terça-feira, 30 de julho de 2013

A diversidade é natural, afinal os Orixás são diferentes entre si...

Axé!

Gosto muito de conversar com irmãos de outras casas religiosas e um tema, volta e meia, surge: codificação da umbanda. Estamos escrevendo muito sobre religiões afro-brasileiras, mas vamos nos voltar agora especificamente para o caso da umbanda.

Ao contrário de outros setores, alguns setores umbandistas (especificamente na região sul e sudeste do país) pleitearam uma codificação da religião ainda no século XX. Esse projeto faliu e quem diz isso é a história. Fica claro destacar dois motivos básicos.

Primeiro porque a diversidade umbandista é tão natural como a diversidade de um sítio sagrado. Por exemplo, a mata possui várias ervas, pássaros, cores, cheiros e sabores e nem por isso deixamos de entender a mata como uma unidade. É uma unidade que se expressa na diversidade. Não existem melhores ou piores nas várias escolas de umbanda, apenas caminhos diferentes que apontam para a mesma Espiritualidade.

O outro é de aspecto mais psicológico mesmo. O narcisista precisa que as coisas não sejam exatamente iguais para se colocar como melhor do que os demais. Ou seja, prega a codificação como uma tentativa de igualar tudo da "boca para fora", mas no fundo pensa que é privilegiado, superior aos demais. Afinal, ele (narcista) que criou o código. O problema é tanto grave, que acredita saber o que é melhor para todo mundo e impõe essa verdade por meio de códigos e cartilhas.

Contudo, este assunto não vem sendo debatido a pouco tempo. Pelo contrário, desde que entrei nas listas de discussão no início do século XXI, sempre esteve presente. Para não ir muito longe, retomo as recentes discussões sobre Filosofia das massas que nosso Mestre, Pai Rivas tem apresentado no Blog Espiritualidade e Ciência (http://sacerdotemedico.blogspot.com.br/).

A codificação na Umbanda exige a homogeneização e hegemonização. Ou seja, uma ideia, um conjunto de práticas religiosas únicas estabelecidas em código (homogeneizado) e alguém ou algum setor que defina para todos a sua regra, portanto colocando-se naturalmente como melhor que os demais (hegemonização). Essas duas chaves são essenciais para a alienação da sociedade. Transformando povo em massa, no nosso caso, povo de santo em massa de santo.

Mas queria entrar aqui no mérito prático disso. Imaginemos que algum grupo, por maior ou mais importante que seja, defina o código da Umbanda. No dia seguinte afixamos nos terreiros a regra e os pais e mães de santo serão obrigados a mudar a sua tradição? Foram ensinados, iniciados em uma forma de se ligar com  o Orixá e por causa da vontade de um ou outro umbandista, mudará a sua forma de culto?!?!?!? E o Caboclo, o Exu, o Boiadeiro que baixava na gira de um jeito. Agora não vai poder mais? Então, antes, "Ele" (Ancestral, Guia-chefe, Mentor) fazia errado e agora vai fazer certo?!?!?

Outro caso clássico. Se normatizam que um terreiro tem atabaque, o que fazer com os terreiros que não usam? E, o contrário, se o código exige tirar o tambor. Quem tem, para de um dia para o outro?

Dei alguns exemplos, mas poderia dar muitos outros. De qualquer forma, precisamos estar atentos aos motivos reais dessa mobilização. Se estivermos felizes em nossos terreiros, por que mudar? Se estivermos insatisfeitos, podemos sair dele e procurar outro que esteja afim ao que quero acreditar e praticar. Por que impor um código e acabar com a diversidade umbandista, esta mesma diversidade que veio de cima para baixo.

Sim, veio do Astral para o terreiro. Afinal, Oxóssi não é Ogum, Oxalá não é Xangô, ou seja, são diferentes (diversidade). Mesmo assim, todos vivem em harmonia no Orun (unidade). Vamos nos espelhar em nossos Pais Espirituais? Axé!


