segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Curso "O Imaginário nas Religiões Afro-brasileiras" da FTU para Amapá, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Neste 2º semestre estamos lançando a 3ª edição do Curso de Introdução de Teologia à Umbandista que foi um sucesso nas versões anteriores, bem como o Curso de Ervas.

Especialmente o Curso de Ervas recebeu muitas críticas positivas de seus alunos, destacando a metodologia utilizada. Os professores optaram por um processo pedagógico que valorizou a Tradição Oral. Em vez de apostilas, optou-se pelo diálogo por meio de fóruns de debate virtuais e pela interação entre os alunos na sala de aula em diversos pontos do país.

Outro ponto muito destacado e elogiado pelos alunos foi a participação de Sacerdotes no curso. Ouvindo o Sacerdote falar pela câmera muitos conceitos acadêmicos foram mais bem compreendidos e os alunos puderam discutir o conteúdo com seus pais e mães espirituais (muitos deles alunos também) privilegiando aquilo que aprendemos no terreiro.

Em última análise, o curso de ervas foi um verdadeiro exercício do diálogo. Venha participar da próxima turma do Imaginário e do Introdução!



Curso de Extensão Universitária da Faculdade de Teologia Umbandista

O Imaginário nas Religiões Afro-brasileiras

O aluno formado receberá um certificado do curso de extensão da FTU que é credenciada pelo MEC.

Serão 10 aulas telepresenciais. As aulas serão ministradas a distância pela professora, teóloga e sacerdotisa Yamaracyê (Mãe Maria Elise Rivas). Total de 10 aulas.

Previsão de início: Final de agosto

O valor do curso seria R$70,00 mensais (total de 3 meses)para os alunos que já cursaram algum curso de extensão da FTU e R$90,00 mensais (total de 3 meses) para novos alunos

A quem se destina: portadores ou não de curso superior. O aluno ao final do curso receberá um certificado de participação emitido pela FTU que é autorizada e credenciada pelo MEC.

Inscrições limitadas!!!

 

Amapá – Ilê Axé Ibi Olufonnin
Coordenador: Babalorixá Odé Olufonnin

 

Minas Gerais - CONUB/MG
Coordenador: Pai Sérgio (Yorotaman)

 

Paraná – Templo de Umbanda Vovó Cambinda
Coordenadora: Mãe Rosângela (Yanauara)

 

Rio de Janeiro (Teresópolis)– Centro Espírita de Umbanda Xangô Kaô do Oriente
Coordenador: Pai Delmo Ferreira

 

Rio de Janeiro (Petrópolis) - Templo do Caboclo Sr. Ogum Sete Escudos
Coordenador: Pai Pedro Nogueira (Tashirenanda)

 

Rio Grande do Sul– Templo de Umbanda do Caboclo Sr. Ogum Sete Ondas
Coordenador: Pai Strey (Yarataman)

 

São Paulo (capital) – Faculdade de Teologia Umbandista
Coordenador: Secretaria Geral

 

São Paulo (Jacareí) - AUCD (Agrupamento de Umbanda do Cruzeiro Divino)
Coordenador: Pai Carlos Sodré (Yapocan)

 

São Paulo (Sorocaba) - Templo de Umbanda Pai Joaquim de Aruanda
Coordenadora: Mãe Valdinês Martins (Abatemy)

 

Maiores informações e inscrições: extensao@ftu.edu.br


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


Curso de Introdução à Teologia da FTU para Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Paraíba, Sergipe, São Paulo

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Este 2º semestre estamos lançando a 3ª edição do Curso de Introdução de Teologia à Umbandista que foi um sucesso nas versões anteriores, bem como o Curso de Ervas.

Especialmente o Curso de Ervas recebeu muitas críticas positivas de seus alunos, destacando a metodologia utilizada. Os professores optaram por um processo pedagógico que valorizou a Tradição Oral. Em vez de apostilas, optou-se pelo diálogo por meio de fóruns de debate virtuais e pela interação entre os alunos na sala de aula em diversos pontos do país.

Outro ponto muito destacado e elogiado pelos alunos foi a participação de Sacerdotes no curso. Ouvindo o Sacerdote falar pela câmera muitos conceitos acadêmicos foram mais bem compreendidos e os alunos puderam discutir o conteúdo com seus pais e mães espirituais (muitos deles alunos também) privilegiando aquilo que aprendemos no terreiro.

Em última análise, o curso de ervas foi um verdadeiro exercício do diálogo. Venha participar da próxima turma do Imaginário e do Introdução!


Curso de Extensão Universitária da Faculdade de Teologia Umbandista (telepresencial):

Introdução à Teologia Umbandista - módulo I


A quem se destina: portadores ou não de curso superior. O aluno ao final do curso receberá um certificado de participação emitido pela FTU que é autorizada e credenciada pelo MEC.

Início: Final de Agosto

O curso de Introdução à Teologia Umbandista é composto por 10 aulas telepresenciais.

Inscrições limitadas!!!

