quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Eleições 2010: Vote consciente!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários!

As eleições estão aí! Faltam poucos dias para o domingo, quando escolheremos nossos representantes para deputado estadual, deputado federal, governador, senador (duas vagas) e presidente da república. A publicação 77 do Blog "Espiritualidade e Ciência" discute política e estimula uma reflexão séria e necessária para todos nós que fazemos parte de uma sociedade civil. O texto que utilizamos como referencial é "Política de todos nós?" acessível em: http://sacerdotemedico.blogspot.com/2010/09/politica-de-todos-nos.html

Sofremos na pele o que são as politicalhas dos grupos de interesse. Apesar dos avanços conquistados pelo atual governo federal, não conseguimos resolver adequadamente os problemas de emprego e renda por pressão de lobistas; sentimos as dificuldades das mais variadas na área da saúde, dada a supervalorização da medicina privada que notadamente é incapaz de atender a comunidade brasileira em todas as suas camadas sociais de forma justa e igualitária; isto sem falar da religião...

Sejam nas câmeras municipais, sejam nas assembléias legislativas estaduais, ou até mesmo na câmera federal e no senado, as bancadas de evangélicos e católicos marcam forte presença. Até aí nenhum problema, afinal é legítimo que um parlamentar possua uma confissão religiosa. A questão é como pode um legislador, motivado por uma crença religiosa particular, trabalhar por políticas públicas que beneficiam sua denominação em detrimento dos outros credos?

É um absurdo! Impensável, pois se por um lado devemos tolerar e respeitar as diferenças, por outro não podemos ser conivente com o erro, como já dizia Pai Rivas. Um político eleito representa a comunidade no âmbito de seu cargo. Vereador para o Município, Deputado Estadual para o Governo do Estado e assim sucessivamente. Eles devem lutar pelos direitos do povo como um todo. Dito de outra forma, tratar de forma diferente as diferenças no sentido de anular as desigualdades e não o contrário.

Por este motivo meus irmãos, peço que reflitam muito antes de votarem. Não dêem seu voto para um umbandista, só porque ele se identifica assim. Criticamos os evangélicos que sobem no púlpito para defender seu grupo de interesse e vamos eleger os nossos representantes para fazer o mesmo?!?! Não podemos justificar o erro com outro erro. Isto só prejudicaria o processo de representação popular no Legislativo e Executivo, acirrando tensões entre religiosos. Justamente o que não se espera de alguém que busca o Sagrado.

Também não queremos afirmar para não votar em umbandistas. Isto precisa ficar bem claro. Somos contra aqueles que utilizam a causa religiosa unicamente para alcançar o poder. Não faz sentido um discurso de ter mandato político para defender a nossa religião. Possuímos leis que delineiam muito bem os nossos direitos e deveres como cidadãos religiosos ou seculares. Vote no candidato que possui um programa político, que pensa o coletivo. Não queremos religiosos afro-brasileiros fazendo lobby para a religião afro-brasileira, até porque isto é desculpa para privilegiar o seu próprio bolso.

Não vou abrir meu voto nominalmente, porque não gostaria de confundir este texto reflexivo com propaganda política para "A" ou "B". Porém verificando a religião professada pelos candidatos que escolhi percebi que um é judeu, outro é católico e um terceiro é ateu. Ainda que fosse umbandista, candomblecista ou mesmo um evangélico, pouco me importa. O que determinou meu voto foi sua proposta política para o meu estado e para o meu país.

Isto é militância no curto prazo. Para longo prazo, acompanho as palavras do Pai Rivas em sua última publicação: "No mais o que precisamos de forma urgente - urgentíssima é a reforma política, mas muito, e, muito principalmente de Espiritualidade, a qual, infelizmente, está muito distanciada daqueles que dela falam, mas dela, de sua prática estão de há muito divorciados. Pense nisto quando você for fazer a escolha de seus candidatos".

Também sugerimos a leitura na íntegra do Manifesto "A conscientização política dos umbandistas e dos cidadãos brasileiros" disponível em: http://sacerdotemedico.blogspot.com/2010/08/manifesto-conscientizacao-politica-dos.html

Desejo um bom voto para todos que irão às urnas neste final de semana!

E deixa a Gira girar!

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto+vídeo "Política de todos nós?"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé,

É com grande alegria que divulgamos mais um texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

Política de todos nós?


As publicações do blog têm como proposta fomentar a
 terapia do diálogo ou diálogo como terapia. 

Para conhecê-las, acesse: http://sacerdotemedico.blogspot.com/

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)















quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Curso Gratuito sobre Rito de Batismo na FTU já está disponível!!!


Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

 

É com imensa satisfação e alegria que recebemos uma ótima notícia no twitter do Pai Rivas (https://twitter.com/rivasneto). Trata-se de um curso gratuito na Faculdade de Teologia Umbandista para todos os sacerdotes e sacerdotisas que se interessarem sobre os fundamentos do rito de casamento dentro das Religiões Afro-brasileiras.

