Blog voltado para exposição de idéias sobre o movimento umbandista e sua influência na sociedade.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Blog de Pai Rivas: Nossos filhos e filhas-de-santo na academia: FTU no Simpósio Internacional da Associação Brasileira de História das Religiões na USP!
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Texto novo no Blog: Nossa relação com acadêmicos e religiosos: amizade em favor da diversidade!
Nossa relação com acadêmicos e religiosos: amizade em favor da diversidade!
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Os fatos são fatos
Contudo, esta relação não é de hoje. Desde que fundou a primeira (e única) faculdade de teologia com ênfase nas religiões afro-brasileiras, a FTU, Pai Rivas tem construído articulações importantes com vários acadêmicos de várias especialidades e localizações. Tanto do Brasil, como fora dele.
Como esquecer o prof. Dsc. José Flávio Pessoa de Barros (in memoriam)? Seus laços de amizade e afinidades de ideias com Pai Rivas produziram o último artigo acadêmico de sua vida. Tal artigo, em dupla, fora apresentado no congresso da SOTER (Sociedade de Teologia e Ciências da Religião). O professor e também sacerdote fora várias vezes à Faculdade de Teologia Umbandista e eu mesmo o entrevistei.http://www.youtube.com/watch?v=Dkmh67-XZdg
Pai Rivas e Faculdade de Teologia Umbandista também construíram relacionamentos importantes com acadêmicos durante os Congressos realizados no mês de novembro. No campo da Teologia e Ciências da Religião, muitas parcerias foram estabelecidas com a profa. Dsc. Irene Dias. Ela deixou suas palavras registradas em entrevista também: http://www.youtube.com/watch?v=Vj5-ZwpeFxM
Diretamente da Colômbia, o prof. Dsc. Olympo Morales ficou literalmente encantado com a proposta da FTU. Conversou longamente com Pai Rivas durante o nosso último congresso e registramos suas impressões neste vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=diLRiw824TA
O prof. Dsc. Luiz Assunção que participou de vários eventos na FTU, recentemente publicando o livro "Da Minha Folha" como organizador e tendo Pai Rivas como um dos articulistas, é um importante entusiasta do projeto. No último congresso trouxe o Mestre Juremeiro Cleone. O mesmo foi enfático ao dizer que gostaria de mudar para São Paulo para conviver e aprender um pouco mais do fundamento com Pai Rivas. Vide vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=YyD6xusrl0A
O prof. Dsc. Norton Figueiredo, especialista na pesquisa dos Batuques localizados especialmente na região Sul do país, ficou admirado com a sabedoria do Pai Rivas. São palavras dele, que podem ser ouvidas neste vídeo... http://youtu.be/fWkM3mQgIcc
Poderíamos citar, muitos e muitos outros acadêmicos, mas gostaria de encerrar este ciclo de vídeos com um em especial. Trata-se do diálogo que tivemos com os professores doutores Mundicarmo Ferretti, Sérgio Ferretti, Volney Berkenbrock e Wagner Sanches sobre a relação com Pai Rivas e FTU. As palavras dos professores falam por si só: http://www.youtube.com/watch?v=bwXM7Wv7g44
Tudo isso sem deixar o discurso sacerdotal de lado. Muito pelo contrário. Dentro do pensamento de Pai Rivas e da proposta da FTU, o povo de santo tem vez e voz. E nada melhor que o(a) sacerdote/sacerdotisa para transmitir isso. Seja pelo Blog: http://religiaoediversidade.blogspot.com.br/onde mais de 400 pais e mães de santo se pronunciaram, seja o Congresso Internacional de Sacerdotisas e Sacerdotes das Religiões Afro-brasileiras/Americanas que este ano, antes do início do rito de Exu, chegará na sua quarta edição. O vídeo do Congresso do ano passado pode ser acessado aqui:http://www.youtube.com/watch?v=nE9lYaLBaW0
Diante do exposto, fica bem fácil entender porque alguns ainda tentam ataca-lo. A inveja, o despeito é grande. Mas, reitero que os poetas sabem o que dizem...
O Sapo e o Vagalume
Entre o gramado do campo, modesto, em paz se escondia,
Pequeno pirilampo que sem o saber, luzia,
Feio sapo repelente sai do córrego lodoso
Cospe a baba de repente sobre o inseto luminoso
Pergunta-lhe o vagalume: "Por que me vens maltratar?"
E o sapo com azedume: "Porque estás sempre a brilhar"
Autor: J. Ribeiro
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Entidades das Religiões Afro-brasileiras: um olhar sobre estados “prisionais” e marginalização
Entidades das Religiões Afro-brasileiras: um olhar sobre estados "prisionais" e marginalização
sábado, 19 de outubro de 2013
O sapo e o vagalume
Axé,
Não faz muito tempo, Pai Rivas divulgou em seu blog Espiritualidade e Ciência o lançamento da nova edição do livro "Escolas das Religiões Afro-brasileiras – Tradição Oral e Diversidade". Além da obra ser citada em vários textos do meio, o que denota a sua ampla aceitação pelo meio acadêmico, importante destacar o que foi escrito na ocasião do Blog: a 4ª capa do livro está assinada pelo incontestável pesquisador prof. Dsc. Reginaldo Prandi (USP).
