terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Teologia, Ciências da Religião e Religião: esclarecimentos importantes

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

 

Em nossa lista de discussão na internet e nos vários fóruns temos divulgado as ideias da Faculdade de Teologia Umbandista, única instituição na sociedade planetária que forma teólogos com ênfase nas religiões afro-brasileiras. Porém, nem sempre encontramos na internet fontes confiáveis. Ela é como um papel em branco: não escolhe, apenas recebe o que a pena do autor escreve. A responsabilidade de divulgar erros sobre o tema recai sobre eles. Por isso ainda lemos muito confusão sobre teologia, religião e ciências da religião. 

Não sou aluno da FTU, mas tenho pesquisado muito sobre teologia na condição de filho espiritual do sacerdote há mais de quatro décadas que fundou a primeira e única instituição do mundo que forma teólogos umbandistas com legitimidade espiritual, social e cultural. Também sou pesquisador, nível de doutorado, em Ciências da Religião que auxilia a discussão ora iniciada.

Teologia não é religião. Frases do tipo: "quem fala sobre religião fala sobre teologia" ou "explicar sua religião é teologia" demonstra esta falsa ideia de igualdade. Se no sentido geral não faz sentido estas sentenças, todos as suas aplicações fazem menos ainda. Logo, é um erro crasso considerar que quem pesquisa as religiões afro-brasileiras está pesquisando teologia das religiões afro-brasileiras. Vide os autores da sociologia, antropologia, história das religiões afro-brasileiras que nunca se enveredaram a fazer teologia, quando muito evocar a sua importância. Claro que nos referimos aos sérios pesquisadores.

 

A teologia tem como objeto de compreensão a religião, aplicando o senso crítico. Faz uso de critérios éticos e metodológicos consistentes. Logo a teologia atua na religião e está afeita ao discurso acadêmico. Tanto é verdade que todos os cursos de teologia reconhecidos no país são oferecidos por instituições de ensino superior (IES) e só podem emitir diplomas se aprovados nos processos regulatórios do MEC (Ministério da Educação). Por vontade dos nossos Ancestrais e pioneirismo do Pai Rivas hoje podemos todos nós das Escolas umbandistas/afro-brasileiras afirmar com satisfação: temos uma faculdade de teologia que respeita nossa fé e valoriza a nossa visão de mundo em isonomia com as demais confissões religiosas.

 

A teologia, sempre utilizando o senso crítico, parte do seio da religião que se interessa e ruma para o diálogo com as demais religiões e até mesmo outros pilares do conhecimento humano. Já a Ciência da Religião parte das várias disciplinas das Ciências Humanas, Filosofia e disciplinas afins para compreender o fenômeno religioso caminhando para "dentro" da linguagem religiosa específica de seu interesse.

Sabemos que existem muitas correntes de pensamento que ora colocam ambas as disciplinas em oposição, ora como apêndice uma da outra. Somos favoráveis ao pensamento de R. Otto, N. Söderblom e F. Heiler tão bem lembrando por Klaus Hock quando consideram as Ciências da Religião e Teologia como buscadores do sentido e da essência da religião, portanto possuem um ponto comum facilitador do diálogo com respeito mútuo. Aprofundando este raciocínio, encontramos a contribuição do Pai Rivas quando insere o conceito de Espiritualidade. Para maiores detalhes sugerimos a leitura do texto resenha disponível em: http://sacerdotemedico.blogspot.com/2010/02/resenha-dos-textos-postados.html

 

No curso de teologia, nível bacharelado, o aluno aprenderá na FTU disciplinas importantes para a reflexão crítica, além de conhecer os princípios que permeiam as várias escolas das religiões afro-brasileiras, bem como exercitar o contato com outras visões de mundo. Por esta proposta pacífica, não promovemos concorrência com nenhuma outra forma de compreender o sagrado, muito menos colocamos o nosso curso como o mais importante da Umbanda. Pelo contrário, nela aprendemos a respeitar e valorizar não este ou aquele grupo, mas o sacerdócio no terreiro independente da Escola que professa. Apenas pelo sacerdote dentro do terreiro é possível a transmissão da linhagem que garante a perpetuação da Tradição Oral.

PS: Para compreender o conceito de Escolas remetemos a publicação esclarecedora Escolas Umbandistas: As neutralizadoras do fundamentalismo endógeno. Vejamos um trecho paradigmático:

"O Princípio da Convergência explica o conceito de Escolas Umbandistas e da promoção de projetos de união, paz e concórdia entre as Religiões Afro-Brasileiras. O respeito é incondicional às diferenças das Escolas que são simples ângulos de interpretação diferentes da mesma verdade (essência). Sumarizemos e simplifiquemos as características das Escolas Umbandistas: a. Não valorizam uma só Escola; b. Não desvalorizam nenhuma; c. Contemplam ou valorizam todas(...)"

 

Leia na íntegra em: http://sacerdotemedico.blogspot.com/2011/01/escolas-umbandistas-as-neutralizadoras.html.


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Desdobramento de um fórum de discussão da internet: Dialogando eticamente

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Yabauara <yabauara@gmail.com>
Data: 17 de janeiro de 2011 20:03
Assunto: Re: [apometria_umbanda] Re: COMUNICADO IMPORTANTE
Para: apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br



Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Temos recebido muitos emails em pvt (privado) e comentários presenciais quando visitamos terreiros por esse Rio de Janeiro a fora sobre a importância do trabalho desenvolvido pela Faculdade de Teologia Umbandista considerando principalmente o conceito de Escolas e a impossibilidade teórico-prática da codificação sustentada pelo Pai Rivas.

O email ora encaminhado vem reforçar o exposto. Somos pelo diálogo e ele se realiza com transparência, com olhos nos olhos. Se não concordamos como uma ideia, podemos apresentar os nossos motivos no espaço público – por exemplo os fóruns de internet – e verificar qual o melhor argumento. Considerando apenas a lógica e bom senso conseguimos facilmente constatar qual visão mais se adéqua à nossa realidade de terreiro e exercitá-la na convivência pacífica.