A motivação deste curso é a intensa procura de pais e mães espirituais para aprender ou discutir estes ritos que fazem parte de todas as Escolas Afro-brasileiras. Logo, o curso gratuito tem um caráter universalista, respeitoso com a diversidade. Não haverá preferência desta ou aquela Escola. Todas serão privilegiadas, pois será discutido e ensinado aquilo que é comum em todas elas.

 

O curso foi apresentado pelo Pai Solera (Ygbere) que é discípulo de Pai Rivas (Mestre Arhapiagha). O mesmo pode ser acessado neste link: http://ftu.edu.br/Site/cursos_especiais.php

 

Participem! O curso já está disponível gratuitamente!

 

 


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Vivência, experiência e linhagem... Parte II



Aranauan, Saravá meus irmãos planetários!

Tanto você, Itarayara, quanto eu comentamos sobre o "Toque de Coroa" como uma importante etapa de nossa iniciação com um único objetivo: reforçar a importância da formação religiosa dentro do terreiro, dentro de uma Raiz, transmitindo e recebendo a Tradição por uma Linhagem Espiritual séria.

Entendemos ser importante estes relatos-vivências, pois atualmente constatamos uma proliferação de propagandas religiosas com conotação comercial, cursos de ilusões que (desin)formam sacerdotes e médiuns distantes do terreiro, seja por meio de apostilas sejam rituais com fórmulas mirabolantes e sistemas esdrúxulos (mais de 70 graus!!!), entre outros.

Se nós que estamos e somos do terreiro em diversas condições – Iniciados, Sacerdotes, Alabês, Cambonos, Guardiões, iniciandos ou mesmo neófitos – não divulgarmos o que fazemos, expressar o que sentimos, discutir o que pensamos, quem o fará? Temos responsabilidade de conscientizar os irmãos que estão chegando agora nas listas de discussão e muitas vezes, por pura ignorância mesmo, caem na mão destes chacais, cobras cegas, enfim lobos que muitas das vezes vestem pele de cordeiro ávidos pelo dinheiro deles, submetendo-os aos seus processos alienantes.

Bem diante destas premissas, gostaria de voltar ao rito que eu e o Itarayara com grande alegria vivenciamos neste último final de semana. O toque realizado em nossos respectivos Oris com certeza é um passo importante na nossa caminhada iniciática. Pedimos a Zamby, aos nossos Ancestrais e principalmente ao Mestre Arhapiagha a força e cobertura para levarmos à frente nossa tarefa na Umbanda.


Sim, porque cada etapa da Iniciação que é vencida representa um aumento de responsabilidade. Então, como uma vez já conversei com o Mestre, repito abertamente neste texto: prefiro ficar no degrau iniciático que consiga dar conta do peso e responsabilidade à galgar passos maior que minhas pernas e rolar os degraus da iniciação. Isto não.

Pois pior do que não possuir raiz, como é o caso de quem faz estes cursos e estão longe do terreiro, são aqueles que se tornaram desenraizados. Quem não possui raiz nunca soube o que é a vida templária, o que é a relação de Mestre e Discípulo, desconhece o prazer de bater a cabeça no congá e verdadeiramente incorporar um Ancestral, pois muitos infelizmente só recebem o caboclo "eu mesmo", ou seja, nada. Ficam imitando gestos, jeitos e trejeitos, dando consultas onde ficam mais inseguros do que a própria pessoa que o procura para receber um aconselhamento.

Já um desenraizado chegou a ter um contato com a Tradição em profundidade que varia dependendo de cada caso, porém não suportou a responsabilidade. Tentou pegar o atalho falacioso do caminho "fácil" e acabou perdendo o rumo e o prumo. Prefere negar o que não conseguiu enxergar. Seu egoísmo e vaidade não permitiram enfrentar seus fantasmas pessoais, acabaram fugindo – quando não expulsos da Raiz.


Meus irmãos. O assunto é delicado, mas não podemos olvidá-lo. A Umbanda é um caminho maravilhoso e por ser verdadeiro não é superficial. Requer esforço, dedicação, militância. Necessita paciência e a experiência de quem já superou o que hoje são as nossas atuais dificuldades e mais uma vez nos deparamos com a importância do Mestre, Pai Espiritual, enfim, Sacerdote ao qual nós estamos ligados. Sem ele, simplesmente não é possível vencer.


Reflitamos com clareza... Por que seria diferente? Por que nossa caminhada deveria ser individual, logo egoísta? Temos na sociedade, na comunidade religiosa e até mesmo no nosso núcleo familiar o coletivo em várias formas e concepções. Crescemos verdadeiramente quando todos crescem juntos. Talvez agora tenha colocado com mais objetividade o que queria dizer com o conceito de amizade ao participar da vida templária com meus irmãos de santé sob as bênçãos de nosso Mestre-Raiz – Pai Rivas. 