 

Alagoas - Grupo União Espírita Santa Bárbara (GUESB) e Projeto Inaê
Coordenadora: profa. Rita

 

Ceará – Templo de Umbanda Alakaiye
Coordenador: Pai Caio de Omulu (Tshumanara)

 

Distrito Federal – Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino - Subsede Distrito Federal
Coordenador: Pai Ramos (Aramaty)

 

Paraíba – Templo Religioso Yemanjá Sabá
Coordenador: Sócrates Pereira

 

Sergipe – Centro de Umbanda Caboclo Tupy
Coordenador: Pai Fábio Maurício

 

São Paulo (Campinas) – Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino - Subsede Campinas
Coordenador: Pai Medeiros (Karabayara)

 

Maiores informações e inscrições: extensao@ftu.edu.br

 



Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto"Mapa Kármico, Mapa Genético e Imunogenético explicando as doenças manifestadas pelos doentes"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos mais um texto inédito publicados no Blog "Espiritualidade e Ciência":

As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia. 

Para conhecê-las, acesse: http://sacerdotemedico.blogspot.com/

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)







sábado, 7 de agosto de 2010

Re: [ftu-ervas] Ainda Convergência

Aranauan, Saravá, Axé Yorotaman e irmãos planetários!

 

Seu texto enfrenta problemas significativos dentro deste tema e gostaria de dar continuidade a salutar troca que é tão importante para a construção do diálogo.

 

A Convergência é explicada de uma forma muito simples e inteligente pelo Pai Rivas no exemplo da água. Misturar oxigênio com hidrogênio não é suficiente para gerar água. Para isso, faz-se necessário estes elementos em quantidades e qualidades específicas sob condições também específicas. Uma vez formada a molécula de água ela já não é mais oxigênio e muito menos hidrogênio. Possui características físico-químicas completamente diferentes, mas em sua essência possui os dois elementos. Simbolicamente a água é a Convergência do oxigênio com o hidrogênio.

 

No entanto, exemplos históricos como a tentativa de codificação ilustra bem um projeto mal sucedido de aproximação pelas semelhanças. Na codificação cria-se um padrão que é imposto a todos sem considerar a essência das Escolas que fazem parte das Religiões Afro-brasileiras. É neste sentido que não só nós, mas diversas pessoas de acordo com as suas experiências têm refutado a proposta codificadora nas discussões estabelecidas em fóruns de discussão pela internet.

 

Não seria estranho observarmos outra tentativa tão ousada e megalomaníaca quanto: reescrever a história do povo do santo olvidando os fatos e assumindo posições tendenciosas, ou seja, favoráveis a um pequeno grupo em detrimento da responsabilidade de informar a coletividade umbandista e afro-brasileira.

 

Todavia a segunda postura tem consequências piores do que a primeira. Na codificação claramente identificamos uma visão etnocêntrica (privilegiar um sobre os demais) milenarista (salvacionista), misoneísta (aversão à mudança); enfim, que transmitem visões exclusivistas onde seus conceitos são fechados e indiscutíveis promovendo um afastamento das Ciências, Artes, Religiões e Filosofias.

 

Já aos que se auto-proclamam pesquisadores da história para defender uma ideologia ou interesse de um grupo/seita, criam uma casca pseudo-acadêmica e reproduz todo um jogo de interesses, optando por contar aquilo que os interessa e não o esclarecimento amplo e profundo compromissado com valores éticos.

 

Isto meus irmãos seria o mesmo que descaracterizar o papel fundamental da História como ciência que compreende a ação do homem no tempo/espaço. Aliás, para nós que seguimos a Tradição Oral e Ancestral, conhecer a nossa gênese, o nosso passado é algo fundamental para a Iniciação de fato e de direito.


Diante do exposto, é fácil concluir que quem olvida a história em nome de interesses escusos ou apoio às idéias alienantes como a codificação não é nem historiador e muito menos iniciado.


Voltando à Convergência, olhamos o exemplo vivo de nossos pais e mães espirituais sérios que estão pelos diversos terreiros no Brasil e fora dele. São sacerdotes compromissados com a Ancestralidade que ensinam a História onde o terreiro foi e é o local sagrado escolhido pelo Astral para auxiliar no (re)encontro com o Sagrado.

Esta História (com "H" maiúsculo) não aceita erística, retórica ou sofisma. Ela só pode ser contada por Quem prestou serviços relevantes à Banda, por Quem está marcado pelo trabalho incondicional em prol da comunidade planetária. Por Quem não traiu a Raiz, pelo contrário, cultivou em solo fértil e deu muitos frutos.

 

Meus respeitos a todos os Sacerdotes de Umbanda e das Tradições Afro-brasileiras!

 

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


Em 6 de agosto de 2010 13:24, S É R G I O <sard@gold.com.br> escreveu:

Aranauam Yabauara

   Infelizmente essa questão da Codificação é totalmente contra a própria natureza da Umbanda. Para se codificar você tem que partir de ponto inicial  que em tese seria o ideal e desse ponto partiriam segmentos que ao longo do tempo vão se distanciando desse ponto referencial. Isso funciona para estruturas filo-religiosas que são lineares e seqüenciais. Mas a Umbanda na sua diversidade é formada por uma estrutura em rede e não linear. A linearidade da Umbanda existe apensas dentro de cada Escola que usa da linha de transmissão (Pai-Filho/ Mestre Discípulo/ etc.) para manter a tradição dessa mesma Escola. Numa escala macro a Umbanda é uma estrutura em rede e não linear onde não existe um marco fundador inicial e não poderá ter um marco final (como seria uma codificação por exemplo). Sabemos pelas leis que regem esse Universo natural que tudo que se inicia caminha para o seu fim e tudo aqui que está além da forma tende a se eternizar. A Umbanda se recusa a se engessar e morrer (codificar), ela procura se expandir na atemporalidade e no infinito, agregando as diversas formas num mosaico harmônico que torna a todos como igualmente importantes do jeito e da maneira que são.

