A proliferação das agências mercantis nas Religiões Afro-brasileiras
No último domingo entregamos a pena a nosso filho de santo Aratish, o qual discorreu, magistralmente, sobre a ação intencional proveniente do cristianismo em demonizar o Exu das religiões Afro-brasileiras a fim de ser a única responsável e capaz em fazer a comunicação entre dois mundos, dois sistemas cambiáveis, o transcendente e o imanente.
Na publicação de hoje gostaríamos de continuar a discorrer sobre algumas facetas da figura de exu e sua importância para o campo religioso brasileiro, tendo em vista a já pluralidade de visões e práticas mencionada no texto anterior. Nosso filho Aratish pontuou as ações da Igreja quando esta sentiu-se desafiada e ameaçada em perder fieis quando da maior visibilidade de inúmeras práticas religiosas afro-brasileiras, até então não nominadas como conhecemos hoje, mas perfeitamente vivenciadas. A associação da então divindade Exu com o demônio, com tudo que fosse negativo, ruim, desordeiro vem somar com outros pontos que gostaríamos de colocar. Isso continua acontecendo atualmente, porém, com o discurso e práticas neopentecostais cujos agentes incorporam a ideia de "guerra santa" ou "batalha do bem contra o mal".
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