quinta-feira, 27 de junho de 2013

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto "RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS – OPINIÃO DE UM SACERDOTE SOBRE OS ÚLTIMOS MANIFESTOS POPULARES - DAS MANIFESTAÇÕES POPULARES AO PLEBISCITO OU REFERENDO -"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!

É com grande alegria que divulgamos texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS – OPINIÃO DE UM SACERDOTE SOBRE OS ÚLTIMOS MANIFESTOS POPULARES - DAS MANIFESTAÇÕES POPULARES AO PLEBISCITO OU REFERENDO -

Leia um trecho:

Há aproximadamente 15 dias demos um brado de alerta sobre a necessidade de uma tomada de posição em relação aos desmandos do capitalismo vigente proporcionado pelo desenvolvimento técnico-científico.
Nos textos postados afirmamos que o sistema leva as pessoas ao excesso de consumismo, ao modismo, a construção de líderes interessados em sim mesmos, a manipulação das massas nas eleições e, principalmente, na criação de necessidades artificiais e não necessárias que se tornam necessárias e naturais, fazendo de mambembe o povo, que deveria ser respeitado em todas as camadas sociais, em especial, a maioria de marginalizados e afastados do poder de decisão.


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As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia
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domingo, 23 de junho de 2013

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica vídeo "MANIFESTO DE PAI RIVAS SOBRE A MOBILIZAÇÃO POPULAR BRASILEIRA"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos vídeo inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

C
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As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia.
   









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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Temos publicação nova!

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!

É com grande alegria que divulgamos
vídeo
 inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS-MILITÂNCIA PARA A PAZ, IGUALDADE E JUSTIÇA SOCIAL

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terça-feira, 18 de junho de 2013

Religiões Afro-brasileiras na USP: participe você também!

FALTAM SÓ DOIS DIAS! PARTICIPEM!!!

De 29 a 31 de outubro de 2013 ocorrerá o I Simpósio Internacional da Associação Brasileira de História das Religiões (ABHR) / I Simpósio Regional Sudeste na Universidade de São Paulo (USP). Dentre os Grupos de Trabalhos selecionados para o evento, foi aprovada nossa proposta:

GT 6 – Escolas das religiões afro-brasileiras e diálogos

João Luiz Carneiro. Doutorando em CRE (PUC-SP) e Msc em Filosofia (UGF-RJ). Contato: joaocarneiro@ftu.edu.br

Érica Jorge. Mestra em Ciências Sociais (UFABC) e teóloga pela FTU. Contato:  ericafcj@gmail.com

Comentadora: Maria Elise Rivas. Mestranda em CRE (PUC-SP) e teóloga (FTU). Bolsista Capes. Contato: maria.eliserivas@gmail.com

Os interessados podem enviar sua proposta de trabalho (comunicação oral ou pôster) até o dia 20 de junho conforme as regras do evento. 

ABHR: http://www.sudesteabhr.net.br  

§  Envio da ficha de inscrição até 20 de junho ao email sudeste2013@gmail.com.

§  Envio do resumo até 20 de junho ao(s) contato(s) eletrônico(s) dos/as coordenadores/as do GT escolhido joaocarneiro@ftu.edu.br e ericafcj@gmail.com, com cópia para sudeste2013@gmail.com

 

Normas de edição de resumos

§  Título da Comunicação centralizado, em negrito e com letras minúsculas.

§  Nome do/a autor/a centralizado. Acompanhado de nota de rodapé com: Titulação e filiação acadêmica. Possível vinculação com agência de fomento. Possível vinculação com grupo de pesquisa. Nome do/a orientador/a do trabalho, se houver. Endereço eletrônico.

§  Resumo: Entre 500 e 1000 caracteres com espaço, incluindo delimitação do tema e objetivos – Fonte Times New Roman, 12, espaço 1,5, justificado.

§  Palavras-chave: de três a cinco, separadas por ponto e vírgula.


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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domingo, 16 de junho de 2013

Rito de Exu no Rio de Janeiro! Imperdível!

