Blog voltado para exposição de idéias sobre o movimento umbandista e sua influência na sociedade.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Enjuremação de nossa filha espiritual (texto + fotos)
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Orô Axé Exu
Orô Axé Exu
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Mais uma vitória para o campo teológico afro-brasileiro!
Mais uma vitória para o campo teológico afro-brasileiro!
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Texto + Vídeo novos! Iniciação afro-brasileira só existe se vivenciada no terreiro!
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Novo livro sobre Teologia Afro-brasileira no prelo pela Editora Vozes!
Novo livro sobre Teologia Afro-brasileira no prelo pela Editora Vozes!
Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Cursos de habilitação para pais e mães de santo e “cursos de formação teológica”: a prática da clandestinidade no universo afro-brasileiro
Cursos de habilitação para pais e mães de santo e "cursos de formação teológica": a prática da clandestinidade no universo afro-brasileiro
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Teologia Afro-brasileira: legitimidade e legalidade para o povo de santo já!
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Encantaria de Mestre Canindé: Terapia da Brasilidade (texto e fotos)
Encantaria de Mestre Canindé: Terapia da Brasilidade
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
A posição da FTU sobre cursos livres e cursos de habilitação para pais e mães-de-santo.
A posição da FTU sobre cursos livres e cursos de habilitação para pais e mães-de-santo.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Curso de habilitação para pais/mães de santo não é Iniciação!
Curso de habilitação para pais/mães de santo não é Iniciação!
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Sobres cursos "fast foods"
Como o mundo dá voltas e as tentativas fracassadas de mercantilizar o santo sempre são as mesmas, gostaria de publicizar minhas palavras de 17/01/2009:
Cada terreiro tem sua magia. Cada terreiro possui uma forma específica de transmitir seus conhecimentos. Cada terreiro possui meios próprios de exercitar a mediunidade ou mesmo formar sacerdotes e sacerdotisas, através dos amacis, feituras de cabeça ou quaisquer outros ritos e práticas que servem para tais finalidades. Partindo destas idéias básicas e fundamentais do Movimento Umbandista, questionamos os cursos que tentam vende-las privilegiando a visão de um grupo sobre os demais.
Será que só as pessoas que dão cursos de magia ou desenvolvimento mediúnico são capazes de trabalhar estes e outros fundamentos básicos da Umbanda?
Esqueceram-se dos humildes e honestos pais e mães de santo que, independentemente do número de filhos espirituais ou da localização do terreiro, fazem a sua magia, dão passagem para o Pai-Velho, Caboclo, Criança, Exu e tantas outras formas de apresentação. São estes mesmos senhores e senhoras ilustres que seguram na mão de seus filhos e os preparam para incorporar os Ancestrais que possuem uma ligação íntima com as suas vidas ou mesmo abrem alguns erós sobre outras modalidades mediúnicas conforme as necessidades individuais de cada um. Tudo isso em respeito às características de cada indivíduo, sem formatar médiuns padronizados em ideologias de massa.
Não meus irmãos, este conjunto de valores não é exclusivo a um grupo restrito de pessoas. O acesso ao mesmo não é feito mediante pagamento de inscrições ou apostilas. Muito pelo contrário, é dentro do terreiro que aprendemos de forma segura e objetiva a aperfeiçoar a nossa mediunidade, a magia e tantos outros elementos que nos remetem ao Sagrado.
Assim como meus outros irmãos de santé ou confrades umbandistas de outras Escolas, estamos cônscios e satisfeitos com o trabalho desenvolvido pelos nossos respectivos pais e mães de cabeça. Não precisamos de cursos "fast foods" que tentam colocar os bens socializáveis da Umbanda em uma linha de produção. Todos nós aprendemos e vivenciamos a Umbanda não assinando lista de presença ou cheques para pagar cursos, mas batendo a cabeça no Congá.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
A Iniciação se transforma em uma apostila
A Iniciação se transforma em uma apostila
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
A proliferação das agências mercantis nas Religiões Afro-brasileiras
A proliferação das agências mercantis nas Religiões Afro-brasileiras
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Fwd: [apometria_umbanda] Federalização e estelionato
Seguem as palavras do meu irmão de santo Aratish. Palavras necessárias e importantes sobre o tema!
Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)
De: Aratish <aratish@uol.com.br>
Data: 20 de novembro de 2013 13:43
Assunto: [apometria_umbanda] Federalização e estelionato
Para: "apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br" <apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br>
As imagens da estelionatária dão algumas indicações: gravadas numa casa (e não num templo) com imagens católicas de fundo, com um adereço de guia, numa linguagem que simula a linguagem de terreiro, com roupas cotidianas e falando de dinheiro. A postura, os gestos e a voz sugerem um simulacro de práticas de umbanda e de arremedo de mediunidade.
