terça-feira, 26 de julho de 2011

Vivência: A Convergência da Teoria e Prática

Aranauan, Saravá, Axé!


Temos divulgado muitas atividades da Faculdade de Teologia Umbandista (FTU), principalmente aquelas que garantem a valorização do sacerdócio (base da nossa Religião), das Escolas das Religiões Afro-brasileiras (A diversidade de compreensão e prática do Sagrado) e da Tradição Oral como método de acessar o Sagrado tão legítimo quanto a Tradição Escrita, sem concorrência ou solução de continuidade.


Por que isto é possível? Por sua legalização, autorização e credenciamento do MEC – Ministério da Educação? Certamente, mas não só. Se a FTU não conquistasse esta condição de instituição de ensino superior, ela não teria esta inserção na sociedade fazendo uso da Educação. Quando afirmo que não só, tenho convicção que não bastam as bases legais, mas a experiência, a vivência para que esta empreitada conduzida pelo Pai Rivas beneficiando as Religiões Afro-brasileiras seja e continue plena de êxitos.


Foi esta experiência que tomo contato semanalmente no terreiro com Pai Rivas que gostaria de comentar com os nossos irmãos internautas visando o diálogo.

Neste último domingo, comecei a semana da melhor maneira possível: louvando o Caboclo! Um rito para preencher todos os setores de nossa vida com muito axé. O toque de Caboclo foi sem igual, trabalhamos coletivamente para fortalecer nossa raiz, as Religiões Afro-brasileiras e, porque não, a própria sociedade. Afinal, aprendemos com Pai Rivas que o homem é uma unidade biopsicossocial e como tal influencia e é influenciado positivamente na justa medida em que está ajustado em seus pensamentos, emoções e (re)ações – vide vídeo http://www.youtube.com/pairivas#p/u/0/v_KjA3r8k9g.

Menos de 24 horas depois, estava no Centro de Cultura Viva das Tradições Afro-brasileiras no Ajubó dos Orixás trocando as águas junto dos nossos irmãos de santo. Cantamos os Orikis, preenchemos nosso corpo físico e espiritual de paz, serenidade, força, em síntese, Axé! Aprendemos a louvar cada um dos Orixás de específica, porém com igual intensidade e amor.

Momentos depois, quase que num "piscar de olhos", já sentados dentro da Encantaria observando nosso Mestre, Pai Rivas, recebendo as louvarias, verdadeiras cantigas sagradas dos Encantados. Com um poder penetrante no nosso Inconsciente coletivamente éramos conduzidos pelo Mestre no imaginário dos príncipes e das princesas, dos Reis, dos Caboclinhos e gradativamente nos (re)conhecíamos cada vez mais como espíritos manifestos – de um lado situados no tempo/espaço e de outro livres e transcendendo a tudo que existe como duas faces de uma mesma moeda.


Percebam, meus irmãos, que quando falamos sobre diversidade religiosa não é apenas um discurso bonito, é uma prática vivenciada. Esta experiência ao longo de décadas na Casa de Iniciação conduzida pelo Pai Rivas permitiu a construção da FTU. É por este motivo que grandes nomes da Ciência estão participando do lato sensu em Teologia, projeto inédito e realmente paradigmático para o povo do santo, pois não encontram fala vazia ou excludente, mas uma raiz com frutos tangíveis e verdadeiros.

Convido todos os irmãos para conhecerem o curso de especialização, aperfeiçoamento e extensão universitária da FTU! Maiores informações: http://ftu.edu.br/ftu/explore/teologia/especializacao.html


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

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