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


Em 28 de setembro de 2010 17:33, Thomé Sabbag Neto <tsabbagneto@yahoo.com.br> escreveu:
 
Aranauan, Sarava, Axé a todos!
 
Como ocorreu com todas as anteriores, a 76ª publicação do blog de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas) me colocou em estado reflexivo:
 
1. As imagens do vídeo são impactantes e falam alto àqueles que possuem sensibilidade para perceber o enredo silencioso, nas entrelinhas, por trás das palavras. Há, ali, naqueles instantes diante do Congá da OICD, três "gerações" (por assim dizer): (a) a primeira, representada pelo próprio Pai Rivas, Filho Espiritual direto de Mestre Yapacani (Vô Matta); (b) a segunda, representada pelos filhos espirituais de Pai Rivas que, todavia, conheceram pessoalmente o seu "Avô de Santé"; e (c) a terceira, por todos aqueles que, não tendo conhecido o Velho Mestre, chegaram à Ordem após a publicação da "Umbanda – a Proto-Síntese Cósmica".
 
É emocionante ver, concretamente, em cor e som, o conceito de Linhagem Espiritual, tão trabalhado na Faculdade de Teologia Umbandista, com a alcunha de "Escolas". Há, em cada Escola, uma continuidade de transmissão do Conhecimento, onde os mais novos, em contato com os mais velhos e especialmente com o Mais Velho, vão gradativamente vivenciando o Sagrado em todas as suas manifestações.
 
Eis a Linhagem Espiritual que, considerando o marco de Mestre Yapacani, permanece viva, ativa, pulsante e, mais importante, no interior do Templo, aos Pés do Congá. Eis o enredo do vídeo em questão, eis a sua linguagem silenciosamente eloquente: somos uma Escola, que tem Raiz; que tem Mestre, que teve um Mestre, que teve um Mestre, até...
 
2. Também tive a oportunidade ímpar de participar, tal qual o "mano" Yabauara comentou em seu email, do referido Rito de "Toque de Ori". Como todo Rito – cuja natureza é a de traduzir, decodificar e manifestar concretamente determinadas potências espirituais – esse foi processado no interior do Templo, entre dois Filhos e um Pai.
 
Essa é a substância genuína de todo Terreiro: a vivência concreta, real, dinâmica entre Pai e filho, entre Mestre e discípulo. É essa vivência que torna possível – e até mesmo útil – a apreensão de conceitos, postulados etc. Tristemente, porém, a Iniciação é coisa rara: no mais das vezes, há apenas "Colégios" e "Ordens" nos quais o que se busca e o que se dá (quando se dá) é apenas um "conhecimento" puramente formalizado, verbalizado, quando se trata efetivamente de algo digno do nome "conhecimento".
 
Não é isso o que a verdadeira Iniciação busca. Não são enunciados verbais de apostilas que (ao menos supostamente) tratam de verdades abstratas e formais; é a verdade concreta – mas esquecida e silenciosa – de cada um de nós, é a Espiritualidade Universal vivente no interior de todos nós. E, para isso, é necessário um Mestre consumado, de fato e de direito, que tenha legitimidade sacerdotal para nos preparar e nos transformar interiormente, atualizando o potencial que cada um carrega... e os ensinamentos mais importantes são sempre no silêncio: o "awô" (mistério iniciáticao) não é e não pode ser transmitido pela Palavra, mas apenas pelo Silêncio do Espírito, ainda que as palavras desempenhem uma função preliminar importante para nos dar condições mínimas de acessar os "awôs". Em suma: "a palavra mata; o Espírito vivifica".
 
Essas são as razões – dentre outras, também inexprimíveis... – que tornam tão importantes, cruciais e (por que não?) emocionantes, Ritos como foi o "Toque de Ori": diante de um Mestre consumado, de um Pai verdadeiro, ajoelhado diante do Congá (esse axis mundi que nos liga à Espiritualidade Superior), pude ouvir suas Palavras e tentar decifrar o seu Silêncio...
Aliás, tocar o "Ori" significa, a rigor, tocar o espírito do discípulo, para impulsioná-lo a patamares superiores de Realidade e de Espiritualidade.
 
Que eu possa, então, ser digno de continuar pertencendo a esta Linhagem Espiritual, verdadeira, poderosa e, sobretudo, coroada de êxitos e vitórias.
 
Aranauan!
 
Itarayara (Thomé Sabbag Neto)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Vivenciando a Umbanda dentro do terreiro!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários!

 

Mais História... Mais que História!!! A 76ª publicação do blog Espiritualidade e Ciência - http://sacerdotemedico.blogspot.com/ - de Pai Rivas (Mestre Arhapiagha) composta por texto e vídeo é de uma beleza singular. Demonstra como é uma Raiz de fato e de direito. Mostra a linhagem de uma Casa Espiritual que exercita o diálogo como cura para a comunidade planetária há décadas. 


Especificamente no vídeo assistimos o relato de alguns dos seus filhos espirituais e, confesso, senti-me motivado a falar um pouco da vivência que tenho com Pai Rivas.

