Aranauan, Saravá, Axé!
O trecho de hoje do vídeo "Na Umbanda, responsabilidade é preciso" que vamos evocar chega em um momento oportuno. Lembrando que o mesmo pode ser acessado na íntegra por meio deste link: http://www.youtube.com/pairivas#p/u/3/RIrhKekICbY
Entre 34min 21seg e 34min 49seg Pai Rivas comenta que estas polêmicas deram muita munição para o submundo astral, fazendo com que duas correntes se digladiassem. Impedindo uma evolução ainda maior da nossa Sagrada Corrente Astral de Umbanda como afirmamos ou Umbanda Sagrada como fala o Rubens. Afinal, são formas diferentes de falar a mesma coisa.
Diante destas palavras que falam por si só, gostaríamos de lembrar o pensamento de Zygmunt Bauman quando coloca que a sociedade é uma cumplicidade compartilhada. De fato isto ocorre. Porém, como uma boa regra ela tem sempre uma exceção. E sinceramente não somos "cegos guia de cegos".
Lembrando as palavras do Pai Rivas no vídeo, não podemos dar munição para o submundo. Ficar alheio ao que ocorre ou entrar na discussão apenas para estimular disputa sinceramente é fornecer esta munição, aliás muita.
Pai Rivas sempre se abriu para o diálogo, inclusive neste vídeo ele o oferta novamente. No entanto, é possível prever que eles não vão aceitar. Afinal não têm argumentos ou contra-argumentos. Resta apelar para a justiça. Aliás, nem isto sobrou. Pois perderam lá também.
Nós já comentamos sobre o processo nas duas instâncias e recentemente foi disponibilizado na justiça o resultado do embargo feito pela AUEESP, instituição fundada pelo Saraceni, colocando meu Pai como embargado.
Para ler na íntegra, basta acessar este link: https://esaj.tjsp.jus.br/cjsg/getArquivo.do;jsessionid=D98683358B325B3569F7AE0C954021CB?cdAcordao=4982788
O desembargador afirma com todas as letras que o embargos de declaração da qual a AUEESP é embargante "(...) revela-se de caráter manifestamente protelatório e infringente, o que não se admite." Sabe o que o desembargador está afirmando? Que a iniciativa tomada pela AUEESP visa "empurrar com a barriga" o desfecho deste processo e o que foi julgado em duas instâncias não pode ser alterado.
Os irmãos percebem a falta de argumento? Nem na justiça eles conseguem levar a questão pela lógica, a ponto do desembargador afirmar que ação como esta não se admite.
Só por este trecho, fica fácil entender o parecer final: "Nada, portanto, recomenda qualquer alteração. Nestes termos, rejeitam-se os embargos de declaração". Ou seja, perderam novamente.
Uma atitude como esta é ou não é dar munição para o submundo? Claro que os irmãos vão concordar comigo. Não faz sentido evitar o diálogo diretamente com meu Pai, como se posicionam frequentemente, e menos ainda entrar na justiça de forma inconsequente. Em um ato desesperado, exigindo que uma obra de um sacerdote sério como o meu Pai seja retirada de circulação na justiça. Isto é um absurdo.
Por falar em retirar de circulação, quem agiu assim com as próprias obras foi justamente o Saraceni. E não por força da justiça, ele mesmo retirou de circulação por muitos anos "O Livro das Energias" que contém todos aqueles erros.
Pensem bem, meus irmãos. Se você escreve um livro e afirmam que ele está errado, porém você tem certeza que está certo. Você retiraria de circulação? Claro que não. Você iria defender as suas ideias. Pois bem, o Saraceni retirou de circulação.
Sabe por que processaram Pai Rivas? Como ele o chamou para o diálogo, com esta ação na justiça, tenta inibir qualquer um de fazer o mesmo. No entanto, meu Pai continuou chamando para o diálogo e agora eu chamo.
Saraceni. Vamos dialogar de forma presencial e pública sobre estas questões levantadas no vídeo pelo Pai Rivas. Sem nenhuma ressalva. Sem nenhuma retaliação, mas acho difícil você aceitar. De duas uma: ou por rancor ou por falta de argumento.
Ainda sim podemos extrair boas notícias de episódios como este. Se as pessoas fizeram isto achando que trariam algum prejuízo para a FTU, não conseguiram. As obras do Pai Rivas que foram apreciadas pela Academia não possuem erros científicos e agora isto foi ratificado pela justiça. Já não se pode falar o mesmo de quem acusou...
Aranauan, Saravá Fraternal,
Yabauara (João Luiz Carneiro)
Discípulo de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)
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