sábado, 22 de agosto de 2015

O CANDOMBLÉ FAZ “MEDICINA PREDITIVA”

Leia um trecho:

"Acreditamos que o sacerdote ou sacerdotisa precisa dialogar, pelo menos em 3 níveis. O primeiro é a linguagem do terreiro, onde clientes, filhos e filhas de santo se afeiçoam e experimentam a força do Aşé. A segunda é direcionada aos Iniciados e Iniciadas, onde os fundamentos são transmitidos e desenvolvidos. Finalmente temos a linguagem para a sociedade civil abrangente, onde traduzimos para todos (independente da filiação religiosa) o que aprendemos e ensinamos em nossos barracões.
Embora sejamos de tradição oral secundária e com a práxis de terreiro há mais de 50 anos, não podemos deixar de fazer uma analogia de medicina acadêmica. Por um motivo muito simples, é na medicina acadêmica que a sociedade se apoia oficialmente para tratar as doenças. Ocorre que essa medicina hoje terapêutica, pretende ser preditiva."


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Predição, Prevenção e Cura no Candomblé


"Apesar das agências de saúde serem da esfera pública, o Terreiro ocupa este está função dentro do egbé (comunidade) onde é também promotor de saúde. Como já afirmamos em nosso livro, no prelo, em seminários, bem como no vídeo abaixo, a visão do candomblé é que a noção de saúde/doença precisa ser observada nos níveis natural, sobrenatural e social. 
No intuito de cuidar o indivíduo nessa perspectiva mais ampla, deixando seus caminhos abertos e corpo fechado, propomos que um bom "olhador" e Babá Onişegun agem em três níveis a saber: predicação, prevenção e cura.
Essa visão inédita enseja uma importante pergunta. Como prever, evitar e curar algo diferente do indivíduo? A essa resposta é possível relacionar o que foi dito no vídeo anterior, onde afirmamos que o Orişá se manifesta e não incorpora no seu filho(a) de santo. Portanto... 
Informamos que, para breve, vamos promover seminários em terreiros e faculdades, ou seja, no espaço religioso e acadêmico para discutir e aprofundar essas questões de interesse dos praticantes do candomblé, pesquisadores acadêmicos e a sociedade abrangente. Vamos ao vídeo!"


Yabauara

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Redimensionando a vida!

Aşé!

"Babá Onişegun redimensionando o destino" Com esse título, Babá Rivas apresenta seu mais novo texto disponível em: http://sacerdotemedico.blogspot.com.br/2015/08/baba-onisegun-redimensionando-o-destino.html. Acredito que o título por si só permite uma excelente reflexão sobre os conceitos trazidos de maneira inédita pelo autor.

Redimensionar pode ser compreendido como ofertar novas dimensões, nesse caso, ao destino. Como fazer isso? Como tatear algo tão complexo como o destino de um indivíduo?

Temos uma visão pré-estabelecida que o tempo é linear. Passado, passou. Vivemos o presente e o futuro é "amanhã". Fazer destino, mudar destino é mexer com essa relação. Assim como aprendemos com os mitos africanos, o sacerdote de ifá ensina que o tempo pode ser encarado exatamente como os ikin ifá (coquinhos de dendê), ou seja, de forma circular. Portanto, ele se repete. Mais do que isso, tudo que fazemos tem consequências bem amplas, para além do "aqui e agora".

Entram as 3 fases tão caras ao bom "olhador" do terreiro. O terreiro pode curar. Sim, as doenças de variadas ordens são passíveis de tratamento sob os auspícios de Orunmilá, traduzidos nas caídas dos coquinhos de dendê pelo sacerdote, onde todo o arsenal terapêutico pode ser empregado na busca da cura. Mais isso não é o ápice, pelo contrário, é a parte final do processo.

Mais importante é a prevenção. O ato de prevenir oferece muito mais benefícios do que curar. E isso é evidente no campo da saúde física. Os terreiros como agências promotoras de saúde, usando a própria expressão do Babá Rivas, pode e deve auxiliar na prevenção de doenças naturais, sociais e sobrenaturais. Nessa hora o candomblé contribui decisivamente para a comunidade onde está inserido. Uma verdadeira demonstração de qualidade de vida vivida!

