quinta-feira, 31 de maio de 2012

Umbandizando a Academia: FTU em São Luis - MA

Aranauan, Saravá,  Axé!


Eu e irmãs de santo formadas na FTU estamos participando do XIII Simpósio Nacional da ABHR (Associação Brasileira de História das Religiões). Este evento que ocorre em plena São Luis – Maranhão, certamente, é um dos maiores encontros de pesquisadores sobre a temática religiosa.


Apenas para ilustrar, em uma única mesa redonda encontramos professores como Vagner G. da Silva, Sérgio Ferretti, Mundicarmo Ferretti, Norton Correa, Volney Berkenbrock, Emerson Giumbelli, André Ricardo de Souza, entre outros. Interessante que nesta mesa que tratava da relação existente entre Espiritismo e Religiões Afro-brasileiras várias perspectivas da academia foram observadas, mas este ano uma mais foi possível. Trata-se da Teologia com ênfase nas Religiões Afro-brasileiras, quando docentes da FTU entram com questões pertinentes ao assunto dado.


Além destas participações em mesas redondas e palestras, vale a pena lembrar que a FTU possui docentes e discentes formados em teologia umbandista apresentando trabalhos inéditos nos vários GTs (Grupos de Trabalho Acadêmico) da ABHR deste ano.

Isto é a força da FTU, portanto, das Religiões Afro-brasileiras. Mais uma vez afirmo que estamos umbandizando a Academia. Isto que parecia tão improvável está agora, mais do que nunca, concretizado e em franco processo de expansão. E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto "Reflexões sobre a diversidade cultural-religiosa afro-brasileira"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":


Reflexões sobre a diversidade cultural-religiosa afro-brasileira


Leia um trecho:

Hoje gostaríamos de apresentar algumas reflexões sobre a diversidade cultural-religiosa de nosso país. Vários foram os estudiosos que registraram as matrizes formadoras do povo brasileiro, um deles foi Darcy Ribeiro que sistematizou as contribuições culturais-religiosas dos ameríndios, africanos e indo-europeus.
Atualmente é corrente na academia a terminologia "matriz formadora" e gostaríamos de refletir sobre ela. Matriz é uma palavra que significa origem, fonte e a palavra formadora aquilo que dá corpo, estrutura, que constitui, assim, os indígenas autóctones, os negros que chegaram ao país escravizados e os indo-europeus na condição de colonizadores são povos que, com sua bagagem cultural, social, religiosa, estruturaram o que posteriormente veio a ser chamado povo brasileiro ou apenas o brasileiro.
Felizmente as religiões afro-brasileiras foram igualmente formadas pelas três matrizes fazendo com que elas tenham em seu bojo a diversidade de formas de viver e cultuar a religiosidade. Não vemos esse caldeamento como algo negativo, muito ao contrário, a grande riqueza das religiões afro-brasileiras é sua diversidade, o "colorido religioso", a ampla gama de contribuições.

Continua em: http://espiritualidadeciencia.wordpress.com


As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia.






terça-feira, 29 de maio de 2012

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto "Tradição, Linhagem e Ética nas Religiões Afro-brasileiras"


Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":


Tradição, Linhagem e Ética nas Religiões Afro-brasileiras


Leia um trecho:

Dedicamos nossa última publicação às questões da ética nas religiões afro-brasileiras. Gostaríamos de prosseguir este assunto com novas reflexões que esperamos possam contribuir com todos.
A ética pode ser abordada em vários setores e a religião é apenas mais um desses. Consideramos, porém, que a ética nas religiões afro-brasileiras difere um pouco das demais religiões. Não é melhor, mas diferente.
Chegamos a este argumento pelos anos de vivência no universo afro-brasileiro e perceber nele um senso de pertença e de comunidade pouco encontrado nas religiões de grande números de adeptos. Nestas (catolicismo, protestantismo, entre outras), os adeptos vão aos rituais, comungam dos mesmos hábitos religiosos mas acabam, na maioria das vezes, dividindo seu modo de vida com os familiares consanguíneos. A relação com a comunidade religiosa é mais dissolvida.
Continua em: http://espiritualidadeciencia.wordpress.com


As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia.





sexta-feira, 25 de maio de 2012

Blog de Sacerdotisas e Sacerdotes publica contribuições de pais e mães espirituais (25/05)

Aranauan, Saravá, Axé!

