Aranauam, Salve, Axé, Motumbá, Maná, Mucuiú, Saravá,
A Umbanda, em seu constante processo inclusivo, convida todos os irmãos umbandistas a participarem ativamente da organização e divulgação do 1º Congresso de Umbanda do Século XXI.
Mas afinal, o que é um Congresso?
Segundo o democrático sistema de promoção do conhecimento WIKIPEDIA(http://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso), congresso pode ser definido como“conjunto de palestras e sessões plenárias, um encontro solene de grandeporte com número elevado de participantes, promovido por entidades ouassociações de classe, pode ter caráter regional, nacional ouinternacional”. Ou seja, um congresso é um evento de suma importância paraa divulgação e troca de conhecimentos entre seus participantes.
Qual a importância para o nosso movimento religioso realizar um Congressonacional da Umbanda?
Promover a aproximação dos umbandistas que participarão. Temos confirmação de praticamente todos os estados da federação. Gerar uma oportunidade realde conhecer a diversidade de nossa religião. Aliás, não só o aspectoreligioso (rito-liturgia) será abordado. Buscar-se-á demonstrar osaspectos científicos, artísticos, filosófico da Umbanda.
Um congresso umbandista chancelará, perante nossa sociedade, a realidadeda comunidade umbandista, apresentando soluções espirituais, sociais,políticas e econômicas para a desordem mundial. Funcionará como um grandemeio de divulgação das nossas idéias para a mídia não especializada.
Quem é responsável pelo Congresso?
A idéia partiu da FTU (Faculdade de Teologia Umbandista) e se difundiu rapidamente pelos estados através de seu parceiro, o CONUB. A FTU seguindoseu princípio básico de respeito às diferentes escolas umbandistas,resolveu convidar todas as instituições para debater os detalhesorganizacionais e doutrinários do evento.
Aonde será o Congresso?
O CONUB promove encontros nas cidades onde possui representatividade.Nestes encontros as lideranças, os dirigentes e os representantes deterreiros e federações locais organizarão Seminários e Locutórios. Osresultados destes encontros e eventos servirão como pauta para o Congresso.
A cidade da federação que comprovar as melhores condições de recepção docongresso será escolhida como sede.
Como participar?
Entre em contato diretamente com a FTU através do site(http://www.ftu.edu.br/) ou acesso o site do CONUB(http://www.conub.org.br/conub_no_brasil.html) enviando um e-mail para o coordenador do seu estado. Caso o seu estado ainda não possuir representatividade do CONUB, escreva para: dialogo@conub.org.br
A Umbanda entra no novo milênio com a proposta de estudar, compreender e,acima de tudo, vivenciar os aspectos de sua doutrina. Participe conoscodeste evento que promoverá uma melhor compreensão de nosso movimento efomentação da paz e união mundial.
Saravá fraternal,
João Luiz de Almeida Carneiro
Blog voltado para exposição de idéias sobre o movimento umbandista e sua influência na sociedade.
sábado, 11 de agosto de 2007
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Política umbandista de parceria
A política de parcerias, gradativamente, se consolida como uma idéia que gera resultados satisfatórios para a humanidade. A parceria entre pessoas e instituições, quando conduzida de forma ética, estimula o equilíbrio entre as partes, uma vez que só serão executados as ações que visarem o bem comum.
Além disto, inibe as desigualdades, ofertando oportunidades idênticas a todos os componentes deste “sistema parceiro”. A importância de todos os envolvidos no processo é ressaltada, pois permite também que cada um atue na área de maior afinidade.
Se analisarmos bem a mecânica dos terreiros, perceberemos claramente a influência deste “sistema parceiro” por parte dos guias e protetores que atuam na Umbanda. Perceba que a mecânica da incorporação é uma verdadeira parceria entre entidade e “cavalo”. Parceria esta que é estendida ao cambono que assiste o mentor espiritual, confiando a ele lições importantes sobre a vida, além de permitir que o mesmo seja guardião de seus instrumentos de trabalho.
