quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Tradição e Ética

Aranauan, Saravá, Axé!
O vídeo postado no Blog Espiritualidade e Ciência de hoje é paradigmático. 13 minutos de transparência e ética sacerdotal. Sinceramente, minhas palavras não são suficientes para externar a importância do vídeo, mas gostaria de tocar dois pontos de interesse para a coletividade.
O primeiro é sobre a própria Tradição. O importante filósofo alemão Jürgen Habermas lembra que a melhor maneira de uma língua morrer na história é mantê-la intacta. Ou seja, tentar frear as mudanças naturais que a cultura e a sociedade impõem no espaço-tempo. A língua transmite as ideias de uma comunidade.
O mesmo acontece com a tradição religiosa. O culto, o rito, os fundamentos espirituais são meios de o Astral Superior transmitir seus ensinamentos para todos nós. Natural, que este processo se renove com o passar do tempo sem perder o fio condutor. A essência (o núcleo duro) continua intacta e o Mestre-Raiz acobertado e chancelado pelos seus Ancestrais desenvolve maneiras adequadas de transmiti-la.
Sendo assim, natural que Pai Rivas ao assumir a Raiz de Guiné jamais externaria práticas fundamentalistas ou ortodoxas. E, certamente, o Vô Matta, bem como Pai Guiné, sabiam disso ao passar o comando vibratório da Raiz para seu Discípulo. Contudo, gostaria de testemunhar algo hodierno.
Como discípulo direto de Pai Rivas, afirmo que ao me mostrar a diversidade das Religiões Afro-brasileiras de forma teórica e prática, vivenciada, ritualizada e introjetada, "Umbanda de Todos Nós" e "Macumbas e Candomblés na Umbanda" não ficam paradas na minha estante de livros. Esses fundamentos, renovados, tornaram-se norteadores do meu estilo de vida. Devo isso ao meu Pai Espiritual. Axé Babá Mi!
Por falar em estilo de vida, tocamos novamente a questão da ética. Pai Rivas, em outro momento do vídeo, esclarece a maneira de tratar aqueles discípulos de outros mestres, irmãos de Raiz, que O procuram. Eu mesmo vi in loco o que foi relatado no vídeo. O Mestre sempre recebe a todos. Ouve pacientemente o que querem dizer. Se, por qualquer motivo, começam a falar mal do seu antigo pai ou mãe de santo, ao mesmo tempo em que – invariavelmente – tentam bajular (cego, guia de cegos... Acham mesmo que podem convencer o Mestre pela tola vaidade tsc tsc tsc), Pai Rivas orienta a voltar ao seu mestre e resolver suas questões com ele. Afinal, o "discípulo" (será mesmo que ainda é?!) deu sua cabeça para seu pai de santo e agora quer ser mais do que ele procurando outro mestre?
Tal postura do Pai Rivas é reflexo do exemplo do Vô Matta. A Raiz é uma só. E por mais que mudanças no método existam, a essência ética sempre foi, é e será a mesma. Isso é uma Linhagem. Natural que os outros irmãos de Pai Rivas, Iniciados pelo mesmo Mestre atuem no mesmo sentido. Somos uma única família de santo. Não poderia ser diferente. Agora, se esqueceram do seu Mestre e seus ensinamentos... Aí, meu caro, é outra história...
ps: vídeo em http://sacerdotemedico.blogspot.com.br/2013/08/religioes-afro-brasileiras-ha-mestres-e.html


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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Vídeo novo no Blog!

Aranauan, Saravá, Axé!


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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Família de Santo e Raiz

Axé!

A última publicação de Pai Rivas "EXCERTOS DA RAIZ DE GUINÉ NA VISÃO DO MESTRE-RAIZ MEMENTOS – PARTE II", disponível em: http://t.co/MiYN1CpoHX, fez retomar um conceito muito importante para nós que somos das tradições afro-brasileiras: família de santo.