  Pai Rivas com sua visão sábia e lúcida tem nos mostrado que existe uma unidade nessa diversidade da Umbanda. Onde alguns vêem desordem, choque, confusão, Pai Rivas consegue nos mostrar que existe uma linha essencial que une essas diferenças em torno de algo muito maior que certas "lideranças" ainda não perceberam. É como disse em outro e-mail,  Pessoas que tem conflitos internos e alimentam esses conflitos internos em outros, terão dificuldade em ver a essência por trás das formas. Pai Rivas através de seu trabalho tanto no mundo real (principalmente) quanto no virtual tem nos convidado refletir e a nos estruturarmos em nossos "saberes", "fazeres" e "viveres" para entendermos o que a Umbanda tem tentado nos ensinar a tempos de forma silenciosa e sem alardes – A felicidade e o êxito do outro, é também a nossa felicidade e nosso êxito. Codificar é desprezar o "outro" nessa lógica e isso implica em nos tornar também infelizes.

 

Sérgio  Yorotaman

 


De: ftu-ervas@googlegroups.com [mailto:ftu-ervas@googlegroups.com] Em nome de Yabauara
Enviada em: sexta-feira, 6 de agosto de 2010 10:21
Para: apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br
Cc: Alexandre Aguiar Sabbag; alexandretilmann@yahoo.com.br; aninhafarias@bol.com.br; beamarcante@gmail.com; Beatriz Rossato; beatriz Sá; biarossato@brturbo.com.br; bobrowski_roger@yahoo.com.br; camibcm@hotmail.com; camibcm@yahoo.com; carol_ristow@yahoo.com.br; cenicosta@hotmail.com; cogasparin@hotmail.com; CONUB; criginaski@yahoo.com.br; dil.mota@hotmail.com; diogenes silva; duduristow@yahoo.com; ecmf@pop.com.br; edineiapaiva_2010@hotmail.com; escolalunalua@hotmail.com; Fabiani Pires; gabri_sabbag@hotmail.com; gisele_rizental@hotmail.com; Heloisa Mussi; itamar.pereira@cmcomandos.com.br; julioborges@yahoo.com.br; Kathellen Thamirez; korsaborges26@yahoo.com.br; Leandro Paiva; m.doin@terra.com.br; mandy_schiavo@hotmail.com; Marco Valente; mfrasson@smma.curitiba.pr.gov.br; mlfrasson@yahoo.com.br; Nathalia; neamota@hotmail.com; ritafigueiredo@terra.com.br; ritagfigueiredo@terra.com.br; sabugo1984@brturbo.com.br; Simone; Simone - Contábil; simoneferreira0403@yahoo.com.br; smookey@hotmail.com; svalente@milenio.com.br; tdct@pop.com.br; thaislabatut@gmail.com; thitamandua@yahoo.com.br; Viviam; viviancnunes@yahoo.com.br; conub_rj
Assunto: [ftu-ervas] Refletindo com meus irmãos de MG, PR e SP sobre a "Convergência Filosófica Religiosa"

 

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários!

Aranauan Yorotaman e Thomé!

Muito importante as considerações trazidas por vocês meus irmãos e um conceito que permeou tanto os seus textos como a publicação "Convergência Filosófica Religiosa"* foi esta relação harmoniosa tão bem expressa no mote: Unidade na Diversidade.

Como amplamente exposto em livros escritos pelo Pai Rivas que marcam a história da Umbanda e das Religiões Afro-brasileiras em geral, o Sagrado se expressa de inúmeras formas, pois várias são as maneiras dos Homens (re)encontrá-Lo. Especificamente no santo não só reconhecemos estas realidades como as vivenciamos!

Importante pontuar também a tentativa, na contra-mão desta abordagem espiritualizante, de alguns autores que escreveram erros crassos  e tentam agora escondê-los pelo pior caminho, pretendendo recontar os fatos históricos. Ou seja, fazer da nossa história uma estória com bem colocado pelo meu mano Aratish.

Entre estas tentativas, podemos citar o desejo de criar uma falsa necessidade de codificação, onde o seu codificador teria naturalmente amplos poderes para inventar novos fundamentos e aniquilar outros. Pegando o exemplo que desenvolvemos dias atrás sobre o "deus" dos homens inscritos nos livros e adaptando para o nosso movimento religioso, seria o mesmo que criar novos "Orixás".

Neste novo panteão o codificador que não consegue compreender a essência da nossa religião não precisa mais se preocupar com erros teológicos ou mesmo científicos. Afinal, o que afirma é uma "revelação" sem a mínima necessidade de demonstração ou comprovação. Apenas apresentou um novo conceito chegando ao absurdo de até mesmo introduzir  Orixás inventados.

Esta visão megalomaníaca tenta afetar a salutar e ancestral relação entre pai e filho de santo. Tudo que aprendemos com os nossos mais Velhos não teria mais sentido diante da última palavra que o codificador sempre tenta impor. Isto sem falar do conhecimento que seria descartado de algumas Escolas importantíssimas das Tradições Afro-brasileiras, como o Candomblé, que recebem uma maior influência da matriz africana.

Os irmãos percebem o motivo de defendermos com convicção a diversidade tanto dentro como fora da nossa religião? Respeitar as diferenças é respeitar a vontade de cada irmão planetário em poder escolher o caminho que mais lhe fale à alma ou até mesmo optar por não escolher!!!