IMPERDÍVEL!!!
A FTU e a CABANA PAI MIGUEL DAS ALMAS convidam toda a comunidade carioca e fluminense para participar do Rito de Exu nas dependências do templo do Pai Luizinho dia 22-06 as 18hs. Maiores informações, no convite virtual abaixo. Axé! Nos encontramos lá!



Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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sábado, 15 de junho de 2013

O acadêmico critica o terreiro ou o terreiro revela o preconceito do acadêmico?

Axé, Érica Jorge! Excelente a menção ao blog de Pai Rivas. Queria retomar o que escrevi antes sobre a crítica do Ministro Aldo Rebelo sobre a elitização do futebol. Lembrei que nosso Mestre antecipou esta discussão semanas antes em seu blog. Da mesma forma, ao falar sobre as filosofias das massas, antecipou tudo que desencadeou a revolta com a sociedade concretizada no aumento dos valores da passagem urbana em vários muncípios do país, tornando o tema suprapartidário.
Não poderia ser diferente. O Babalawo penetra no destino e, portanto, atua nos níveis individuais e coletivos, naturais e sobrenaturais, culturais e sociais. Daí a sintonia fina com o que está por vir...
Pois bem, neste texto, Pai Rivas retoma a crítica social e aplica à realidade religiosa afro-brasileira. Ao verificar a hegemonização da leitura do acadêmico sobre o culto de nação africano em Salvador, revela indiretamente uma tentativa do mesmo acadêmico em homogeneizar o Candomblé como um todo, pela ótica particular de um fator sociológico. Isso é Filosofia das Massas muito mais por parte do acadêmico do que críticas às questões pontuais de alguns terreiros.
E vamos dialogando...


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

 
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De érica:
Alguns pesquisadores questionam o fato de as religiões afro-brasileiras não serem mais exclusivamente de negros. Desde a segunda metade do século XX sabe-se que houve um alargamento acerca dos adeptos dessas religiões, muito explicado pelocontato entre suas várias práticas, principalmente em regiões urbanas. Considero, porém, muito arriscado e perigoso algumas propostas, como por exemplo, de Claude Lépine (1981) quando menciona a compra de cargos rituais e financiamento de iniciação por homens brancos. Como se houvesse uma "corrupção do santo". Em outras palavras, corrupção é associada a tais práticas. Pais e mães-de-santo são pessoas sérias. Muito interessante que esta perspectiva valoriza a minoria do que ocorre nesse amplo campo religioso, um discurso revestido da depreciação dos saberes e fazeres das religiões afro-brasileiras. Penso que é urgente um olhar crítico sobre os vários discursos sob o risco de serem disseminadas visões distorcidas. Isso vale para a academia. Isso vale para o povo-de-santo. 
Para um olhar apurado dessa questão, vejam em "A filosofia das massas penetras as religiões afro-brasileiras":

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto "A FILOSOFIA DAS MASSAS PENETRA AS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!

É com grande alegria que divulgamos texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

Leia um trecho:

Nas últimas publicações discutimos epistemologia, métodos e algumas incursões à ética das/ nas religiões afro-brasileiras. Também fizemos algumas incursões em vídeo sobre a filosofia das massas e outras categorias correlatas. Retomamos o tema filosofia das massas afirmando que a mesma é sustentada pelos meios de comunicação e indústria cultural. Assim a filosofia das massas é produto do "avanço" da tecnologia e ciência (vertente tecno-científica) e claro pedra angular do capitalismo vigente (Adam Smith).
Com ela consegue-se manter o sistema, manipulando as pessoas e garante o status quo de uma elite dominante de capitalistas inveterados.


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terça-feira, 11 de junho de 2013

Saindo da Matrix...

