segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Isso é raiz...

Aranauan, Saravá, Axé!

 Na publicação de hoje (http://sacerdotemedico.blogspot.com.br/2013/02/religioes-afro-brasileiras-matta-e.html), Pai Rivas conta um pouco mais da história das religiões afro-brasileiras e suas concretizações hodieranamente. Para tanto, faz uso da vivência com seu Mestre, nosso avô de santé W. W. da Matta e Silva.

A citação das obras "Umbanda de Todos Nós" e "Macumbas e Candomblés na Umbanda" por Pai Rivas serviram de base para ressaltar como esse insigne Mestre foi o precursor da Faculdade de Teologia Umbandista mesmo passado décadas de seu desencarne até a fundação da mesma.

A própria bibliografia e a escolha dos autores citados em sua pesquisa denota a importância que o vô Matta dava à Ciência, sem deixar de colocar claramente as contribuições da Religião. Ou seja, promovia um diálogo entre o senso religioso e o crítico sem solução de continuidade e com naturalidade que é peculiar aos autores que pensam de forma gestáltica. Se formos parar para pensar, analogamente, a essência da Faculdade de Teologia Umbandista está nesse diálogo: Ciência e Religião. Respeitando as diferenças, mas aproximando pelos pontos em que o diálogo consegue construir essas verdadeiras e duradouras "pontes".

Contudo, acredito que W. W. da Matta e Silva é precursor por um outro motivo tão ou mais importante. Pai Rivas, seu filho espiritual, Iniciado e detentor da Raiz de Guiné, carrega a valêncida Dele dando continuidade à Sua tradição com o elemento que marca toda casa de fundamento: trabalho. Apenas trabalhou e trabalha em memória e respeito à Sua Ancestralidade. Essa mesma Ancestralidade que sustenta espiritualmente a constituição e desenvolvimento da primeira faculdade de teologia afro-brasileira do mundo.

Tudo que foi feito desde o século XX pelo vô Matta, hoje Pai Rivas dá continuidade e amplia no século XXI. Por exemplo, se antes vô Matta citava os principais acadêmicos da época em sua primeira e talvez mais importante obra, hoje Pai Rivas construiu um ambiente reconhecido pela sociedade onde os mesmos acadêmicos de referência do nosso "tempo" adentram o terreiro que acolhe a FTU para dialogar "olho no olho" com respeito e amizade. Isso é Raiz!

E deixa a gira Girar!


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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