 

Gostaria de lembrar algo recente, quando estava no Templo da Faculdade de Teologia Umbandista (FTU) na última sexta-feira e lá ouvi atentamente a Sua prédica. Eis que Pai Rivas recebe de uma filha espiritual 2 livros de capa preta. Abrindo-os, tomamos conhecimento do conteúdo: atas das reuniões mediúnicas que ocorreram entre os anos de 75 e 77!!! Simplesmente 35 anos de história registradas de forma fidedigna.

 

Para aumentar a felicidade de todos os presentes, cita uma reunião específica de 76. Um casamento na Umbanda! Lendo algumas palavras registradas sobre o evento, Pai Rivas chama na assistência os noivos da época. Muito bem casados e com filhos, eles ratificam publicamente todo o exposto. Parafraseando Pai Rivas: isto não é fonte primária, é fonte primeva!

 

Voltando à publicação, assistimos duas gerações de filhos espirituais do Pai Rivas. A primeira vivenciou sob os auspícios do Mestre Arhapiagha o contato com o vô Matta (Mestre Yapacani). A segunda entrou em contato com a OICD após ler a "Umbanda – A Proto-síntese Cósmica". Certamente eu e outros irmãos que chegaram à casa já no século XXI, somos uma 3ª geração. A geração que chegou após advento da FTU. Aliás, todas estas gerações são muito felizes, pois viveram e vivem momentos especiais, todos conectados e, mais do que isso, interdependentes. Nós que fazemos parte da OICD somos Uno com o Mestre e não únicos, no sentido de segregação. Aliás, este é motivo de realização espiritual – vivenciamos junto ao Mestre e nossos irmãos de santé o verdadeiro sentido da palavra amizade.

Alguns podem estranhar nossas palavras. Faculdade-templo? Não são coisas diferentes? Respondemos com serenidade e convicção crescente que para a Escola de Síntese, não cindimos a faculdade do templo. Aprendemos com o Caboclo Urubatão da Guia, Pai Rivas e todos os Ancestrais Ilustres que trabalham com Ele que a faculdade é uma concretização da proposta educacional da Umbanda para o mundo.

Oferecer uma instituição de ensino desconectada do terreiro seria o mesmo que manter o status quo, insistindo em produzir desigualdades entre Espiritualidade e Ciência. Logo, com esta iniciativa a OICD pretende espiritualizar a Academia, criando pontes de diálogo que remetem à Convivência Pacífica entre todos os setores da Gnose Humana. Afirmamos com sinceridade de propósitos e porque compreendermos a Iniciação sob a perspectiva que Pai Rivas vaticina: conhecer o início de todas as coisas, inclusive de si mesmo. Portanto Filosofia, Arte, Ciência e Religião são expressões da Sabedoria do Espírito.

 

Por falar em Iniciação foi na Faculdade-templo que caminhei um pouco mais na minha vida iniciática. Neste final de semana mesmo recebemos um "Toque de Coroa", ou seja, toque no Ori. Quem conhece o fundamento e/ou já passou por ele, sabe bem o que estamos falando. Isto dentro de uma verdadeira Raiz, por um Mestre consumado, vivenciando o Sagrado sob a Luz do Orixá.

E deixa a Gira girar!

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto+vídeo "Mais História... Iniciação e as vivências com Mestre Yapacany - W. W. da Matta e Silva"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé,

É com grande alegria que divulgamos mais um texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

Mais História... Iniciação e as vivências com Mestre Yapacany - W. W. da Matta e Silva


As publicações do blog têm como proposta fomentar a
 terapia do diálogo ou diálogo como terapia. 

Para conhecê-las, acesse: http://sacerdotemedico.blogspot.com/

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)














quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Quem tem história sabe! Quem não tem...

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

"UFA!". Quem é médium da OICD ou frequenta a assistência nos dias de rito público já deve ter ouvido esta forma carinhosa do Pai Rivas se direcionar aos presentes quando os Ancestrais Ilustres desincorporam após horas e mais horas de atendimento espiritual gratuito no terreiro. Esta interjeição, além de descontrair, é uma maneira simples e sincera de expressar o quanto de trabalho foi realizado, o quanto de amor foi dedicado à gira.

Pois foi exatamente este "UFA!" que externei mentalmente ao ler o texto e assistir o vídeo onde a querida Vó Salete falou para seu filho, netos e bisnetos espirituais ali presentes. Confesso que me senti transportado para aquele dia e local. Uma vez nele me imaginei sentado naquele banco vendo a jovem Yamaracyê levando o buquê de flores para a Vó, o Mestre visivelmente feliz com a presença Dela... Isto sem falar o que a Vó Salete falou para e sobre o Pai Rivas. Não vou contar para não perder a surpresa. Sugiro que assistam na publicação: "Mais História... Mãe Salete Esposa de W. W. da Matta e Silva" - http://sacerdotemedico.blogspot.com/

Nós que somos de uma Tradição marcadamente Oral, entendemos ser fundamental a existência destes registros. São eles que permitiram e permitirão o contato com os fatos históricos reais, não inventados, não olvidados por conveniência. Permitirão que a Verdade prevaleça sobre a mentira, sobre a tentativa de distorcer o trabalho sério desenvolvido em inúmeros terreiros existentes no planeta. E fica uma dica. Mesmo que não possuam registros das giras anteriores, iniciem desde já. Façam atas, registrem fotos, gravem áudios ou mesmo vídeos.