Existem vários exemplos para compreender como é este processo de saída de uma visão homogeneizada e os preconceitos que surgem aos que optam por este caminho. 
O filme MATRIX é um claro exemplo. A trilogia desse filme, sucesso absoluto de bilheteria no mundo inteiro, conta a saga de alguém que optou por não seguir o status quo, a lógica imposta pela filosofia das massas.
O interessante é que quanto mais percebe a realidade que se encontra, amplia sua autopercepção e procura auxiliar os que compartilham de seus ideais, maior é a revolta da matrix, mas atacado ele é. Um preconceito inicial gerado no primeiro filme torna-se uma batalha final no último vídeo da trilogia. Vale a pena a reflexão e, para quem gosta, assistir novamente com esse olhar mais crítico da sociedade.
Saindo das analogias "cinematográficas" (rsrs) e retornando a prática de terreiro. No último final de semana tive a imensa felicidade de retornar ao Ilê Funfun Awo Oxoôgun (Casa Branca da Cura e do Destino) para vivenciar minha primeira camarinha.
Naturalmente que não vou, e nem adiantaria, descrever o que vivenciei. "Só conhece a Penha que sobe as suas escadas", diria meu pai de santo. A Iniciação na vida de santo precisa ser experenciada por si sob os auspícios de seu Pai/Mãe de Santo. Simples assim.
Mas as consequências deste contato iniciático vão ao encontro das minhas reflexões. Falamos que a Iniciação nos "retira" desses vícios da zona de conforto por meio do despertar da consciência e não da ênfase à audiência. Certamente saímos da "manada" e começamos a agir mais em concordância com o nosso espírito. A cura se processa em todos os níveis, inclusive no social. Dito de outra forma, não somos mais das "massas", somos do "povo".
As primeiras atividades com Pai Rivas levaram a uma profunda harmonização do meu Ori com meu Santo, meu Orixá. O silêncio da camarinha é a fala do inconsciente, diria Mãe Maria Elise Rivas (Sacerdotisa Yamaracyê). Neste dia, serenamente meu inconsciente reverberou as Vozes de Aruanda.
A breve conversa que Pai Rivas teve comigo na camarinha foi poderosa. Poucas, simples e igualmente sábias palavras ajustando minhas energias, estimulando a saúde da minha mente e do meu corpo. Lógico, tudo acompanhado por ervas, sacudimentos, os ofós, enfim, com os métodos e fundamentos de uma legítima Casa de Iniciação, um Ilê Awô. Que, aliás, fica dentro de um sítio sagrado, às margens da praia...
Ao sair da camarinha, confesso que me vi outra pessoa. Uma identidade reforçada e em equilíbrio com minha comunidade de santo e meu Orixá. Senti-me mais forte, pois a certeza de não estar sozinho chegou. Possuo irmãos, irmãs, um Pai de Santo, Ancestrais, Orixás, em uma palavra: Raiz. 
É essa identidade, esse estilo de vida que me dá a liberdade de não querer seguir algo imposto por uma parte da sociedade (elite) que engessa nossas opções, agindo como verdadeiros opressores. Não me sinto mais oprimido e não quero oprimir. Quero ser "apenas" o que sou. Simples assim. Eu sou do povo de santo. Eu sou filho de Pai Rivas e minha Tradição permite auxiliar a transformar o mundo. Sair da homogeneização, massificação, padronização doentia é um passo fundamental para lograrmos êxito. 
Agradeço ao Mestre e à Casa Branca. Um verdadeiro "hospital" dos Orixás! Axé!

Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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Ritos na FTU

Aranauan, Saravá, Axé

Muito bom saber que teremos rito externo tanto na quarta quanto na sexta. Quinzenalmente, Pai Rivas está subindo para São Paulo conduzir as giras, lembrando que diariamente fica em Itanhaém, "terra da pedra que canta e encanta"no Ilê Funfun Awo Oxôogun  para realizar atendimentos diários aos seus filhos espirituais, moradores locais e pessoas que confiam Nele e na Casa Branca da Cura e do Destino.

