segunda-feira, 7 de junho de 2010

Um texto para refletir: "A Assimetria do Sagrado nas Religiões Afro-brasileiras"

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários!

No início desta segunda-feira, perto da meia-noite, divulgamos mais uma publicação inédita do Blog "Espiritualidade e Ciência". Por sinal, a 43ª em apenas 5 meses. O título explicita de forma sui generis o seu conteúdo: A Assimetria do Sagrado nas Religiões Afro-brasileiras

O texto que carrega um fluxograma e gráfico do conhecimento sintetiza o axis mundi , o eixo da vida em seus variados planos de manifestação, partindo da Tradição Oral e encontrando o Sagrado. No que diz respeito à Tradição Oral, esta foi e, infelizmente, ainda é subvalorizada. Simplesmente rechaçada perante a Tradição Escrita.

Na Filosofia Clássica, pelo menos desde de Sócrates e mais especificamente em Aristóteles, o homem é compreendido como um ser que fala. Ou seja, o homem só o é pela capacidade de se expressar e sua expressão máxima se dá na Oralidade. Ainda sim, a Filosofia clássica é historicamente ocidental e não consegue remontar aos primórdios do conhecimento humano. Porém, se assim quisermos proceder verificaremos também como a Tradição Oral foi fundamental para a transmissão e realização deste conhecimento.

Um exemplo claro disto é diferença entre o Feiticeiro (aquele que executa a fórmula) e o Mago (aquele que a cria). Para o primeiro basta o que está escrito, sempre evocando que tudo pode ser escrito. Afinal, ele só sabe reproduzir. Porém quando assim se posiciona, esquece que quem escreveu pela primeira vez foi o Mago e Este, que nunca colocou sua Sabedoria integral no papel por ser impossível, sempre preferiu transmitir oralmente – pela vivência – a sua Raiz.

Façamos um exercício rápido: Você seria capaz de escrever tudo que fez apenas no dia de hoje no papel com riqueza de detalhes?!? No entanto, tudo que você viveu hoje está gravado nos escaninhos da sua alma.

Voltando ao texto publicado, Pai Rivas desdobrará várias aplicações destes conceitos apresentando-os em consequências salutares, quando executadas de maneira fidedigna, bem como os casos distorcidos. Neste processo o eixo Espiritual – Cultural – Social – Político e Econômico é reavivado e explorado sob a ótica do Sacerdote-Médico.

Mais uma vez lendo o
Blog "Espiritualidade e Ciência" aprendemos dialogando que as Religiões Afro-brasileiras têm muito para contribuir com a Sociedade civil. Mais do que isso, como seus Saberes e Fazeres permitem diminuir a distância entre o possível e o desejado, neutralizando as desigualdades e fortalecendo os respeito pelas diferenças. Encerramos esta divulgação convidando nossos irmãos planetários para lerem o texto:

A Assimetria do Sagrado nas Religiões Afro-brasileiras (http://sacerdotemedico.blogspot.com/)


E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

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