Não deixem de registrar os momentos importantes que seu templo-terreiro vive e viverá. Se muitos fizerem isto, com certeza todos nós poderemos ter acesso à História real contada por quem vive no terreiro e não por pessoas motivadas por interesses ideológicos, normalmente praticantes de seitas, que tentam desvalorizar o trabalho feito no interior do templo, a Iniciação conquistada com um legítimo Pai/Mestre Espiritual. Lógico que esta postura só reflete o despeito e a frustração de quem não tem ou se teve perdeu, rolando os degraus da Iniciaçao.

Estas fontes apresentadas não são apenas primárias, são sobretudo Primevas. Pai Rivas está divulgando este farto material interessado na História real, construída pelo povo do santo. Ele possui responsabilidade com a sociedade, com os fatos verdadeiros e estes são acessíveis não só pelo Seu relato pessoal e de seus filhos espirituais; mas pelas pelos documentos guardados no arquivo da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino. Frise-se que tudo que foi mostrado até agora no Blog e no sítio da FTU é uma pequena porção do que existe. Muito mais pode ser mostrado.

Diante dos fatos, não podemos aceitar invenções ou inversões. Quem tem raiz sabe o que estou falando. Quem não tem... Bem, aí é outra história!


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto+vídeo "Mais História... Mãe Salete Esposa de W. W. da Matta e Silva"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé,

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Mais História... Mãe Salete Esposa de W. W. da Matta e Silva


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Yabauara (João Luiz Carneiro)
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Re: Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto+fotos "Mais História... O (RE)Encontro com o Mestre Yapacany - W. W. da Matta e Silva"

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Hoje o Blog "Espiritualidade e Ciência" (http://sacerdotemedico.blogspot.com/) publicou o texto Mais História... O (RE)Encontro com o Mestre Yapacany - W. W. da Matta e Silva.

Nele podemos perceber o que é a devoção ao Orixá, o que é a Iniciação verdadeira forjada no terreiro, enfim o que é uma relação verdadeira de amor incondicional entre Mestre e Discípulo, Pai e Filho Espirituais.

As fotos da publicação mostram uma das fases pela qual passou a TUO (Tenda de Umbanda Oriental) conduzida pelo vô Matta (Mestre Yapacany). Os originais estão sob a posse de Pai Rivas (Mestre Arhapiagha), pois Ele os recebeu da própria mão do vô como presente.

Diante de tantas provas documentais, sejam fotos, atas e até mesmo vídeos, fica a questão. Qual será o motivo de Pai Guiné/ Vô Matta entregar para o Pai Rivas estes documentos e não para outras pessoas? Por que tanta preocupação destes dois grandes Ancestrais em deixar tudo documentado, tendo o Pai Rivas como seu filho espiritual dileto e fiel depositário???

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


Em 20 de setembro de 2010 01:03, Yabauara <yabauara@gmail.com> escreveu:
Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé,

É com grande alegria que divulgamos mais um texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

Mais História... O (RE)Encontro com o Mestre Yapacany - W. W. da Matta e Silva


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Yabauara (João Luiz Carneiro)
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Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto+fotos "Mais História... O (RE)Encontro com o Mestre Yapacany - W. W. da Matta e Silva"

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Mais História... O (RE)Encontro com o Mestre Yapacany - W. W. da Matta e Silva


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sábado, 18 de setembro de 2010

Bate cabeça filhos de Umbanda

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

 

Conversando com Pai Rivas, algumas reflexões interessantes sobre a Umbanda e as Religiões Afro-brasileiras nos foram transmitidas pela vivência que possui e gostaria de discuti-las em na internet. A Umbanda é promotora de diversidades. Sua forma de atuação social é dinâmica e podemos compreendê-La como uma Unidade Aberta. Esta forma que concilia tradição e inovação permite um profundo diálogo harmônico com as demais denominações da Religião, Ciência, Arte e Filosofia. Neste processo a Religião humaniza as demais áreas da Gnose e permite concretizar Saúde, Sustentabilidade e Felicidade com o despertar da Espiritualidade. Enfim, como Pai Rivas afirma: Convergência dos Saberes e Fazeres.

 

No entanto, infelizmente, constatamos que muitos ainda tentam usar a nossa religião para fins outros que não a Espiritualidade. Querem fechar seu conteúdo e com isso o profícuo diálogo que citamos no parágrafo acima se transforma num processo alienante e esquizofrênico. Quando isso acontece, em vez da Religião construir pontes, Ela acaba se submetendo ao que existe de pior das outras gnoses. Peguemos o exemplo das Ciências Econômicas. Vivendo em um mundo capitalista pessoas despreparadas (leia-se sem raiz) que utilizam a Banda para interesses escusos, usam como cartilha os imperativos do capitalismo selvagem.