Sim, a ideia de família está para muito além da nomenclatura que usamos no dia-a-dia do terreiro. Somos filhos, pais, mães, irmãos, enfim, possuímos uma pertença que está na estrutura do ser: somos FILHOS de Orixá. Uma Raiz, uma Tradição Viva expressa em plenitude esse estilo de vida em família.

Assim como possuímos a família consanguínea como base da sociedade hodierna, a família que sustém o terreiro é estruturadora e estruturante da sociedade de santo. Aliás, uma Raiz só perdura no tempo e espaço se der continuidade à comunidade, à família espiritual. Lembramos que entrar na senda Iniciática, participar da família de santo ocorre em um momento muito especial: quando "damos a nossa cabeça" para o Mestre, significando fazer um novo destino.

Meu avô de santo fez isso com lucidez espiritual ímpar. Fundou uma Raiz, iniciou filhos em vários níveis que cada um conseguiu alcançar, chegando – até mesmo – alçar alguns de seus discípulos à Mestre de Iniciação do 1º ou 2º Ciclo. Contudo, apenas um tornou-se Mestre de Iniciação do 3º Ciclo. Pelas mãos de Mestre Yapacani e Mestre Yoshanan (Pai Guiné), Mestre Arhapiagha tornou-se, na condição de Iniciado neste último ciclo, sucessor da Raiz.

Ou seja, Mestre Yapacani formou uma Raiz e deu condições para que Ela continuasse com seu FILHO e – agora – sucessor de fato e de direito. Novamente, a sabedoria espiritual fez valer e em plena vida, diante de todos nós, a Raiz se ressignifica, expandindo a proposta inicialmente conhecida como "Umbanda de Todos Nós" e "Macumbas e Candomblés na Umbanda", respectivamente primeira e última obra de nosso avô espiritual. Isso foi expandido não só no terreiro, mas em outros setores dentro e fora do país. Destacamos a Educação, com a fundação da Faculdade de Teologia Umbandista devidamente autorizada, recredenciada e reconhecida pelo MEC.

Durante todo esse período, nunca foi visto ou lido qualquer crítica à sucessão da Raiz por parte dos Iniciados de Mestre Yapacani. Também pudera, somos uma grande família de santo e se o sucessor foi feito diretamente pelo mesmo Pai, qual questionamento seria feito? Questionar as determinações do Pai de Santo é questionar o próprio Pai de Santo. Mas se o mesmo foi Iniciado por este Sacerdote, claro está que ir contra ao determinado é ir contra a si mesmo.

Muito menos algum irmão de Santo do meu Mestre acobertar traições de qualquer estirpe. Julgamos necessário citar as palavras de Pai Rivas: "Não iria o hipotético "Mestre" tomar para si a responsabilidade de acobertar erros e traições ao seu par de Raiz, principalmente sendo ele, o atual Mestre-Raiz de nossa "Escola-Iniciática". E por que não? Porque estaria em rota de colisão com a Ética Mestral cantada em prosa e verso por Pai Matta e Pai Guiné, e por terem sido eles que me escolheram para ser o sucessor da Raiz".

Retomando o raciocínio inicial. Uma família consanguínea unida possui várias questões. A convivência é algo que ensina muito. Lidamos com vários problemas, ora de um, ora de todos. Apoiamo-nos, rimos e celebramos juntos. Por maior que seja o problema, não vamos contra o nosso familiar, seja ele quem for. Na família de santo, o elo é muito mais profundo, por ser de ordem Espiritual. O Orixá, o Caboclo, o Pai-Velho, a Criança, enfim, a valência da Raiz é o que nos une. Um irmão de santo jamais irá contra ao que o Pai de Santo dele determinou com aval dos Guias. E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

MOMENTO HISTÓRICO: Recredenciamento da FTU!