Afinal a Casa Branca, verdadeiro "hospital" dos Orixás, trata as doenças e os doentes em todos os níveis: natural, sobrenatural e também social. A proximidade com o mar, os fundamentos lá firmados, expressam uma serenidade que só pode propiciar cura quando tocada pelas mãos de um Babalawo. Esses atendimentos individuais diários só cessam uma vez por mês quando temos o rito público em Itanhaém, aberto a todos.

"A fila andou", diria Pai Rivas. Novos tempos, novos fundamentos – nas palavras do Caboclo 7 Espadas – e o trabalho só aumenta de forma espiralar! Círculos que se repetem em ângulos cada vez mais profundos. Natural para quem conhece Pai Rivas e sabe o quanto isto expressa sua essência: trabalho, trabalho, trabalho.

Acho muito importante registrar que as atividades na FTU conduzidas por Ele continuam e foram ampliadas agora com outra as atividades sacerdotais em Itanhaém. A verdade sendo dita de forma clara é sempre importante, pois elimina equívocos de qualquer natureza. Axé!


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

 
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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Por que você se dedica tanto ao terreiro?

Aranauan, Saravá, Axé!

Por que você fica tanto tempo no terreiro? Seu pai/mãe de santo é mais importante do que eu? O que você faz com essas guias no pescoço? Você não acha sua postura fanática?

Essas são algumas perguntas, talvez todas elas, que o adepto da vida religiosa afro-brasileira precisou responder pelo menos uma vez. Pai Rivas, em seu vídeo publicado neste link http://sacerdotemedico.blogspot.com.br/2013/06/religioes-afro-brasileiras-iniciacao-e.html, coloca de forma clara os motivos, as premissas, as consequências que estas perguntas estimulam.

 Tal certeza se deve ao fato de nosso Mestre apresentar nos vídeos anteriores pontos sobre epistemologia e doutrina das religiões afro-brasileiras. Agora, expõe elementos da ética que norteiam o estilo de vida do povo de santo. As religiões afro-brasileiras, por meio da Iniciação, permitem um autoconhecimento e uma percepção ampliada do seu adepto. Ao realizar tal processo, compreende que interessa muito mais o que ele é e não do que ele precisa parecer que tem. Naturalmente se afasta de hábitos e costumes que massificam, que homogeneízam o povo como massa de manobra.

Assim surge o preconceito contra o povo de santo. Sim, somos preconceituados por sermos negros, mestiços, analfabetos, por sermos pobres... Mas no fundo é porque agimos de forma diferente, não aceitamos e repetimos como papagaios os valores que são comercializados no mundo. Pois se não bastasse o capitalismo selvagem comercializar bens e serviços, o desejo, os sentimentos e até a religiosidade tornaram-se alvos da indústria mercadológica.

A Iniciação nas religiões afro-brasileiras, portanto, apresenta-se como verdadeiro antídoto à filosofia das massas. Dentro da camarinha, ao fazer uma amacy, ao avançar por quaisquer das etapas de uma vida iniciática, despertamos para o mundo. Nossas escolhas são mais claras e, naturalmente, não seguem o status quo. Sentimo-nos melhores por isso, em última instância, ritualizamos a teologia da felicidade.

Claro que existem problemas que surgem no seio das religiões afro-brasileiras. As pessoas que frequentam os nossos terreiros estão na sociedade. Portanto, não é incomum verificarmos que alguns preferem a manutenção da moral vigente ao estilo de vida da sua casa de iniciação. Isso acontece em todas as Escolas. Natural, todos os terreiros estão de portas abertas para o povo, sem distinções. Sendo assim, surgem vez ou outra alguns que tentam transformar uma linguagem religiosa como melhor que as demais. Querem repercutir dentro do povo de santo a filosofia das massas, homogeneizar todos para serem a elite. Não podemos olvidar os fatos.

Mas a Iniciação, elemento central, trabalha o individuo sem esquecer o coletivo. Somos interdependentes e ritualizamos isto. Logo, voltamos para a sociedade e fazemos a diferença na medida exata que nossa maturidade espiritual permite. Aos Babalawos, a sociedade como um todo, aos neófitos os núcleos familiar e profissional. Todos têm lugar e função.

