Aranauan, Saravá meus irmãos planetários!
Conforme divulgamos na última semana, a FTU (Faculdade de Teologia Umbandista) – primeira faculdade de teologia das religiões afro-brasileiras do mundo – autorizada e credenciada pelo MEC (Ministério da Educação) realizou o seu tradicional Rito de Exu - O Guardião da Era Dourada das Encruzilhadas da Vida e do Destino. O rito, sempre significativo, ficou marcado por dois pontos que gostaria de comentar neste texto.
O primeiro trata-se da grande presença popular e sacerdotal no evento. Mais de duas mil pessoas estiveram presentes para confraternização e louvação de Exu. Contamos também com a presença de sacerdotes e sacerdotisas de todas as regiões do país e sacerdotes do MERCOSUL (Uruguai) que muito nos honraram.
Todos os Estados do Sul (Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina); do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais); do Centro-Oeste (Mato Grosso, Goiás); do Norte (Amapá); Nordeste (Ceará, Piauí, Alagoas, Pernambuco) estavam lá na FTU e participaram ativamente do Rito. Cada um com as suas diferenças, cada um carregando a sua Tradição; porém todos dialogando pelos seus pontos de semelhança os quais Pai Rivas, com sua sabedoria e vivência sacerdotal, conseguiu concretizar no ritual. Afirmamos com alegria e plena convicção que não só ouvimos naquele dia sobre convivência pacífica, nós a vivenciamos.
Alguns irmãos poderiam nos perguntar como a FTU conseguiu reunir tantas pessoas em número, pois foi o rito com o maior número de presentes; e representação, várias Escolas de vários locais do Brasil e fora dele. A resposta é simples. Estes nobres pais e mães de santo já conheciam o trabalho sério que é desenvolvido pela FTU. Muitos participaram das vídeo-conferências com Pai Rivas pela FTU, alguns também são coordenadores de pólos telepresenciais dos cursos de extensão. Estes dirigentes se deslocaram quilômetros, pois acreditam na proposta da FTU. Confiam e trabalham firme pela causa em uma parceria que respeita as diferenças e valoriza as semelhanças.
O segundo ponto que gostaríamos de destacar é a ação promovida pela FTU com a prefeitura de SP. A faculdade formalizou e foi atendida pela CET-SP (Companhia de Engenharia de Tráfego) para o fechar a Avenida Santa Catarina no trecho onde ela está localizada. Isto mostra um diálogo pacífico com o poder público. Esta ação muito bem organizada rendeu frutos para o rito. Tão logo o Exu ... incorporado no Pai Rivas chegou no reio, levou toda a comunidade para a rua. E uma vez lá, em perfeita segurança garantida pelas firmezas da casa e o apoio da prefeitura de São Paulo, todos os presentes dos dois lados da vida vivenciaram um rito de Axé.
O Exu... provou mais uma vez que os Ancestrais da Kimbanda são o povo da rua. Mas a rua em um sentido mais profundo do que se possa inicialmente imaginar. A rua é o lugar onde todos transitam independente das condições sociais ou econômicas. Quem está "preso" não pode caminhar na rua. Logo, Exu trabalhou pela liberdade e inclusão total. No ato rito-litúrgico de trabalhar na rua, Exu também nos ensina que o templo para as entidades não está limitado por quatro paredes. O terreiro da Umbanda e da Kimbanda é o próprio mundo .
E deixa a Gira girar!
Em tempo. Dentro de poucos dias disponibilizaremos as fotos do Rito.
Conforme divulgamos na última semana, a FTU (Faculdade de Teologia Umbandista) – primeira faculdade de teologia das religiões afro-brasileiras do mundo – autorizada e credenciada pelo MEC (Ministério da Educação) realizou o seu tradicional Rito de Exu - O Guardião da Era Dourada das Encruzilhadas da Vida e do Destino. O rito, sempre significativo, ficou marcado por dois pontos que gostaria de comentar neste texto.