A história ganha mais uma página maravilhosa: Recredenciamento da FTU! 
Saiba mais em:http://t.co/VlnU8OdGSY

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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A história contada por quem viveu e ajudou a construí-la

Axé,

Alguns mementos de nossa vivência pessoal e iniciática de 18 anos com o Babalawô Yapacani.
1.       Nascido em Garanhuns – Pernambuco, em  28.06.1917 (segundo R.G.), talvez tenha sido o médium que maiores serviços prestou à Umbanda, durante seus 50 anos de mediunismo.
2.       Sua primeira obra literária foi "Umbanda de Todos Nós" – considerada por todos a Bíblia da Umbanda pois transcendentais e avançados eram e são seus fundamentos. A 1ª edição veio à luz pela Gráfica e Editora Esperanto, a qual situava-se na época, à Rua General Argolo, 230 – Rio de Janeiro. O volume numero 1 da primeira edição dessa fabulosa obra encontra-se em nosso poder, presenteados que fomos pelo insigne Mestre. Em sua dedicatória consta:

Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Fwd: CONVITE - lançamento de livros

Olá, amigos!

Olha que legal! Quem estiver em Natal, não perca a oportunidade!

Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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---------- Mensagem encaminhada ----------
De: <lassuncao@ufrnet.br>
Data: 15 de agosto de 2013 10:25
Assunto: CONVITE - lançamento de livros
Para: hharaujo@cchla.ufrn.br, henriquefontes75@yahoo.com, clonews@digi.com.br, marciovalenca@ufrnet.br, seldavale@internext.com.br, rprandi@usp.br, brbrito@uol.com.br, ricgomeslima@terra.com.br, liomar_costa@hotmail.com, vagnergo@usp.br, cristina-aragao@hotmail.com, asadriana@gmail.com, maria.eliserivas@gmail.com, yabauara@gmail.com, joaocarneiro@ftu.edu.br, yuritr@gmail.com, eliane.odwyer@yahoo.com.br, jorgedc@terra.com.br, rafaelamramos@bol.com.br, ilzamsousa@yahoo.com.br, cassiano.terra@gmail.com, claudia@pratikaep.com.br, ana.psocial@gmail.com, marianavasconcelos@globo.com, margaridahistoria@yahoo.com.br, heldermacedox@gmail.com, fabio.dsantos@sedh.gov.br, flavioflorania@hotmail.com, sarenata2005@yahoo.com.br, marie.medeiros@gmail.com, trcconcone@yahoo.com.br, almeida.angela2@uol.com.br, ls.albernaz@uol.com.br, cavalcanti.laura@gmail.com, hipsilvia@incor.usp.br, benjaminroberto@hotmail.com, mayra.montenegro@hotmail.com, musimid@gmail.com, lucrecio.sa@gmail.com, carlosnogueira1@sapo.pt, veroniquesemik@gmail.com, fredericofernandes3@gmail.com, edilenediasmatos@gmail.com, claurenia@gmail.com, hudsonc.moura@gmail.com, linduarte.roidrigues@bol.com.br, vilsonjr@uol.com.br



Prezad@s amig@s:,

encaminho em anexo convite referente ao lançamento dos livros "Um Barco" e
"Da minha folha", sob minha organização, que acontece no
próximo dia 20 de agosto (terça-feira), as 18 horas, na Livraria do Campus
(Cooperativa Cultural).

Abraço,
Luiz Assunção - UFRN

www.lassuncao.blogspot.com

A história de uma Raiz...

Aranauan, Saravá, Axé!

SERIA BOM SE O TEMPO PERDIDO FOSSE ENCONTRADO...


Nos dezessete dias de dezembro de 1987, no Templo da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino, o Babalawô Yapacani – Pai Matta, num rito solene, mas  simples, nos transmite , confirmado por PAI GUINÉ DE ANGOLA, em perfeita incorporação sobre ele, a SUCESSÃO de nossa Raiz, nos elevando a Mestre de Iniciação de 7º grau no terceiro ciclo – Mestre Raiz da Umbanda Esotérica.
Com Eles, Pai Guiné e Pai Matta, nos compromissamos a levar avante algumas tarefas que felizmente conseguimos realizar e isto fez com que muitas pessoas por vaidade,  inveja ou despeito se posicionassem contra nós.
A esses se faz necessário duas explicações:
1ª . Ao Pai Matta e ao Pai Guiné nunca, ou em tempo algum, pedimos que nos fizesse sucessor ou qualquer outra coisa. Aprendemos, como discípulo, que o Mestre sabe o que faz.

Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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domingo, 11 de agosto de 2013

Escolhas do Destino?

Aranauan, Saravá, Axé!

Aproveitei esse final de semana para rever os familiares, tomar contato com a natureza em minha terra natal, principalmente a praia. Alguns quilômetros de distância, certamente estaria meu Pai Espiritual no litoral paulista, mais especificamente em Seu templo, o Ilê Funfun Awô Oshogun.

Agora mesmo refletindo sobre os bons ares materiais e espirituais que sorvi, fiquei com uma questão. O que motivou Pai Rivas sair de São Paulo para Itanhaém? Claro, os aspectos naturais são evidentes. O contato com o sítio sagrado é fundamental. Contudo, percebam a obra construída e plenamente em vigor na cidade de São Paulo: os templos com décadas de casa aberta, a FTU – primeira e única faculdade de teologia afro-brasileira credenciada, autorizada e reconhecida pelo Ministério da Educação... Ainda assim, prefere – sem descontinuar o trabalho de São Paulo – construir uma casa de fundamentos em plena Itanhaém.

Ao mesmo tempo, recordo o que fez meu avô de santé W. W. da Matta e Silva (Mestre Yapacani). Sua casa aberta na Pavuna (cidade do Rio de Janeiro) possuía mais de uma centena de médiuns, era localizada em excelente lugar na capital carioca. Mesmo assim, optou por abrir sua casa de fundamentos em Itacurussá, interior do estado.

Os itanifás nos ensinam que a Iniciação é cíclica. Os ritos da vida carnada de Mestres que conduzem uma Raiz se assemelham, mantidas as diferenças contingencias da história. Percebam também que ambos estavam em centros urbanos importantes do país. Mas essas mudanças seriam apenas marcas indeléveis do destino? O que mais motivaria tais Babalawôs em realizar tais escolhas? ...

Mais do que responder, coloco como reflexão para todos nós que nos interessamos pela iniciação das Tradições Afro-brasileiras. E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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Umbanda é Africana?

Aranauan, Saravá, Axé!

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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Religiões afro-brasileiras - Harmonia e equilíbrio no Terreiro

Aranauan, Saravá, Axé!


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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Publicação paradigmática no Blog de Pai Rivas!

Axé,

Aos irmãos que se interessam pelo Ifá... Leitura obrigatória! rsrsrs

A TRADIÇÃO DE IFÁ: DE ITACURUSSA A ITANHAÉM

A trilogia expendida sobre os conceitos de Orunmilá Ifá, seus sacerdotes e métodos oraculares preconizados de "forma inédita" pelo Babalawô e escritor W.W. da Matta e Silva (Mestre Yapacani), foram por nós discutidas, fazendo-se releituras, e ressaltando pormenores que se transformaram em pedra angular de sua vasta literatura, que para muitos continuam desconhecidas.
Raros sacerdotes, adeptos e simpatizantes das Religiões afro-brasileiras são sabedores que o Mestre Yapacani, compreendia na teoria e na vivência do dia a dia do terreiro, os fundamentos de Orunmilá Ifá, e mais, conceitos e métodos inéditos.



Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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domingo, 4 de agosto de 2013

Considerações sobre a falsa democracia: querem impor o código da Umbanda!