O Blog "Congresso Internacional de Sacerdotisas e Sacerdotes das Religiões Afro-americanas" publica 9 posts novos em sua sessão 
"FÓRUM INTERNACIONAL PERMANENTE SOBRE DIVERSIDADE NAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS/AFRO-AMERICANAS"
 
Confira:

Apresentação do Fórum/ Saiba como participar!
Presentation of the Forum / Learn how to participate!
Presentación del Foro/Aprende a participar!
281 - Contribuição do Pai Gilson (SP) para o Fórum Internacional Permanente
280 - Contribuição do Pai Everton (SP) para o Fórum Internacional Permanente
279 - Contribuição da Mãe Maria (SP) para o Fórum Internacional Permanente
278 - Contribuição do Pai Roberto Mundstein (RJ) para o Fórum Internacional Permanente
277 - Contribuição da Mãe Mara (SP) para o Fórum Internacional Permanente
276 - Contribuição do Pai Wagner (SP) para o Fórum Internacional Permanente
275 - Contribuição do Pai Luciano(SP) para o Fórum Internacional Permanente
274 - Contribuição do Pai Glebson (SP) para o Fórum Internacional Permanente
273 - Contribuição do Pai Edson (SP) para o Fórum Internacional Permanente

Disponível em: http://religiaoediversidade.blogspot.com.br/


    Aranauan, Saravá, Axé,
    Yabauara (João Luiz Carneiro)
    Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


     
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    quinta-feira, 24 de maio de 2012

    Reflexões sobre Ética

    Aranauan, Saravá, Axé!

    Hoje li dois textos muito interessantes. Logo no início da madrugada, pude refletir sobre a publicação de Pai Rivas "Espiritualidade e ética dos adeptos das Religiões Afro-brasileiras" (disponível em: http://espiritualidadeciencia.wordpress.com) e horas depois o texto do meu irmão de santé, portanto discípulo de Pai Rivas, mestre Ygbere sobre sua vivência templária com nosso pai e avô espiritual transcrito abaixo da minha assinatura.

    Ambos os textos tocam a sua maneira em temas que são de suma importância para as Religiões Afro-brasileiras. Refiro-me à Iniciação e Ética.

    As Religiões Afro-brasileiras visam a Felicidade Real. O método de alcançá-la está diretamente conectado com a Iniciação: "conhecer o início de todas as coisas, inclusive de si mesmo". Estas palavras do Pai Rivas sintetizam bem o assunto. Se o objetivo (Felicidade) e método (Iniciação) das Religiões Afro-brasileiras são importantes, não podemos deixar de comentar o que une este binômio, a Ética.

    A Ética pode ser compreendida como um diálogo sincero entre Mestre e Discípulo, Pai e Filho de Santo. O Pai conhece e ensina o caminho que oferece ao seu Filho, afinal percorreu todo ele, e o Filho só está com seu Pai porque tem certeza disto. Não existe subserviência, escravidão, obrigação. Existe reconhecimento, contemplação e amor do discípulo para com o seu Mestre, pois a amizade e convívio não é convenção ou conveniência social, é convicção espiritual.

    Como muitos são os ângulos de interpretação da comunidade de terreiro, igualmente muitas são as formas que o Mestre faz uso para mostrar o caminho para o Filho. Aí está a diversidade, mas esta diversidade não é desigualdade. Pois não existem privilegiados, todos têm iguais condições e esta igualdade é balizada pelo trabalho em favor da causa espiritual e coletiva. Portanto, não comporta processos vaidosos ou egoístas.

    Talvez seja neste ponto que muitos que buscam a iniciação rolam os seus degraus. Afinal, seja no passado recente ou atualmente, quantos não buscaram-na por causa exclusiva do "holofote", dos títulos? Quantos não encararam a tarefa espiritual como trabalho profano no melhor estilo capitalista, ou seja, o trabalho só serve para ganhar recompensa e fugir do castigo?

    Não, meus amigos. Definitivamente o trabalho que abraçamos dentro da nossa Raiz não está condicionado a recompensas ou castigos, muito menos aos títulos. Se existem títulos, eles são apenas o registro de mais um trabalho, mais uma responsabilidade assumida. Por exemplo, Pai Rivas é Sacerdote, Mestre-Raiz, Mago, Babalawô. Estas e outras denominações refletem apenas as Suas conquistas espirituais e, vale apena ressaltar, só geraram mais compromisso e responsabilidade com o Astral Superior e a comunidade de santo. Na nossa comunidade, quanto mais alta a Iniciação, mais trabalho assumido e mais conquistas alcançadas. Simples assim.

