quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Vivenciando o terreiro

Aranauan, Saravá, Axé,

 

Os irmãos que são das Religiões Afro-brasileiras sabem da importância da vivência templária, pisar no terreiro, sentir o cheiro da defumação, bater cabeça no congá, enfim viver o estilo de vida do povo do santo. Pois bem, ontem estive no rito de Caboclo e Baiano na casa de meu Pai, Pai Rivas, e pudemos experenciar tudo isto!

 

Pai Rivas nos lembra com frequência durante as prédicas na gira que o Axé quando bem absorvido e desenvolvido permite uma boa espiritualidade, prosperidade material, saúde física e emocional. O rito em toda a sua dinâmica propicia isto.


Ontem todo este Axé foi concretizado pelas entidades presentes. Os pontos cantados, muitos cantados desde o início do século passado, marcaram a gira com uma força contagiante. A chegada do Caboclo no Pai Rivas foi algo que nos emocionou coletivamente. Sua dança, seus movimentos e um salto bem em frente ao Congá que... Ufa! O caboclo deu um pulo para frente que muitos médiuns com tenra idade teriam dificuldade de reproduzir. Agora imaginem, meus caros, um sacerdote com mais de 60 anos de idade!?!?!

 

Êta Caboclo bom! E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

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