Axé, meus irmãos!
O relato de meu irmão de santo e sacerdote Itarayara é claro. Tentativas de codificação na Umbanda invariavelmente acabam em tentativas desesperadas de impor A verdade (única) em detrimento da diversidade.
Antes de mais nada, é bom registrar que o povo de santo está vacinado. Afinal, o referido evento contou com somente 7 casas, sendo uma delas do meu irmão. Todas as casas presentes merecem o mais amplo respeito, mas, em se tratando de definir um código para a Umbanda, o quórum não representa sequer Curitiba que tem muito evidentemente muito mais terreiros. Imaginem esse pequeno grupo representar o estado do Paraná!?!? O Brasil então... É sério que este projeto de codificação acredita ser possível algum avanço sem nenhum envolvimento de, pelo menos, a maioria das lideranças locais? (sic)
Infelizmente, nosso texto não para aqui. Devo deixar registrado que lamento profundamente a atitude do pai de santo que retirou da mão do Pai Thomé o microfone enquanto apresentava suas ideias contrárias à codificação, mas sempre respeitosas ao contraditório. Isso está em vídeo, então temos segurança em afirmar tal fato. Se o dirigente de uma federação não consegue exercer sua função com respeito aos de opinião contrária num fórum pequeno, o que dizer do projeto que envolve TODAS as casas de Umbanda do país?!?!
Tantos avanços na Umbanda. Tantas questões que ainda precisamos avançar... E ainda precisamos perder tempo discutindo codificação!
De qualquer forma, parabéns Itarayara pela coerência. Exemplos como o seu nos motivam a continuar na militância. Hoje e sempre! E deixa a Gira girar! 

Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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Fwd: [apometria_umbanda] ADENDO

Axé,

Divulgando em nome da dignidade umbandista!

Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Thomé Sabbag Neto <tsabbagneto@yahoo.com.br>
Data: 4 de agosto de 2013 21:38
Assunto: [apometria_umbanda] ADENDO
Para: "apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br" <apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br>


 

Complementando o último email quero esclarecer como fiquei sabendo do Seminário realizado hoje. Duas filhas espirituais minhas, realizando pesquisa acadêmica, foram ao Terreiro conduzido por um dos apoiadores do Movimento Pró-Carta Magna (Terreiro esse, aliás, do qual participa o Diretor-Presidente da FUEP), a fim de entrevistar o Sacerdote dirigente a respeito do tema Diversidade na Umbanda.

Na ocasião, o referido Pai-de-Santo disse, na frente de seus filhos espirituais, que "A DIVERSIDADE SOFRERIA UM DURO GOLPE EM 2014", fazendo alusão expressa ao Congresso no qual pretendem aprovar e promulgar a tal Carta Magna.

Portanto, tive o honroso privilégio de conhecer as verdadeiras intenções deste Movimento sem os adornos hipócritas da falsa democracia.

Itarayara (Thomé Sabbag Neto)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

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Atividade nos últimos dias:
Umbanda: Uma forma inteligente e espiritualizada de se bem viver
por Pai Rivas
.

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Fwd: [apometria_umbanda] CODIFICAÇÃO DISSIMULADA: A TAL "CARTA MAGNA DE UMBANDA"

Axé,

Divulgando em nome da dignidade umbandista!

Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

 
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---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Thomé Sabbag Neto <tsabbagneto@yahoo.com.br>
Data: 4 de agosto de 2013 21:36
Assunto: [apometria_umbanda] CODIFICAÇÃO DISSIMULADA: A TAL "CARTA MAGNA DE UMBANDA"
Para: "apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br" <apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br>


 

Aranauam, Mukuiu, Motumbá, Kolofé, Axé, Saravá!

A incapacidade não só de respeitar, mas até mesmo de sequer ouvir, opiniões diferentes é o sinal mais claro e evidente do autoritarismo hipócrita, presente em grupos pretensamente democráticos. Aparência de democracia não basta, como comprovam os tristes fatos ocorridos, hoje, no 3º Seminário Paranaense "Cultura e Cidadania Umbandista".
 
O evento foi organizado e realizado pelas seguintes instituições: FUEP (Federação Umbandista do Estado do Paraná), representada por seu Diretor-Presidente e Diretor-Administrativo (respectivamente Paulo Tharcicio Motta Vieira e Marco Aurélio Gomes Boeing); MPU (Movimento Político Umbandista) e PHS (Partido Humanista da Solidariedade), centralizados na pessoa de Pai Ortiz Belo, de São Paulo.
 
A proposta desse 3º Seminário foi o de discutir a realização de um "Congresso Nacional de Umbanda pela Renovação", que visa à promulgação de uma tal "Carta Magna de Umbanda" para fixar o que está sendo denominado de "princípios fundadores da Umbanda" (?!) e até mesmo a definir o que é e o que não é Umbanda.
 