O primeiro trata-se da grande presença popular e sacerdotal no evento. Mais de duas mil pessoas estiveram presentes para confraternização e louvação de Exu. Contamos também com a presença de sacerdotes e sacerdotisas de todas as regiões do país e sacerdotes do MERCOSUL (Uruguai) que muito nos honraram.
Todos os Estados do Sul (Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina); do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais); do Centro-Oeste (Mato Grosso, Goiás); do Norte (Amapá); Nordeste (Ceará, Piauí, Alagoas, Pernambuco) estavam lá na FTU e participaram ativamente do Rito. Cada um com as suas diferenças, cada um carregando a sua Tradição; porém todos dialogando pelos seus pontos de semelhança os quais Pai Rivas, com sua sabedoria e vivência sacerdotal, conseguiu concretizar no ritual. Afirmamos com alegria e plena convicção que não só ouvimos naquele dia sobre convivência pacífica, nós a vivenciamos.
Alguns irmãos poderiam nos perguntar como a FTU conseguiu reunir tantas pessoas em número, pois foi o rito com o maior número de presentes; e representação, várias Escolas de vários locais do Brasil e fora dele. A resposta é simples. Estes nobres pais e mães de santo já conheciam o trabalho sério que é desenvolvido pela FTU. Muitos participaram das vídeo-conferências com Pai Rivas pela FTU, alguns também são coordenadores de pólos telepresenciais dos cursos de extensão. Estes dirigentes se deslocaram quilômetros, pois acreditam na proposta da FTU. Confiam e trabalham firme pela causa em uma parceria que respeita as diferenças e valoriza as semelhanças.
O segundo ponto que gostaríamos de destacar é a ação promovida pela FTU com a prefeitura de SP. A faculdade formalizou e foi atendida pela CET-SP (Companhia de Engenharia de Tráfego) para o fechar a Avenida Santa Catarina no trecho onde ela está localizada. Isto mostra um diálogo pacífico com o poder público. Esta ação muito bem organizada rendeu frutos para o rito. Tão logo o Exu ... incorporado no Pai Rivas chegou no reio, levou toda a comunidade para a rua. E uma vez lá, em perfeita segurança garantida pelas firmezas da casa e o apoio da prefeitura de São Paulo, todos os presentes dos dois lados da vida vivenciaram um rito de Axé.
O Exu... provou mais uma vez que os Ancestrais da Kimbanda são o povo da rua. Mas a rua em um sentido mais profundo do que se possa inicialmente imaginar. A rua é o lugar onde todos transitam independente das condições sociais ou econômicas. Quem está "preso" não pode caminhar na rua. Logo, Exu trabalhou pela liberdade e inclusão total. No ato rito-litúrgico de trabalhar na rua, Exu também nos ensina que o templo para as entidades não está limitado por quatro paredes. O terreiro da Umbanda e da Kimbanda é o próprio mundo .
E deixa a Gira girar!
Em tempo. Dentro de poucos dias disponibilizaremos as fotos do Rito.
Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)
Muito bonito o trabalho, a festa de louvação a Exu. O texto tem uma mensagem poderosa: a de que a Umbanda não se cinge às paredes de um templo, mas está aberta para o mundo. Só tive pena de não ter referido que Portugal esteve presente nesse evento, porque foram várias as mães e pais de santo que nos contataram, agradavelmente surpresos por haver Umbanda em Portugal! Um abraço
ResponderExcluirmary nogueira
Aranauan, Saravá, Axé Mary!
ResponderExcluirObrigado pelas palavras, mas este texto é sobre o rito do ano passado onde Portugal não estava presente, apenas Uruguai. Este ano comentaremos a presença dos nossos confrades portugueses com toda certeza!
Saravá!
GOSTARIA DE SABER SE A FTU É SOMENTE EM SÃO PAULO, E SE FOR SE EXISTE O CURSO A DISTANCIA, SOU DO RIO GRANDE DO SUL
ResponderExcluirOlá, anônimo!
ResponderExcluirA FTU está fisicament apenas em SP. Mas oferece cursos telepresenciais inclusive para o Rio Grande do Sul. Maiores informações: www.ftu.edu.br