segunda-feira, 8 de junho de 2015

O sacerdote e o livro

Comecei meu último texto por uma citação da obra Matta e Silva. Retomo esse com os dois prefácios que Ele escreveu para seu filho e sucessor Rivas Neto. Os referidos textos estão disponíveis no link:http://sacerdotemedico.blogspot.com.br/…/w-w-da-matta-e-sil…

, sendo que o primeiro está digitalizado o manuscrito.

Aos seguidores dos livros, dos textos de Matta e Silva, não deixem de ler o que está nesse link postado na rede mundial de computadores desde julho de 2010. São palavras certeiras que da década de 80 para cá só mostraram quem de fato poderia levar a frente a Raiz da Umbanda Esotérica.

Mas sejamos bem simples e objetivos. O que Matta e Silva escreveu, tá escrito. Quem Matta e Silva iniciou, tá iniciado. E a quem transmitiu a Raiz, está transmitido. Os fatos são fatos.

Sobre as obras é evidente que precisam de reparações. Ir contra isso é admitir que algumas passagens etnocêntricas, misóginas são corretas. Alguém realmente seria conivente com isso? E as entidades de quem corrobora com essa ortodoxia, chancelam todo o exposto?

Quanto aos iniciados por Ele, a questão se torna mais simples ainda. Observem claramente quem levou a frente o trabalho. Com casa aberta há décadas e realizações em prol da coletividade afro-brasileira, sem distinções étnicas, sociais e/ou culturais. Quem dignou o trabalho iniciado por Mestre Yapacani e quem ficou decorando seus livros escondido em suas casas. A conclusão é evidente. O problema é que o livro não consegue dar iniciação, muito menos em aspectos magísticos mais profundos. Alguns devem estar se doendo por não conseguir saber o que acontece hoje no T.U.O., não?

Finalmente e não menos importante. A transmissão da Raiz feita em rito com várias testemunhas oculares e em cartório... O que mais dizer? As obras de Matta e Silva, bem como de Rivas Neto foram, estão e serão retificadas e ratificadas. Mas seus legados, tanto do antigo Mestre como do atual sucessor não são contados em páginas de livro, mas em horas de vivência no terreiro, sob os auspícios de Ifá. Tanto na antiga TUO de Itacurussá como no atual TUO de Itanhaém.


Yabauara

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