Embora no site desse movimento seja garantido que não se trata de uma proposta codificadora e que "todas as vertentes" serão respeitadas, vários trechos contradizem isso, tais como: "normatizações", "posicionamento único", "pensamento único", "normatizar uma base", "identidade única". É muito "único" para que se possa falar, genuinamente, em diversidade.
 
Por isso, mesmo estranhando muito o fato de um partido político (PHS) estar envolvido nesse movimento, compareci ao Seminário e formulei as perguntas que transcreverei abaixo.
 
O debate seguiu com perguntas e respostas, sempre evasivas, até que alguém perguntou qual era o método que a organização do tal Congresso irá empregar para que todos os pais-de-santo sejam convidados ao debate.
 
Responderam expressamente que não o farão, alegando que "quem cala consente".
 
Então, pedi a palavra para dizer que essa dificuldade, de ordem logística, nada mais era do que um sinal evidente da ilegitimidade desse movimento para determinar o que é e o que não é Umbanda, diante do fato de que a parte não pode legislar para o todo.
 
ENTÃO, O MICROFONE FOI ABRUPTAMENTE TIRADO DA MINHA MÃO PELO DIRETOR-PRESIDENTE DA FUEP, QUE ME IMPEDIU DE CONTINUAR FAZENDO O USO DA PALAVRA, PELO QUE FALEI DE PÚBLICO QUE ME RETIRARIA DAQUELE ESPAÇO, POIS ELE HAVIA EVIDENCIADO O SEU CARÁTER AUTORITÁRIO E ANTI-DEMOCRÁTICO.
 
Nesse momento, alguém do público gritou: "Democracia!".
 
Ironicamente, o Diretor-Presidente disse que eu deveria ser aplaudido e insinuou que eu só me retirei do anfiteatro por não admitir ser contrariado e não saber debater, como se não tivesse sido precisamente ele – e apenas ele! – quem violou as regras mais elementares de qualquer debate verdadeiro, principalmente a mais elementar de todas: pelo menos ouvir o que o interlocutor tem a dizer.
 
Como é possível esperar que pessoas assim respeitem mesmo a diversidade de práticas rito-litúrgicas na Umbanda, como cinicamente nos asseguram, se não capazes nem mesmo de respeitar – e nem sequer ouvir – a opinião de um sacerdote umbandista? Seria ingenuidade demais. Fiquemos alertas.

Thomé Sabbag Neto (Itarayara)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

PERGUNTAS QUE FORMULEI:
 
1. Mesmo que seja possível discutir se Zélio de Moraes efetivamente fundou a Umbanda ou apenas a anunciou (o que, aliás, é feito na academia), quero partir aqui da premissa de que, de fato, ele a fundou. Partindo dessa premissa, das duas uma: a) ou ele estabeleceu pontos fixos de doutrina e de rito-liturgia; b) ou ele não os estabeleceu. Se estabeleceu, é desnecessário fazê-lo agora. Se não estabeleceu, é ilegítimo fazê-lo, pois se nem mesmo o fundador da religião o fez, como poderíamos nós fazê-lo? Portanto, gostaria de ouvir dos ilustres representantes da mesa a sua opinião a respeito desse argumento, ou seja, de que a fixação de "princípios fundadores" é desnecessária ou ilegítima.
2. Embora, no site desse movimento, os senhores digam que todas as vertentes serão respeitadas e que não haverá intromissão em pontos de doutrina e de rito-liturgia, é óbvio que vários pontos dos chamados "princípios fundadores" são sim de ordem doutrinária e rito-litúrgica. A crença de que Oxalá é Jesus Cristo é um ponto de doutrina, obviamente. O sacrifício animal é um processo rito-litúrgico com toda evidência. Gostaria de ouvir da mesa se esses temas, tais como sacrifício animal e cobrança de salva são ou não de cunho rito-litúrgico. Se são, eles serão abordados na Carta Magna mesmo assim?
3. Se forem excluídos da Umbanda o sacrifício animal e a cobrança de salva, por que não excluir também outros procedimentos não adotados pela Escola de Zélio de Moraes, como o "Obi" – utilizado em muitos Terreiros, inclusive de muitos sacerdotes aqui presentes – ou o próprio "Atabaque" – utilizado em praticamente TODOS os Terreiros do Brasil? Isso não se trata de exclusão seletiva e arbitrária de fundamentos rito-litúrgicos?
4. Por fim, qual é a legitimidade desse espaço para "normatizar" os tais "princípios fundadores" da Umbanda? Como pode a parte pretender falar em nome do todo e impor a ele a sua visão específica das coisas, mesmo que seja somente a respeito de "princípios fundadores"? Será que esse Congresso terá legitimidade para "legislar" sobre Umbanda?

