sexta-feira, 19 de abril de 2013

Vitória de todos!

Aranauan, Saravá, Axé!

 O processo de reconhecimento do curso de teologia afro-brasileira abre perspectivas que gostaria de dialogar com os amigos.

 Com a autorização e credenciamento da FTU, a Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino conseguiu firmar uma instituição com condições para ensinar teologia. Contudo, o conhecimento em si transmitido não estava, até então, igualmente chancelado pelo MEC. Com o reconhecimento, esse cenário mudou. Agora, somos, além de uma instituição de ensino superior com condições de formar teólogos, capazes de produzir e dialogar conteúdo de referência na teologia afro-brasileira.

 Desde a fundação, principalmente nos últimos anos, a FTU tem crescido com sua proposta acadêmica. A pós-graduação, nível especialização, e a difusão de cursos universitários presenciais e telepresenciais são exemplos marcantes. Essa força crescente nos estimula a continuar firmes no propósito de divulgar uma teologia com ênfase nas religiões afro-brasileiras.

 Ainda sim, cabe um comentário. Alguns irmãos nos questionam como pode uma Faculdade de Teologia Umbandista estudar teologia afro-brasileira e não apenas teologia umbandista. Explicamos. Para tanto, façamos uma analogia. A Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção não ensina só a teologia de Nossa Senhora. Ela leciona teologia católica, enfim, cristã. Da mesma maneira, a FTU desenvolve ensino e pesquisa sobre religiões afro-brasileiras, no que pese carregar o nome "Umbanda". As Umbandas têm vez e voz, mas também o Candomblé, Xambá, Babassuê, Terecô, Tambor de mina, Jarê, Pajelança, Catimbó-Jurema, entre outros. Todos sem privilégios, ou melhor, todos privilegiados!

 Viva a diversidade! Viva mais uma conquista histórica para todas as Religiões Afro-brasileiras!

 


Aranauan, Saravá, Axé,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


 
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