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
Clique na imagem e conheça o site da FTU

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A ORIGEM PRIMEVA DO OPONIFÁ É REVELADA PELO BABALAWÔ YAPACANY

Axé!

O Blog Espiritualidade e Ciência apresenta mais uma discussão instigante!

Leia um trecho:
"O autor e Babalawô Matta e Silva na obra de sua autoria –Macumbas e Candomblés na Umbanda (1977) introduz e, porque não, desdobra alguns fundamentos do Oráculo de Orunmilá-Ifá, algo inédito não só na Umbanda, mas para todas as religiões afro-brasileiras, inclusive o Candomblé (Culto de Nação) seja Ketu, Jeje, Efan ou Bantu (Angola, Congo).
Antes de discorrermos sobre os fundamentos apresentados pelo autor citado, entregamos um excerto de seu próprio texto constante na pagina 45
"
Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
Clique na imagem e conheça o site da FTU

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Como W. W. da Matta e Silva preconizou o Oráculo de Ifá no Brasil?

Axé, meus irmãos!

Como W. W. da Matta e Silva preconizou o Oráculo de Ifá no Brasil?


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
Clique na imagem e conheça o site da FTU

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Qual a opinião da teologia afro-brasileira sobre ciência cognitiva?

Olá, amigos,

Qual a opinião da teologia afro-brasileira sobre ciência cognitiva?

 
 


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
Clique na imagem e conheça o site da FTU

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Vídeo novo no Blog de Pai Rivas: TRADIÇÃO AFRO-BRASILEIRA MANIFESTANDO O TRÍPLICE CAMINHO

Axé,

Relação entre Tríplice Caminho e Tradição Afro-brasileira. Saiba mais em: http://t.co/xfZogfs4AR

Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
Clique na imagem e conheça o site da FTU

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Religiões afro-brasileiras - Iniciação e cidadania planetária


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
Clique na imagem e conheça o site da FTU

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Cursos no Rio

Muitos amigos do Rio de Janeiro têm nos procurado para realizar os cursos promovidos pela FTU e também perguntando sobre cursos que a casa de fundamentos do Pai Rivas poderia promover. 
Quanto aos dois assuntos, gostaríamos de esclarecer que, em primeiro lugar, todos os cursos oferecidos de forma telepresencial são da Faculdade de Teologia Umbandista e não de uma casa de santo específica. Sendo assim, são cursos de caráter universitário. Mais especificamente de extensão universitária. Estes cursos tem um perfil teológico e aberto a todas as pessoas interessadas.
Atualmente, no Rio de Janeiro, temos apenas um pólo em funcionamento. Trata-se da Cabana de Pai Miguel das Almas conduzida pelo Pai Luizinho de Ogum. Em seu templo, aos sábados, está sendo ministrado o curso de extensão universitária sobre ervas. 
Lembramos que outros sacerdotes já realizaram os nossos cursos. Não poderíamos deixar de citar o Comandante Marcos (Templo de Oxóssi), Pai Delmo Ferreira (CEUXCO) e Pai Luis Fernando (TEO).
Quanto ao Ilê Funfun Awô Oshogun, Pai Rivas nunca forneceu cursos ligados à doutrina ritual, mediunidade e muito menos sacerdócio. Nossa Babá entende que pai , mãe, filho, filha de santo se formam exclusivamente dentro do terreiro e apenas nele. Pai Rivas transmite sua tradição aos seus filhos espirituais por meio da Iniciação inerente à sua Tradição, não por cursos. Nunca fez cursos com estas características e muito menos em formatos telepresencias ou à distância. Isso por agir sempre em nome da ética sacerdotal, respeitando todos os sacerdotes e sacerdotisas das Religiões Afro-brasileiras.


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
Clique na imagem e conheça o site da FTU

Religiões Afro-brasileiras na USP!

