Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,
Acabo de escrever sobre propostas que realmente podem fazer diferença e para ilustrar trago algumas palavras recentes do Pai Rivas em seu HTTP://twitter.com/rivasneto:
"Precisamos de militância, de pressão social séria e representativa. E o que vemos? Ao invés de representação, vemos ação decorativa e nada mais"
Sobre ação decorativa já falamos bastante no texto anterior, portanto darei ênfase à militância e pressão social apontada na primeira parte do excerto.
Recentemente o Pai Ramos (Aramaty), presidente do CONUB (Conselho Nacional da Umbanda do Brasil), transmitiu uma notícia alvissareira. No dia 09/12 na Câmara dos Deputados em 2008, ano marcado como o centenário da Umbanda, por iniciativa do CONUB em parceria com Comissão de Legislação Participativa, Comissão de Direitos Humanos e Minorias (ambas da câmara federal) e a Secretaria Especial de Direitos Humanos ligada à Presidência da República foi realizado o Seminário Centenário da Umbanda – Matriz Religiosa Brasileira.
Para representar a Umbanda foi convidada, além do próprio CONUB, a FTU (Faculdade de Teologia Umbandista) que é a primeira e única faculdade de teologia umbandista do mundo credenciada e autorizada pelo MEC (Ministério da Educação). A FTU participou ativamente do seminário, ganhando destaque na segunda mesa que carregou o tema "Matriz Religiosa Brasileira: Passado, Presente e Futuro da Umbanda".
Perceba bem meus irmãos que o CONUB e a FTU quando chamados para falar à Sociedade em um espaço tão importante quanto a Câmara de Deputados levantou a causa umbandista como um todo. Sem proselitismo, sem preterir uma ou outra Escola. Resgatou a importância de todas com isonomia sem, contudo, deixar de reconhecer e respeitar a rica e necessária diversidade existente nas religiões afro-brasileiras.
Mais do que isto, o Seminário foi aprovado por todos os parlamentares, religiosos e representantes da sociedade civil presentes e o Manifesto pela Diversidade Religiosa e Cultura de Paz, proposto pela Umbanda por meio destas duas instituições, foi apresentado na Conferência Nacional dos Direitos Humanos e incorporado no Plano Nacional de Direitos Humanos. O mesmo que atualmente está no centro das atenções da sociedade, ratificando como as ações estruturantes são duradouras e transformadoras.
Finalizando, não poderia deixar de encerrar sem antes encaminhar o registro divulgado pelo Aramaty da capa da publicação Centenário da Umbanda. Se os amigos querem uma prova do que é fazer política séria levando o bom nome da Espiritualidade que sustenta as Tradições Afro-brasileiras, uma imagem fala mais do que mil palavras:
Aramaty, meu querido irmão, permita-me encerrar este texto com a frase que marca toda as boas realizações: Ponto para a Umbanda!
Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)
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