    Agora, se indivíduos que tiveram a oportunidade ímpar de passar pelas mãos de seu Pai de santo não souberam aproveitar ou, pior, quiseram fazer uso da iniciação como forma de chegar mais rápido aos holofotes... Que cada um assuma seus atos. A liberdade é a constante, mas ela só se realiza quando aliada à responsabilidade.

    O que não faz sentido é de início cantar loas ao seu Mestre e agora que fora levado a sair definitivamente de nossa casa, por depor contra a ética da nossa Raiz, falar exatamente o contrário, buscando intriga e discórdia, realizando uma verdadeira projeção. Algo como falar para o espelho. Não somos santos e nem queremos que os outros sejam, mas coerência e bom senso não fazem mal a ninguém.

    Mas vamos em frente. Aliás, nunca paramos. A melhor forma de constatarmos a seriedade e veracidade de um trabalho é analisar os resultados. Estou muito feliz com os que vivencio no meu terreiro e todos que estão com os seus pais e mães de santo certamente experenciam igual felicidade. Talvez esteja aí a beleza da diversidade nas Religiões Afro-brasileiras. Somos felizes por estarmos com quem queremos e respeitamos verdadeiramente que optou por outras escolhas. E deixa a Gira girar! Aliás, ela já girou!

    Aranauan, Saravá, Axé,
    Yabauara (João Luiz Carneiro)
    Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


     
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    Em 24 de maio de 2012 11:59, olavo solera <olavosolera@uol.com.br> escreveu:
     

    Há pelo menos trinta e poucos anos atrás, tive a grata oportunidade de estar presente na Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino - OICD, dirigida pelo nosso mestre Arhapiagha - Pai Rivas , que recebia seu mestre de iniciação, o mestre Yapacani - Pai Mata e Silva (nosso avô de Santé). Naquela noite memorável, depois dos rituais que os dois grandes mestres nos propiciaram, Pai Mata (que era a forma que ele gostava de ser chamado) pediu a palavra e disse a todos quea morte chegaria para todos um dia e com certeza, ela, a morte, era um momento sempre difícil, e felizes daqueles que verdadeiramente tinham a lhes acompanhar o Caboclo, o Pai-velho e a Criança, pois estes eram amigos reais e neles poderíamos confiar para aquele momento...

    Naquele momento, com certeza, não pude dimensionar suas palavras por que eu era apenas um iniciante nas coisas da vida e da iniciação. Mas o tempo passou. Pude ver que a morte, que o grande mestre dizia, eram vários tipos de morte, tal qual morrer para o profano, morrer para situações que muitas vezes criamos por várias vidas e insistimos em retomá-las... e todas estas "mortes" devem acontecer para que renasçamos nesta vida melhores.

    Muitos irmãos como eu, tiveram a grande oportunidade de ter um mestre astral encarnado a nos conduzir, e todos aqueles que têm uma visão real da iniciação vão entender que a lição passada pelo mestre ao discípulo deve ser na linguagem que ele entenda. Muitos discípulos das religiões afro brasileiras, advêm de heranças conflituosas, endurecidas, de total exclusão, seja ela social, econômica ou familiares, precisando de um grande dispêndio de energia de nosso mestre para ajustar mentes, emocionais destruídos e até a saúde do corpo físico totalmente depauperados, delas próprias e daqueles que convivem com elas.

    Muitos não entendem sua forma de agir e passam a sugerir, em redes sociais, condutas e métodos que são boas palavras de se ouvir, mas sem aplicação prática na melhoria desta grande massa. Não precisamos de palavras de cursos de auto-ajuda, precisamos reconhecer que todos tiveram e têm grandes oportunidades de crescimento, seja elas espiritual ou material, basta querer, fazer, ousar e principalmente calar...

    Não podemos confundir senso de responsabilidade consigo e com o próximo, com medo, pois o mestre Arhapiagha nunca me ensinou a ter medo, seja da vida, dos obstáculos que tinha de vencer ou dele mesmo, pois sempre vi a relação dele com o Pai Mata, profundamente respeitosa e fiel, e sendo assim, sua conduta com seus discípulos nunca distanciou teoria da práxis.