Aranauan, Saravá, Axé,

Entre 29 a 31 de outubro de 2013 ocorrerá o I Simpósio Internacional da Associação Brasileira de História das Religiões (ABHR) / I Simpósio Regional Sudeste na Universidade de São Paulo (USP). Dentre os Grupos de Trabalhos selecionados para o evento, foi aprovada uma proposta da FTU trabalhada a partir do conceito trazido pelo Pai Rivas. Tal grupo foi intitulado:

GT 6 – Escolas das religiões afro-brasileiras e diálogos

Esse grupo é coordenado por professores da FTU e todos foram alunos formados pela mesma instituição. São eles, João Luiz Carneiro. Doutorando em CRE (PUC-SP), Msc em Filosofia (UGF-RJ) e especialista em Teologia Afro-brasileira (FTU); Érica Jorge. Mestra em Ciências Sociais (UFABC) e teóloga pela FTU. ; e Maria Elise Rivas. Mestranda em CRE (PUC-SP) e teóloga (FTU).

Ficamos muito felizes também com os bons auspícios do destino. Afinal, "6" no Merindilogun fala o odu Obará que no jogo de ifá é número 7. :D

Encontramos-nos na USP! Axé!



Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
Clique na imagem e conheça o site da FTU

Publicação nova no Blog de Pai Rivas

A publicação de hoje do blog Espiritualidade e Ciência expõe questões importantes para o momento e gostaria de comentar alguns pontos. Acesse o vídeo em: http://sacerdotemedico.blogspot.com.br/2013/07/religioes-afro-brasileiras-golpe.html

Não é só pelos 20 centavos! Talvez seja essa frase mais forte que fez a crítica da população extrapolar a seara do transporte público para setores estruturais de nossa sociedade. Sim, educação, saúde, habitação são questões anteriores à mobilidade urbana e, portanto, mais importantes. Mas quem ou o quê pode mudar isso? A resposta é simples: o sistema político.

Ocorre que este sistema está viciado. Entrou em looping e, quaisquer mudanças realmente estruturais para o Brasil, esbarram em aspectos burocráticos. Quando não, caem nas idas e vindas de acordos políticos que privilegiam lobbys e desprezam os anseios do povo. Ou seja, para conseguirmos mudanças na educação, saúde, habitação, mobilidade urbana, cultura, lazer e tantas necessidades sociais, precisamos mudar o sistema político. Daí a importância da reforma política.

A pressão das ruas levou a presidenta a sugerir o plebiscito sobre algumas questões centrais na reforma política. Lembro que não estão todas, mas já estão algumas. E as que estão lá podem fazer muita diferença. Lembro-me do recall que Pai Rivas cita, ou seja, a chance que temos de retirar o voto ao político que não satisfaz as necessidades da minha comunidade podendo colocar outro em seu lugar.

Pois bem, na exata medida que a sugestão de plebiscito ganha força e começa a mexer o cenário político de Brasília, a mídia (parcela conservadora dela) começa a inundar diariamente de informação que tal plebiscito se ocorrer agora é ilegal, imoral, irracional... Será? Mas se não for agora, será quando? E até que ponto esta mesma mídia não quer as mudanças estruturais, que vão mexer no longo prazo com ela mesma que está no poder desde sempre?

Pai Rivas nos estimula a refletir e agir. Não fomos para as ruas? Não falamos que era muito mais do que 20 centavos? Então, façamos a nossa parte. Pressão popular para o plebiscito sair hoje e agora. O povo é maior que o golpe midiático. E deixa a Gira girar!

 


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
Clique na imagem e conheça o site da FTU

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica vídeo "Religiões Afro-brasileiras respeita todas as tradições"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos vídeo inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

C
ontinua em: http://espiritualidadeciencia.wordpress.com


As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia.
   









--
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "OICD" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para grupooicd+unsubscribe@googlegroups.com.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para grupooicd@googlegroups.com.
Para ver esta discussão na web, acesse https://groups.google.com/d/msgid/grupooicd/CAJ_KO1WD%2Bh2SCpPqE_gi8K6qPELgG1o-ZG7Ge%3Dkjhxqxcniz6A%40mail.gmail.com?hl=pt-BR.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.