Diante dos fatos, é importante relembrar que Pai Rivas, há muito tempo, tem alertado que o sacerdócio se faz na vivência, de anos, do discípulo com o seu Pai de Santo, no espaço sagrado do terreiro, como preceitua a trad ição. O sacerdócio é forjado num processo ininterrupto de compromisso com sagrado, em muitas vidas. Não é um fast track course de consumo imediatista, como muitos cursinhos, à semelhança de franquias, propagam. Não dá diplomas, seu selo é impresso na alma.
Retomando o fato. Não vamos entrar no mérito ético da conduta dos pais para com o filho. Porém, não podemos deixar de ressaltar que este caso policial mostra uma clara conexão entre federação, cursos de extensão e prática do estelionato. Pior, infelizmente, associando o nome das Religiões Afro-Brasileiras e da Umbanda, em particular, a este tipo de conduta criminosa. Ressaltamos, que não existem controles sobre as federações e sobre estes cursos, faz-se o que bem se entende (ou não).
Precisamos lembrar que as Federações deveriam ser não apenas órgãos de intermediação entre as comunidades do Povo do Santo e a sociedade, mas baluartes daqueles terreiros que representam a s verdadeiras tradições de nossa comunidade. No entanto, este exemplo, mostra que além de servirem de espaço para políticos oportunistas, também servem de espaço mercadológico para cursilhistas de codificações (de carta-magna, inclusive exposta no site da dita federação) e, também, de porta de entrada para charlatões e, neste caso, de guarida a estelionatários.
por Pai Rivas
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Deu no Jornal Nacional...
Acabo de assistir no Jornal Nacional uma reportagem sobre suspeitos de praticar "golpe da cartomante". Para quem assistiu a matéria, fica clara a associação às religiões Afro-brasileiras com as guias utilizadas pela impostora e a entidade "Vó" que faz uso de linguajar e trejeitos de um preto-velho. O que certamente de Preto-Velho e mediunidade não tem nada. De apenas um casal de clientes, os suspeitos cobraram mais de R$400.000,00.
Isso é lamentável. Realizar uma associação de crime com o nosso movimento religioso é inadmissível. Ao buscar maiores informações sobre a dita instituição "Conselho Mediúnico do Brasil" conduzida pelos suspeitos, chegamos ao site da "Federação Paranaense de Umbanda e Cultos Afro-brasileiro". Os absurdos não param por aí.
Na capa do site da dita "federação" está divulgação de cursos de capacitação sacerdotal e introdução à Teologia. Ambos os cursos ligado às religiões afro-brasileiras.
Sobre o curso de sacerdotes, não é de hoje que a minha comunidade de santo, do Axé de Pai Rivas, a própria Faculdade de Teologia Umbandista (FTU) são claramente contrárias as tais práticas. Formação distante do terreiro, forma qualquer coisa, menos pai e mãe de santo. No caso específico dessa instituição, levou ao crime. Os fatos falam por si só.
Quanto ao curso de introdução à teologia, lembramos que Teologia no nosso país é algo sério. A disciplina é regulamentada pelo MEC (Ministério da Educação) e seus cursos são ministrados em IES (Instituições de Ensino Superior). No caso das Religiões Afro-brasileiras, apenas a FTU tem tal autorização, credenciamento e reconhecimento para ministrar tais cursos teológicos. Aliás, cursos que tratam da diversidade religiosa afro-brasileira e não tem qualquer pretensão de formar médiuns, muito menos sacerdotisas e sacerdotes. Na FTU formam-se bacharéis e pós-graduados devidamente diplomados após cumprirem todas as exigências acadêmicas.
Posto isso, fica claro o caráter criminoso desta federação de umbanda e cultos afro-brasileiro do Paraná. Porque não bastasse o que já foi dito, eles emitem certificados sem qualquer valor acadêmico por um tal "Instituto Afro-brasileiro de Pós Graduação e Extensão", que não tem vínculo junto ao MEC ou qualquer faculdade teológica. Um absurdo que precisamos deixar evidenciado o nosso repúdio a tais práticas.
Concluindo...
Quer ajuda espiritual? Procure um terreiro com fundamento. Com pais e mães espirituais capacitadas e formados no terreiro, dentro de sua Raiz. Graças aos Orixás, Voduns, Inquices e Encantados, existem inúmeros pelo Brasil.