Mesmo àqueles que sentem afinidade com uma visão codificadora, não temos nada contra com esta escolha. Se são felizes nestas condições, ótimo! Continuem firmes. O problema é querer impor o que pensam para a coletividade. Mais uma vez, é tomar a parte pelo todo, ensejando uma visão de seita. Algo muito distante do corpo de conhecimento (Epistemologia), da linha de transmissão deste mesmo conhecimento (Método) e, principalmente, o respeito pelo Outro (Ética) que aprendemos dentro do terreiro.

Mas no que pese estas iniciativas que volta e meia surgem no cenário afro-brasileiro de controle e dominação, sempre a força do Orixá e a palavra do Caboclo, Preto-Velho, Criança, Exu, Boiadeiro, Baiano, Marinheiro, Encantados e tantos outros Ancestrais Ilustres prevalecem.

Viva a Liberdade!

*disponível em: http://sacerdotemedico.blogspot.com/



Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

 

--
FTU: Educando para uma Cultura de Paz
(credenciada e autorizada pelo MEC - portaria 3864 de 18/12/2003)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Manifesto "A conscientização política dos umbandistas e dos cidadãos brasileiros"

Manifesto "A conscientização política dos umbandistas e dos cidadãos brasileiros
Por Pai Rivas
Aos irmãos planetários,
À Sociedade Civil como um todo,
Aos irmãos das Religiões Afro-brasileiras,



Por meio deste manifesto gostaríamos de promover uma ampla mobilização da sociedade civil para o seguinte tema: A conscientização política dos umbandistas e dos cidadãos brasileiros.

A Faculdade de Teologia Umbandista (FTU), primeira e única faculdade de teologia afro-brasileira autorizada e credenciada pelo MEC (Ministério da Educação) pela portaria 3864 de 18 de dezembro de 2003, fundada por nós e na qual somos reitor, além de sacerdote das religiões Afro-brasileiras há mais de quatro décadas, propugna que a sociedade possui 5 eixos básicos e fundamentais: Espiritual, Cultural, Social, Político e Econômico.

Acontece que atualmente estes eixos não se relacionam de forma harmônica como deveriam. Em vez de seguir o fluxo natural que vai do Espiritual até o Econômico, sendo o último a máxima concretude do primeiro, constatamos que o poder econômico domina o político, que por sua vez determina o social. Este último fragiliza o cultural no qual simplesmente se descarta os aspectos espirituais (independente das religiões).

Neste contexto, a FTU após um longo processo de pesquisa acadêmica, de captação dos anseios populares e, principalmente, sensibilização aos valores vaticinados pelo templo-terreiro em sua grande diversidade de Escolas, inaugura um processo amplo e profundo de mudanças estruturais que visa por meio do diálogo conscientizar a sociedade civil da importância de compreendermos e exercitarmos valores pacíficos, que aproximam as diferenças pelas semelhanças neutralizando as desigualdades.

Este processo dialógico dar-se-á pela discussão de cada eixo da sociedade a começar pelo político. Além do desafio do processo eleitoral deste ano onde escolheremos nossos governadores estaduais, deputados estaduais e federais, senadores e o próximo presidente da República, todos nós devemos nos preocupar com o futuro político do nosso país, desde políticas de bairro até políticas entre comunidades internacionais visando o melhor para todos os cidadãos planetários.

A proposta de conscientização política dos umbandistas e dos cidadãos brasileiros será desenvolvida neste documento em três momentos.

Refletindo com meus irmãos de MG, PR e SP sobre a "Convergência Filosófica Religiosa"

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários!

Aranauan Yorotaman e Thomé!

Muito importante as considerações trazidas por vocês meus irmãos e um conceito que permeou tanto os seus textos como a publicação "Convergência Filosófica Religiosa"* foi esta relação harmoniosa tão bem expressa no mote: Unidade na Diversidade.

Como amplamente exposto em livros escritos pelo Pai Rivas que marcam a história da Umbanda e das Religiões Afro-brasileiras em geral, o Sagrado se expressa de inúmeras formas, pois várias são as maneiras dos Homens (re)encontrá-Lo. Especificamente no santo não só reconhecemos estas realidades como as vivenciamos!

Importante pontuar também a tentativa, na contra-mão desta abordagem espiritualizante, de alguns autores que escreveram erros crassos  e tentam agora escondê-los pelo pior caminho, pretendendo recontar os fatos históricos. Ou seja, fazer da nossa história uma estória com bem colocado pelo meu mano Aratish.

Entre estas tentativas, podemos citar o desejo de criar uma falsa necessidade de codificação, onde o seu codificador teria naturalmente amplos poderes para inventar novos fundamentos e aniquilar outros. Pegando o exemplo que desenvolvemos dias atrás sobre o "deus" dos homens inscritos nos livros e adaptando para o nosso movimento religioso, seria o mesmo que criar novos "Orixás".

Neste novo panteão o codificador que não consegue compreender a essência da nossa religião não precisa mais se preocupar com erros teológicos ou mesmo científicos. Afinal, o que afirma é uma "revelação" sem a mínima necessidade de demonstração ou comprovação. Apenas apresentou um novo conceito chegando ao absurdo de até mesmo introduzir  Orixás inventados.

Esta visão megalomaníaca tenta afetar a salutar e ancestral relação entre pai e filho de santo. Tudo que aprendemos com os nossos mais Velhos não teria mais sentido diante da última palavra que o codificador sempre tenta impor. Isto sem falar do conhecimento que seria descartado de algumas Escolas importantíssimas das Tradições Afro-brasileiras, como o Candomblé, que recebem uma maior influência da matriz africana.

