Aranauan, Saravá, Axé,
Após passar por uma etapa importantíssima da minha Iniciação por meio das sábias mãos de meu Babalawô, a felicidade da conquista e o silêncio do awô preenchem meu espírito. A Érica Jorge postou algumas fotos da parte externa desta iniciação. Quanto a outros aspectos, não vou, não posso e nem quero entrar no mérito. Afinal, Iniciação não é protocolo. É individual e só pode passar de Pai para Filho. Logo...
Mas das várias experiências adquiridas ao longo de horas no rito divulgado, algo falou profundamente à minha alma e gostaria de compartilhar.
Pedi profundamente à minha espiritualidade, à ancestralidade da Casa e, portanto, do meu Babá para “ver e enxergar” verdadeiramente a Cruz que acabo de receber. Eis que minha visão “abre” para o plano espiritual e vislumbro uma Cruz completamente dourada. Muito luminosa, era pura força e axé!
Olhando mais atentamente para esta Cruz iluminada, verifico meu Pai, Pai Rivas, segurando a mesma. Por de trás dele, várias mãos tocando meu Babá. Vi Mestre Yapacany, Pai Ernesto de Xangô, seus Iniciadores, as Entidades que trabalham com meu Pai, as Entidades que trabalham comigo, enfim a Ancestralidade de minha Raiz. De fato é esta Ancestralidade que Iluminava a minha Cruz, tendo meu Pai como o Guardião, Detentor e Transmissor dessa Valência.
Ao mesmo tempo, contemplando tudo isto, senti duas mãos nas minhas costas. Tratavam-se de meus pais carnais. E atrás deles, meus avós, bisavós, tataravós... Enfim, minha Ancestralidade Carnal.
Ao tocar a Cruz que meu Pai consagrou, consegui aproximar as coisas do Espiritual com o Material fazendo uma só Força. Essa aliança só ocorreu pela Sabedoria e permissão do Meu Pai Espiritual. A Ele serei eternamente grato, pois é com Ele, por Ele e através Dele que consigo viver o estilo de vida do povo de santo, consigo conectar-me com meu Orixá em perfeito equilíbrio com a comunidade do meu Axé. Axé Babá Mi.
Após passar por uma etapa importantíssima da minha Iniciação por meio das sábias mãos de meu Babalawô, a felicidade da conquista e o silêncio do awô preenchem meu espírito. A Érica Jorge postou algumas fotos da parte externa desta iniciação. Quanto a outros aspectos, não vou, não posso e nem quero entrar no mérito. Afinal, Iniciação não é protocolo. É individual e só pode passar de Pai para Filho. Logo...
Mas das várias experiências adquiridas ao longo de horas no rito divulgado, algo falou profundamente à minha alma e gostaria de compartilhar.
Pedi profundamente à minha espiritualidade, à ancestralidade da Casa e, portanto, do meu Babá para “ver e enxergar” verdadeiramente a Cruz que acabo de receber. Eis que minha visão “abre” para o plano espiritual e vislumbro uma Cruz completamente dourada. Muito luminosa, era pura força e axé!
Olhando mais atentamente para esta Cruz iluminada, verifico meu Pai, Pai Rivas, segurando a mesma. Por de trás dele, várias mãos tocando meu Babá. Vi Mestre Yapacany, Pai Ernesto de Xangô, seus Iniciadores, as Entidades que trabalham com meu Pai, as Entidades que trabalham comigo, enfim a Ancestralidade de minha Raiz. De fato é esta Ancestralidade que Iluminava a minha Cruz, tendo meu Pai como o Guardião, Detentor e Transmissor dessa Valência.
Ao mesmo tempo, contemplando tudo isto, senti duas mãos nas minhas costas. Tratavam-se de meus pais carnais. E atrás deles, meus avós, bisavós, tataravós... Enfim, minha Ancestralidade Carnal.
Ao tocar a Cruz que meu Pai consagrou, consegui aproximar as coisas do Espiritual com o Material fazendo uma só Força. Essa aliança só ocorreu pela Sabedoria e permissão do Meu Pai Espiritual. A Ele serei eternamente grato, pois é com Ele, por Ele e através Dele que consigo viver o estilo de vida do povo de santo, consigo conectar-me com meu Orixá em perfeito equilíbrio com a comunidade do meu Axé. Axé Babá Mi.
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