sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A medinuidade é a chave da vivência templária

Aranauan, Saravá, Axé!

Ainda absorvendo as ideias maravilhosas que foram expostas no último vídeo de Pai Rivas em seu blog, gostaria de retomar a questão da escola de iniciação em Ifá. Tal escola apresenta elementos inovadores, mas não inventados. O oráculo fazendo uso de uma escrita sagrada é algo primevo detectado pela pesquisa isenta de Nina Rodrigues. Essa mesma escola está viva em pleno século XXI por meio de Pai Rivas que recebeu não só os fundamentos desse método de Ifá, como também recebeu a sucessão da Raiz de Mestre Yapacany (W. W. da Matta e Silva).

Por falar em Mestre, não podemos olvidar que esse termo foi utilizado largamente pelo próprio vô Matta em suas obras. Não é algo novo. Não só usava a nomenclatura para os Mestres de Iniciação, mas para os próprios mentores. Esses últimos denominava de Mestres Astralizados. Tão simples como está exposto nos livros.

Ainda sobre a ideia de escola de transmissão, não podemos negar que essa era um dos pontos mais fortes do mestrado de W. W. da Matta e Silva. Tanto é verdade que um dos ritos mais importantes conduzido por ele foi o famoso "Rito dos 7 Mestres". Nesse memorável rito estavam: Mestre Yatsara (Omar Belico dos Reis), Mestre Arabayara (Ovídio Carlos Martins), Mestre Rodolfo, Mestre Itassoara (Valter Lima e Silva), Mestre Yassuami (Mário Tomar), Mestre Arhapiagha (F. Rivas Neto), além do próprio Mestre Yapacany que era o sétimo Mestre e condutor do rito. Falando recentemente desse maravilhoso rito de fundamento com Pai Rivas, soube que, ao final do mesmo, o encerramento foi coroado com a presença do Mestre Astralizado Pai Guiné de Angola.

Enfim, os registros são vários. Aliás, para analisar a história precisamos verificar os fatos em suas várias nuances com muita calma e isenção para não deturpar os acontecimentos. Ainda assim, confesso que todos os registros que tomei contato por meio de fotos, vídeos, documentos registrados em cartório são provas incontestáveis, mas não superam minha vivência templária com Pai Rivas. Exemplifico.

Estou na OICD trabalhando mediunicamente desde o primeiro dia que pisei o sagrado santé de meu Mestre. Desde então só tenho alegrias. Não só com o que vivencio no dia-a-dia, como também o contato mediúnico com as entidades. Incorporo, assim como todo médium umbandista em sua casa espiritual, Caboclo, Preto-velho, Criança, Exu, entre outros maravilhosos Guias.

Todos, reitero, todos os Ancestrais que trabalho, sem uma única exceção, estão coadunados, afinados, convergentes com a proposta que Pai Rivas apresenta da Espiritualidade. Aliás, não poderia ser diferente. Todos os Guias de minha casa de Iniciação fazem parte de uma mesma Sagrada Corrente Astral.

Ir agora contra o trabalho de meu Pai após anos de contato iniciático significaria que minha mediunidade e os Guias que fizeram e fazem uso dela em consonância com a Raiz de meu santé significaria: ou nunca houve mediunismo, apenas  animismo vicioso, pois teria mudado a opinião dos "meus" Guias conforme meu bel prazer, ou me rebelei contra essas entidades e, portanto, cometendo um suicídio iniciático, rolaria os seus degraus.

Tenho defeitos, mas certamente a lógica e bom senso não se afastam de minha vida templária. Como acredito na minha mediunidade e confio nos meus Guias, experencio diuturnamente a felicidade de percorrer um caminho espiritual verdadeiro e seguro. Feliz por ser filho de santo, por possuir um Pai, Avô de santo, enfim, uma Raiz.

Axé Babá Mi!


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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