quarta-feira, 22 de outubro de 2014

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Religiões Afro-brasileiras - Tradição e Modernidade

Dando continuidade a uma proposta de práticas e teorias inéditas por dentro das Tradições das Religiões Afro-brasileiras...


Religiões Afro-brasileiras - Tradição e Modernidade


Saiba mais em: https://www.youtube.com/watch?v=MaRQz_DzmeU


Yabauara

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

T.U.O. – TENDA UMBANDISTA ORIENTAL - ITANHAÉM

Aranauan,

Há poucas semanas da inauguração da T.U.O. (Tenda Umbandista Oriental) em Itanhaém, Mestre Araphiagha entrega à comunidade planetária importantes palavras sobre a Umbanda Esotérica e sua interessante e específica cosmovisão... 

Não percam!

T.U.O. – TENDA UMBANDISTA ORIENTAL - ITANHAÉM



OBJETIVOS, CULTOS E EVENTOS

A Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino, fundada em 1970, também denominada T.U.O., desde 1989, cultua na teoria e na prática e faz grassar a Doutrina da Umbanda Esotérica (Aumbhandhan ou Ombhandhum). Por nosso intermédio Mestre-Raiz da T.U.O. (Mestre Arapiaga) defendemos a diversidade religiosa, de gênero, de etnias. Promovemos e ensinamos o respeito a todos os cultos e credos, pois cremos no princípio comum que anima a todos. Como Sacerdote vemos a humanidade como uma família una, transcendendo os limites geográficos do nacionalismo exclusivista. Com seriedade, lucidez e tranquilidade, vimos lutando com denodo para derrubar todos preconceitos e barreiras nascidos da ignorância e da abominável intransigência que separam povos, etnias, gêneros, culturas, filosofias, ciências e religiões.

Continua em: http://sacerdotemedico.blogspot.com.br/2014/10/tuo-tenda-umbandista-oriental-itanhaem.html

Yabauara

T.U.O E SUAS ATIVIDADES

T.U.O E SUAS ATIVIDADES

A Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino, também denominada T.U.O (Tenda Umbandista Oriental) tem como objetivo propagar a Doutrina do Tríplice Caminho ou dos Três Caminhos como forma de auxiliar toda a coletividade planetária no reencontro da Paz, que tem início no interior do Indivíduo. Para tanto utiliza-se das Doutrinas da Luz, do Som e Movimento (fenômenos cosmogenéticos) como métodos para fazer o Indivíduo entrar em contato com os Planos de Luz e Felicidade, os Planos Ariândicos ou Aruândicos, onde habitam os Ancestrais do Planeta Terra. Esses Espíritos de excelsa Sabedoria, Amor e Poder Operante, sublimados em seus atributos espirituais, descem até o plano denso para se comunicar e orientar a coletividade humana por intermédio das faculdades mediúnicas do Grão Mestre de Iniciação, Sacerdotes e Iniciados do Aumbhandhan ou OmBhanDhum.

Continua em...


Yabauara

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O dia que eu (vi)vi uma casa viva!

No último sábado foi realizado mais um toque de Candomblé de Caboclo no Ile-Oka 7 Estradas. Como sempre, oportunidade de viver em comunidade de santo, em harmonia com o Orixá, repleto de Axé. Numa casa de cantos e encantos, parece-me que ficou "naturalizado" a magia reinante dos toques tanto do Candomblé quanto da Encantaria. Só que este sábado conseguiu ir além.


Antes de tudo, preciso situar minha posição. Sou um iniciante do Candomblé de Caboclo, mesmo sendo Iniciado na Umbanda Esotérica. Com o Mestre Araphiagha, ou melhor para este caso, com o Babalorixá Iwin AyoTola começamos a praticar esta religião de forma exclusiva em um único terreiro há pouco mais de 3 meses.


No Candomblé de Caboclo experenciamos o prazer, a satisfação, a alegria do transe com o Orixá e com o Ancestral. No linguajar do Santo: Ayó e Axé. Esse lugar de interface é simples e igualmente complexo. Parece-me que assim como a água é a convergência entre oxigênio e hidrogênio, o Caboclo deste culto é a convergência entre os Deuses e os Ancestrais Divinizados.


Pois bem, no centro do nosso Ile tem um Opá. É em torno dele que fazemos o Xirê, incorporamos o Caboclo, somos possuídos pelos Deuses Africanos. Especificamente no último sábado, o Caboclo 7 Estradas deu transe para Ogum e neste exato momento a magia se fez presente: o tempo parou, a casa se encheu de vida e valência de Ogum preencheu todos os espaços. Sinceramente, experienciei um transe coletivo. A força que emanava de nosso Babá ultrapassava os limites físicos do seu corpo e iluminava todos os Oris e Barás do povo de santo presente numa grande aliança com o Orixá. Não é a toa que estávamos no Ile-Oka...


Ao som dos atabaques belissimamente tocados pela curimba e os Orikis de Raiz víamos a dança do Orixá. Um deles que afirmava ser Ogum o Senhor das Arenas e que varria o campo para trazer boa sorte encheu nosso olhos de lágrimas. Ao dançar em torno do Opá, o axis mundi se deslocara. Se antes estava fixo no assentamento, agora estava vivo no Babá. O mundo não tinha mais divisão entre sagrado e profano, entre centro e periferia. O centro era móvel, era vivo e dinamizava a tudo e a todos os presentes. Esse centro tinha nome: Ogum. Esse centro bradava e dançava no meio de nós no sentindo anti-horário rememorando a Tradição.


Eis que uma folha de Mariô que estava devidamente fixada no filá do Babá, um verdadeiro capacete de Ogum, começa a se desprender. Enquanto Ele dançava, gradativamente a folha ia se deslocando... Até que caiu. Como uma "pena" dançava no ar até repousar exatamente a frente do assentamento em exatos 90º graus, parecendo que o próprio Orixá colocou lá para marcar o espaço dele. E quem disse que não foi isso mesmo?!?!


Essa cena simples, porém com uma probabilidade praticamente inexistente de acontecer, marcou minha alma. Olhei para o lado e vi Tata Macaia, meu mais velho, com os olhos marejados. Por um instante saio daquele transe coletivo e olho para mim. Já não sou mais o mesmo. Não me reconheço, reconheço o Astral, o Sagrado, a valência e o poder de Ogum expressos fidedignamente em Iwin Ayotola. Piscos os olhos e o Orixá se despede, indo em direção do Roncó sob o Alá de Oxalá. 


Acabou o rito. Que nada, acaba de iniciar mais um ciclo vencedor de batalhas e da guerra. Prostro-me no chão, dou o dubalé. Saúdo meu Eledá, minha Linhagem e o propiciador de tudo isso... Axé Babá Mi!


Yabauara