Os irmãos percebem o motivo de defendermos com convicção a diversidade tanto dentro como fora da nossa religião? Respeitar as diferenças é respeitar a vontade de cada irmão planetário em poder escolher o caminho que mais lhe fale à alma ou até mesmo optar por não escolher!!!

Mesmo àqueles que sentem afinidade com uma visão codificadora, não temos nada contra com esta escolha. Se são felizes nestas condições, ótimo! Continuem firmes. O problema é querer impor o que pensam para a coletividade. Mais uma vez, é tomar a parte pelo todo, ensejando uma visão de seita. Algo muito distante do corpo de conhecimento (Epistemologia), da linha de transmissão deste mesmo conhecimento (Método) e, principalmente, o respeito pelo Outro (Ética) que aprendemos dentro do terreiro.

Mas no que pese estas iniciativas que volta e meia surgem no cenário afro-brasileiro de controle e dominação, sempre a força do Orixá e a palavra do Caboclo, Preto-Velho, Criança, Exu, Boiadeiro, Baiano, Marinheiro, Encantados e tantos outros Ancestrais Ilustres prevalecem.

Viva a Liberdade!

*disponível em: http://sacerdotemedico.blogspot.com/



Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


Em 6 de agosto de 2010 09:40, S É R G I O <sard@gold.com.br> escreveu:
 

Aranauam Thomé

 

  Sua análise realmente é muito bem fundamentada. Infelizmente o ser humano tem muita dificuldade em lidar com o "diferente". Principalmente nós ocidentais que por uma questão de imersão numa cultura capitalista, tendemos a ver o diferente no sentido de ser contrário e que tem sempre que estar competindo por alguma coisa. Para um oriental que segue por exemplo os princípios do Taoísmo, é muito mais fácil perceber o diferente sobre um sentido de complementariedade, pois é sobre essas bases que estão fundamentados os princípios do Ying e Yang – opostos que se completam. A Umbanda, sempre a frente de seu tempo mesmo enquanto muitos pensam o contrário, trabalha de forma muito natural com o sentido de complementariedade, pois até mesmo a nossa Gira é uma construção coletiva feita por pessoas com tarefas, habilidades e funções diferentes, trabalhando de forma UNA por um objetivo comum. A própria manifestação das mais diversas entidades também em torno de um objetivo comum mostra essa universidade e complementariedade na diversidade.

 Retornando então ao cerne de seu e-mail, como somos pessoas fragmentadas entre o que pensamos, sentimos e fazemos, acabamos entendendo tudo também de forma fragmentada. Qualquer uma das partes fragmentadas que nós criamos teria dificuldade de entender a unidade a síntese das coisas. Na medida que a pessoa se equilibra, se estrutura e se harmoniza, ele consegue perceber de forma mais natural a essência que esta por trás da ilusão da separatividade da forma. Não é sem motivo que os grandes seres luminares tem sempre um discurso mais universalista, convergente e não fragmentado e polarizado exclusivamente em apenas um dos pilares do conhecimento humano.

   Por outro lado, não podemos também esquecer que os pilares do conhecimento humano são realmente complementares, mas num nível acima do atual quadro que se encontram, pois misturar tudo não significa ser convergente e buscar a síntese das coisas... é preciso que cada uma das partes "enxergue" dentro de suas bases os outros pilares.  Explico:  A religião reforça nas pessoas a capacidade de lidar com o desconhecido ao mesmo tempo que nos incentiva a confiança e/ou fé. Imagine um médico cirurgião a beira da cama de seu paciente instantes antes da cirurgia que demonstre medo, falta de confiança no resultado de seu trabalho... pois é...

 Então podemos entender como ilusório e ligado a nossa dificuldade de ver o sentido complementar das coisas, o fato de vermos os pilares do conhecimento humano como independentes e antagônicos.

 É muita pretensão qualquer um desses pilares se achar dono da verdade, é preciso um sentimento de mais humildade e entender que de fato nossa visão é limitada e sabemos muito pouco. Como diria Sócrates - "Só sei que nada sei" , ou quem sabe deveríamos  ter uma atitude frente as coisas ao estilo Guimarães Rosa – "De nada sei, mas desconfio de muitas coisas..."

 

 

 Sérgio  Yorotaman

 BH MG

 

 


De: intro-teologia_mod1@yahoogrupos.com.br [mailto:intro-teologia_mod1@yahoogrupos.com.br] Em nome de Thomé Sabbag Neto
Enviada em: quinta-feira, 5 de agosto de 2010 22:02
Para: Alexandre Aguiar Sabbag; alexandretilmann@yahoo.com.br; aninhafarias@bol.com.br; Apometria; beamarcante@gmail.com; Beatriz Rossato; beatriz Sá; biarossato@brturbo.com.br; bobrowski_roger@yahoo.com.br; camibcm@hotmail.com; camibcm@yahoo.com; carol_ristow@yahoo.com.br; cenicosta@hotmail.com; cogasparin@hotmail.com; CONUB; criginaski@yahoo.com.br; Curso; dil.mota@hotmail.com; diogenes silva; duduristow@yahoo.com; ecmf@pop.com.br; edineiapaiva_2010@hotmail.com; escolalunalua@hotmail.com; Fabiani Pires; gabri_sabbag@hotmail.com; gisele_rizental@hotmail.com; Heloisa Mussi; itamar.pereira@cmcomandos.com.br; julioborges@yahoo.com.br; Kathellen Thamirez; korsaborges26@yahoo.com.br; Leandro Paiva; m.doin@terra.com.br; mandy_schiavo@hotmail.com; Marco Valente; mfrasson@smma.curitiba.pr.gov.br; mlfrasson@yahoo.com.br; Nathalia; neamota@hotmail.com; OICD; ritafigueiredo@terra.com.br; ritagfigueiredo@terra.com.br; sabugo1984@brturbo.com.br; Simone; Simone - Contábil; simoneferreira0403@yahoo.com.br; smookey@hotmail.com; svalente@milenio.com.br; tdct@pop.com.br; thaislabatut@gmail.com; thitamandua@yahoo.com.br; Viviam; viviancnunes@yahoo.com.br
Assunto: ***SPAM*** [intro-teologia_mod1] Reflexões sobre a "Convergência Filosófica Religiosa"

