terça-feira, 12 de outubro de 2010

Adendo: Umbanda – A Proto-Síntese Cósmica; o livro da “Capa Branca”

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Em tempo. Faz alguns minutos que conversarmos com Pai Rivas pelo telefone e na ocasião comentamos o conteúdo de nosso email. Diante dos fatos os quais nosso pai espiritual não sabia antes de nossa conversa, ouvimos considerações importantes que motivaram esse adendo.

Pai Rivas considera Chico Xavier não só um espírita, mas principalmente um universalista ímpar. Sui generis, ou seja, único em seu gênero. É bem verdade que Pai Rivas ouviu mesmo do Reinaldo Leite as palavras que escrevemos no último texto e por ele nutre uma sincera amizade; porém está muito satisfeito por ser umbandista, sacerdote-médico legítimo sucessor de seu pai espiritual W. W. da Matta e Silva. Outro universalista de ponta que realmente fez um trabalho importantíssimo, sendo igualmente singular naquilo que se propôs com a cobertura do Astral.

Encerrando a ligação com nosso pai, mais uma certeza. Aqueles que trabalham em nome do Astral Superior não perdem tempo com comparações, simplesmente trabalham. E mais uma vez evocamos a importância de "Saber, Fazer, Viver e Ser".

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Yabauara <yabauara@gmail.com>
Data: 12 de outubro de 2010 18:11
Assunto: [ftu-teologia1], Umbanda – A Proto-Síntese Cósmica: o livro da "Capa Branca"
Para: apometria_umbanda <apometria_umbanda@yahoogrupos.com.br>, conub <conub@yahoogrupos.com.br>, conub_rj <conub_rj@yahoogrupos.com.br>


Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Nestes dois últimos dias escrevemos sobre uma obra que marcou positivamente o povo do santo: "Umbanda – A Proto-Síntese Cósmica". A "Proto" ou o livro da "Capa Branca", como carinhosamente chamamos, está chegando a sua 11ª edição, publicada pela primeira vez em 1989. Até mesmo pessoas que discordam do trabalho do Pai Rivas a consideram um "livro fundamental para a Umbanda".

Mas qual seria o motivo desta constatação praticamente unânime no nosso meio religioso? Aqui cabe novamente as palavras do Reinaldo Leite, orador espírita de renome internacional, quando compara o trabalho do Chico Xavier no Espiritismo ("Kardecismo") com o do Pai Rivas na Umbanda. Não pela quantidade de livros, mas pela coerência e – principalmente – qualidade no que foi escrito e entregue para a sociedade. Nestes dois autores encontramos conceitos sérios que quando seguidos dentro das características religiosas de cada segmento só trarão benefícios, alcançarão a Espiritualidade.

No caso da "Proto" afirmamos isto com convicção e serenidade, pois ela nada mais é que a concretização da Tradição Oral na Escrita. Lemos na obra aquilo que vivenciamos no terreiro. Quando o Caboclo 7 Espadas e Pai Rivas conversam com o leitor, temos a sensação de estar dentro do terreiro ouvindo as vozes de Aruanda repercutirem em nossa mente e coração. Ou seja, o livro reflete com singular clareza o que aprendemos nas nossas casas por meio das linhas de transmissão afeitas a cada Escola.

Atualmente Pai Rivas utiliza outras formas de diálogo com a sociedade que não só o livro. Trata-se do blog "Espiritualidade e Ciência" (http://sacerdotemedico.blogspot.com/), as vídeo-aulas e pronunciamentos disponíveis no sítio da Faculdade de Teologia Umbandista (FTU) - http://www.ftu.edu.br... Isto sem falar dos vídeos gravados no Youtube http://www.youtube.com/pairivas que reúne desde março até agora mais de 50 vídeos!

Estas novas mídias estão convergentes com a linguagem pós-moderna e com a própria concepção de tradição propugnada pelas Religiões Afro-brasileiras. Nas palavras do Pai Rivas: "A constante da Tradição é a contínua mudança, logo somos uma unidade aberta em transformação". Assim ferramentas interativas permitem um maior contato entre quem produz informação e quem a acessa, construindo um verdadeiro diálogo, como vimos no blog: terapia do diálogo ou diálogo como terapia.

Percebam meus irmãos que esta abordagem inovadora rompe com uma aparente relação de disputa entre Tradição Oral e Tradição Escrita. Nesta visão oferecida pela Escola de Síntese e exercitada diuturnamente por Pai Rivas temos a Tradição Escrita como algo complementar a Tradição Oral, o que está escrito é uma concretização de quem fala. Tão simples e profundo como isto.

Foi e é por isto que hoje possuímos a primeira e única Faculdade de Teologia Umbandista no mundo autorizado e credenciado pelo MEC – Ministério da Educação, responsável pela regulamentação da educação no país. O advento da FTU pelas mãos do Pai Rivas elevou a Umbanda para um patamar nunca antes alcançado. Saímos da visão preconceituosa de cultura de periferia/ cultura de massa, para uma religião que dá acesso à educação com cidadania. Permite aos irmãos que desejarem penetrar na Academia encontrando uma porta aberta.

Novamente os detratores deste projeto tiveram que reconhecer a importância da FTU, chegando a externar isto em emails públicos. Mas também não poderia ser diferente. A FTU hoje é uma realidade: formou os primeiros teólogos umbandistas da história e possui projetos que da teoria à prática apresentam soluções para a convivência pacífica, em última análise, para a Inclusão Total.

E deixa a Gira girar!


Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

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FTU: Educando para uma Cultura de Paz
(credenciada e autorizada pelo MEC - portaria 3864 de 18/12/2003)

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