Este certamente é o ponto alto do conceito de Escolas. Nosso pai espiritual o sustenta, pois com ele podemos exercitar uma harmoniosa convivência interna, dialogar com outros setores do conhecimento humano (Ciência, Arte e Filosofia), além de respeitarmos incondicionalmente as diferenças ao mesmo tempo em que neutraliza as desigualdades de ordem espiritual, cultural, social, política e econômica. Por quê?

Porque para ser uma Escola, a mesma precisa ter uma raiz, uma linha de transmissão que é passada por um pai ou mãe de santo no terreiro feito por outro em igual condição, com o senso ético apurado (interdependência) e um corpo de conhecimento sólido, plural na forma mas que em essência é o mesmo da Umbanda ou Religiões Afro-brasleiras. Se somos Unos em essência, não temos espaço para concorrermos, digladiarmos ou ficarmos em lados "opostos". Aliás, se existe mais de um lado nessa história , desde já me posiciono com meu Pai espiritual a favor de todas as Escolas das Religiões Afro-brasileiras.

Cito frequentemente meu pai espiritual, Pai Rivas, e não poderia ser diferente. Foi e é com Ele que aprendo e exercito o caminhar rumo ao Sagrado, à Espiritualidade. Tenho senso de responsabilidade e consciência do quanto é preciso trabalhar para retribuir tudo o que recebo individual, coletiva e, principalmente, espiritualmente Dele. Ressalto que não faço apologia ao Pai Rivas. Sinceramente porque não tenho competência para tanto e mais do que isso, não é necessário.

A apologia ao Pai Rivas é realizada pelos frutos do seu trabalho, para quem O conheceu pessoalmente e sabe como é destituído da tola vaidade e como exercita o tempo todo o diálogo e as construções estruturais que beneficiam a comunidade. Nunca cobrou nem permitiu que seus filhos cobrassem consultas com Caboclos e Pretos-Velhos, nunca fez da Umbanda balcão de negócios abrindo terreiros por interesses pecuniários. Todos os seus filhos que conduzem terreiros próprios ou são seus prepostos conquistaram e aceitaram sem pestanejar tal condição, pois foi fruto direto de anos de trabalho para a Banda, não foram feitos em cursos ou nomeados por motivos distantes da Iniciação verdadeira.

Quem já foi à FTU, à OICD, ao Centro de Cultura Viva das Tradições Afro-brasileiras ou ao seu consultório médico sabe bem do que estamos falando. Não poderia ser diferente, sacerdote há quase cinco décadas de uma religião de Tradição Oral, é pelo contato direto – "olho no olho" – que se vê, ou melhor, se vive este relacionamento.

Por falar em trabalho sério, gostaríamos de finalizar este texto sugerindo a todos a leitura atenta da publicação Escolas Umbandistas: As neutralizadoras do fundamentalismo endógeno. Mais uma publicação inédita, realmente paradigmática que chega para coroar um ano de publicações do blog. Publicações de simplicidade e profundidade crescente que são gratuitas por meio de fotos, textos e até mesmo em vídeos no canal Youtube.

Nelas e principalmente na última sentimos a força do conceito de Escolas que valoriza todas estas formas legítimas de contatar e compreender o Sagrado. Sem visões fundamentalistas, sem dogmas, sem codificação, sem revelações esdrúxulas. São manifestações dos nossos Ancestrais Divinos, são pela Inclusão total. Então, vamos dialogar?

E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


Em 17 de janeiro de 2011 13:57, Aluizio M Veras Filho <aluizioveras@globo.com> escreveu:

 
Salve:
Achei muito interessante esse texto do nosso irmão Norberto Peixoto e repasso a vocês para reflexão.
Saravá fraterno
Aluizio Veras
Em 17 de janeiro de 2011 13:51, Saravá <sarava@portoweb.com.br> escreveu:
 

Codificando a Umbanda!?

A Umbanda é uma religião absolutamente aberta que tem inúmeras diferenças de interpretação, que variam de região para região, de terreiro para terreiro, de sacerdote para sacerdote.
A Umbanda não tem e nunca terá uma codificação ou um codificador. A Umbanda não tem uma bíblia, um livro sagrado, um poder central ou um Papa do saber.
A Umbanda não tem uma instituição que prevaleça sobre as demais e que estabeleça normas ou formas de culto que engessem a liberdade ritual de cada terreiro e sacerdote.
Especificamente a Umbanda que praticamos em nossa Choupana não é melhor do que qualquer outra prática umbandista dos milhares de terreiros deste Brasil.
O nosso canal de vídeos, divulgando nossas palestras, que ocorrem antes das giras, o estudo sistematizado da Umbanda e demais preleções falando da religião, baseia-se em pontos de vistas particularizados em nossa prática ritual e não objetivam impor doutrinas, verdades, dogmas ou tabus. Temos por motivação atender às inúmeras solicitações que tivemos para que disponibilizássemos estes vídeos de forma acessível a todos. Nossa intenção não é e nunca será estabelecer fundamentos que engessem quem quer que seja tolhendo a sagrada liberdade propiciada pela nossa religião. Cada centro, cada terreiro, tem sua própria raiz, origem e fundamentação e em todos eles o Sagrado vibra igualmente.
Entendemos a Umbanda enquanto religião estruturada do ponto de vista de nossa vivência ritual que atende a comunidade que simpatiza conosco, assim como acontece em todos os demais terreiros e com seus dirigentes e agrupamento de médiuns.
Não damos cursos pagos, não formamos sacerdotes e o nosso estudo sistematizado não emite quaisquer certificados ou imputa fundamentos à Umbanda.
Respeitamos incondicionalmente a mediunidade e as diferenças de interpretações do Sagrado emitidas por todas as lideranças umbandistas da atualidade. Preconizamos uma Umbanda Ética, que preserva a natureza, respeita as diferenças, não objetiva quaisquer ganhos pessoais ou de instituições e fomenta o respeito, a concórdia, o amor e a fraternidade em favor da coletividade como um todo.

Saravá fraternal,


Norberto Peixoto
Médium e dirigente
Choupana do Caboclo Pery
Grupo Umbandista Triângulo da Fraternidade.