 

 

Aranauan, Saravá, Manah, Motumbá, Kolofé, Axé...

 

Quero pedir escusas a todos os Irmãos para, mais uma vez, externar algumas reflexões importantes sobre a última publicação de Pai Rivas em seu blog (www.sacerdotemedico.blogspot.com): "Convergência Filosófica Religiosa"). Já de antemão peço desculpas pelo tom acadêmico demais das linhas que seguem...

 

1. Muitas pessoas pensam que o mote de aproximação da Filosofia, da Ciência, da Arte e da Religião não passa de um discurso politicamente correto, de bom tom ou apenas um slogan agradável aos olhos e aos ouvidos.

 

Por isso, durante um certo tempo de gestação e maturação de algumas ideias, cheguei a uma conclusão (provisória como quase todas as demais): não, esse mote não é apenas uma frase de efeito; muito mais do que isso, a unidade interdependente dos Quatro Pilares do Conhecimento Humano é algo que se impõe necessariamente à razão.

 

E minhas reflexões foram seguindo por esse caminho, até que percebi o seguinte: é absolutamente impossível existir qualquer divergência ou oposição contundente entre Filosofia, Ciência, Arte e Religião dignas desses nomes.

 

2. Essa conclusão está embasada em uma premissa lógica autoevidente: "só é possível haver divergência quando se fala da mesma coisa, por meio da mesma linguagem e com as mesmas finalidades".

 

Ora, a Filosofia, a Ciência, a Arte e a Religião abordam a realidade de modos distintos, seus objetos de experiência estão localizados em planos distintos, seus métodos e suas linguagens são radicalmente distintos, as finalidades e objetivos que cada uma cumpre na dinâmica existencial do homem também são distintos e, finalmente, as estruturas da personalidade humana que são predominantemente ativadas por cada uma delas são também diferentes.

 

Daremos um enfoque mais dirigido ao famoso "debate entre Ciência e Religião"...

 

3. Talvez um exemplo possa demonstrar com maior nitidez a absoluta impossibilidade de haver oposição ou incompatibilidade reais entre a Ciência e a Religião. Na Bíblia Sagrada, especificamente em seu primeiro livro, que trata da cosmogênese e da antropogênese mosaicas, há a afirmação de que a existência do homem surgiu do processo pelo qual uma "porção de barro" foi animada e vivificada pelo "sopro divino". Essa afirmação é evidentemente simbólica e metafórica (única modalidade de linguagem possível para veicular afirmações de ordem mítico-metafísica); apenas o falso "religioso" e o falso "cientista" parecem não enxergar tamanha obviedade e, por isso, ambos – apesar de se colocarem ilusoriamente em pólos opostos de um combate que é impossível – estão muito mais próximos um do outro do que poderiam supor, já que partem da mesma premissa equivocada: a de que Moisés, em sua profunda e sublime cosmovisão, pretendeu dar uma explicação materialista, objetiva, literal e biológica do surgimento da vida, única hipótese em que seria antagônica à ciência, já que apenas nessa hipótese estaria inserida no mesmo "plano" da Realidade em que se encontra o objeto das pesquisas científicas. A diferença entre ambos – o falso "religioso" e o falso "cientista" – reside apenas nas respectivas conclusões equivocadas (porque partem de um indisfarçável erro lógico anterior) que um e outro tiram do equívoco que cometeram desde o princípio: (a) de um lado, o falso "religioso" conclui que tudo o que a ciência sustentar de modo mais ou menos diferente em relação à acepção literal que tem do criacionismo bíblico é falso porque o texto sagrado, para si, assumiu a condição de literalmente verdadeiro, substituindo-se o simbolizado espiritual pelo símbolo material (o que demonstra a degeneração religiosa de nossos tempos, devido ao fato de que a maior parte de seus integrantes ainda não entendeu a regra elementar de que "a palavra mata e o espírito vivifica"...); e (b) de outro lado, o falso "cientista", por sua vez, conclui que Moisés foi uma espécie de "pré-cientista", que, explicando como pôde a origem da vida, errou fragorosamente apenas porque não teve acesso ao instrumental técnico necessário para refutar, a tempo, a própria tese.