 

O homem visto como um ser Individual, Coletivo e Espiritual na abordagem primeva das Religiões Afro-brasileiras, passa a ser tratada como um ser consumidor. Os templos antes respeitados e tratados como fiéis depositários de suas Raízes, agora são vistos como Concorrentes daqueles que só pensam auferir lucros. Olham o Caboclo não como um Ancestre, mas como algo que pode ser vendido no balcão.

 

Nada temos contra ao salário do trabalhador de uma tarefa digna e honesta. Nosso Pai mesmo tem grande satisfação de viver da sua Sabedoria como Sacerdote-Médico. A questão é para quem vilependia o nosso movimento religioso. Se querem "vender" o Caboclo que seja por meio de Fé, Devoção, Amor pelo Orixá a forma de pagamento. Algo que se aprende pela vivência, não pela decoração de apostilas. Aliás é isto o que mais falta para quem só decora o fundamento passado por apostila em um curso de sacerdócio ou mediunidade (sic) desvinculado do terreiro de origem. Decorar no francês é "par coeur", no inglês "by heart", ou seja, a etimologia da palavra "decorar" para estas línguas (inclusive o português) remete algo do coração, usando o nosso sentimento; algo que falta para quem não tem vivência. Aliás, nossa memória só não esquece mesmo aquilo que nos marca fortemente pelas experiências que se consolidam no aspecto mental, emocional e físico.

 

Isto um curso não pode dar. Apenas o terreiro, apenas na relação de pai e filho, apenas a devoção ao Orixá. Quem bate cabeça no congá e trabalha feliz no seu terreiro sabe exatamente o que estamos falando. No templo que meu Pai conduz, amamos incondicionalmente não só Ele, mas o Caboclo Urubatão da Guia, Caboclo Malembá, Caboclo Tapuia, Pai Chico, Exu 7 Encruzilhadas, Exu Capa Preta, Exu Mirim, Mestre Canindé, Mestre Tigre, enfim Ancestrais que mais do que ouvir ou ler em livros, vivenciamos no terreiro em perfeita incorporação.

 

Também dá gosto de ver a devoção de meus irmãos por nosso Pai Espiritual e pela prórpia Umbanda: Babajinan, Shandarayara, Yamatiara, Aratyara, Yaranacy, Araobatan, Aracyauara, Aratyê, Ygbere, Obashanan, Yamaracyê...

 

Quantas vezes chorei e choro quando o Caboclo Urubatão da Guia chega para abençoar seus filhos. O dia que o Exu Sr. 7 Encruzilhadas incorporou e chamando a Yamaracyê vi suas lágrimas de uma filha que recebe a proteção de um pai. O Caboclo 7 Espadas que por 10 anos recebeu a ordem de conduzir os trabalhos no templo do Sr. Urubatão e que após este período continuou suas atividades em Aruanda. Em sua recente vinda ao terreiro (algo que levou anos para acontecer), nos emocionamos ao ver o vídeo na internet (http://www.youtube.com/pairivas#p/u/0/64u0nKXt0xY); mas o que dizer das lágrimas dos meus manos Obashanan e Ygbere?

Eles choraram, pois vivenciaram por muitos anos um contato direto com este querido Ancestral. Não foi lendo apostila que aprenderam a amar o Caboclo 7 Espadas, foi trabalhando no terreiro sob  as ordens Dele e de Mestre Arhapiagha.

 

Isto é uma Raiz, isto é um trabalho sério. É isto que não só a OICD, mas outras casas possuem e todos nós com orgulho deveríamos evocar para os "4 cantos do mundo". Obrigado aos Orixás, por possuirmos um Mestre, um Sacerdote que trabalha pela e para a Espiritualidade. Aos nossos Ancestrais e principalmente ao nosso Mestre Raiz – Pai Rivas o nosso pedido de benção. Como diz o ponto:

 

"Meu Pai

Seu Urubatão

Seus filhos pedem

Sua Benção"


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto+vídeo "Batismo - Rito de Bons Auspícios do Recomeço"

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É com grande alegria que divulgamos mais um texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

Batismo - Rito de Bons Auspícios do Recomeço


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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Médicos da OICD apóiam as palavras do Pai Rivas

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Segue a relação de médicos que subscrevem as palavras do Pai Rivas sobre a importância de apenas o médico trabalhar com especialidades médicas. Não é possível conceber alguém sem formação acadêmica em medicina promover um tratamento médico em seus pacientes. 
 
