Axé,
Tenho a imensa alegria de ter acompanhado o processo de construção deste livro de perto. Ele nasceu no terreiro. Pai Rivas, por sua longa vivência e passagem por várias tradições afro-brasileiras, percebeu a conexão existente entre todas elas sem perder a originalidade de cada culto. Mais do que percepção, ritualiza esta visão de mundo em ritos das mais variadas "Escolas" dentro do seu próprio templo.
O advento da FTU precisava de ancoragens teóricas, ou seja, de conceitos que respeitassem a diversidade afro-brasileira e, concomitantemente, mostrassem sua unidade. Nasce, pela pena de Pai Rivas e sua valência Ancestral, uma resposta para essa demanda. O conceito desenvolvido no livro em pouco tempo ganhou entusiastas dentro e fora da FTU. Nesse ano mesmo, realizaremos um grupo de trabalha no simpósio internacional da ABHR na USP com o próprio conceito desenvolvido pelo Pai Rivas. No campo literário, temos mais uma edição do livro "Escolas" constando a 4ª capa assinada por uma das maiores referências acadêmicas das religiões afro-brasileira: prof. DSc. Reginaldo Prandi.
Ou seja, da linguagem simples e complexa do terreiro, nasce um marco no pensamento acadêmico. Um marco com nome, no plural e que expressa a vivência do santo. Um nome que remete à Educação, um nome que suscita Iniciação, um nome: "Escolas". Com ele, várias possibilidades! E deixa a Gira girar!
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