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Atividade nos últimos dias:
Umbanda: Uma forma inteligente e espiritualizada de se bem viver
por Pai Rivas
.

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Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto "Escolas Umbandistas: As neutralizadoras do fundamentalismo endógeno"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos mais um texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

Escolas Umbandistas: As neutralizadoras do fundamentalismo endógeno

As publicações do blog têm como proposta fomentar a
 terapia do diálogo ou diálogo como terapia. 

Para conhecê-las, acesse: http://espiritualidadeciencia.wordpress.com

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Umbanda Branca: Uma Escola legítima!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

 

O twitter do Pai Rivas (http://twitter.com/rivasneto) inicia mais uma discussão interessantíssima a qual gostaria de compartilhar com todos. O IFE – Instituto de Filosofia Espiritualista nasce com uma proposta dialógica de profundidade. Esta reflexão se aplica a todas as religiões em aspectos amplos e também em suas especificidades. Vejamos o exemplo da Umbanda Branca dentro das Religiões Afro-brasileiras que transcrevemos do seu twitter e trás perspectivas inéditas como as que se seguem:


"A Umbanda Branca na forma de apresentação é kardecista e católica (sincretismo). Na essência é africana e indígena ao mesmo tempo porque cultua os Orixás (divindades africanas) e o Caboclo – ancestral brasileiro (indígena)".


Aliás, esta aproximação com as matrizes formadoras do povo brasileiro ocorre em todas as Escolas umbandistas/afro-brasileiras. Pode ser encontrada na Umbanda Omolocô, Umbandaime, Esotérica, Oriental, Jurema, Babassuê, Tambor de Mina, Jarê... Enfim, todas.

Ainda segundo Pai Rivas, nós sabemos que em nenhuma destas Escolas é possível saber quando foram fundadas.  Isto se deve ao fato de serem construções coletivas e não individuais, logo sem mártires ou profetas. No entanto, nosso pai espiritual enfatiza algo com clareza. O kardecismo chegou ao Brasil no século XIX e por este motivo histórico não pode ter sido a escola umbandista mais antiga.


Sendo fiel às palavras do Pai Rivas, em uma prazerosa conversa conosco, o kardecismo se sentiu tão atraído pela Umbanda que "a mesa branca se umbandizou". As primeiras manifestações de umbanda branca já foram influenciadas pelos Orixás. Nosso pai também recorda que o sincretismo com o catolicismo, não significou uma idêntica relação dos arquétipos entre os Orixás e os santos católicos. Muito menos se inverteu ou criou novos orixás. Aliás, em nenhuma Escola isto ocorreu.


Uma Escola se caracteriza pela influência e não pela negação das matrizes formadoras. Logo, somos uma religião de manifestação e a Umbanda Branca como legítima Escola segue este processo em harmonia com todas as demais. Sem concorrência, sem fundamentalismos ou ortodoxias. Pelo contrário, dialogando pela Convergência. É por isto que a visão da Escola de Síntese é paradigmática.

 

"As Escolas não valorizam uma, não desvalorizam nenhuma, contemplam todas".

Pai Rivas



Ps: Mesmo como filho espiritual fazemos questão de citar o que nos diz ou escreveu com aspas, pois neste ponto estamos com Derrida. Somos pela ética da citação. Aliás, isto independe da postura acadêmica, pois exercitamos a ética dentro e fora dela. Temos a liberdade de escrever o que quisermos, mas liberdade para nós da Escola de Síntese só com responsabilidade.

 

Ps2: Falam muito do Zélio Fernandino de Moraes para aproveitar-se dele como um fato histórico. Pai Rivas não precisa disto e, ao mesmo tempo, valoriza a construção Dele. A valorização da Escola que ele auxiliou a construir é tão importante quanto todas as demais. Pai Rivas faz isto em nome da ética das religiões afro-brasileiras que é pela interdependência. Por isso, justíssima de ser chamada Escola. Tenho ou não tenho razão? Os irmãos zelistas não concordam conosco?


Ps3: Sobre Escolas, gostaríamos de sugerir a leitura atenta dos tweets desta noite do Pai Rivas (@rivasneto). Acessem: http://twitter.com/rivasneto

 


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

IFE, Livros e Ética do escritor!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Realmente a notícia do IFE – Instituto de Filosofia Espiritualista é algo maravilhoso mesmo! Como Pai Riva está intimamente ligado às religiões Afro-brasileiras poderia se imaginar um trabalho apenas neste setor. Pelo contrário, Pai Rivas iniciará os seminários pelas religiões abraâmicas, depois as orientais e finalmente as tradições orais! Isto é vivenciar o conceito de Espiritualidade quando nosso pai afirma que ela é inerente a todos os seres humanos, vivente em seu interior.

"A Espiritualidade encontra-se em todas as religiões, transcende-as, não sendo monopólio de nenhuma delas. Todas as religiões são nobres e santas em suas aspirações, todavia não são os únicos métodos de acesso à Espiritualidade. Outros métodos (forma mediata) são encontrados na ciência, na filosofia, na arte e na cultura".
Fonte: Resenha dos textos postados (http://sacerdotemedico.blogspot.com/2010/02/resenha-dos-textos-postados.html)

Além disto, encontramos no mais recente livro do Pai Rivas "Espiritualidade e Ciência na Teologia das Religiões Afro-brasileiras" da FTU Editora conceitos inéditos que sustentam e aprofundam as ideias que serão divulgadas pelo IFE. Este livro foi lançado no III Congresso Brasileiro de Umbanda do Século XXI e marca o pensamento teológico nas religiões afro-brasileiras. Agora em fevereiro chegará a 4ª edição da paradigmática obra "Exu – O Grande Arcano" editada pela Ayom Records que corrobora o exposto.

Por falar em livro, sempre que conversamos com nosso Mestre, nunca ouvimos Dele que seus livros eram melhores do que os outros. Ou que depois de ter escrito suas obras, ninguém mais escreveria desta ou daquela maneira. Como religioso e acadêmico não posso negar a importância paradigmática delas, mas Pai Rivas não se interessa por isto. Também não poderia ser diferente. Pai Rivas é Mestre de fato e de direito e, como tal, não se deixaria levar pela tola vaidade.



Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto "A Triunidade Cósmica e sua relação com Orixalá - Oduduwá - Exu"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos mais um texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

A Triunidade Cósmica e sua relação com Orixalá - Oduduwá - Exu

As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia. 

Para conhecê-las, acesse: http://espiritualidadeciencia.wordpress.com

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

IFE - Um Instituto para marcar a história!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,


Acabamos de ler no Twitter do Pai Rivas (http://twitter.com/rivasneto) sobre algo realmente maravilhoso. A fundação do IFE – Instituto de Filosofia Espiritualista.

 

Este instituto visa exercitar a reflexão espiritualista tendo como objetivo tratar os males da sociedade em seus vários níveis – cultural, social, político e econômico. Para tanto, suas atividades serão iniciadas com seminários que apresentarão a parte esotérica e laica vivente em todas as religiões. Na primeira etapa Pai Rivas dialogará com as religiões abraâmicas – Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Depois as religiões orientais e finalmente as religiões de tradição oral.

Neste diálogo como terapia, perspectiva inédita trazida por Pai Rivas, será proporcionada a compreensão de pontes entre todas estas formas de contatar o Sagrado. Ressaltamos as palavras do nosso Mestre espiritual:

 

"Através destas tradições conseguimos penetrar nas sociedades laicas, auxiliando a perceber a miséria nos vários níveis e, ao mesmo tempo, buscando uma sociedade mais justa, mais equilibrada e mais inclusiva. Onde se procura meios para minimizar ou neutralizar os conflitos gerados por interesses vários. Uma sociedade de convergência, não de concorrência ou divergência"

 

"Achamos q a discussão da religião é um pólo muito importante porque mexe com a alma das pessoas. Penetrando na alma das pessoas, são geradas mudanças paradigmáticas. Diálogo em vários níveis como terapia. Temos a religião como terapia anímica e social. Essa é a nossa contribuição para Espiritualidade, Saúde e Sustentabilidade".

 

Público Alvo: A sociedade como um todo. Todos aqueles que buscam uma forma de aproximar por uma cultura de paz e neutralizar a desigualdade em todos os níveis.

 

Pai Rivas é sacerdote médico iniciado nas religiões afro-brasileiras há décadas e médico cardiologista. Como estudioso da mente e da tradição esotérica das várias religiões promoveu iniciativas importantes que vão ao encontro destes seminários. Citamos os ritos de fundamento, locutórios, ritos pela paz mundial, vivências terapia breve (4 a 12 sessões) e/ou continuada (mais que 12 sessões), entre outros.

 

Em breve seremos informados sobre o endereço do IFE e divulgaremos para todos. Vamos dialogar?

 

PS1: Muitos poderiam perguntar o motivo de sempre assinarmos discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas). Além de ser a mais pura verdade, ressaltamos que quando dormimos exercitamos a morte. Todo dia morremos ao nos deitar. Na iniciação com meu Pai estou nascendo todos os dias revigorado. Por que sou um bem nascido? Porque possuo uma Raiz, uma linha de transmissão e um Mestre que foi feito por um outro Mestre sem cursos, sem falácias. Aliás todos os filhos que são ligados a um terreiro sério igualmente conduzido por um sacerdote sério vivenciam isto e sabem sobre o que estamos falando.

 

Ps2: Sinceramente eu admiro e contemplo meu Pai, pois Nele encontrei um homem coerente que não veio fazer vestibular para santo. Quem vai aos ritos públicos na OICD e FTU ouviu estas palavras inúmeras vezes. Também não gosta de falsas explicações para as coisas. E aqueles que se colocam ou tentam colocar os outros como santos estão exercitando a hipocrisia. Por isso bato cabeça para o meu Pai, aliás dei meu Ori para Ele. Como não me direcionar desta forma ao Sacerdote que me acolheu e ensinou tudo o que sei? Tudo que falo e faço é pouco perto da oportunidade que conquistei por meio Dele de contatar o Sagrado em todas as coisas, inclusive em mim mesmo. Com enorme satisfação e alegria peço sua Benção para continuar militando na Banda...  


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Continuando o diálogo

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

 

Acreditamos que os fóruns de discussão na internet são excelentes locais para estabelecermos diálogos com as várias Escolas das Religiões Afro-brasileiras independente da distância física em que nos encontramos. Como afirmamos no texto anterior, não discutimos fé. Ou se tem ou não se tem, ou se crê ou não se crê. Buscamos sim, dentro da diversidade, aproximar as várias Escolas para valorizar a nossa Tradição pela Convergência.


Por conta disto, defendemos todas as Escolas. Nosso discurso não é proselitista, muito menos classista. Somos pelo fortalecimento de todas as Escolas e isto pode ser perfeitamente constatado nas construções do Pai Rivas dentro e fora da internet.

Um dos elementos que facilita este intercâmbio positivo é sem dúvida a educação. Por este exato motivo é que Pai Rivas a escolheu em vez do mercantilismo.  Não é pela lógica de mercado, mas pela lógica ética das tradições afro-brasileiras que a Faculdade de Teologia Umbandista (FTU) e todas as instituições parceiras ligadas a ela tem pautado as suas ações.

 

Este trabalho pela inclusão total está distante de uma cultura de massa, pois não é homogeneizante. Dito de outra forma, não é engessada e não usa cabresto. Queremos liberdade e esta só é plena quando está calcada na responsabilidade. Esta visão da Escola de Síntese introduzida pelo seu Grão-Mestre, o Pai Rivas, é paradigmática.


Aliás, muitas pessoas se incomodam com iniciativas como esta apenas porque não foram elas mesmas que as executaram. Sinceramente, para estes grupos sugiro desconsiderar o que escrevi. Não sabem o que dizem, pois não vivenciam o templo. Não sabe o que é ser discípulo, muito menos contemplar e trabalhar sob os auspícios de um Mestre de fato e de direito.

Insistimos neste ponto. Aos que não estão na senda iniciática, não possuem raiz, ou seja, não sabem a sua linhagem, por favor, deletem este texto. Afinal, ele só fará sentido para quem bate a cabeça no conga, respeita o seu pai de santo e não quer tomar a parte pelo todo criando uma relação de concorrência com os demais terreiros. Somos pelo respeito incondicional à rito-liturgia de cada casa. Sem imposição e muito menos sem inventar orixás.