    Espero que aqueles que tem e tiveram a oportunidade de conviver com este grande espírito que é nosso mestre de iniciação, clareie suas mentes e corações e calem-se, pois a missão do mestre Arhapiagha é colossal , e o mesmo vem demonstrando por suas grandes obras, A FTU, a Casa de Cultura, nove livros editados, 50 anos de mediunismo atendendo a grande massa de necessitados que batem a porta da casa do Sr. Urubatão da Guia diuturnamente, e muito mais poderia ser citado.

    Espero que todos possam entender as mudanças que a vida pede e sigam o caminho que escolheram afinal águas que já passaram por nós não retornarão. Sigamos o fluxo e nos momentos de grandes transformações (mortes citadas acima) em suas vidas, possam ter o Caboclo, a Criança, o Pai-Velho e o Exú, a lhes dar a mão... Se for possível.

    Ygbere

    Discípulo de Mestre Arhapiagha

    __._,_.___
    Atividade nos últimos dias:
    "A Escola da Síntese preconiza a Universalidade e a Unidade de todas as coisas que nos remete à Paz Mundial que se consolida na Convergência."                                                             (Mestre Yamunisiddha Arhapiagha)

                                               
    .

    __,_._,___

    Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto "Espiritualidade e ética dos adeptos das Religiões Afro-brasileiras"

    Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


    É com grande alegria que divulgamos texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":


    Espiritualidade e ética dos adeptos das Religiões Afro-brasileiras

    Leia um trecho:
    Em nossa última publicação discorremos sobre a aula inaugural do módulo Escolas das Religiões Afro-brasileiras na Especialização lato sensu da Faculdade de Teologia Umbandista.
    Discutimos sobre os fundamentos basilares que sustentam o conceito de Escolas sobretudo a questão do respeito à diversidade de rituais. As Religiões Afro-brasileiras formaram-se de três matrizes: a ameríndia, africana e indo-europeia. Após os vários processos de interação, justaposição e sincretismos entre essas três matrizes houve uma proliferação das formas de se cultuar o Sagrado. Consideramos todas elas justas e respeitamos todas as posteriores Escolas formadas dentre as quais citamos: Escola da Umbanda Mista, Escola da Umbanda Traçada, Escola do Candomblé de Caboclo, Escola do Tambor-de-mina, Escola da Jurema etc.


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    segunda-feira, 21 de maio de 2012

    Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto "RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS - A TRADIÇÃO DE SANTO VIVENCIADA SE MANIFESTA NAS ESCOLAS"

    Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


    É com grande alegria que divulgamos texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

    RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
    A TRADIÇÃO DE SANTO VIVENCIADA SE MANIFESTA NAS ESCOLAS

    Leia um trecho:
    Na última quinta-feira, dia 17 de maio, demos início ao módulo "Escolas das Religiões Afro-brasileiras", da especialização lato sensu em Teologia de Tradição Oral, da Faculdade de Teologia Umbandista. Este módulo contará ainda com a presença do Prof. Dr. Reginaldo Prandi, Prof Dr. Sérgio Ferretti, Profa Dra. Mundicarmo Ferretti e Prof Dr. Luiz Assunção.
    Iniciamos o módulo discorrendo sobre Escolas que sistematizamos (sem engessar) em um conceito o que observamos e vivenciamos na prática de terreiro durante quatro décadas.


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    --
    FTU: Educando para uma Cultura de Paz
    (credenciada e autorizada pelo MEC - portaria 3864 de 18/12/2003)

    sexta-feira, 18 de maio de 2012

    A conexão com os Ancestrais Avoengos! ou Viver a Tradição de uma Raiz!

    Pai Rivas tem constantemente apresentado para todos nós temas de relevânci. Um destes, com certeza, é compreender o significado de tradição e descendência.

    Ao assistir a publicação "A Tradição Iniciática de Pai Guiné a Velho Payé (disponível em: http://sacerdotemedico.blogspot.com.br/2012/05/tradicao-iniciatica-de-pai-guine-velho.html) tive a sensação simbólica de meu Pai de Santo conversando com meu Avô (Pai Matta e Silva) e Seus respectivos guias espirituais – Caboclo Urubatão da Guia e Pai Guiné.