Ocorre que isso ainda pode ser mais profícuo e aprofundado. Nesse momento entra o primeiro, o mais complexo e dileto aspecto de cura e magia dos sacerdotes de ifá: a "predição". Pré-dizer, prever o destino... O que isso implica?

Fazendo uso da sua capacidade mediúnica, sendo um bom clarividente, e dominando o método de Ifá, fruto de uma Iniciação sólida na tradição, o "olhador" consegue dizer de forma bem antecipada e precisa, na dependência do tempo em que o indivíduo acorre a ele, o mapa do destino do seu cliente/paciente. Babá Rivas explica e vivencia isso há anos com a analogia do mapa genético: "como se todos nós tivéssemos um código do Orişá Genitor Divino". Aquilo que a medicina ainda não conseguiu fazer, manipular o código genético com maestria para predizer e evitar doenças, a tradição milenar de Ifá - manifesta nos avoengos Aşés - consegue no código do Orişá inerente à nossa existência.

Nessa hora, o destino é redimensionado. Em seus novos espaços internos e externos do indivíduo, os caminhos se abrem, os corpos se fecham. E a tradição rediviva continua sua serena tarefa de fazer bom destino a todos. Ibá Babá Mi! Aşé!

 

 

Yabauara

domingo, 16 de agosto de 2015

Babá Onişegun redimensionando o destino


Leia um trecho:
"Acreditamos no terreiro como uma agência promotora de saúde com métodos próprios que podem estar associados ou não com a biomedicina. Isso ocorre, principalmente, nos Terreiros que respeitam o aşé e a Tradição dos Onişegun e Oogun (medicina e magia). Os Onişegun do passado e do presente deixaram esses fundamentos guardados a 7 roncos em seus sabaji.
Somos defensores que o grande "plus" do Terreiro, aquele que tem um bom "olhador", não é simplesmente curar doenças e nem as prevenir, mas, sim, ter ação preditiva penetrando no aspecto de osogbo do odu pessoal. Ou seja, você olha a mesa de jogo (Ifá) e diz a predisposição que cada sujeito que acorre ao terreiro pode ter para desenvolver essa ou aquela doença."

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Lançamento de livro e palestra em Recife!

O Fórum Inter-Religioso da UNICAP, organizado pelo nosso Observatório, articula desde 2007 uma série de encontros com animadores das tradições espirituais da região, para conhecimento mútuo e exercício de tolerância cultural, para refletir sobre a veneração pluralista pelo sagrado e ensaiar uma mística transreligiosa. Na esteira dessa experiência, que acontece normalmente na segunda segunda-feira de cada mês no auditório do CTCH da UNICAP, está surgindo inclusive uma exitosa rede de Fóruns Inter-religiosos nas Escolas de Pernambuco. Após estudar as principais religiões de nossa região e também aprofundar temáticas transversais às grandes tradições espirituais, o Fórum da UNICAP está se debruçando sobre os desafios colocados pela intolerância religiosa, que entre nós afeta principalmente os grupos afro-brasileiros. Por isso, a abertura do Fórum neste semestre contará com a presença de João Luiz Carneiro, que lançou recentemente o livro Religiões afro-brasileiras: uma construção teológica e pode inspirar os nossos Povos de Santo no desenvolvimento interdisciplinar das reflexões sobre as crenças e vivências das religiões afro-pernambucanas. A criação e socialização de teologias pela Umbanda, Candomblé e Jurema podem ajudar na imposição de maior respeito social por essas religiões. Doutor em Ciências da Religião pela PUC-SP e Mestre em Filosofia pela UGF-RJ, João Carneiro é Especialista em Teologia Afro-brasileira pela Faculdade de Teologia Umbandista de São Paulo, sendo também praticante dessa tradição religiosa brasileira. João é ainda Especialista em Gerenciamento de Projetos pela Universidade Federal Fluminense e graduado em Administração de Empresas pelo CEFET-RJ e atualmente é professor da FTU e da FMU, trabalhando em especial na reflexão dos seguintes temas: Ética do discurso e Escolas das religiões afro-brasileiras. Na segunda, 17 de agosto, ele lançará o seu livro às 15h na Livraria Vozes da Rua do Príncipe e às 16h fará palestra no Auditório do CTCH (primeiro andar do bloco B da UNICAP). Todas as pessoas de boa vontade estão convidadas. - See more at: http://www.unicap.br/observatorio2/?p=2132#sthash.PLN72tpK.dpuf