 

4. Portanto, só é possível existir "debate", "confronto" - no bom sentido dos termos - no domínio interno de cada Pilar. Por exemplo: no domínio interno da Ciência, os postulados e as conclusões darwinistas se opõem de modo conflitivo e contraditório aos lamarckianos, porque ambos estão inseridos no contexto próprio da ciência e procuram investigar o mesmo fenômeno, através da mesma metodologia (científica); é também possível que, ainda no âmbito científico, a tese heliocêntrica pretenda e consiga desmentir a tese geocêntrica; mas nenhum cientista é capaz de, por meio de seus conhecimentos técnicos, oferecer a mais mínima objeção a qualquer narrativa mítica, religiosa etc., já que esta se encontra em um outro plano epistemológico e diz respeito a um estatuto ontológico evidentemente distinto do que aquele que é próprio da ciência.

 

Ainda exemplificando: no domínio da religiosidade, um budista pode contestar o "Deus pessoal" das tradições abraâmicas ou que um hinduísta contrarie a tese kardecista de que os espíritos foram criados simples e ignorantes, já que há conformidade epistemológica entre uma tese e outra; porém, nem o budista, nem o cristão, nem o hinduísta, nem o kardecista poderão, por meio de referências míticas ou símbolos religiosos, contestar conclusões tiradas por cientistas quanto, por exemplo, à idade do planeta Terra, à dinâmica da evolução das espécies ou à fisiologia da fotossíntese.

 

5. Por fim, há outra conclusão interessante: uma pedra pode ser abordada pelo homem de forma científica (e aqui a sua pesquisa o fará entender como se organiza a estrutura atômica da pedras, o fará classificar as pedras em graníticas, sedimentares etc.) e ao mesmo tempo também pode ser abordada de forma religiosa (e aqui sua mente passará a percorrer idéias como coesão, força, vigor, estabilidade, firmeza, vitória sobre o tempo etc.). Ou seja: um mesmo objeto pode ser entendido pelo mesmo homem de formas diferentes, mas não antagônicas.

 

Talvez seja essa a razão de ser do velho adágio esotérico: "A complexidade do objeto exige a integridade do sujeito". Ou seja: a Realidade é complexa demais para que seu entendimento e sua vivência sejam mutilados pelo sectarismo e pelo reducionismo. Pois isso seria, para o homem, morrer um pouco...

 

Aranauan!

 

Thomé Sabbag Neto

(Discípulo de Mestre Arhapiagha)

Curitiba/PR


 

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Atividade nos últimos dias:
Umbanda: Uma forma inteligente e espiritualizada de se bem viver
por Pai Rivas
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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Curso de Introdução à Teologia da FTU para Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Paraíba, Sergipe, São Paulo

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

É com imensa alegria que informamos sobre a inauguração de novos pólos de cursos telepresenciais da Faculdade de Teologia Umbandista.

Nestes locais serão ofertados o seguinte curso de extensão universitária:

Curso de Extensão Universitária da Faculdade de Teologia Umbandista (telepresencial):

Introdução à Teologia Umbandista - módulo I


A quem se destina: portadores ou não de curso superior. O aluno ao final do curso receberá um certificado de participação emitido pela FTU que é autorizada e credenciada pelo MEC.

Início: Final de Agosto

O curso de Introdução à Teologia Umbandista é composto por 10 aulas telepresenciais.

Inscrições limitadas!!!

 

Alagoas - Grupo União Espírita Santa Bárbara (GUESB) e Projeto Inaê
Coordenadora: profa. Rita

 

Ceará – Templo de Umbanda Alakaiye
Coordenador: Pai Caio de Omulu (Tshumanara)

 

Distrito Federal – Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino - Subsede Distrito Federal
Coordenador: Pai Ramos (Aramaty)

 

Paraíba – Templo Religioso Yemanjá Sabá
Coordenador: Sócrates Pereira

 

Sergipe – Centro de Umbanda Caboclo Tupy
Coordenador: Pai Fábio Maurício

 

São Paulo (Campinas) – Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino - Subsede Campinas
Coordenador: Pai Medeiros (Karabayara)

 

Maiores informações e inscrições: extensao@ftu.edu.br

 



Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Curso "O Imaginário nas Religiões Afro-brasileiras" da FTU para Amapá, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

É com imensa alegria que informamos sobre mais um projeto de curso de
de extensão universitária da Faculdade de Teologia Umbandista nos pólos já inaugurados pelo Brasil a fora.

Nestes locais serão ofertados o seguinte curso de extensão universitária:


Curso de Extensão Universitária da Faculdade de Teologia Umbandista

O Imaginário nas Religiões Afro-brasileiras

O aluno formado receberá um certificado do curso de extensão da FTU que é credenciada pelo MEC.

Serão 10 aulas telepresenciais. As aulas serão ministradas a distância pela professora, teóloga e sacerdotisa Yamaracyê (Mãe Maria Elise Rivas). Total de 10 aulas.

Previsão de início: Final de agosto

O valor do curso seria R$70,00 mensais (total de 3 meses)para os alunos que já cursaram algum curso de extensão da FTU e R$90,00 mensais (total de 3 meses) para novos alunos

A quem se destina: portadores ou não de curso superior. O aluno ao final do curso receberá um certificado de participação emitido pela FTU que é autorizada e credenciada pelo MEC.

Inscrições limitadas!!!

