domingo, 22 de março de 2009

A Umbanda produz Harmonia, Estabilidade e Equilíbrio de forma interdependente

(1) O Poder Operante ou Volitivo dos Arashas Virginais aplicado à Substância Etérica conferiu-lhes ciclos e ritmos que se expressaram através de: Luz, Som, Movimento Cósmicos.
(2) O Poder Operante ou Volitivo dos Arashas Solares aplicado à Substância Solar conferiu-lhes ciclos e ritmos particulares. Estes se expressam através de: Equilíbrio, Estabilidade e Harmonia Planetárias.
(3) O Poder Operante ou Volitivo dos Arashas Planetários ou "Ancestrais" aplicado à Setessência da Matéria confere-lhe ciclos e ritmos particulares. Sua expressão dá-se através dos: Organismo Mental, Organismo Astral e Organismo Etéreo-Físico.


Aranauam, Saravá meus amigos,

No último texto abordamos como a Umbanda se relaciona com a Ecosofia citando a interdependência entre o Cosmos, o Planeta e o Homem. Estes conceitos foram retirados do livro "Sacerdote, Mago e Médico – Cura e Autocura Umbandista" do autor Francisco Rivas Neto.

Visando outros desdobramentos dentro contexto, gostaria de pedir Agô ao referido escritor e transcrever um trecho do livro em questão situado na "Parte II – Medicina de Síntese", mas precisamente no Capítulo "Fisiologia da Energia Sutil: Canais – Chakras":

A Medicina de Síntese, o médico ou o curador tântrico procuram harmonizar o Homem com sua essência, não se esquecendo, porém, que o mesmo possui Organismos Dimensionais. Não fragmenta o binômio Espírito-Corpo; ao contrário, procura incrementar-lhe a unidade.

Lendo o excerto, pediria a atenção do atento leitor às idéias de Equilíbrio, Estabilidade e Harmonia Planetárias. Seguindo o raciocínio de interdependência, e considerando a existência no Homem com seus Organismos Etéreo-Físico, Astral e Mental, temos:

· Harmonia de Pensamentos (Mental)
· Estabilidade de Sentimentos (Astral)
· Equilíbrio de Ações (Físico)

Esta é a proposta da metafísica umbandista: relacionar o Cosmos, o Planeta e o Homem.

2 comentários:

  1. Olá Mano, realmente são muito profundos estes conceitos, e muito exige de nossa atenção para que possamos assimilá-los, e exige uma dedicação ainda maior na tentativa de executá-los no nosso dia a dia, haja vista nossa fragmentação interior ser tão grande, o que, segundo as palavras de Pai Rivas, nos faz pensar de uma maneira, sentir de outra e agir de uma terceira.

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  2. Olá, Laura!

    Sem problema algum. Este blog tem como proposta a discussão da Umbanda e tudo que está relacionado com ela.

    Gostaria de transcrever algumas palavras de meu irmão de santé Araobatan:
    "Esse termos podem ser avaliados cabalisticamente através do Arqueômetro de Saint Yves D´Alveydre que recebeu de um grupo brâhmane as chaves para a decifração do sânscrito devanagari e suas relações com outros alfabetos sagrados. É curioso saber também que a língua Jê, do trono Macro-Jê brasileiro assemelha-se em estrutura às línguas protonostráticas, da qual o sânscrito é uma derivação.
    Ara é o raio de luz espiritual que sai do centro, anauam tem semelhanças fonéticas também com acauam e macauam que, segundo Matta e Silva estão na própria origem do termo Aumbandan e que foram preservados pelo remanescentes vermelhos do Brasil".

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