domingo, 9 de agosto de 2015

Manifestação do Orişá!

Aşé!

O mais recente vídeo do Babá Rivas T'Ogyion intulado: "Orişá - Manifestação ou Incorporação?" disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=whYMfpaunEo apresenta reflexões interessantíssimas sobre os espaços da cosmovisão do Candomblé, Orun/Ayê; sobre os Orişá como genitores divinos; sobre os Odús e o destino... Enfim, são muitos pontos que merecem boas discussões.


De tudo que foi exposto, gostaria de chamar a atenção incialmente para o título desse vídeo. É nele que meu Babá oferece uma visão inédita sobre Orişá e seus mecanismos de apresentação em seus(as) filh@s. Uma questão chave, fruto de um profundo conhecimento dos fundamentos e das práticas devocionais aos nossos genitores divinos. Algo que às vezes, na atualidade, parece em desuso.


Pois bem, nessa visão inédita expõe que, no caso do Candomblé, o Orişá se manifesta e não incorpora, como comumente se fala. Logo, essa manifestação, algo de dentro d@ Iniciad@ para o meio externo, está profundamente ligada com o inconsciente do indivíduo. O vídeo discorre ainda sobre essa relação do inconsciente com o Orişá. Vamos assistir e dialogar sobre seu conteúdo? Motumbaşé!

Yabauara

Orişá - Manifestação ou Incorporação?

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

O Egbé ensinando a viver com cidadania: Contribuições do candomblé para a sociedade abrangente

O Egbé ensinando a viver com cidadania: Contribuições do candomblé para a sociedade abrangente


"Torna-se muito importante nos posicionarmos perante a Sociedade abrangente. Temos de ter preocupações com o social, cultural, político e econômico e suas repercussões na qualidade da vida do indivíduo e do grupo que está inserido.
Nós do Culto ao Orişá, Inkisi e Vodun temos nossa cosmovisão e por intermédio dela acrescentamos a vertente do sobrenatural as demais vertentes citadas.
Por isso acreditamos que vários Aşé possuem condições de nortear seu egbé na construção real, na prática de uma Sociedade mais justa e equilibrada onde se trabalha para diminuir as injustiças sociais várias, minimizando as desigualdades em todos os âmbitos, favorecendo e contribuindo com a dimensão Orun manifesta no Aiye."

Leia o restante do texto pelo Blog Espiritualidade e Sociedade:  http://sacerdotemedico.blogspot.com.br/2015/08/o-egbe-ensinando-viver-com-cidadania.html


Militância política já!