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O livro esclarece e a fé ilumina!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Ultimamente as notícias sobre novos e reedições de livros marcaram o início deste ano. Qual será o motivo para estes autores dos dois lados da vida publicarem conteúdo que prima a qualidade e não a quantidade?

Inicialmente poderiam os irmãos considerar uma justificação da fé. Conversando com Pai Rivas temos absoluta certeza que não. A fé é adquirida, construída no terreiro para aqueles que são adeptos das religiões afro-brasileiras. Não é necessário de livro, não precisa de justificativa. Basta o encontro com o sacerdote sério, com o Ancestral Ilustre e a fé se instala na alma de forma plena.

Os livros produzem argumentos baseados na lógica e bom senso que permitem aos seus adeptos e mesmo irmãos de outros setores compreenderem elementos importantes da doutrina, realizar um processo de aprendizagem complementar, enfim vivenciar o diálogo como terapia nas palavras do Pai Rivas. Fica claro que, para tanto, estas obras em questão não podem desinformar, apresentando invenções distantes da nossa tradição, e muito menos registrar erros acadêmicos, filosóficos ou deturpações artísticas. Agindo assim promovem o efeito oposto que buscam os sérios escritores das religiões afro-brasileiras.

Para auxiliar este processo de compreensão crítica, evocamos a Faculdade de Teologia Umbandista. Esta mesma faculdade que, seguindo as prerrogativas do MEC (Ministério da Educação), poderia formar sacerdotes e optou por não fazê-lo. Afinal, a faculdade é uma das mais vigorosas defensoras do sacerdócio forjado no terreiro passando pelas mãos de um pai ou mãe espiritual que passou pelo mesmo processo. A FTU forma apenas teólogos.

Observem bem meus caros. A FTU é uma faculdade que pode formar sacerdotes, porém não procede desta maneira em nome da valorização das suas Escolas. Ao passo que existem grupos de pessoas que não possuem uma faculdade de teologia e usam o nome da teologia (sem regulamentação do MEC) para formar sacerdotes em curso. Não precisamos dizer que os mesmos se "formaram" também em cursos e a última coisa que buscam é valorizar o sacerdócio no terreiro. Como se não bastasse, alegam que só pode se matricular sacerdotes!?! Sem comentários. É lógico que não poderia ser diferente, afinal não aprenderam no terreiro. Como diz Pai Chico em perfeita incorporação no Pai Rivas: "Agô, Agô. Você ainda não é filho e já quer ser avô".

Será que os Caboclos e Pretos-velhos querem estes cursos? Certamente que não. Aqueles que evocaram os pretos-velhos para afirmar suas convicções de curso acabaram ofertando livros para a comunidade que ferem o decoro umbandista, pois se colocam acima dos demais em plena estratégia de marketing. Se as pessoas responsáveis por estes equívocos não respondem, nós que não compactuamos com estas ideias não podemos ficar calados. Lembrando que responder uma pergunta não é atacar a quem pergunta...

Falamos de marketing e é exatamente por ele que as respostas não são dadas. Como já ouvimos, estes pequenos grupos pegaram um filão da classe média interessada em cursos vespertinos e matutinos longe da gira por motivos óbvios, basta olhar e ver.

Talvez os irmãos após estas argumentações entendam melhor o despeito de alguns em relação à faculdade. Até patentear a expressão "teologia umbandista", pasmem, propriedade de todos nós tentaram. Mas citando a palavra teologia, vamos encerrar o texto com notícias alvissareiras.

A Faculdade de Teologia Umbandista vai tomar para si o colégio, pois o projeto de supletivo está avançando em passos largos e em breve anunciaremos um curso de ensino médio que inserirá o cidadão religioso afro-brasileiro cada vez mais na sociedade pela educação.

E deixa a gira Girar!


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Exu - O Grande Arcano marcando a história!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

A publicação 107 não poderia trazer notícia melhor que "A História do livro Exu – O Grande Arcano" esgotada há mais de 7 anos . A obra será reeditada e lançada no mês de fevereiro. O leitor atento que é percebeu Pai Rivas escrever sobre o período evocado pelo Exu Sr. ... considerando o mesmo uma fase probatória. Por sua reedição podemos deduzir que a fase foi vencida com sucesso, mas o que foi que aconteceu mesmo neste período?

 

Na minha modesta opinião um dos acontecimentos mais importantes na história das religiões afro-brasileiras: a fundação, regulamentação da Faculdade de Teologia Umbandista (FTU) culminando com a diplomação dos primeiros teólogos. Lembremos um pouco cada fase.

 

Em 2003 a faculdade, após Pai Rivas fundá-la, conseguiu o registro para abrir a primeira turma de teologia umbandista, ênfase nas religiões afro-brasileiras, do mundo!!! Isto foi determinado pela portaria nº 3864 – 18/12/2003 do MEC(Ministério da Educação). Não podemos esquecer que antes de sair esta portaria, taxaram Pai Rivas como piada e seu projeto de inclusão pela educação como inviável. Bem, os fatos mostraram...

Depois de fundada e regulamentada veio o desafio das turmas. "Ninguém vai se interessar em cursar uma faculdade de teologia", diziam uns. "É uma arapuca", afirmavam outros. Ano, após ano a faculdade abriu turmas com números bem superiores de alunos quando comparados aos cursos consagrados de teologia, filosofia e áreas correlatas em instituições renomadas. Mais uma vez uma fase foi vencida com muito trabalho do Pai Rivas e seus filhos espirituais, mas principalmente com agô dos Orixás. Afirmamos isto, pois sem a vontade dos Orixás certamente a faculdade não estaria firme e forte como hoje se encontra.