    Neste "diálogo", vô Matta externa as grandes dificuldades que passara ao implementar a vontade do Astral consubstanciada na Raiz de Guiné. Esta informação passada e as diferentes formas de compreendê-la, talvez, pode ser um divisor de águas entre o que é dito sobre uma Tradição e o que é vivenciado dentro dela.

    Pai Rivas fez um vídeo público e leu algo que está escrito nas obras do Vô Matta. Até aí, convenhamos, acessível por qualquer um, mesmo por pessoas pertencentes a outras ou nenhuma tradição religiosa. O que foi dito é algo razoável, portanto, possível de ser compreendido ou, até quem sabe, sentido se o leitor/internauta possuir sensibilidade para tanto.

    Contudo, ao ouvir as palavras de meu Pai sobre este assunto da Raiz de Guiné, confesso que sinto algo mais profundo. Afinal, sou filho dessa Raiz e na convivência com o Mestre assimilo e experencio este estilo de vida tanto quanto posso, dentro e fora do templo. Quando Pai Rivas fala da época do Vô Matta, posso compreender com maior clareza, pois dentro da iniciação de cada um dos filhos espirituais (eu e meus irmãos de santo) temos este contato real.

    A Raiz que fora conduzida na época pelo Vô Matta e hoje Pai Rivas, que fora do Pai Guiné e hoje Caboclo Urubatão da Guia é viva! Não conheci o Vô Matta, mas posso acessá-Lo pelo meu Pai. Isto é transmissão de conhecimento, passagem de pai para filho, Iniciação.

    Importante frisar que eu e meus irmãos de santo só temos este acesso, pois estamos ligados à Raiz. No instante que esta ligação finda, obviamente a conexão com estas vivências templárias deixa de existir também. Afinal, parafraseando Pai Rivas, só temos irmãos porque possuímos Pai. Da mesma maneira, só temos Tradição porque temos um Pai Espiritual, um Mestre-Raiz

    Ps: Ressalto que esta condição (viver uma Tradição) não é privilégio da Casa de Iniciação a qual estou filiado. Todos os adeptos das Religiões Afro-brasileiras podem e certamente possuem esta ligação com a sua mãe ou pai de santo. Que bom! Sendo assim, estamos diante da unidade na diversidade ou diálogo gestáltico, como ouvimos tantas vezes do Pai Rivas em suas recentes publicações.


    Aranauan, Saravá, Axé,
    Yabauara (João Luiz Carneiro)
    Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


     
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    Blog "Espiritualidade e Ciência" publica VÍDEO "A Tradição Iniciática de Pai Guiné a Velho Payé"

    Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


    É com grande alegria que divulgamos VÍDEO inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência"

    A Tradição Iniciática de Pai Guiné a Velho Payé

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    Blog de Sacerdotisas e Sacerdotes publica contribuições de pais e mães espirituais (18/05)


    quarta-feira, 16 de maio de 2012

    Blog de Sacerdotisas e Sacerdotes publica vídeo "261 - Contribuição do Pai Juberli Varella (SP) para o Fórum Internacional Permanente"

    Aranauan, Saravá, Axé!

    O Blog "Congresso Internacional de Sacerdotisas e Sacerdotes das Religiões Afro-americanas" publica post novo em sua sessão
    "FÓRUM INTERNACIONAL PERMANENTE SOBRE DIVERSIDADE NAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS/AFRO-AMERICANAS"


    Aranauan, Saravá, Axé,
    Yabauara (João Luiz Carneiro)
    Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


     
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    segunda-feira, 14 de maio de 2012

    Blog de Sacerdotisas e Sacerdotes publica contribuições de pais e mães espirituais (14/05)

    Aranauan, Saravá, Axé!

    O Blog "Congresso Internacional de Sacerdotisas e Sacerdotes das Religiões Afro-americanas" publica 21 posts novos em sua sessão 
    "FÓRUM INTERNACIONAL PERMANENTE SOBRE DIVERSIDADE NAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS/AFRO-AMERICANAS"
     
    Confira:



    Aranauan, Saravá, Axé,
    Yabauara (João Luiz Carneiro)
    Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


     
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    Blog "Espiritualidade e Ciência" publica VÍDEO "Religiões afro-brasileiras - Matéria, Consciência e Mediunidade"

    Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


    É com grande alegria que divulgamos VÍDEO inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência"

    Religiões afro-brasileiras

    Matéria, Consciência e Mediunidade

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    sábado, 12 de maio de 2012

    Blog de Sacerdotisas e Sacerdotes publica vídeo "253 - Contribuição do Mestre Bita do Barão (MA) para o Fórum Internacional Permanente"

    Aranauan, Saravá, Axé!