Os dirigentes de terreiro, pais e mães de santo, também estabelecem importantes parcerias com os seus assistentes, comumente chamados de mães e pais pequenos, ogãs e médiuns responsáveis pela realização da “gira” de Umbanda.
As instituições responsáveis pela aproximação dos umbandistas vêm encontrando nas parcerias um ótimo aliado para o alcance de suas metas.
Em 2007, o Conselho Nacional da Umbanda do Brasil – CONUB – está vivenciando diariamente esta idéia através de inúmeros órgãos umbandistas. FTU – Faculdade de Teologia Umbandista; TVSU – TV Saravá Umbanda; Site Umbanda Fest; Grupo Nova Consciência; Federações e Terreiros de Umbanda espalhados pelo nosso país.
Além de instituições, o CONUB mantém parcerias também com os umbandistas. Recentemente o CONUB-DF esteve presente na cidade de Formosa para realizar o “1º Encontro pela Paz e União Umbandista de Formosa-GO” com sacerdotes umbandistas e candomblecistas da região; esteve no encontro inter-religioso de Campina Grande-PB discutindo a paz mundial com diversas lideranças religiosas de nosso país, criou a coordenadoria do Teresina-PI graças aos irmãos Luzinete e Pai Luiz Santos.
É desta forma que acreditamos na divulgação da Umbanda. Através de parcerias sólidas entre os umbandistas e suas instituições. Não podemos mais insistir na idéia “se eu não fiz, não é bom”. Não existe melhor ou pior, pois isto nos remete a desigualdade. Existem sim realidades diferentes para a rica diversidade de espíritos habitantes no nosso planeta.
Para finalizar gostaríamos de transcrever as palavras que marcaram a entrevista do presidente do Brasil para os organismos de imprensa internacionais.
“A palavra hegemonia tem que ser abolida e no seu lugar ser colocada a palavra parceria".
Luis Inácio Lula da Silva – 26/02/2007.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/12/051215_lulacolombiapesquisarc.shtml
João Luiz de Almeida Carneiro
Mensagem enviada pelo CONUB no dia 28 de fevereiro de 2007.
Acesse: http://www.conub.org.br/
Escreva-nos: dialogo@conub.org.br
CONUB: trabalhando pela dignificação da Umbanda e do umbandista
Além disto, inibe as desigualdades, ofertando oportunidades idênticas a todos os componentes deste “sistema parceiro”. A importância de todos os envolvidos no processo é ressaltada, pois permite também que cada um atue na área de maior afinidade.
Se analisarmos bem a mecânica dos terreiros, perceberemos claramente a influência deste “sistema parceiro” por parte dos guias e protetores que atuam na Umbanda. Perceba que a mecânica da incorporação é uma verdadeira parceria entre entidade e “cavalo”. Parceria esta que é estendida ao cambono que assiste o mentor espiritual, confiando a ele lições importantes sobre a vida, além de permitir que o mesmo seja guardião de seus instrumentos de trabalho.
Os dirigentes de terreiro, pais e mães de santo, também estabelecem importantes parcerias com os seus assistentes, comumente chamados de mães e pais pequenos, ogãs e médiuns responsáveis pela realização da “gira” de Umbanda.
As instituições responsáveis pela aproximação dos umbandistas vêm encontrando nas parcerias um ótimo aliado para o alcance de suas metas.
Em 2007, o Conselho Nacional da Umbanda do Brasil – CONUB – está vivenciando diariamente esta idéia através de inúmeros órgãos umbandistas. FTU – Faculdade de Teologia Umbandista; TVSU – TV Saravá Umbanda; Site Umbanda Fest; Grupo Nova Consciência; Federações e Terreiros de Umbanda espalhados pelo nosso país.