Quer estudar teologia afro-brasileira? Procure a FTU, única organização que tem respaldo acadêmico e social para ministrar cursos teológicos afro-brasileiros.
E deixa a Gira girar!
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Publicação nova no Blog de Pai Rivas
Exu e a Diversidade
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Diversidade afro-brasileira em pauta: na academia e no terreiro!
Diversidade afro-brasileira em pauta: na academia e no terreiro!
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Excertos do vídeo "IV Congresso Internacional de Sacerdotes e Sacerdotisas" e "XXIII Rito de Exu"
Excertos do vídeo "IV Congresso Internacional de Sacerdotes e Sacerdotisas" e "XXIII Rito de Exu"
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Parcerias que dão certo!
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
A FTU no Simpósio Internacional da Associação Brasileira de História das Religiões na USP: a participação da nossa comunidade de Axé!
A FTU no Simpósio Internacional da Associação Brasileira de História das Religiões na USP: a participação da nossa comunidade de Axé!
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Blog de Pai Rivas: Nossos filhos e filhas-de-santo na academia: FTU no Simpósio Internacional da Associação Brasileira de História das Religiões na USP!
Nossos filhos e filhas-de-santo na academia: FTU no Simpósio Internacional da Associação Brasileira de História das Religiões na USP!
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Texto novo no Blog: Nossa relação com acadêmicos e religiosos: amizade em favor da diversidade!
Nossa relação com acadêmicos e religiosos: amizade em favor da diversidade!
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Os fatos são fatos
Contudo, esta relação não é de hoje. Desde que fundou a primeira (e única) faculdade de teologia com ênfase nas religiões afro-brasileiras, a FTU, Pai Rivas tem construído articulações importantes com vários acadêmicos de várias especialidades e localizações. Tanto do Brasil, como fora dele.
Como esquecer o prof. Dsc. José Flávio Pessoa de Barros (in memoriam)? Seus laços de amizade e afinidades de ideias com Pai Rivas produziram o último artigo acadêmico de sua vida. Tal artigo, em dupla, fora apresentado no congresso da SOTER (Sociedade de Teologia e Ciências da Religião). O professor e também sacerdote fora várias vezes à Faculdade de Teologia Umbandista e eu mesmo o entrevistei.http://www.youtube.com/watch?v=Dkmh67-XZdg
Pai Rivas e Faculdade de Teologia Umbandista também construíram relacionamentos importantes com acadêmicos durante os Congressos realizados no mês de novembro. No campo da Teologia e Ciências da Religião, muitas parcerias foram estabelecidas com a profa. Dsc. Irene Dias. Ela deixou suas palavras registradas em entrevista também: http://www.youtube.com/watch?v=Vj5-ZwpeFxM
Diretamente da Colômbia, o prof. Dsc. Olympo Morales ficou literalmente encantado com a proposta da FTU. Conversou longamente com Pai Rivas durante o nosso último congresso e registramos suas impressões neste vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=diLRiw824TA
O prof. Dsc. Luiz Assunção que participou de vários eventos na FTU, recentemente publicando o livro "Da Minha Folha" como organizador e tendo Pai Rivas como um dos articulistas, é um importante entusiasta do projeto. No último congresso trouxe o Mestre Juremeiro Cleone. O mesmo foi enfático ao dizer que gostaria de mudar para São Paulo para conviver e aprender um pouco mais do fundamento com Pai Rivas. Vide vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=YyD6xusrl0A
O prof. Dsc. Norton Figueiredo, especialista na pesquisa dos Batuques localizados especialmente na região Sul do país, ficou admirado com a sabedoria do Pai Rivas. São palavras dele, que podem ser ouvidas neste vídeo... http://youtu.be/fWkM3mQgIcc
Poderíamos citar, muitos e muitos outros acadêmicos, mas gostaria de encerrar este ciclo de vídeos com um em especial. Trata-se do diálogo que tivemos com os professores doutores Mundicarmo Ferretti, Sérgio Ferretti, Volney Berkenbrock e Wagner Sanches sobre a relação com Pai Rivas e FTU. As palavras dos professores falam por si só: http://www.youtube.com/watch?v=bwXM7Wv7g44
Tudo isso sem deixar o discurso sacerdotal de lado. Muito pelo contrário. Dentro do pensamento de Pai Rivas e da proposta da FTU, o povo de santo tem vez e voz. E nada melhor que o(a) sacerdote/sacerdotisa para transmitir isso. Seja pelo Blog: http://religiaoediversidade.blogspot.com.br/onde mais de 400 pais e mães de santo se pronunciaram, seja o Congresso Internacional de Sacerdotisas e Sacerdotes das Religiões Afro-brasileiras/Americanas que este ano, antes do início do rito de Exu, chegará na sua quarta edição. O vídeo do Congresso do ano passado pode ser acessado aqui:http://www.youtube.com/watch?v=nE9lYaLBaW0
Diante do exposto, fica bem fácil entender porque alguns ainda tentam ataca-lo. A inveja, o despeito é grande. Mas, reitero que os poetas sabem o que dizem...
