segunda-feira, 6 de setembro de 2010

UTILIDADE PÚBLICA – Atendimento médico feito por médico!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Nós que somos das religiões Afro-brasileiras pautamo-nos pela Ética. Mas qual Ética? A Ética do nosso movimento preconiza a interdependência de todas as coisas, o respeito ao próximo. Para ilustrar o que afirmamos, gostaria de evocar um diálogo que estabelecemos com Pai Rivas recentemente no qual reflexões sérias e profundas foram oferecidas por Ele.

Pai Rivas contou-nos que estava realmente abismado por conta de um caso clínico recente. Uma paciente reclamou falta de ar e "batedeira no peito", conforme suas próprias palavras, complementando que está sob tratamento homeopático há dois anos. Pai Rivas realizou os exames devidos para averiguar as causas da dispnéia e localizou uma estenose mitral de grau 2. Em tempo. Aos irmãos que não sabem, além de Sacerdote das Religiões Afro-brasileiras, nosso pai espiritual é médico.


Voltando ao caso, Pai Rivas analisou o medicamento homeopata e perguntou para a paciente qual foi o médico homeopata que passara a receita. Para sua surpresa Pai Rivas ouvira que o profissional era um "homeopata prático", sem formação acadêmica em medicina e muito menos possuidor de registro no CRM (Conselho Regional de Medicina). A questão aqui é como ser especialista médico sem ser médico? Alguém que não estudou a fundo a anatomia humana e que desconhece as práticas de clínica médica pode examinar e prescrever medicamentos corretamente?

Diante deste caso, Pai Rivas comentou o mesmo com um colega médico homeopata. Na conversa com o mesmo, foi colocado que o quadro apresentado necessitaria um encaminhamento imediato da paciente para um médico cardiologista e sempre procedera assim em casos semelhantes. Além disso, estranhou o medicamento prescrito.

Um caso sério como este precisa ser discutido e analisado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), nos disse Pai Rivas. Tanto a homeopatia, como outras especialidades médicas – acupuntura por exemplo – são regulamentadas pelos CRM's e em primeira instância o CFM. Nestes atendimentos vidas estão em jogo. Quando um médico comete um erro no exercício de sua profissão ele responde não só civilmente como ao seu órgão de classe. Afinal, existe um código de ética médico. Quem não segui-la, sofre sanções que vão até a perda da licença para o exercício da profissão. Quais são os deveres que homeopatas ou acunpunturistas "práticos" assumem? O CFM e o CRM deveriam se pronunciar a esse respeito, pois muito dos seus credenciados estariam passando por um processo de descaracterização do seu ofício médico.

Pai Rivas, durante a conversa, em nenhum momento quis desvalorizar os indivíduos dos nobres e sérios homeopatas e acunpunturistas que sabem como tratar cada caso, inclusive indicando um médico quando necessário. Certamente as pessoas sérias não se incomodariam em passar pelo crivo do CRM. E é esta uma das proposições sugeridas pelo Pai Rivas.

Esta é sempre a preocupação do Pai Rivas e dos médicos sérios. Os melhores tratamentos possíveis realizados por quem é habilitado para tal. Afinal, os médicos registrados no CRM além da aprovação no exame final em faculdades credenciadas pelo MEC e realizam provas de conhecimento no CRM de forma análoga ao advogado na OAB.



Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


Nenhum comentário:

Postar um comentário