente citado e em sendo umbandista ou adepta das Religiões Afro-brasileiras, como queiram, entrou na primeira Faculdade de Teologia Umbandista do mundo que oferece um curso de bacharelado de Teologia com ênfase nas Religiões Afro-brasileiras. No final do ano passado conquistou o diploma da FTU e compôs a primeira turma de teólogos das Religiões Afro-brasileiras da história, sendo o mesmo diploma emitido pela FTU e chancelado pelo MEC.

Marcado por uma religião cívica que é o Cristianismo, suas dificuldades não foram poucas.  Como as denominações cristãs utilizam a teologia como parte da formação sacerdotal e estes na igreja católica são todos homens e em outros setores são a maioria, ela, ao lado de outras aguerridas trabalhadoras da nossa religião, também marcou história por ser teólogA.

O último ponto é o curso que a Yacyrê entrou. Um curso multidisciplinar em uma instituição de referência no país que é a Federal do ABC. Sua formação acadêmica, tenho certeza, permitirá discutir questões humanas, portanto sociais, em níveis diferentes e mais profundos do habitual quando contempla a visão também desde dentro da Religião. De igual maneira, as contribuições que receberá dos nobres professores e discentes de lá serão importantíssimas para, em contínua mudança, aprimorarmos o conteúdo oferecido aos alunos da FTU.

Finalizando, sem o intuito de encerrar o assunto, Yacyrê: você provou o porquê de não sermos cultura de periferia. Não saímos do terreiro de nosso Pai para entrar na Academia. Muito pelo contrário, foi por meio das orientações Dele, por causa da nossa Tradição Oral e da nossa Raiz que nósconseguimos estar hoje pesquisando em instituições de alto nível acadêmico. Mas permita dizer que você foi além, pois entrou num curso de pós-graduação stricto senso portando um diploma confessional das Religiões Afro-brasileiras.

Você não escondeu sua condição, você "escancarou" que seu estilo de vida é o das Religiões Afro-brasileiras. Minha irmã, talvez nós não tenhamos a exata noção da importância desta conquista. Contudo, afirmo com convicção: como discípula do Pai Rivas, como adepta das Religiões Afro-brasileiras e acadêmica formada em Teologia destas mesmas Religiões Afro-brasileiras, este feito é histórico.

Honrado em ser filho do Pai Rivas e, consequentemente, seu mano de santé. Orgulhoso por ser adepto das Religiões Afro-brasileiras. Sinceramente, sinto a sua vitória como minha também. Afinal, aprendemos com o nosso mais Velho, com nosso Mestre que não somos pela concorrência. Nossa ética é a interdependência. Não é mesmo?
Vamos celebrar esta vitória durante o rito de Caboclo na FTU?

Paóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóó



Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Fwd: Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto+vídeo "Culto aos Encantados nas Religiões Afro-brasileiras"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos texto+vídeo inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":
 

Leia o resumo:

As religiões afro-brasileiras ou afro-americanas (universais?!!) são marcadas pela Tradição Oral e por riquíssima semiologia, que denota a preocupação com a melhor adaptação possível do homem ao ambiente sobrenatural.

Devida a essa preocupação é que surgiram e se ressignificam continuamente as várias religiões afro-brasileiras, fortalecendo a identidade do grupo e, principalmente, do indivíduo que começa a ter um estilo de vida livre de preconceitos e pressupostos e proporciona autoconfiança (na medida certa) que enobrece e fortalece a personalidade.

Foi com esse escopo que realizamos mais um "Toque da Jurema", "de Encantados", tal como são denominados os espíritos que representam os Orixás no Candomblé de Caboclo, e nos apressamos em disponibilizar o vídeo do ritual aos amigos de nosso blog, que são, no mínimo, simpatizantes das religiões afro-brasileiras.


Continua em: http://espiritualidadeciencia.wordpress.com


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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica vídeo "O Poder das Ervas nas Religiões Afro-Brasileiras"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos vídeo inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

O Poder das Ervas nas Religiões Afro-Brasileiras

O Poder das Ervas nas Religiões Afro-Brasileiras


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