terça-feira, 19 de novembro de 2013

Deu no Jornal Nacional...

Axé,
Acabo de assistir no Jornal Nacional uma reportagem sobre suspeitos de praticar "golpe da cartomante". Para quem assistiu a matéria, fica clara a associação às religiões Afro-brasileiras com as guias utilizadas pela impostora e a entidade "Vó" que faz uso de linguajar e trejeitos de um preto-velho. O que certamente de Preto-Velho e mediunidade não tem nada. De apenas um casal de clientes, os suspeitos cobraram mais de R$400.000,00.
Isso é lamentável. Realizar uma associação de crime com o nosso movimento religioso é inadmissível. Ao buscar maiores informações sobre a dita instituição "Conselho Mediúnico do Brasil" conduzida pelos suspeitos, chegamos ao site da "Federação Paranaense de Umbanda e Cultos Afro-brasileiro". Os absurdos não param por aí.
Na capa do site da dita "federação" está divulgação de cursos de capacitação sacerdotal e introdução à Teologia. Ambos os cursos ligado às religiões afro-brasileiras.
Sobre o curso de sacerdotes, não é de hoje que a minha comunidade de santo, do Axé de Pai Rivas, a própria Faculdade de Teologia Umbandista (FTU) são claramente contrárias as tais práticas. Formação distante do terreiro, forma qualquer coisa, menos pai e mãe de santo. No caso específico dessa instituição, levou ao crime. Os fatos falam por si só.
Quanto ao curso de introdução à teologia, lembramos que Teologia no nosso país é algo sério. A disciplina é regulamentada pelo MEC (Ministério da Educação) e seus cursos são ministrados em IES (Instituições de Ensino Superior). No caso das Religiões Afro-brasileiras, apenas a FTU tem tal autorização, credenciamento e reconhecimento para ministrar tais cursos teológicos. Aliás, cursos que tratam da diversidade religiosa afro-brasileira e não tem qualquer pretensão de formar médiuns, muito menos sacerdotisas e sacerdotes. Na FTU formam-se bacharéis e pós-graduados devidamente diplomados após cumprirem todas as exigências acadêmicas.
Posto isso, fica claro o caráter criminoso desta federação de umbanda e cultos afro-brasileiro do Paraná. Porque não bastasse o que já foi dito, eles emitem certificados sem qualquer valor acadêmico por um tal "Instituto Afro-brasileiro de Pós Graduação e Extensão", que não tem vínculo junto ao MEC ou qualquer faculdade teológica. Um absurdo que precisamos deixar evidenciado o nosso repúdio a tais práticas. 
Concluindo...
Quer ajuda espiritual? Procure um terreiro com fundamento. Com pais e mães espirituais capacitadas e formados no terreiro, dentro de sua Raiz. Graças aos Orixás, Voduns, Inquices e Encantados, existem inúmeros pelo Brasil.
Quer estudar teologia afro-brasileira? Procure a FTU, única organização que tem respaldo acadêmico e social para ministrar cursos teológicos afro-brasileiros. 
E deixa a Gira girar!

Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
Clique na imagem e conheça o site da FTU

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