    O Blog "Congresso Internacional de Sacerdotisas e Sacerdotes das Religiões Afro-americanas" publica post novo em sua sessão
    "FÓRUM INTERNACIONAL PERMANENTE SOBRE DIVERSIDADE NAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS/AFRO-AMERICANAS"


    Aranauan, Saravá, Axé,
    Yabauara (João Luiz Carneiro)
    Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


     
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    quinta-feira, 10 de maio de 2012

    Blog "Espiritualidade e Ciência" publica VÍDEO "Manutenção da Mediunidade nas Religiões Afro-brasileiras"

    Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


    É com grande alegria que divulgamos VÍDEO inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

    Manutenção da Mediunidade nas Religiões Afro-brasileiras

    Continua em: http://espiritualidadeciencia.wordpress.com

    As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia.







    quarta-feira, 9 de maio de 2012

    Vivência Mestre-Discípulo!

    Aranauan, Saravá, Axé!

    Sempre acompanhamos o Blog Espiritualidade e Ciência (http://espiritualidadeciencia.wordpress.com/) e nesta semana assistimos importante vídeo do Pai Rivas que encheu os nossos olhos e a nossa alma de alegria. O material intitulado Religiões afro-brasileiras - Pioneirismo da T.U.O. trás questões interessantíssimas. Algumas delas gostaríamos de dialogar com os irmãos internautas.

    Pai Rivas comenta sobre a T.U.O. (Tenda Umbandista Oriental) dirigida por W. W. da Matta e Silva – Mestre Yapacani e toda a experiência adquirida lá em anos. Esta vivência foi marcada indelevelmente no vídeo quando nosso Pai Espiritual cita diversos médiuns importantes que passaram pelo terreiro e afirma algo maravilhoso que certamente se aplica a todas as Escolas das Religiões Afro-brasileiras: só temos irmãos de santo porque temos um pai.

    Apesar desta última frase não precisar de qualquer comentário, pois ela fala por si só, reitero a importância deste fato. O sacerdote ou a sacerdotisa é o pilar do terreiro. A partir dele(a) que se constroem as relações de amizade e fraternidade entre a comunidade.

    Por falar em Escolas, Pai Rivas comenta o feito do Pai Matta ao trazer, cunhar o termo Escolas para as Religiões Afro-brasileiras. Documentos oficiais, registrados em cartório inclusive, já apresentam esta importante expressão. E como sucessor e detentor da Raiz, Pai Rivas desenvolveu este importante termo que hoje serve como alicerce teórico para a prática da convivência pacífica entre as mais variadas formas de cultos afro-brasileiros existentes em nossa tradição religiosa.

    Igualmente seguindo o exemplo de seu Mestre, Pai Rivas hoje realiza cultos não só ligados à Escola de Umbanda Esotérica, como também de outras Escolas de onde recebera tal inciação. Sim, de fato, Pai Rivas antes de encontrar seu derradeiro Mestre passou pelas mãos de sacerdotes de peso como Pai Ernesto de Xangô Ayrá. Contudo, é no próprio Pai Matta onde Pai Rivas afirma no vídeo ter também bebido a influência dos cultos afro-brasileiros do nordeste. Afinal, Pai Matta é de Garanhuns – PE e fora iniciado nas Encantarias, Juremas, enfim, nas Umbandas Nordestinas. Não é a toa que o título usado pelo sacerdote na Umbanda Esotérica é Mestre e o Caboclo que atuava no Pai Matta chamava-se Juremá, sabidamente um dos reinados da Encantaria.

    Isto apresenta bem uma Raiz, sua origem, seu desenvolvimento e o profundo respeito e ética existentes entre Mestre e Discípulo quando, naturalmente, o Discípulo é cônscio da função que deve exercer perante a sua comunidade religiosa e civil como um todo.