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Atividade nos últimos dias:
Umbanda: Uma forma inteligente e espiritualizada de se bem viver
por Pai Rivas
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A trilogia do Blog Espiritualidade e Ciência

A trilogia de textos apresentados pelo Pai Rivas apresentam uma possibiliadade ímpar de reflexão. Vários são os pontos e longe estou de querer encerrar o assunto. Contudo, gostaria de trabalhar duas perspectivas.

Religiões Afro-brasileiras:
O Babalawô Yapacany apresenta conceitos fundamentais sobre o Ifá e suas concretizações, caso da Lei de Pemba. Apresenta um método oracular legítimo e que está conectado com o que existe de mais primevo na Tradição, refiro-me à escrita privativa dos Babalawôs.

Umbanda Esotérica:
Aos "seguidores" da Umbanda Esotérica, que leram tanto os livros do Vô Matta e quase nada entenderam, tiveram a oportunidade ímpar de ler a transcrição feita pelo Pai Rivas de Macumbas e Candomblés na Umbanda, 
Na ocasião, nosso avô espiritual afirma categoricamente que o Ifá vem da África. Tão simples como foi exposto. Sendo assim, por que o preconceito com as práticas religiosas africanas???
Mais do que isso, W. W. da Matta e Silva funda uma escola de Iniciação em Ifá no método mais antigo e original que se tem registro. A citação de Nina Rodrigues é clara. O povo jeje possuía, de fato, sacerdotes de Fá que utilizavam uma escrita arcaica no jogo oracular.
Também vale registrar que Vô Matta reconhecia dois babalawos. Sendo, Ele, naturalmente um. O outro estava em sua Escola. Um Babalawô vai passar sua Raiz para um Babalorixá, Babalossaim, Babalojé ou Babalawô???? A resposta é fácil e os desdobramentos evidentes... 
Simples assim!

E deixa a gira Girar!



Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Fwd: [contato-ftu] A diversidade é natural, afinal os Orixás são diferentes entre si...

Aranauan, Saravá, Axé!

Gostaria de reproduzir in totum e sem edição as palavras de uma das principais lideranças umbandistas do Rio e dirigente da Tenda Espírita São Jorge, templo fundado sob orientação direto do Caboclo das 7 Encruzilhadas / Zélio Fernandino de Moraes. Refiro-me ao Pai Pedro Miranda:

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: <miranda@prolink.com.br>
Data: 31 de julho de 2013 18:28
Assunto: RE: [contato-ftu] A diversidade é natural, afinal os Orixás são diferentes entre si...
Para: apometria_umbanda <apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br>, sacerdotes-ftu@googlegroups.com
Cc: CLAUDIO DA FBC <jclaudioandrade@fbc.com.br>


Prezados irmãos

Umbanda é essencialmente a revelação trazida pela espiritualidade.

 

Os espíritos estão sempre no processo da evolução espiritual.

 

Codificação é sinal de limitação, de imposição.

 

A verdade vai sendo revelada pouco a pouco, lentamente.

 

Logo, jamais teremos codificação na Sagrada Lei de Umbanda.