1 - Kátia S. Barbosa
2 - Bruno Tonini Barbosa
3 - Sérgio Paulo Rigonatti
4 - Japy Angelini
5 - Maria Lúcia Nestrovsky
6 - Sérgio Nestrovsky
7 - Ângela Cristina Silva dos Santos
8 - Arthur Rodrigues P. Neto
9 - Joiciane Neves Negrão
10 - Luis Marcelo M. Coelho Oliveira
11 - Adriana Sato
12 - Roger Taussig Soares

Em tempo. Todos são umbandistas e filhos espirituais do Pai Rivas

terça-feira, 14 de setembro de 2010

COMUNICADO IMPORTANTE II

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Soubemos de algo terrível que não pode ficar sem resposta. Existem pessoas que acusam Pai Rivas e a Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino de realizar consultas pagas com os nossos Ancestrais Ilustres (Caboclos, Pais Velhos, Crianças, Exus, Boiadeiros, Baianos, Marinheiros,Ciganos, Mestres Encantados, entre outros).

ISTO É MENTIRA. Reflete a postura de pessoas despeitadas que assim procedem em suas salas comerciais ou terreiros artificiais (construídos por um certificado de sacerdócio em cursinho de final de semana). Logo, por falta de força moral, ética e principalmente espiritual estes não tem condições de nos refutar, restando produzir falácias e factóides na desesperada intenção de querer se igualar com o trabalho sério desenvolvido pelo Pai Rivas por meio de táticas baixas, para não dizer vis.

A estes despeitados dizemos que não. Não é assim que se conquista resultados que beneficiam a coletividade.
O trabalho sério da Faculdade de Teologia Umbandista não é colégio, Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino não é seita. Pai Rivas e os médiuns sob a cobertura nunca cobraram um único centavo para o atendimento espirtual com os nossos Ancestrais. Nunca.

Para chegar hoje na fundação da FTU, Centro de Cultura Viva das Tradições Afro-brasileiras e a própria OICD que possui filhos espirituais no Brasil e fora dele, temos que remontar ao ano de 1968. Na década de 60, Pai Rivas sob os auspícios do Caboclo Urubatão da Guia firmou o seu primeiro peji. As fotos estão disponibilizadas no sítio do blog Espiritualidade e Ciência (http://sacerdotemedico.blogspot.com/). Desde o primeiro instante a frente de um terreiro, Pai Rivas fez questão de estabelecer o atendimento espiritual gratuito.

Com certeza a FTU conseguiria muitos recursos financeiros se cobrasse do público que frequenta as giras na FTU e na OICD. Afinal, são literalmetne milhares de pessoas. Mas é aí que está a diferença. O trabalho desenvolvido pelas Instituições fundadas pelo Pai Rivas não tem como objetivo final o lucro. Primamos pela socialização dos saberes e fazeres, pelo diálogo entre as Escolas. O dinheiro serve para nós como meio de manter o espaço e custo físico e é conquistado por meio justo e honesto.

É de suma importância separar quem trabalha pela Umbanda dignamente e quem utiliza a Umbanda como um produto a ser negociado em curso de final de semana.


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Honrado por ser Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


Em 14 de setembro de 2010 00:21, Yabauara <yabauara@gmail.com> escreveu:

COMUNICADO IMPORTANTE

A Faculdade de Teologia Umbandista(FTU) disponibiliza vídeo-aulas gratuitas em seu sítio eletrônico: http://www.ftu.edu.br

Este material é de livre circulação, sendo vedado qualquer tipo de ganho pecuniário sobre sua veiculação.


Em tempo. É proibida a reprodução total ou parcial das vídeo-aulas fora do sítio eletrônico da FTU gratuitamente sem a permissão expressa dos representantes legais da própria FTU.


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

COMUNICADO IMPORTANTE

COMUNICADO IMPORTANTE

A Faculdade de Teologia Umbandista(FTU) disponibiliza vídeo-aulas gratuitas em seu sítio eletrônico: http://www.ftu.edu.br

Este material é de livre circulação, sendo vedado qualquer tipo de ganho pecuniário sobre sua veiculação.


Em tempo. É proibida a reprodução total ou parcial das vídeo-aulas fora do sítio eletrônico da FTU gratuitamente sem a permissão expressa dos representantes legais da própria FTU.

Discutindo a formação acadêmica: Teologia

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

 

Quem em sã consciência colocaria seu filho(a), esposo(a) ou irmão(ã) na mão de um não médico para receber tratamento médico?

 

Um médico possui a formação acadêmica adequada, atua em sua especialidade médica respaldado por técnicas testadas cientificamente. Isto não dá certeza sobre a cura do paciente, mas é uma garantia de responsabilidade sobre o mesmo. Afinal, sob os cuidados médicos de um profissional médico de confiança sabemos que o melhor sempre será feito.

 

Desde já registro que não tenho a intenção de fazer um discurso classista. Primeiro porque não sou médico e segundo, pois penso exatamente o mesmo para outros casos. Quem precisa de tratamento médico bucal deve procurar um cirurgião-dentista, quem precisa de um tratamento psicológico deve buscar um psicólogo. Profissionais muito diferentes daqueles que fazem curso livre. Estes cursos não seguem as diretrizes estabelecidas pelos órgãos responsáveis do nosso país. Logo, não podem dar garantias factíveis da sua qualidade de ensino e formação.