Aşé!
Aproveitando a força de comunicação das redes sociais, gostaria de convidar a todos e todas que são do Candomblé, das Religiões Afro-brasileiras para uma reflexão consistente sobre o momento que vivemos.
As redes sociais são excelentes espaços de diálogo para firmarmos nossa amizade. Muitas vezes a barreira da distância pode ser superada pelas teclas do celular, note ou computador. Por que não aproveitarmos esses momentos fraternos, para trocarmos nossas experiências de dentro dos iles para fora deles? Não me refiro à fundamento, mas aspectos sociais, culturais e, porque não, políticos.
Ouvi sempre de meu Babá a importância de termos consciência e ação, verdadeira militância política. Importante frisar que a questão partidária na política é evidente, mas – nesse contexto – refiro-me à mobilização de forças para benefício da coletividade. Algo que aprendemos no terreiro com a noção de egbé (comunidade). Nela, todos nós oferecemos e recebemos ajuda dos membros da comunidade, exercitamos em plenitude a cidadania. Algo tão bonito de se ler em bons livros, mas tão em desuso nos dias atuais.
Essa militância nos pede para sermos cidadãos afro-brasileiros conscientes dos fatos e consistentes nas ações. Precisamos nos encontrar mais dentro e fora das redes sociais. Usar os espaços públicos como teatros, ginásios, escolas e câmaras municipais para promovermos encontros. Nesses encontros, dialogarmos na busca de soluções efetivas para diminuir as desigualdades e o preconceito, principalmente com o nosso povo do santo. As consequências dessa militância política certamente será benéfica para todos e todas, sem distinções. 
Ao mesmo tempo, precisamos rever nossos valores. Eliminando qualquer coisa que esteja dentro ou próximo de nós sobre algumas chagas espirituais e sociais, como diz Babá Rivas. São elas:
Misoginia. Uma pessoa misógina admite que uma mulher é inferior ao homem.

Homofobia. Aversão ou rejeição a homossexual. Os que aceitam a homofobia reconhecem lésbicas, gays, bissexuais e trans como seres humanos "doentes".
Etnocentrismo. Os etnocêntricos aceitam que o que seu grupo faz é melhor que todos os demais. Não admitem mudanças em sua doutrina, porque isso seria reconhecer erros que julgam impossíveis. Desprezam os diferentes ou que pensam de outra forma.
Xenofobia. Aversão às pessoas e coisas estrangeiras (fonte: dicionário Michaelis). Uma verdadeira fobia social que se concretiza em preconceito a nordestinos, judeus, africanos. 
Elitismo / Conservadorismo. Sobre elitismo, 1 Sistema de favorecimento das elites, em detrimento das outras camadas da sociedade. 2 Forma de vida fundada em tal sistema. Sobre conservadorismo, sistema político, ou doutrina daqueles que se opõem a novas reformas e pugnam pela conservação das circunstâncias atuais (fonte: dicionário Michaelis). 
Evolucionismo cultural. Admitir que uma cultura é melhor que a outra, criando relações hierárquicas (melhores e piores), bem como homogêneas (uma cultura, a "melhor", deve ser o padrão para as demais "inferiores"). Por exemplo, a cultura europeia é melhor que a cultura africana.
Evolucionismo Social. A mesma coisa que o item anterior, sendo que em vez de culturas, fica estabelecida hierarquia entre sociedades. Por exemplo, a sociedade ariana acessou verdades que outras sociedades milenares, como a africana não conseguiram. Os arianos seriam mais evoluídos que os negros.
Vamos fortalecer nossa amizade dentro e fora das redes sociais? Vamos nos encontrar e dialogar sobre essas e outras questões. Fica aqui o nosso fraterno convite de mobilização para militância política. Aşé!


Yabauara

Orin de fundamento

Aşé! Com imensa alegria enviamos mais um excerto, um pequeno registro em vídeo, de momentos importantes de um toque ocorrido no Ile Funfun Aşé Awo Oş'oogun, localizado em Itanhaém - SP. Esse material está disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=0GRp8PwaRdo e é possível ouvir um dos orins entoados no Şiré. Trata-se de uma saíde de barco, ou seja momento onde filhas de santo que entraram abyians saem yawos.
Deixamos o vídeo para todos e todas. Uma verdadeira homenagem a todos os Babás e Yás que honram a Tradição pelo exemplo vivo que são! Motumbá, Aşé!
Yabauara

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Fwd: O caminho dos Orixás



Axé,


Passado esses primeiros momentos de alegria, gostaria de entrar em questões que exigem maiores reflexões, obviamente sem tratar do fundamento, mas de aspectos religiosos e teológicos que são interessantíssimos. Algo que vale a pena dialogar, não é mesmo? Pois bem, Babá Rivas T'Ogyion tem mais de 50 anos de sacerdócio. Esse primeiro barco realizado em Itanhaém é uma de várias camarinhas que já fez em seus outros terreiros e vida Iniciática. Coisas práticas e de muito fundamento como o Oşùu, que não foi colocado nem com sabonete ou mesmo cola, nas agora iaôs são fruto de alguém que já trilhou e conhece bem o caminho dos Orisás. Caminho dos Orisás? Sim, explico-me.