 

Finalmente chegou a prova de "fogo". Uma faculdade só pode ser realmente avaliada pelos alunos que de lá são formados. Sem alunos formados, uma faculdade perde o seu sentido. Novas falácias foram divulgadas. "Apesar da regulamentação, nunca a FTU conseguirá formar teólogos"; continuavam as insinuações em tom "profético". Aí mais uma vez a vontade do Astral prevaleceu e no final do ano passado, coroando a primeira década do terceiro milênio, foram diplomados pela FTU os 21 teólogos com ênfase nas religiões afro-brasileiras do planeta! E não é qualquer diploma. Além de carregar a valência da FTU, é chancelado pela USP.

 

Retomando o assunto dos livros, lembramos que Pai Rivas tem nove obras escritas.Afirmamos nove, pois ano passado foi lançado o livro "Espiritualidade e Ciência na Teologia das Religiões Afro-brasileiras". Sempre prezando a qualidade e não a quantidade, Pai Rivas iniciou o trabalho literário em 1987 quando escreveu "Umbanda – A Proto-síntese Cósmica". Prefaciado por ninguém menos que W. W. da Matta e Silva (Mestre Yapacany). Também não poderia ser diferente. Algum tempo depois transmitiria para Pai Rivas – seu filho espiritual dileto – o deká da Raiz de Guiné que seria, como foi, ampliada e renovada por Ele e Caboclo Urubatão da Guia.

 

Estas obras entregues à comunidade são referências não porque o autor quis ou por imposição, mas naturalmente. Aliás, como tudo que é verdadeiro nas religiões Afro-brasileiras remete a uma complexidade que não perde a simplicidade. Não precisamos olvidar informações ou criar factóides, apenas exercitar a liberdade com responsabilidade.

 

Não só a Proto que está na 11ª edição como o livro recém-lançado estão disponíveis para os leitores, como todas as obras serão gradativamente reeditadas. A começar pelo Exu – Grande Arcano em fevereiro. Fico pensando. Se após a 3º edição deste livro paradigmático vivenciamos as realizações da FTU, o que o futuro nos reserva para a 4ª edição?

 

Esta resposta verificaremos em conjunto. Trabalhando e Dialogando com Liberdade, tal qual exu nos propicia hoje e sempre!

 


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto "A História do livro Exu – O Grande Arcano"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos mais um texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

A História do livro Exu – O Grande Arcano

As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia. 

Para conhecê-las, acesse: http://espiritualidadeciencia.wordpress.com

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Mais twitter!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários!

Pai Rivas acaba de twittar mais e está gerando boas discussões nesta rede. Vamos dialogar?

Espero os irmãos lá!

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Yabauara <yabauara@gmail.com>
Data: 6 de janeiro de 2011 23:36
Assunto: Uma visão apartidária e política!
Para: apometria_umbanda <apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br>, conub <conub@yahoogrupos.com.br>, conub_rj <conub_rj@yahoogrupos.com.br>


Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Gostaríamos de convidar os irmãos para acompanhar a sequência de tweets que Pai Rivas publicou sobre a relação política situação/oposição e mais do que isto. Sobre como um representante do povo precisa se posicionar diante das necessidades de comunidade brasileira.

Acessem: http://twitter.com/rivasneto

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Uma visão apartidária e política!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Gostaríamos de convidar os irmãos para acompanhar a sequência de tweets que Pai Rivas publicou sobre a relação política situação/oposição e mais do que isto. Sobre como um representante do povo precisa se posicionar diante das necessidades de comunidade brasileira.

Acessem: http://twitter.com/rivasneto

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Escolas - um diálogo pela paz!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

O texto 106 do Blog Espiritualidade e Ciência – "Axé restituído ao equilíbrio espiritual, mental, físico e social" disponível em:
http://sacerdotemedico.blogspot.com/2011/01/axe-restituido-ao-equilibrio-espiritual.html , sinceramente, marca dignamente as religiões Afro-brasileiras como promotora da paz em vários níveis: Espiritual, Cultural, Social, Político e Econômico.

Esta publicação permite o desdobramento em amplas e profundas áreas da gnose humana, mas gostaríamos de nos atentar para o PS registrado ao final do texto ante das fotos do rito da praia. Nele, Pai Rivas nos lembra que as faculdades de teologia das diversas confissões regulamentadas pelo MEC têm a prerrogativa de formarem sacerdotes. No entanto, respeitando todos que assim procedem, a FTU sempre optou por formar apenas teólogos. Pai Rivas nos ensina e defende em todas as instâncias que o sacerdócio se realiza no terreiro pelas mãos de outros sacerdotes. Isto vai ao encontro da ideia de Escolas e de encontro com a codificação.

Para aqueles que não entenderam o conceito de Escolas, pois entendemos que todo conceito inédito e profundo não é facilmente compreendido de imediato, cabe lembrá-lo. As Escolas das Religiões Afro-brasileiras são formas de compreender e vivenciar o Sagrado conduzindo os seus adeptos ao encontro da Espiritualidade. Por definição, não só as Religiões Afro-brasileiras e as demais confissões, mas também as várias disciplinas da Filosofia, Ciência e os vários ramos da Arte conseguem conduzir o seu filiado à mesma. Afinal a Espiritualidade, conforme a teoria inédita de Pai Rivas explicitada em livros e no Blog, é inerente a todos, vivente no seu interior.

As Escolas surgem por meio da interação das matrizes formadoras do povo brasileiro. Como exemplo, podemos citar a questão dos orixás. Algumas Escolas aceitam 7, outras 8, 14, 16 orixás... Mesmo nesta diversidade, possuem pontos em comum. A tradição oral, a louvação dos Ancestrais, entre outros. Além disso os Orixás mesmo quando não cultuados em seu terreiro são conhecidos, não têm nomes estranhos ou inventados. Por este motivo, às vezes, a faculdade critica algum ponto específico, mas isto é inerente ao senso crítico da academia. Nós criticamos ideias que não remetem às escolas.

Afirmamos isto, pois tolerar e respeitar as diferenças em hipótese alguma significa tolerar o erro. Pai Rivas já lembrou algumas vezes que tolerar o erro é desvio de caráter e não se relaciona com a ética do povo do santo.

Devemos com muita satisfação reforçar os avanços que as religiões afro-brasileiras promoveram na sociedade como um todo. Esta aproximação de centro e periferia é no intuito de neutralizar as desigualdades. Vale a pena ressaltar que centro-periferia não é a sociedade em si, mas o exercício e distribuição do poder em vários níveis que precisa ser mais justo e igualitário.