Além de instituições, o CONUB mantém parcerias também com os umbandistas. Recentemente o CONUB-DF esteve presente na cidade de Formosa para realizar o “1º Encontro pela Paz e União Umbandista de Formosa-GO” com sacerdotes umbandistas e candomblecistas da região; esteve no encontro inter-religioso de Campina Grande-PB discutindo a paz mundial com diversas lideranças religiosas de nosso país, criou a coordenadoria do Teresina-PI graças aos irmãos Luzinete e Pai Luiz Santos.
É desta forma que acreditamos na divulgação da Umbanda. Através de parcerias sólidas entre os umbandistas e suas instituições. Não podemos mais insistir na idéia “se eu não fiz, não é bom”. Não existe melhor ou pior, pois isto nos remete a desigualdade. Existem sim realidades diferentes para a rica diversidade de espíritos habitantes no nosso planeta.
Para finalizar gostaríamos de transcrever as palavras que marcaram a entrevista do presidente do Brasil para os organismos de imprensa internacionais.
“A palavra hegemonia tem que ser abolida e no seu lugar ser colocada a palavra parceria".
Luis Inácio Lula da Silva – 26/02/2007.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/12/051215_lulacolombiapesquisarc.shtml
João Luiz de Almeida Carneiro
Mensagem enviada pelo CONUB no dia 28 de fevereiro de 2007.
Acesse: http://www.conub.org.br/
Escreva-nos: dialogo@conub.org.br
CONUB: trabalhando pela dignificação da Umbanda e do umbandista
quarta-feira, 11 de abril de 2007
Diversidade mundial X Realidade do Terreiro de Umbanda
O cientista Phillip M. Harter, MD, FACEP Stanford University publicou um artigo visando tangibilizar os números que envolvem pessoas no mundo.Destacamos este pequeno trecho para reflexão.
“Se pudéssemos encolher a população do mundo a uma vila de 100 pessoas, mantendo todas as proporções, o resultado seria o seguinte:
57 Asiáticos, 21 Europeus, 14 do Hemisfério Ocidental (Américas do Norte e do Sul), 8 Africanos;
52 mulheres, 48 homens;
70 não-brancos (amarelos, vermelhos ou negros), 30 brancos;
70 não-católicos, 30 católicos;
6 pessoas deteriam 59% de toda a riqueza, e todas elas seriam dos USA;
80 morariam em casas abaixo do padrão desejável;
70 seriam analfabetos;
50 seriam desnutridos, 1 estaria à beira da morte, e 1 prestes a nascer;
1 (sim, só um) teria nível superior e 1 teria um computador.
Quando se considera o mundo de uma perspectiva tão comprimida, a necessidade de aceitação, compreensão e educação se torna absurdamenteaparente, não?"
Depois desta feliz analogia, gostaríamos de colocar algumas indagações.
Por que a Umbanda é vista como uma religião de negros e mestiços?
Por que a Umbanda possui tantas sacerdotisas, praticamente equiparando-se ao número de sacerdotes homem?
Por que a Umbanda é percebida como crença de gente pobre e com pouca instrução?
Por que a Umbanda é vista como cultura de periferia?
Por que a Umbanda é tão aberta, includente e compreensiva?
Os números estatísticos mostrados pelo cientista respondem. A Umbanda funciona como um verdadeiro espelho da humanidade, refletindo seu estado atual. Aponta suas falhas, mas não deixa de ressaltar suas qualidades. Além disto, a Umbanda procura mostrar a realidade de nosso orbe da forma mais adequada a cada pessoa que freqüenta nossa religião. Ou seja, além das mudanças emergenciais tão necessárias, o movimento umbandista trabalha a Responsabilidade Social.
Analisem bem meus amigos. Se os nossos irmãos espirituais nas mais diferentes roupagens fluídicas – caboclo, preto-velho, criança, exu,boiadeiro, marinheiro, entre outros – trabalham diariamente em diversos templos do Brasil pensando no futuro, quebrando paradigmas, apontando soluções calcadas na ética e na sinceridade de seus sentimentos...
Adivinha o que eles fazem? Política! Quando dizemos política, não nos referimos as "politicagens" que o brasileiro está acostumado. Falamos da arte de aproximar os antagonistas.
