Aranauan, Saravá aos irmãos planetários!
Para compreender a simplicidade e concomitante profundidade da Umbanda, remeto as palavras do Pai Rivas quando afirma ser ela uma ideia que se expressa em diversas linguagens. Cada linguagem está sob o manto da Umbanda, as Escolas expressam a suas linguagens.
Não é Escola aquela que não possui uma linha de transmissão, uma Raiz e age como parasita sobre outras Escola para sobreviver. Diante disto, precisa hipervalorizar a Escola que está parasitando para se fortalecer. Estimula a desunião e a verticalização dos terreiros considerando uns (os seus) melhores que os outros.
Como exemplo profícuo de diálogo entre as Escolas sugiro assistir o vídeo do Pai Rivas que entrevista Zélia e Zilméia no terreiro do Zélio, fundador da Umbanda Branca. Percebam, meus caros, o respeito, o carinho recíproco. Acesse:
História da Umbanda – Zélio de Moraes não foi o fundador da Umbanda - http://sacerdotemedico.blogspot.com/2010/08/historia-da-umbanda-zelio-de-moraes-nao.html
De igual forma, não podemos olvidar o problema que são estes grupos que não fazem parte de uma Escola e tentam se apropriar dela numa lógica de mercado selvagem e carente de valores espiritualizantes. Normalmente estas posturas fundamentalistas beiram o extremismo. Recentemente um listeiro discordou da colocação de um defensor da codificação e a sua integridade física, bem como de sua família foram ameaçadas em privado (pvt). Isto é uma demonstração de o que um grupo sedento pelo poder é capaz de fazer quando seus interesses últimos não são atendidos.
A postura é nazifascista. Algo como: "se não concorda, só pode estar contra". Este processo alienante causou grandes traumas à humanidade e certamente a ética das religiões afro-brasileiras está distante disto.
Vamos valorizar o diálogo entre as Escolas!
Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)
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