Além disso, os conceitos esposados pelo Pai Rivas e a FTU não vão contra a academia, pelo contrário, promovem o diálogo. Este mesmo diálogo é um dos elementos do mote da faculdade, ao lado da liberdade e do trabalho.

Lembramos que a FTU possui um curso presencial que forma bacharéis em teologia, fazendo uso de uma extensa carga horária de segunda a sexta-feira. Outros cursos livres de teologia com ênfase nas religiões afro-brasileiras que são oferecidos fora deste padrão estipuladas pelas diretrizes do MEC (Ministério da Educação), são homogeneizantes. O MEC só aceitou o curso da FTU porque o mesmo é composto por um grupos de professores gabaritados e principalmente um fundador sacerdote com 5 décadas de exercício que privilegia todas escolas. Não falamos de uma única, mas de todas. Aliás, a própria Escola de Síntese conduzida pelo Pai Rivas a qual sou filho espiritual busca esta aproximação verdadeira com as escolas.

Com tudo isto existem pessoas que estão no meio das religiões afro-brasileiras e não querem entrar por meio de seus computadores nos sítios eletrônicos onde Pai Rivas e a faculdade distribuem conteúdo. Usam um login coletivo de uma pessoa específica para que ninguém descubra que estão acompanhando o trabalho desenvolvido. Isto é absolutamente desnecessário. Podem acessar o Blog e o Twitter sem problemas. Todos os seguidores destes sítios o são por liberdade, aliás, liberdade com responsabilidade. Quem quiser basta entrar nos links:

http://espiritualidadeciencia.wordpress.com

http://twitter.com/rivasneto

Encerrando, Pai Rivas reforça que o sacerdócio mexe com a vida tanto quanto o médico ou o advogado. Por este motivo, o médico cursa a faculdade de medicina e a respectiva residência; o advogado cursa direito e o pai de santo é formado no terreiro pelo seu pai as santo. Caso contrário é como diz o jargão popular: O advogado vira porta de cadeia, o médico vira açougueiro e o sacerdote vira picareta.

E vamos dialogando!



Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto com fotos "Axé restituído ao equilíbrio espiritual, mental, físico e social"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos mais um texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

 Axé restituído ao equilíbrio espiritual, mental, físico e social

  As publicações do blog têm como proposta fomentar a terapia do diálogo ou diálogo como terapia. 

Para conhecê-las, acesse: http://espiritualidadeciencia.wordpress.com

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

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FTU: Educando para uma Cultura de Paz
(credenciada e autorizada pelo MEC - portaria 3864 de 18/12/2003)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O trabalho verdadeiro não cansa!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Após Pai Rivas divulgar aquele material histórico e inédito no twitter (
http://twitter.com/rivasneto), fiquei pensando como mesmo estando em período de férias o trabalho não pára. Aliás, já conversei com Pai Rivas sobre este fato e – na ocasião – o argumento apresentado nos tocou a alma.

Pai Rivas está preocupado em falar a verdade e isto nunca cansa. Pelo contrário, só trás felicidade. O cansaço pode vir para quem dissemina a mentira, afinal precisa planejar, pensar e repensar muito para não entrar em contradição. O que invariavelmente acontece. Ainda segundo Pai Rivas, existem três coisas que realizam a Sua vida: a Família física e espiritual, as Religiões Afro-brasileiras e a Medicina.

Bem, considerando estas premissas espiritualizantes, retomemos ao documento histórico. Fico feliz em acessar este conteúdo que está sob a posse de Pai Rivas, Grão-Mestre da Umbanda Esotérica. Escola de Umbanda que tomou contato com seu Mestre, Pai Matta e Silva e que recebeu a incumbência do próprio junto com Pai Guiné para conduzir a raiz nos dias atuais. Além de praticá-la incansavelmente, também realiza ritos de outras Escolas como o Candomblé de Caboclo, Toque de Jurema, Xirê harmonioso da nação, Pajelança, Toré, Xambá. Sendo óbvio, porém importante ratificar, que fora iniciado também nestes cultos por ilustres sacerdotes.

Historicamente é importante lembrar que entre as décadas de 70 e 80 Pai Rivas praticou basicamente a Umbanda Esotérica para demonstrar sua finalidade para os outros cultos e vice-versa. A partir de então promoveu uma abertura gradativa de diálogo com todas as Escolas, ou seja, diálogo como terapia.
Esta realização é fruto de uma iniciação verdadeira, transmitida de sacerdote para sacerdote e que se perde na noite dos tempos. Por meio da iniciação a tradição permanece viva e produz frutos verdadeiros para todos. Por meio do sacerdócio conquistado no terreiro.

Interessante que muitas pessoas são contrárias à faculdade ou aos livros, porque os médiuns não precisam disto. Concordamos se considerarmos exclusivamente o exercício da mediunidade. A questão é que estes que afirmam isto trabalham com "entidades" que consideram a sua Umbanda melhor do que as outras. Como podem estas "entidades" não afirmarem a diversidade da Umbanda? Já sentenciam que aquela Umbanda é melhor do que as outras...

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Novidades sobre a Umbanda Esotérica: Histórico e Inédito!!!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Histórico e inédito!!!


Pai Rivas acaba de publicar em seu twitter (http://twitter.com/rivasneto) a nota fiscal da primeira edição da obra paradigmática: "Umbanda de Todos Nós" emitida pela Gráfica e Editora Esperanto.


A mesma pode ser acessada neste link: http://twitpic.com/3msto0

 

Além disso, Pai Rivas escreveu que outras novidades históricas serão, em breve, publicadas no Blog Espiritualidade e Ciência. Não percam!


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

Blog "Espiritualidade e Ciência" publica texto "Introdução à metafísica monista das religiões afro-brasileiras"

Aranauan, Saravá, Motumbá, Kolofé, Mucuiú, Salve, Axé!


É com grande alegria que divulgamos mais um texto inédito publicado no Blog "Espiritualidade e Ciência":

 

Introdução à metafísica monista das religiões afro-brasileiras


As publicações do blog têm como proposta fomentar a
 terapia do diálogo ou diálogo como terapia. 