 

Vejamos um caso que acontece dentro da nossa própria religião. As religiões Afro-brasileiras possuem uma Faculdade de Teologia Umbandista. Nela o aluno, após passar por um processo seletivo (vestibular), estuda durante 4 anos intensamente. Sua titulação só é conquistada se o estudante for aprovado em inúmeras avaliações culminando no Trabalho de Conclusão do Curso (TCC). Estes parâmetros são regulados pelo MEC, na qual a FTU é autorizada e credenciada para exercer as suas atividades acadêmicas.

 

O teólogo umbandista, logo afro-brasileiro, é aquele que passa pelo processo seletivo, cursa a faculdade e é aprovado nos seus rígidos critérios. Infelizmente só existe uma única faculdade – a própria FTU – mas graças aos Orixás, Inquices e Voduns que temos ela. Pois isto é inédito não só no cenário nacional, como também internacional. Vide o interesse de países como Argentina e Portugal para os cursos de extensão universitária.

 

Pois bem, isto é muito, mas muito diferente de grupos que fornecem cursos "livres" (???) de teologia e dão certificado de teólogos para seus alunos. Será que os clientes são informados que estes certificados não têm validade nenhuma de acordo com os parâmetros acadêmicos do Brasil?

Ainda sim, poderia ser argumentado que como forma de esclarecimento é válido. O problema é que um teólogo de fato estuda as varias Escolas Afro-brasileiras e até mesmo de outras denominações religiosas, aprendendo uma visão crítica e respeitosa sobre todas. Seu método não prevê ação por interesse ou conveniência. E isto não pode ser garantido por um curso "livre" de teologia, pois não responde a nenhum órgão de educação. Pode programar qualquer método de ensino sem preocupação acadêmica. 

 

A questão é simples. Rezar, emitir comentário, opinião sobre Umbanda qualquer um pode. Não só pode, como deve. Estamos em um Estado democrático e como tal podemos exercer nosso livre pensar.  O que questionamos é quando alguém cria um discurso acadêmico, usando direta ou indiretamente uma pseudo-titulação de teólogo e o mesmo não foi sequer formado por uma Instituição de Ensino Superior regulamentada pelo MEC.

Assim como o terapeuta holístico clinica sem ser médico, estes sujeitos formados em cursos criam um discurso crítico da teologia sem serem teólogos. Logo, sem legitimidade alguma.


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

A História apresentada por quem a construiu

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

"Mais uma História dentro da História". Foi com este título que o Blog Espiritualidade e Ciência (http://sacerdotemedico.blogspot.com/) entregou para a comunidade planetária a 72ª publicação.

Ao ler o texto da publicação Pai Rivas, com riqueza de detalhes só possível por quem viveu esta história, nos transporta no tempo. Nossa mente de alguma forma tenta reconstruir as cenas descritas. O que deve ter sido a primeira manifestação do Sr. Doum, Caboclo Angarê e do querido Caboclo Urubatão da Guia? Querido, pois temos contato com Ele em perfeita incorporação no Pai Rivas constantemente no terreiro. Ou seja, na vivência e não apenas reproduzindo um texto de livro ou apostila.

Por falar nos Ancestrais Ilustres, gostaria de chamar a atenção dos irmãos para o vídeo. Nele, bem próximo do final, encontraremos uma foto daquele que foi o primeiro Peji do Caboclo Uruabatão da Guia firmado pelo Pai Rivas em seu primeiro templo localizado no fundo da casa de seus pais carnais. Isto em 1968! Essa foto é histórica meus irmãos. É um registro ímpar que o Astral permitiu chegar aos nossos olhos em pleno século XXI.

Diante dos fatos, só nos resta contemplar, ou como falamos no jargão de terreiro, bater cabeça para os nossos mais Velhos. São Sacerdotes como Pai Rivas que valorizam a Tradição. Tem história para mostrar, pois Viveu e auxiliou na construção da História. Não entrou por portas e travessas, não foi feito em curso. Passou por uma Iniciação que antecedeu o Vô Matta (Mestre Yapacany), mas que foi coroada Nele. Enfim, foi forjado no terreiro.

Infelizmente não podemos dizer o mesmo de aventureiros que na ânsia de usurpar o legado deixado pelas nobres Escolas Umbandistas, querem reinventar a história. Anexando informações falsas, olvidando partes importantes, interpretando por conveniência. Porém como toda planta sem raiz, na primeira e mais leve brisa cai por terra e ficará esquecido nesta mesma história...

Realmente meus irmãos esta série histórica do Blog tem dado o que falar, mas principalmente refletir. Sendo assim, convidamos todos os irmãos que apreciem a publicação 72. Lá estão fatos incontestáveis. Firmados e Confirmados pelos Senhores da Aruanda.

E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)