domingo, 10 de outubro de 2010

Discutindo sempre idéias, nunca pessoas

Aranauan, Saravá meus irmãos planetários,

Dentro dos fóruns da internet temos discutido vários temas que de alguma forma se relacionam com as religiões Afro-brasileiras. Nestes diálogos evocamos com grande frequência as idéias criadas e desenvolvidas por nosso pai espiritual – Pai Rivas (Mestre Arhapiagha).

Isto se deve a dois motivos. Não é só um discurso, divulgamos o que acreditamos e vivenciamos pelo exemplo que Pai Rivas é para todos os seus filhos. Segundo pela universalidade e aplicabilidade destes conceitos. Pai Rivas fala o que faz, faz porque sabe, sabe pela vivência e só vive o que é. Logo escrevemos a agimos sob os princípios éticos da Raiz que pertencemos. É por esta razão que quando realizamos uma crítica, sempre visamos o conceito e não As pessoas.

Nada contra temos com qualquer instituição de caráter filosófico-iniciático. Pelo contrário, nutrimos um profundo respeito por estas nobres instituições. Buscamos a Verdade e temos certeza que a grande maioria dos adeptos destas casas iniciáticas também A buscam de acordo com seus valores e convicções. Se por algum motivo criticamos uma idéia produzida por alguém que pertence a instituição A ou B, não é por sua filiação, mas pelo impacto que um equívoco conceitual pode gerar na comunidade umbandista.

Isto posto, gostaríamos de comentar sobre um email em privado que recebemos hoje. Nele fora afirmado que o processo contra as idéias de Pai Rivas que foi julgado improcedente pela justiça brasileira em primeira instância seria levada para uma segunda instância onde os responsáveis por julgar seriam maçons e atenderiam ao acusador do Pai Rivas por ser maçom também.

Possuímos amizade com os irmãos maçons, independente de serem umbandistas ou não, que nos afirmaram sobre a impossibilidade dos mesmos em sua maioria agirem desta forma; certamente utilizarão apenas a lei como referência para julgar esta segunda instância. A atitude de uma pessoa não pode ser tomada como posição de uma instituição. Estamos convictos disto e já tínhamos este juízo de valor e é por este exato motivo que ratificamos nosso profundo respeito aos verdadeiros maçons que certamente não compactuam com o erro, lutam para alcançar a luz espiritual.

Acreditamos que estas colocações são suficientes para sanar quaisquer dúvidas sobre esta questão. Não podemos deixar de colocar que quem tenta transformar uma crítica conceitual em crítica institucional, está tomando a parte pelo todo. Em uma atitude alienante, para não dizer megalomaníaca, quer se colocar maior que a causa coletiva de uma nobre fraternidade iniciática. Após este breve esclarecimento, voltemos ao diálogo. A publicação 81 do Blog Espiritualidade e Ciência já está chegando...

Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

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