Antes de continuar o raciocínio, gostaria de justificar minha afirmativa. Em menos de um ano da obra lançada, teremos nos dias 29, 30 e 31 de outubro um GT acadêmico na USP pela ABHR que discutirá exatamente este conceito do sacerdote Pai Rivas: Escolas das Religiões Afro-brasileiras. GT que terá pesquisadores de vários lugares do Brasil, inclusive a renomada profa. Stela Caputo. Ou seja, não é um sacerdote afro-brasileiro dentro do espaço acadêmico. Mas sim, as ideias de um sacerdote afro-brasileiro na Academia
Retomando. Não é de se estranhar que dias depois, muitos despeitados e invejosos da capacidade de Pai Rivas vociferaram e destilaram o veneno contra Ele, pois em Suas obras e de seu Mestre (W. W. da Matta e Silva), existem críticas ao Catimbó e suas entidades. Também não é de se estranhar. Na falta de contribuir para o coletivo, procurando ações que beneficiem o povo de santo, resta criticar de quem faz.
De quem faz? Sim, explico-me. Qual o único terreiro das Religiões Afro-brasileiras que fundou uma faculdade de teologia que privilegia todas as Religiões Afro-brasileiras (inclusive o Catimbó)? Aliás, a única do Brasil e do mundo, sendo autorizado, credenciado e reconhecido pelo Ministério da Educação? Como boas perguntas sempre são bem-vindas para esclarecermos os fatos como são, quem é o sacerdote que teve a competência, a capacidade, a coragem de trazer à luz, fundar esta mesma faculdade, privilegiando todas as vozes do povo de santo, todas as formas de praticar a tradição do Orixá, Vodun, Inquice e dos Encantados? Ou seja, uma proposta que não codificou, mas sim reconheceu a liberdade, a diversidade do Axé.
Claro que me refiro ao Pai Rivas e ao terreiro fundado por ele há mais de quatro décadas. Daí, o despeito. Não bastasse a faculdade ser referência, suas obras religiosas serem referência, agora sua mais nova obra teológica nasce referência acadêmica. É assim que esses detratores tentam ofuscar o trabalho de um Pai de Santo com tantas realizações?
Não bastassem os fatos, entendo a importância de outras linguagens simbólicas. Uma que mais fala à alma é a poética. Portanto, que aprendamos com os poetas:
O Sapo e o Vagalume
Entre o gramado do campo, modesto, em paz se escondia,
Pequeno pirilampo que sem o saber, luzia,
Feio sapo repelente sai do córrego lodoso
Cospe a baba de repente sobre o inseto luminoso
Pergunta-lhe o vagalume: "Por que me vens maltratar?"
E o sapo com azedume: "Porque estás sempre a brilhar"
Autor: J. Ribeiro
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Preparativos para o Rito de Exu: Guardião do Destino, Vencedor da Morte
Preparativos para o Rito de Exu: Guardião do Destino, Vencedor da Morte
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Porque é sempre bom conversar sobre o Axé
Axé, destino e equilíbrio nas Religiões Afro-brasileiras
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Militância na Academia
Nossa filha de santo na Academia: CONINTER 2013
Em sua fala, Érica Jorge fala sobre políticas públicas nos terreiros de Candomblé. Algo de suma importância para todos nós das Religiões Afro-brasileiras. Encerramos nossa publicação disponibilizando as palavras da própria Érica, bem como algumas fotos. Axé!
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Um nome e várias possibilidades!
Axé,
Tenho a imensa alegria de ter acompanhado o processo de construção deste livro de perto. Ele nasceu no terreiro. Pai Rivas, por sua longa vivência e passagem por várias tradições afro-brasileiras, percebeu a conexão existente entre todas elas sem perder a originalidade de cada culto. Mais do que percepção, ritualiza esta visão de mundo em ritos das mais variadas "Escolas" dentro do seu próprio templo.
O advento da FTU precisava de ancoragens teóricas, ou seja, de conceitos que respeitassem a diversidade afro-brasileira e, concomitantemente, mostrassem sua unidade. Nasce, pela pena de Pai Rivas e sua valência Ancestral, uma resposta para essa demanda. O conceito desenvolvido no livro em pouco tempo ganhou entusiastas dentro e fora da FTU. Nesse ano mesmo, realizaremos um grupo de trabalha no simpósio internacional da ABHR na USP com o próprio conceito desenvolvido pelo Pai Rivas. No campo literário, temos mais uma edição do livro "Escolas" constando a 4ª capa assinada por uma das maiores referências acadêmicas das religiões afro-brasileira: prof. DSc. Reginaldo Prandi.
Ou seja, da linguagem simples e complexa do terreiro, nasce um marco no pensamento acadêmico. Um marco com nome, no plural e que expressa a vivência do santo. Um nome que remete à Educação, um nome que suscita Iniciação, um nome: "Escolas". Com ele, várias possibilidades! E deixa a Gira girar!
Publicação de Livro - "Escolas" vai para mais uma reimpressão com novidades!
Nova reimpressão de Escolas das Religiões Afro-brasileiras – Tradição Oral e Diversidade!
Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)