O Sapo e o Vagalume
Entre o gramado do campo, modesto, em paz se escondia,
Pequeno pirilampo que sem o saber, luzia,
Feio sapo repelente sai do córrego lodoso
Cospe a baba de repente sobre o inseto luminoso
Pergunta-lhe o vagalume: "Por que me vens maltratar?"
E o sapo com azedume: "Porque estás sempre a brilhar"
Autor: J. Ribeiro
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Entidades das Religiões Afro-brasileiras: um olhar sobre estados “prisionais” e marginalização
Entidades das Religiões Afro-brasileiras: um olhar sobre estados "prisionais" e marginalização
sábado, 19 de outubro de 2013
O sapo e o vagalume
Axé,
Não faz muito tempo, Pai Rivas divulgou em seu blog Espiritualidade e Ciência o lançamento da nova edição do livro "Escolas das Religiões Afro-brasileiras – Tradição Oral e Diversidade". Além da obra ser citada em vários textos do meio, o que denota a sua ampla aceitação pelo meio acadêmico, importante destacar o que foi escrito na ocasião do Blog: a 4ª capa do livro está assinada pelo incontestável pesquisador prof. Dsc. Reginaldo Prandi (USP).
Antes de continuar o raciocínio, gostaria de justificar minha afirmativa. Em menos de um ano da obra lançada, teremos nos dias 29, 30 e 31 de outubro um GT acadêmico na USP pela ABHR que discutirá exatamente este conceito do sacerdote Pai Rivas: Escolas das Religiões Afro-brasileiras. GT que terá pesquisadores de vários lugares do Brasil, inclusive a renomada profa. Stela Caputo. Ou seja, não é um sacerdote afro-brasileiro dentro do espaço acadêmico. Mas sim, as ideias de um sacerdote afro-brasileiro na Academia
Retomando. Não é de se estranhar que dias depois, muitos despeitados e invejosos da capacidade de Pai Rivas vociferaram e destilaram o veneno contra Ele, pois em Suas obras e de seu Mestre (W. W. da Matta e Silva), existem críticas ao Catimbó e suas entidades. Também não é de se estranhar. Na falta de contribuir para o coletivo, procurando ações que beneficiem o povo de santo, resta criticar de quem faz.
De quem faz? Sim, explico-me. Qual o único terreiro das Religiões Afro-brasileiras que fundou uma faculdade de teologia que privilegia todas as Religiões Afro-brasileiras (inclusive o Catimbó)? Aliás, a única do Brasil e do mundo, sendo autorizado, credenciado e reconhecido pelo Ministério da Educação? Como boas perguntas sempre são bem-vindas para esclarecermos os fatos como são, quem é o sacerdote que teve a competência, a capacidade, a coragem de trazer à luz, fundar esta mesma faculdade, privilegiando todas as vozes do povo de santo, todas as formas de praticar a tradição do Orixá, Vodun, Inquice e dos Encantados? Ou seja, uma proposta que não codificou, mas sim reconheceu a liberdade, a diversidade do Axé.
Claro que me refiro ao Pai Rivas e ao terreiro fundado por ele há mais de quatro décadas. Daí, o despeito. Não bastasse a faculdade ser referência, suas obras religiosas serem referência, agora sua mais nova obra teológica nasce referência acadêmica. É assim que esses detratores tentam ofuscar o trabalho de um Pai de Santo com tantas realizações?
Não bastassem os fatos, entendo a importância de outras linguagens simbólicas. Uma que mais fala à alma é a poética. Portanto, que aprendamos com os poetas:
O Sapo e o Vagalume
Entre o gramado do campo, modesto, em paz se escondia,
Pequeno pirilampo que sem o saber, luzia,
Feio sapo repelente sai do córrego lodoso
Cospe a baba de repente sobre o inseto luminoso
Pergunta-lhe o vagalume: "Por que me vens maltratar?"
E o sapo com azedume: "Porque estás sempre a brilhar"
Autor: J. Ribeiro