Exaltamos a ciência do agir para a coletividade. Esta ação espiritual reflete diretamente em nós médiuns e simpatizantes da Umbanda. Precisamos, cada vez mais, estar cônscios sobre nossas responsabilidades perante a sociedade em todas as áreas do saber.
O verdadeiro terreiro de Umbanda é o nosso planeta Terra. Os pontos de firmeza são os sítios vibratórios da natureza que nos cerca. O congá éformado por todos os corações bem intencionados e voltados para o bem da humanidade.
O movimento umbandista é um grande pano de fundo utilizado pelos nossos maiorais sidéreos para a definitiva instalação da Paz e o Amor.
(mensagem enviada para as listas através do e-mail oficial do CONUB em 22/10/2006)
“Se pudéssemos encolher a população do mundo a uma vila de 100 pessoas, mantendo todas as proporções, o resultado seria o seguinte:
57 Asiáticos, 21 Europeus, 14 do Hemisfério Ocidental (Américas do Norte e do Sul), 8 Africanos;
52 mulheres, 48 homens;
70 não-brancos (amarelos, vermelhos ou negros), 30 brancos;
70 não-católicos, 30 católicos;
6 pessoas deteriam 59% de toda a riqueza, e todas elas seriam dos USA;
80 morariam em casas abaixo do padrão desejável;
70 seriam analfabetos;
50 seriam desnutridos, 1 estaria à beira da morte, e 1 prestes a nascer;
1 (sim, só um) teria nível superior e 1 teria um computador.
Quando se considera o mundo de uma perspectiva tão comprimida, a necessidade de aceitação, compreensão e educação se torna absurdamenteaparente, não?"
Depois desta feliz analogia, gostaríamos de colocar algumas indagações.
Por que a Umbanda é vista como uma religião de negros e mestiços?
Por que a Umbanda possui tantas sacerdotisas, praticamente equiparando-se ao número de sacerdotes homem?
Por que a Umbanda é percebida como crença de gente pobre e com pouca instrução?
Por que a Umbanda é vista como cultura de periferia?
Por que a Umbanda é tão aberta, includente e compreensiva?
Os números estatísticos mostrados pelo cientista respondem. A Umbanda funciona como um verdadeiro espelho da humanidade, refletindo seu estado atual. Aponta suas falhas, mas não deixa de ressaltar suas qualidades. Além disto, a Umbanda procura mostrar a realidade de nosso orbe da forma mais adequada a cada pessoa que freqüenta nossa religião. Ou seja, além das mudanças emergenciais tão necessárias, o movimento umbandista trabalha a Responsabilidade Social.
Analisem bem meus amigos. Se os nossos irmãos espirituais nas mais diferentes roupagens fluídicas – caboclo, preto-velho, criança, exu,boiadeiro, marinheiro, entre outros – trabalham diariamente em diversos templos do Brasil pensando no futuro, quebrando paradigmas, apontando soluções calcadas na ética e na sinceridade de seus sentimentos...
Adivinha o que eles fazem? Política! Quando dizemos política, não nos referimos as "politicagens" que o brasileiro está acostumado. Falamos da arte de aproximar os antagonistas.
Exaltamos a ciência do agir para a coletividade. Esta ação espiritual reflete diretamente em nós médiuns e simpatizantes da Umbanda. Precisamos, cada vez mais, estar cônscios sobre nossas responsabilidades perante a sociedade em todas as áreas do saber.
O verdadeiro terreiro de Umbanda é o nosso planeta Terra. Os pontos de firmeza são os sítios vibratórios da natureza que nos cerca. O congá éformado por todos os corações bem intencionados e voltados para o bem da humanidade.
O movimento umbandista é um grande pano de fundo utilizado pelos nossos maiorais sidéreos para a definitiva instalação da Paz e o Amor.
(mensagem enviada para as listas através do e-mail oficial do CONUB em 22/10/2006)
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