Não é difícil depreender que mais do que falar ou repetir padrões, que só reflete uma zona de conforto, cabe ao adepto das religiões afro-brasileiras ser o mesmo dentro e fora do  terreiro, mudar o mundo porque – de fato – mudou a si mesmo: de dentro para fora, respeitando as diferenças sempre. E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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Fwd: Blog "Espiritualidade e Ciência" publica vídeo "RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS - INICIAÇÃO E PRECONCEITO"

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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Poder e Política: Uma discussão necessária

Aranauan, Saravá, Axé,

Em sua última publicação "Religiões afro-brasileiras - Filosofia das massas e preconceito" (http://sacerdotemedico.blogspot.com.br/2013/06/religioes-afro-brasileiras-filosofia.html), Pai Rivas discute as relações de poder que vão de uma ponta a outra, ou seja, tanto no caso da copa quando o estádio dos populares se transforma em "arena" moderna das elites; quanto ao pensamento político que faz da filosofia liberal o pilar central de uma filosofia das massas.

Este modus operandi atual, que em essência continua bebendo das mesmas chagas espirituais e sociais, cria roupagens simbólicas, caso da tecnologia, para impor uma ideologia simples e nefasta: exclusão. Sim, esse preconceito que marginaliza, é direcionado aos negros, índios, mestiços, gays, adeptos das religiões de transe, mas no fundo o pobre é o ponto comum. Dito de outra forma, o câncer para as elites de nossa sociedade são expressas naqueles que não podem atender aos anseios de um consumismo desenfreado. Portanto, para resolver, basta eliminá-lo (sic). É isso que os estádios, ou melhor as "arenas" (as mesmas que no passado significavam o ópio do povo, que recebiam lutas entre gladiadores), acabam consolidando com seus preços impeditivos. O mesmo acontece quando queremos acessar saúde e educação. Só quem tem poder aquisitivo consegue usufruir de tais itens essenciais com qualidade.

E onde entra o povo de santo nisso? Fazemos parte desta mesma sociedade. Nossas atitudes e comportamentos são influenciados e influenciam o todo. Segundo, porque ritualizamos o viver coletivo. Essa vida em comunidade nos leva a cada vez mais equilibrar público e privado, individual e social, sempre calcado na ética dos Orixás que se apresenta como uma contra-cultura, logo indo de encontro ao status quo.

O terceiro, e não menos importante, são as ações que exercitamos dentro do ambiente religioso afro-brasileiro. Enfrentamos o preconceito endógeno e exógeno. Lutamos contra esse "embranquecimento" das Religiões Afro-brasileiras, porque sabemos que nossa fé não tem cor ou etnia. Nossa crença aceita a todos. Apresentamos nosso estilo de vida para a sociedade, seja pela academia, seja pelo terreiro, sem homogeneizar ou hegemonizar. Não somos melhores, nem piores, somos apenas diferentes. Natural rechaçar qualquer carta que queira codificar o povo de santo. Se aprendemos isso dentro do terreiro, podemos fazer militância fora dele. Sem querer "europeizar" o Brasil, sem querer impor um código de conduta ao nosso jeito de ser brasileiro. Sermos o que somos. Simples assim.

Essas ideias extraídas do blog de Pai Rivas que permitiram as minhas breves palavras, levam a admitir que isso é verdadeiramente fazer política. Não no sentido partidário, de obter cargo ou função política. Para Ele, não é necessário parecer político, mas sim ser político. Sua atuação como pai de santo com décadas de casa aberta e ação em favor de todas as religiões afro-brasileiras demonstra de forma indelével que um filá de Babalawô pode fazer muito mais do que um mandato político.... E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá, Axé,
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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica vídeo "RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS - FILOSOFIA DAS MASSAS E PRECONCEITO"

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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica vídeo "PODER E PRECONCEITO ÀS/NAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos vídeo inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

PODER E PRECONCEITO ÀS/NAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS


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