 

Amapá – Ilê Axé Ibi Olufonnin
Coordenador: Babalorixá Odé Olufonnin

 

Minas Gerais - CONUB/MG
Coordenador: Pai Sérgio (Yorotaman)

 

Paraná – Templo de Umbanda Vovó Cambinda
Coordenadora: Mãe Rosângela (Yanauara)

 

Rio de Janeiro (Teresópolis)– Centro Espírita de Umbanda Xangô Kaô do Oriente
Coordenador: Pai Delmo Ferreira

 

Rio de Janeiro (Petrópolis) - Templo do Caboclo Sr. Ogum Sete Escudos
Coordenador: Pai Pedro Nogueira (Tashirenanda)

 

Rio Grande do Sul– Templo de Umbanda do Caboclo Sr. Ogum Sete Ondas
Coordenador: Pai Strey (Yarataman)

 

São Paulo (capital) – Faculdade de Teologia Umbandista
Coordenador: Secretaria Geral

 

São Paulo (Jacareí) - AUCD (Agrupamento de Umbanda do Cruzeiro Divino)
Coordenador: Pai Carlos Sodré (Yapocan)

 

São Paulo (Sorocaba) - Templo de Umbanda Pai Joaquim de Aruanda
Coordenadora: Mãe Valdinês Martins (Abatemy)

 

Maiores informações e inscrições: extensao@ftu.edu.br


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto+vídeo "Convergência Filosófica Religiosa"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!

É com grande alegria que divulgamos mais um texto + vídeo inédito publicados no Blog "Espiritualidade e Ciência":

As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia. 

Para conhecê-las, acesse: http://sacerdotemedico.blogspot.com/

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)







segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Rito de Exu - A Magia Viva nas Religiões Afro-brasileiras

Aranauan, Saravá, Axé meus irmãos planetários,

Nesta última sexta-feira eu e irmãos de santé do Rio de Janeiro fomos para São Paulo participar do rito de Exu realizado nas dependências da FTU, conduzido pelo Pai Rivas. Como tradicionalmente acontece, centenas de pessoas lotaram as dependências do templo e vários sacerdotes e sacerdotisas participaram do rito.

Pai Rivas em sua prédica demonstrava muita alegria pela reunião de vários irmãos planetários dos dois lados da vida. Pai Rivas, em sua prédica, lembrou o poder que as Religiões Afro-brasileiras possuem para neutralizar as doenças que basicamente são de 4 tipos: falta de espiritualidade, falta de saúde, falta de prosperidade e falta de amor.

Em um clima fraterno iniciamos os trabalhos espirituais louvando os Orixás. Cantamos para o Caboclo Urubatão da Guia e com Ele em terra fomos abençoados com vibrações de luz e força para todos. Mais uma vez aprendemos com o exemplo do Caboclo o que é pensar e agir para o coletivo. Afinal, escutamos do próprio Caboclo Urubatão que a única coisa que deixa-O triste é quando um filho de fé sai do seu caminho. Ou seja, quando um Espírito se perde, rompe a conexão com o seu Orixá se desajustando na busca pela Espiritualidade vivente em seu próprio Ser.

Na gira do Caboclo em frente à pemba firmada por Ele, vimos em Sua desincorporação a volta no Mundo e nesta dinâmica o terreiro já estava sendo preparado para a Gira de Exu. Após os cânticos de evocação, alguns muito especiais só evocados por um Mestre de fato e de direito de uma verdadeira Raiz, chegou ao reino o Exu Sr. ... E que chegada!

Assim como Exu que transita pelos 4 espaços do mundo, o Sr. ... movimentou-se por todos os ambientes da FTU. Em sua tronqueira firmou sua Gira. E Nela encontramos o verdadeiro poder e magia. Dos símbolos mais abstratos aos elementos mais concretos Exu desconstruiu a hipocrisia, a personalismo e deu caminho aos que tentam manter a miséria espiritual no mundo com suas palavras firmes e diretas, potencializadas por seus instrumentos de força hídricos, eólicos, telúricos e principalmente ígneos...

De frente para a comunidade presente explicou os processos mais profundos e abrangentes do Inconsciente de forma simples, sem rodeios. Transgrediu a moral e os costumes extemporâneos, colocando no lugar a Liberdade e Força de Vontade para transformamos o nosso planeta em lugar mais justo para todos.

Ao final da Gira, ao lado da Cruz de Oxalá e do Congá do Sr. Urubatão da Guia estimulou-nos à Felicidade louvando os Orixás com poderosos Orikis. Neste instante ao cruzar meu olhar com o do Exu Sr. ... minha mente foi conduzida a enxergar um pouco do véu levantado por Ele. Nesta rápida, porém profunda experiência, percebemos como a função de Exu é pela Inclusão Total, aniquiladora de iniqüidades e, por isso mesmo, perseguido (quando não demonizado) por vários setores das elites.

Vide o exemplo da mídia quando escolhem a dedo pseudos representantes do santo que têm o disparate de afirmar que o crescimento da nossa religião se dá nos setores mais abastados em detrimento dos outros, justamente a parcela que menos quer as mudanças fomentadas por Exu. Ou quando os seus próprios jornalistas nos comparam com versão de softwares, insinuando uma espécie de "evolução" considerando toda a nossa Tradição como algo ultrapassado, até mesmo ruim para a sociedade. Para estes, lembramos o incansável trabalho do Exu Sr. ... que firmou sua Gira sobre vela, reza, marafo, pemba e muita magia... QUE MAGIA!!!

E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto"Via Oculta da Manifestação das Doenças - Patogenia Espiritual"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos mais um texto inédito publicados no Blog "Espiritualidade e Ciência":

Via Oculta da Manifestação das Doenças - Patogenia Espiritual


As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia. 

Para conhecê-las, acesse: http://sacerdotemedico.blogspot.com/

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)