quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Blog de Pai Rivas: Nossos filhos e filhas-de-santo na academia: FTU no Simpósio Internacional da Associação Brasileira de História das Religiões na USP!

Nossos filhos e filhas-de-santo na academia: FTU no Simpósio Internacional da Associação Brasileira de História das Religiões na USP!

Esta semana a Faculdade de Teologia Umbandista foi representada no I Simpósio Internacional da Associação Brasileira de História das Religiões (ABHR) na USP por vários dos meus filhos e filhas-de-santo. A começar pela primazia da FTU conquistar a coordenação do primeiro grupo de trabalho (GT) com enfoque exclusivo para a teologia afro-brasileira. Apesar dos trabalhos apresentados contemplarem metodologias e abordagens de outras disciplinas acadêmicas como sociologia, antropologia e ciências da religião, podemos dizer que a força era proveniente da teologia uma vez que o nome do GT intitulava-se Escolas das Religiões Afro-brasileiras, cujo conceito foi elaborado por nós teologicamente.
O conceito de escolas foi pensado na tentativa de apontar academicamente alguns princípios que norteiam o pensar-fazer afro-brasileiro, a saber: uma epistemologia, uma ética e um método próprios. Cada terreiro pode, portanto, ser ou fazer parte de uma Escola afro-brasileira desde que tenha elaborado esses princípios e vivenciem-nos. Temos várias Escolas como, por exemplo: umbanda branca, umbanda traçada, candomblé de caboclo, jurema, tambor de mina, jarê, tore, babassuê, batuque do sul, xangôs do nordeste, umbanda iniciática entre tantas outras. O que há em comum a todas elas? Por estranho que possa parecer, há muitas semelhanças! Há o processo iniciático, a vivência do transe, a transmissão de conhecimentos via oralidade, a família ou comunidade-de-santo, a crenças em divindades, em ancestrais etc.

Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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