 

fraternalmente

 

pedro miranda

 

---- Original Message ----
From: yabauara@gmail.com
Reply-To: sacerdotes-ftu@googlegroups.com
To: "apometria_umbanda" (apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br)
Date: Tue, 30 Jul 2013 14:25:44 -0300
Subject: [contato-ftu] A diversidade é natural, afinal os Orixás são diferentes entre si...

Axé!

Gosto muito de conversar com irmãos de outras casas religiosas e um tema, volta e meia, surge: codificação da umbanda. Estamos escrevendo muito sobre religiões afro-brasileiras, mas vamos nos voltar agora especificamente para o caso da umbanda.

Ao contrário de outros setores, alguns setores umbandistas (especificamente na região sul e sudeste do país) pleitearam uma codificação da religião ainda no século XX. Esse projeto faliu e quem diz isso é a história. Fica claro destacar dois motivos básicos.

Primeiro porque a diversidade umbandista é tão natural como a diversidade de um sítio sagrado. Por exemplo, a mata possui várias ervas, pássaros, cores, cheiros e sabores e nem por isso deixamos de entender a mata como uma unidade. É uma unidade que se expressa na diversidade. Não existem melhores ou piores nas várias escolas de umbanda, apenas caminhos diferentes que apontam para a mesma Espiritualidade.

O outro é de aspecto mais psicológico mesmo. O narcisista precisa que as coisas não sejam exatamente iguais para se colocar como melhor do que os demais. Ou seja, prega a codificação como uma tentativa de igualar tudo da "boca para fora", mas no fundo pensa que é privilegiado, superior aos demais. Afinal, ele (narcista) que criou o código. O problema é tanto grave, que acredita saber o que é melhor para todo mundo e impõe essa verdade por meio de códigos e cartilhas.

Contudo, este assunto não vem sendo debatido a pouco tempo. Pelo contrário, desde que entrei nas listas de discussão no início do século XXI, sempre esteve presente. Para não ir muito longe, retomo as recentes discussões sobre Filosofia das massas que nosso Mestre, Pai Rivas tem apresentado no Blog Espiritualidade e Ciência (http://sacerdotemedico.blogspot.com.br/).

A codificação na Umbanda exige a homogeneização e hegemonização. Ou seja, uma ideia, um conjunto de práticas religiosas únicas estabelecidas em código (homogeneizado) e alguém ou algum setor que defina para todos a sua regra, portanto colocando-se naturalmente como melhor que os demais (hegemonização). Essas duas chaves são essenciais para a alienação da sociedade. Transformando povo em massa, no nosso caso, povo de santo em massa de santo.

Mas queria entrar aqui no mérito prático disso. Imaginemos que algum grupo, por maior ou mais importante que seja, defina o código da Umbanda. No dia seguinte afixamos nos terreiros a regra e os pais e mães de santo serão obrigados a mudar a sua tradição? Foram ensinados, iniciados em uma forma de se ligar com  o Orixá e por causa da vontade de um ou outro umbandista, mudará a sua forma de culto?!?!?!? E o Caboclo, o Exu, o Boiadeiro que baixava na gira de um jeito. Agora não vai poder mais? Então, antes, Ele (Ancestral, Guia-chefe, Mentor) fazia errado e agora vai fazer certo?!?!?

Outro caso clássico. Se normatizam que um terreiro tem atabaque, o que fazer com os terreiros que não usam? E, o contrário, se o código exige tirar o tambor. Quem tem, para de um dia para o outro?

Dei alguns exemplos, mas poderia dar muitos outros. De qualquer forma, precisamos estar atentos aos motivos reais dessa mobilização. Se estivermos felizes em nossos terreiros, por que mudar? Se estivermos insatisfeitos, podemos sair dele e procurar outro que esteja afim ao que quero acreditar e praticar. Por que impor um código e acabar com a diversidade umbandista, esta mesma diversidade que veio de cima para baixo.

Sim, veio do Astral para o terreiro. Afinal, Oxóssi não é Ogum, Oxalá não é Xangô, ou seja, são diferentes (diversidade). Mesmo assim, todos vivem em harmonia no Orun (unidade). Vamos nos espelhar em nossos Pais Espirituais? Axé!


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)
 
 
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