Para conhecê-las, acesse: http://espiritualidadeciencia.wordpress.com

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

domingo, 2 de janeiro de 2011

Novos livros do Pai Rivas!

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

No dia 31 de dezembro escrevemos um texto sobre vários projetos concretizados e outros importantes que estão em fase de implementação pela Faculdade de Teologia Umbandista (FTU). Não podemos deixar de novamente destacar e parabenizar a FTU e os 21 teólogos formados que foram diplomados com chancela da USP, ou seja, um diploma de validade acadêmica em nível nacional podendo ser convalidado em qualquer país!

Para que isto se concretizasse, Pai Rivas precisou ficar internado na faculdade entre 2003 até meados de 2010 para que a primeira e única com formação em teologia com ênfase nas religiões afro-brasileiras pudesse ser tudo que é hoje. Durante este período, dada a dedicação exclusiva com esta iniciativa que beneficia a todos do povo do santo, Pai Rivas não escreveu outros livros, considerando que já tinha publicado oito com profunda aceitação na comunidade afro-brasileira.

Igualmente importante neste período foi aproximar a faculdade com todas as formas de compreender e praticar o Sagrado, conceituado pelo próprio sacerdote como Escolas – outra inovação inteligente e espiritualizada trazida pela teologia. Este trabalho intenso com as várias Escolas culminou com os diálogos intrarreligiosos, ritos pela paz e união, o rito de Exu, sendo o de 2010 coroado como o rito que congregou a maior representação de Escolas e Estados do Brasil e de outros países na história do planeta, e o Centro de Cultura Viva das Tradições Afro-brasileiras.

Importante reforçar que Pai Rivas, sacerdote com templo aberto há mais de quatro décadas e fundador e professor da FTU, não trata o Centro de Cultura como museu. O museu remete a uma memória estanque. A Tradição tem a sua continuidade, mas é aberta às mudanças; daí Pai Rivas compreender a constante da tradição como a contínua mudança. Neste espírito, diariamente existem atividades templárias e quinzenalmente abre as suas portas para realização de cultos que transitam pelos mais variados ritos das tradições Afro-brasileiras.

Após encaminhar a faculdade, estruturando-a e organizando as suas várias atividades internas e externas, em novembro Pai Rivas lançou o livro: "Espiritualidade e Ciência na Teologia das Religiões Afro-brasileiras". Trata-se do primeiro livro calcado na teologia umbandista ou afro-brasileira reconhecida pelo MEC. Aliás, Pai Rivas voltou a escrever e em breve teremos outras obras com enfoque teológico disponibilizadas para o público.

Gostaríamos de encerrar divulgando a capa deste livro, disponível em: http://twitpic.com/3d8l9g.

Ps1: Mesmo com tudo que foi relatado, Pai Rivas não ficou sem escrever. Vide o blog "Espiritualidade e Ciência" (http://espiritualidadeciencia.wordpress.com) que em menos de um ano está com 104 publicações de profundidade e relevância, privilegiando a todos sem menosprezar nenhum dos setores da gnose humana. Além de manter sua conta no twitter ativa (http://twitter.com/rivasneto) e dialogando com todos que participam da rede Dele.

 

Ps2:Muitas obras que poderiam ser disponibilizadas em livros foram socializadas na rede mundial de computadores como descrito no ps anterior e para valorizar a Tradição Oral socializou também na internet as vídeo-conferências, vídeo-aulas (vide site da FTU: http://www.ftu.edu.br/) e mais recentemente o canal do Youtube (http://www.youtube.com/pairivas) com mais de 60 vídeos. 


PS3: A segunda tiragem do livro "Espiritualidade e Ciência na Teologia das Religiões Afro-brasileiras" será disponibilizada em fevereiro, porque tanto a faculdade quanto sua editora estão em recesso neste período.

 

E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

sábado, 1 de janeiro de 2011

Liberdade! Mas qual liberdade?

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

 

Entramos no segundo decênio e atentos à produção do nosso pai espiritual, Pai Rivas, na internet chamou-nos a atenção sua primeira sequência de tweets no ano disponível em http://twitter.com/rivasneto:

 

"O mote da FTU para este segundo decênio será Diálogo, Liberdade e Trabalho".

 

Quanto ao conceito de Liberdade, Pai Rivas o trabalhou com a ideia de responsabilidade a ponto de afirmar:


"Ser livre é responder pelos seus atos e não dar falsas respostas(justificativas) pelos atos".

Aproveitando o ensejo, conversando ao telefone, aprendíamos com Pai Rivas sobre a Iniciação. Na ocasião comentávamos como eu e meus irmãos de santé recebíamos estímulos constantes de liberdade. Pai Rivas afirmou que trabalhava para que todos tivessem liberdade. Mas que esta conquista remetia também uma responsabilidade. Afinal, respeitar as diferenças não é respeitar o erro, sendo este último nada mais do que desvio de caráter.

Continuando o diálogo, Pai Rivas demonstra com esta ideia o motivo de não estabelecer regimes de conduta dentro de sua casa espiritual. Ainda acrescentou que se assim procedesse, as pessoas não seriam o que de fato são. Apenas tentariam expressar aquilo que imaginariam o Mestre querer com o hipotético regime. Daí Sua preferência pela liberdade.

Com diálogo, liberdade e trabalho Pai Rivas e seus filhos espirituais seguirão firmes neste decênio tendo em vista a realização espiritual que passa pelo coletivo e individual. Aliás, é o Espiritual que nos permite operacionalizar as nossas vidas. Foi por meio do meu pai espiritual, tendo em mente a Espiritualidade, que penetramos no pilar da Ciência.

Ressaltamos ser a Ciência tão importante quanto a Filosofia, Arte e Religião. Estamos na Ciência dentro da nossa iniciação buscando a Convergência que mais uma vez remete à Espiritualidade. Agradeço muito ao meu pai espiritual pela oportunidade do aprendizado e igualmente a possibilidade de aprender com outros irmãos mais velhos. Tudo isto hoje e sempre com muita liberdade.


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)