    Ps: Conversando com Pai Rivas sobre os recentes acontecimentos, recebi a orientação a qual repasso a todos meus irmãos de santo para pararmos de comentar sobre questões que já estão resolvidas. Neste texto que fiz, por exemplo, citamos a realização de uma Raiz e tudo isto só foi possível pela existência de um verdadeiro Mestre que só se preocupa em concretizar no plano físico a vontade de seus Mestres carnados e desencarnados. Isto se tangibiliza não só na religião, mas na academia também. Senão, vejamos:
    •    A FTU, faculdade que elevou as Religiões Afro-brasileiras para o patamar de igualdade de condições aos demais setores religiosos existentes no nosso país, está realizando neste e nos próximos meses o módulo de Escolas das Religiões Afro-brasileiras que contará com nomes de peso, tais como: Pai Rivas, prof. Dsc. Reginaldo Prandi, profa. Dsc. Mundicarmo Ferretti, prof. Dsc. Sérgio Ferretti, prof. Dsc. Luiz Assunção, profa. Dsc Maria Helena Concone Villas Boas, entre outros.
    •    Realização em novembro do V Congresso Brasileiro de Umbanda do Século XXI/ II Congresso Internacional das Religiões Afro-americanas
    •    Realização em outubro deste ano do III Congresso Internacional de Sacerdotisas e Sacerdotes das Religiões Afro-brasileiras/Afro-americanas
    •    Realização também em outubro do XXIII Rito de Exu, maior encontro religioso das Religiões Afro-brasileiras
    •    Além da inauguração do templo de Pai Rivas em Itanhaém, litoral de São Paulo, firmando mais uma casa de fundamento em solo brasileiro.

    Contra os fatos não temos muito mais o que dizer, não é mesmo?


    Aranauan, Saravá, Axé,
    Yabauara (João Luiz Carneiro)
    Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


     
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    Marco histórico alcançado hoje!

    Aranauan, Saravá, Axé!

    Hoje o Blog  de Sacerdotisas e Sacerdotes das Religiões Afro-brasileiras/Afro-americanas (disponível em: http://religiaoediversidade.blogspot.com.br/) atingiu um marco histórico.

    Nada mais, nada menos que duas centenas e meia (250) de contribuições sobre o tema diversidade na nossa religião, oriundas dos mais diferentes Pais e Mães espirituais de vários pontos do mundo (Brasil, Paraguai, Portugal, Nigéria, Estados Unidos, entre outros).

    Isto é algo poderoso, pois demonstra que as ideias propugnadas pela FTU (Faculdade de Teologia Umbandista) já são uma realidade. Podemos conviver pacificamente na diversidade, ou melhor, é a própria diversidade que permite criarmos uma identidade coletiva e religiosa calcada no respeito incondicional a tudo e para todos.

    Lembro-me como se fosse hoje o dia em que meu Pai Espiritual comentou do projeto e Sua vontade de tornar público e gratuito estas contribuições. De mais do que eleger alguém para falar sobre o povo de santo, dar vez e voz para que todos falem de si mesmo. O povo falando do povo!

    Certamente agora, com este número expressivo de contribuições, podemos compreender melhor o que Pai Rivas falou no início do ano sobre Democracia Real e Diálogo Gestáltico em seu blog pessoal. Ao dar a palavra para o povo de santo, sem representantes impostos ou exógenos ao nosso movimento, estamos compartilhando, democratizando o poder. De igual forma, todos falam sobre um tema global, a diversidade, sem perder suas características locais, fruto de vivências reais dentro de seus templos religiosos.

    Sendo assim, convidamos todos os irmãos internautas para juntos assistirmos não só a publicação de número 250, mas também todas as anteriores. Hoje é dia de alegria, pois temos cada vez mais participação na sociedade por meio de iniciativas como esta da FTU!


    Aranauan, Saravá, Axé,
    Yabauara (João Luiz Carneiro)
    Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


     
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    sexta-feira, 4 de maio de 2012

    Blog de Sacerdotisas e Sacerdotes publica contribuições de pais e mães espirituais (04/05)

    Aranauan, Saravá, Axé!

    O Blog "Congresso Internacional de Sacerdotisas e Sacerdotes das Religiões Afro-americanas" publica 18 posts novos em sua sessão 
    "FÓRUM INTERNACIONAL PERMANENTE SOBRE DIVERSIDADE NAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS/AFRO-AMERICANAS"
     
    Confira:



      Aranauan, Saravá, Axé,
      Yabauara (João Luiz Carneiro)
      Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


       
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