Esse complexo biopsicossomático é compreendido no Candomblé jeje-nagô como a dualidade orì-bará. Muitos são os significados e possibilidades de leitura sobre ambos os conceitos.

Como estamos falando de um barco de iaô, talvez – daquilo que vi, vivo e aprendo com meu Babá – podemos entender melhor se associarmos Orì ao Destino. Um destino distante da ideia de predestinação cristã, espírita e mesmo umbandista que uns e outros teimam importar para o candomblé na tentativa de tentar ocupar brechas de fundamentos que não tem. Refiro-me a um destino aberto. Tão aberto que podemos, sob os auspícios de um sacerdote de Ifá, acessar e mudá-lo quanto quisermos. Mais do que isso podemos atuar nele, nas palavras de meu Babá, de forma preventiva, preditiva ou mesmo curativa para fazer um feliz destino,  onan-rere.

Em alguns desses casos, o indivíduo pode alcançar a auto-cura, por meio da Iniciação. E tendo carrego de santo, fruto da observação experiente do sacerdote e das devidas confirmações e orientações do jogo, o filho ou filha abiã pode se tornar uma iaô. Se o jogo der okaran meji então... Mas deixemos isso para os mais sábios.

Antes de continuar, falta comentar em breves linhas o Bará. O bará pode ser entendido como corpo, mas também como os esés (pés) do destino. Portanto, o grande responsável pela execução no aiê daquilo que desejamos. Não é a toa que todos temos o Exu no corpo. Todos nós temos seu poder de realização para podermos fazer o nosso destino.

Imaginem agora a complexidade que é uma feitura de santo. É literalmente fazer o Orisá na pessoa, no indivíduo. Mexendo em campos da mente muito distantes da compreensão da medicina, mas muito caros aos Babalorixás, médicos do destino natural e sobrenatural. Com sua competência, transportam conteúdo do inconsciente de seus filhos para o consciente. Como diz meu Babá, decodifica e traduz o conhecimento do indivíduo, do seu imo onde reside a Espiritualidade para a superfície da alma. Mais do que saber colocar o Oşùu, sem que ele caia, é saber o que isso representa.

Por que será que o Oşùu fica no Okè Orì, a parte mais alta do indivíduo? Quem viveu o fundamento como eu no Ile sabe exatamente o porquê, mas, comentando em linhas gerais, numa visão mais teológica, podemos associar ao ápice da reconstrução do ser. Ele, individúdo, renasceu! Renasceu literalmente dos pés à cabeça. Ele se tornou um apèré vivo do Orisá. Ele é o caminho do Orisá que conecta tanto o Orùn ao Ayè, quanto dele consigo mesmo. Esse caminho, conhecido, agora pela iaô, será aprofundado nos anos de terreiro, nas confirmações, nas vivências com seu Babá, representante de uma linhagem que tem seu início contado nos itanifás que rezam o surgimento dos primeiros babalawos no ayè. Ao sacerdote, mais uma vida renovada. O construtor desses caminhos é um verdadeiro arquiteto do Orì. Adupé O Babá Mi! Ibá Babá Rivas T'Ogyion.

 

 

Yabauara

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Dia do Orunkó: O marco do renascimento de uma nova vida

Dia do Orunkó: O marco do renascimento de uma nova vida


Leia um pequeno trecho:
"O Egbé de Babá Rivas T'Ogyion está em festa! Passados 17 dias de recolhimento no barco e os últimos dias do panan, ainda em curso, o Ile Funfun Aşé Awo Oş'oogun foi o espaço sagrado da feitura de santo de queridas irmãs. Entraram abyians, saíram Iyawos. O que dizer?"

Yabauara